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ATIVIDADE - PE WALTER 1

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Fundação de Ensino Superior de Cajazeiras - FESC.
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras - FAFIC
Disciplina: Saúde Mental - Eletiva I.
Docente: Pe.Walter Fernandes Anacleto
Discente: Walmiria Regina de Souza.
Graduação: Bacharelado em Serviço Social - 7º Período (2020.2)
Sobre Saúde Mental durante a pandemia - impressões e sentimentos particulares
	Inicialmente dizer que foram tempos difíceis de quarentena, não há como negar. Se me dissessem que 2020 começaria com o mundo sofrendo uma pandemia ocasionada pelo novo coronavírus, muitos não acreditariam, eu particularmente duvidaria. Coloco o verbo ser no pretérito porque nos meses iniciais de distanciamento social , fora uma experiência um tanto quanto esquisita sob a minha ótica individual. 
	Estava trabalhando em sistema de home office e isto me abalava sobremaneira o fator psicológico. Devo confessar sem reservas que para aqueles dias, eu não dispunha de muita saúde mental. Um sentimento ruim de que aqueles dias de completo isolamento não iriam passar nunca mais começava a me invadir. Todavia não me sentia receosa de estar ou ser infectada, como muitos, até a atualidade, apesar de estar trabalhando na Saúde não sou assaltada por este temor.
	O que mais me amedrontava (e ainda o faz) era o medo de perder algum ente querido por causa deste vírus. Não quero chamá-lo de "maldito", por entender que os desígnios de Deus o são simultaneamente insondáveis e perfeitos. Então a Ele toda a honra e toda a Glória, que Ele seja louvado, independentemente das vidas que se perderam; mas sim, eu devo dizer que sinto imensamente por cada uma delas e pelos seus familiares que aqui ficaram com a dor do luto (que não passa). Um fato relevante sobre o meu psicológico é pontuar aqui que, definitivamente ainda não atingi o grau de maturidade suficiente para aprender a lidar com os meus lutos pessoais. Até já os deixei mais livres, posso dizer sobre agora que os deixei ir e a vida segue, como deve e precisa ser. Sei que ficariam felizes com o meu progresso em todos os âmbitos: profissional, pessoal, acadêmico e sobretudo espiritual, por força do engajamento na Igreja e nas pastorais. Contudo e, apesar das evoluções (que com as graças de Deus foram muitas e das mais diversificadas possíveis) não me sinto fortalecida para outras perdas.
	Entendo que se faz necessário o efetivo entendimento de que somos humanos. E assim sendo, somos finitos em nossa forma material, por mais que nos esqueçamos desta verdade inevitável durante a maior parte do tempo, somos frágeis e este é um fato inquestionável. 
	 Como bem o diz um hino litúrgico que aqui cito com o fito de ilustrar melhor esta minha argumentação: "A nossa vida a um sopro é semelhante e nós passamos como o tempo, num instante! Pois são mil anos para Deus como um dia, como a vigília de uma noite que se foi!"
	 Segundo Aristóteles, o homem é naturalmente tendente à vida em sociedade, ou seja, a sua finalidade é agrupar-se com os seus pares para assim viver segundo um conjunto de regras. Aristóteles dizia que o homem só se tornou "ser humano" quando passou a viver em grupos sociais, antes disso, se equiparava existencialmente aos animais irracionais. Assim sendo, citando Aristóteles, se alguém preferir viver fora da sociedade “ou é um bicho, ou um Deus!”. Talvez deste pensamento se possa deduzir (à luz do olhar filosófico) que precisamos deste convívio, deste contato, de nos olharmos nos olhos uns dos outros para sabermos que tudo está como antes, e acreditarmos piamente que se ainda não estará, pela graça voltará a ficar.
 De modo conclusivo, dizer que enquanto ser humano, só me acho digna de assim ser chamada (de ser humano) quando admito a necessidade do convívio com os meus iguais.
	Resumidamente sobre a minha saúde mental: vai muito bem, obrigada, por pura benevolência, complacência e misericórdia de Deus Todo Poderoso e de Maria Santíssima, Mão de todos nós, mesmo daqueles que não a aceitam como tal.

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