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Portfólio Ciclo 2 - Fundamentos e Métodos do Ensino de Biologia Vegetal

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Centro Universitário Claretiano 
Curso de Graduação em Biologia – Licenciatura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO DE FUNDAMENTOS E MÉTODOS DO ENSINO DE BIOLOGIA 
VEGETAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CICLO EVOLUTIVO DO REINO PLANTAE 
 
Trabalho apresentado ao Curso de 
Licenciatura em Ciências Biológicas, do 
Centro Universitário Claretiano, como 
requisito parcial à obtenção de nota na 
disciplina Fundamentos e Métodos do 
Ensino de Biologia Vegetal. 
Professor: Danilo Aqueu Rufo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2020 
 
CICLO EVOLUTIVO DO REINO PLANTAE 
 
As plantas, organismos do Reino Plantae, são seres pluricelulares e 
eucariontes. São semelhantes aos animais e a muitos tipos de fungos, porém se 
distinguem desses por serem seres autotróficos. Ou seja, possuem capacidade 
de produzir seu próprio alimento através da fotossíntese. Outras características 
importantes desses seres é possuírem amido como reserva energética, terem 
parede celular de celulose, serem clorofilados e terem ciclo reprodutivo 
haplodiplonte. 
Fazendo uso da luz, ou seja, a energia luminosa, as plantas produzem a 
glicose, matéria orgânica formada a partir da água e do gás carbônico que obtêm 
do alimento, e liberam o gás oxigênio. 
 
 
Fotossíntese 
 
Biologicamente as plantas, junto a outros seres fotossintetizantes, são 
extremamente importantes para a manutenção da vida na Terra, pois são 
produtoras de matéria orgânica que nutre a maioria dos seres vivos, atuando na 
base das cadeias alimentares. As plantas conquistaram quase todos os 
ambientes da superfície terrestre. 
Há aproximadamente 500 milhões de anos, as plantas iniciaram a 
ocupação do ambiente terrestre. Este ambiente oferece às plantas vantagens 
como: maior facilidade na captação da luz, já que ela não chega às grandes 
profundidades da água, e facilidade de troca de gases, devido à grande 
 
concentração de gás carbônico e gás oxigênio na atmosfera. Esses são fatores 
importantes do processo respiratório e da fotossíntese. 
É necessário que sejam definidos critérios que possibilitem a classificação 
das plantas para organizá-las em grupos menos abrangentes que o reino. 
Geralmente, consideram-se como critérios de classificação: a característica da 
planta ser vascular ou avascular, ou seja, presença ou não de vasos condutores 
de água e sais minerais (seiva bruta) e matéria orgânica (seiva elaborada); ter 
ou não estruturas reprodutoras (semente, flor e fruto) ou ausência delas. 
As principais classes de plantas são: Briófitas, Pteridófitas, 
Gimnospermas e Angiospermas, das quais iremos falar especificamente a 
seguir. 
 
Briófitas 
 
 
Características 
➢ São plantas criptógamas (não produzem flor, fruto ou semente); 
➢ Possuem clorofila a e b; 
➢ Parede celular constituída de celulose (sem lignina); 
➢ Possuem amido como material de reserva; 
➢ Seres haplodiplobiontes, onde a fase gametofítica (n) é duradoura e a 
esporofítica (2n) é passageira; 
➢ Não possuem raízes, portanto a absorção de água ocorre diretamente 
através da superfície do corpo do gametófito em contato com o substrato, fico 
por meio de estruturas denominadas rizóides; 
➢ Realizam fotossíntese, sendo autótrofos fotossintetizantes; 
 
➢ Como as algas, possuem o corpo na forma de talo, sem raízes, caule e 
folhas diferenciadas; 
➢ O transporte de água de célula a célula é muito lento e as células mais 
distantes morreriam desidratadas; 
➢ São plantas comuns em locais úmidos e que não recebem luz direta do 
sol; 
➢ São sensíveis à poluição e a ausência delas indica má qualidade do ar. 
Os três grandes grupos de briófitas apresentam diferença quanto ao 
desenvolvimento do esporófito: 
Nas hepáticas os gametófitos possuem corpo achatado. Com seis rizoides 
ficados ao solo. A estrutura do esporófito se desenvolve sobre pequenos 
espaços do gametófito e, na parte superior do esporófito é formado uma cápsula, 
lembrando um chapéu. Nos musgos, o esporófito de desenvolve na parte 
superior do gametófito feminino. E nos antóceros o esporófito é alongado e ereto. 
 
