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Oogênese e Foliculogênese Gametogênese= formação dos oócitos (não são produzidos no ovário). Dentro de cada folículo há um oócito. Na crista genital (tecido embrionário), as células se diferenciam e migram para a região dos ovários Ovários: 1) produção de hormônios esteroidais; 2) desenvolvimento dos folículos; 3) ovulação • Região cortical: folículos ovarianos em diferentes estágios de desenvolvimento • Região medular: estroma (tecido conjuntivo frouxo) + vasos sanguíneos + vasos linfáticos e nervos OBS: Na égua, a relação córtex/medula é invertida Desenvolvimento folicular A) Epitélio cúbico simples (germinativo) B) Albugínea ovariana (tecido conjuntivo denso) C) Estroma ovariano (tecido conjuntivo frouxo) D) Folículo ovariano primordial E) Folículo primário Folículo: oócito revestido que se desenvolve a partir das células epiteliais germinativas que revestem a superfície do ovário. Quando rompe, libera o oócito na cavidade abdominal próximo à trompa uterina • Folículos primordiais/de reserva: formados durante a vida fetal e que nunca sofreram nenhuma transformação e permanecem até a puberdade -oócito dictiado em prófase I (2n), envolvido por uma única camada de células foliculares achatadas. Uma lâmina basal envolve as células foliculares e marca o limite entre o folículo e o estroma. Sem receptor para hormônios gonadotróficos • Folículos primários: as células foliculares aumentam de volume e se dividem por mitose, formando uma camada de células cuboides (células da granulosa). As células da granulosa secretam uma camada de proteção e resistência para o oócito, a zona pelúcida. Não há receptores para gonadotrofinas o Zona pelúcida= camada acelular e gelatinosa que se encontra entre a superfície do oócito e as células da granulosa. Função: reconhecimento de espermatozóides da mesma espécie através de proteínas ZP; antigenicidade Célula germinativa indiferenciada Oogônia Oócito (2n): prófase I (fase de diplóteno) O estroma situado ao redor do folículo se modifica para formar as tecas foliculares • Folículos secundários: múltiplas camadas da granulosa (mitoses). Possuem receptores para gonadotrofinas • Folículos terciários/pré-antral: o crescimento folicular ocupa áreas mais profundas da região cortical (acúmulo de líquido folicular). Os pequenos espaços que contém esse fluido se unem e as células da granulosa gradativamente se reorganizam, formando uma grande cavidade, o antro folicular. o oócito n (retomada da meiose, estacionada em metáfase II) o Líquido folicular: componentes do plasma e produtos secretados por células foliculares (glicosaminoglicanos, proteínas e altas concentrações de esteróides). Nutrição e regulação das células da granulosa; início do crescimento folicular; maturação, ovulação e transporte do oócito; preparo do folículo para formar o corpo lúteo; metabolismo e capacitação do espermatozóide • Folículo pré-ovulatório/dominante/maduro/de Graaf: Produção de inibina pelas células da granulosa, interrompendo o desenvolvimento dos outros folículos o Corona radiata: conjunto de células foliculares que envolve o ovócito e o acompanha quando este abandona o ovário por ocasião da ovulação o Cumulus oophorus= pequeno espessamento formado durante a reorganização das células da granulosa para formar o antro, que se concentra em determinado local da parede folicular, servindo de apoio para o ovócito Atresia folicular: Após a morte das células, macrófagos invadem o folículo e fagocitam seus restos. Em um estágio posterior, fibroblastos ocupam a área do folículo e produzem uma cicatriz de colágeno que pode persistir por muito tempo. Corpúsculo polar: Folículo primordial Folículo primário/secundário recrutamento Folículo secundário seleção Folículo terciário Folículo terciário Folículo pré-ovulatório dominância A fim de permitir a separação dos homólogos, é necessário que, ao final da telófase I, se formem dois núcleos haploides (n), mas, como por cada ovogênese se pretende apenas produzir uma célula viável e com reservas nutritivas, ocorrerá um citocinese desigual no final da primeira divisão meiótica, originando-se uma célula de grandes dimensões, que retém quase todo o citoplasma, e o I corpúsculo polar, célula pequena que contém um pequeno núcleo e uma quantidade mínima de citoplasma. Imediatamente após a expulsão do I corpúsculo polar, o núcleo do ovócito inicia a segunda divisão da meiose, que estaciona em metáfase II, ocorrendo o processo de ovulação, e sua meiose se completará somente se houver fecundação. Se o ovócito secundário for fecundado, a segunda divisão meiótica se completa, e ao final desta há formação do II corpúsculo polar, que será degenerado, assim como o I corpúsculo Ovulação Ruptura de parte da parede do folículo maduro e consequente liberação do ovócito, que será capturado pela extremidade dilatada da tuba uterina • Estímulo: pico de secreção de LH liberado pela hipófise em resposta aos altos níveis de estrógeno produzidos pelos folículos em crescimento o Aumento de LH circulante: aumento do fluxo de sangue no ovário, as proteínas do plasma escoam por capilares e vênulas, resultando em edema. Há liberação local de prostaglandina, vasopressina, histamina e colagenase. As células da granulosa produzem mais ácido hialurônico e se soltam de sua camada. Uma pequena área da parede do folículo enfraquece por causa da degradação de colágeno da túnica albugínea, pela isquemia e pela morte de algumas células o Devido à ruptura da parede folicular, o oócito e o primeiro corpúsculo polar deixam o ovário e entram na extremidade aberta da tuba uterina, onde o oócito pode ser fertilizado. Caso isso não ocorra, ele degenera e é fagocitado • Formação do corpo lúteo: Após a ovulação, as células da granulosa e as células da teca interna do folículo que ovulou se reorganizam e formam uma glândula endócrina temporária, chamada corpo lúteo (produção de progesterona e manutenção da gestação) Por ação do LH, as células da granulosa começam a se transformar nas células do corpo lúteo, deixando de produzir estrógeno e passando a produzir progesterona. O sangue é reabsorvido e há hipertrofia das células luteínicas, preenchendo a cavidade residual do folículo ovulado o Ruptura da parede do folículo sangue flui para a cavidade do antro folicular, onde coagula e depois é invadido por tecido conjuntivo que constitui a parte mais central do corpo lúteo corpo lúteo hemorrágico o Os vasos sanguíneos e linfáticos crescem e dirigem-se para o interior do corpo lúteo e formam uma abundante rede vascular • Destino do corpo lúteo: o Estímulo inicial do LH (que ocasionou a ovulação) se não houver nenhum estímulo adicional, suas células degeneram por apoptose o Secreção decrescente de progesterona: falta de estímulo de LH – descamação de parte da mucosa uterina o Depois da degeneração do corpo lúteo, a concentração de esteróides diminui e o FSH é liberado em quantidades maiores, estimulando o crescimento rápido de outros folículos e iniciando o ciclo estral seguinte
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