 
 
Reprodução Sexuada 
As briófitas necessitam da água para a reprodução sexuada. Os gametas 
masculinos (anterozoides) se movem, com o auxílio de seus flagelos, ate os 
gametas femininos (oosfera) da planta. Ao fecundar, o zigoto sofre mitose e 
forma um embrião. Este se desenvolve por meio de novas mitoses e dá origem 
ao esporófito. Em sua cápsula, desenvolvem-se esporos, a partir de meioses 
sofridas pelas células-mães. Estes são liberados após certo período, e o 
 
esporófito morre. Encontrando condições propícias, os esporos desenvolvem, 
formando protonemas. Estes crescem e dão origem ao musgo adulto que, 
posteriormente, dará continuidade a este ciclo. 
Reprodução Assexuada 
Ocorre por fragmentação, quando a planta adulta cresce, divide-se em 
pedaços irregulares chamados propágulos, e estes são levados pela ação do 
vento e da água da chuva ao solo, germinando e formando uma nova planta. 
 
 
Pteridófitas 
 
 
 
Características 
➢ São traqueófitas, isso é, possuem vasos condutores; 
➢ Não tem flores, sementes ou frutos; 
➢ Fase esporofítica mais duradoura que a fase gametofítica; 
➢ Os principais grupos das Pteridófitas são: Filecíneas (Salvínea, Azolla e 
Marsileia) e Licopdíneas (Licopodium e Selaginella), possuindo representantes 
aquáticos e terrestres. 
A palavra Pteridófita vem do grego pteridon, que significa ‘feto’; mais 
phyton, ‘planta’. Esse nome foi escolhido devido ao fato das folhas em 
brotamento se apresentarem forma semelhante a posição de um feto humano 
no útero materno. Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns 
exemplos mais conhecidos dessas plantas. 
 
A principal característica desse grupo, e o fato de serem as primeiras 
plantas a possuírem vasos condutores evoluídos, além disso, as Pteridófitas tem 
tecidos reforçados com lignina, uma substância que dá resistência e auxilia na 
sustentação. Essas plantas são facilmente encontradas em diversos lugares, 
como florestas e campos, e assim como as Briófitas, dependem da água para a 
reprodução. 
Os vasos produtores presentes nas plantas possibilitaram um transporte 
mais rápido de água pelo corpo vegetal, e favoreceu o surgimento de plantas de 
porte elevado. Além disso, os vasos representam uma das aquisições que 
contribuíram para a adaptação dessas plantas a ambientes terrestres. O corpo 
das pteridófitas possui folha, caule e raiz. O caule das atuais pteridófitas é em 
geral subterrâneo, com desenvolvimento horizontal. Porém, em algumas plantas, 
como os xaxins, o caule é aéreo. Geralmente, cada folha dessas plantas divide-
se em várias partes menores chamadas folíolos. A maioria das pteridófitas assim 
como as briófitas, é terrestre, e vivem preferencialmente em locais sombreados 
e úmidos. 
 
Reprodução – Ciclo haplodiplobionte 
Da mesma forma que as briófitas, as pteridófitas se reproduzem num 
ciclo que apresenta uma fase sexuada e outra assexuada. Para efeito de 
exemplo, mostraremos a reprodução de uma samambaia, uma planta assexuada 
de esporos. Por isso, ela representa a fase chamada esporófito. 
Durante certas épocas do ano, na superfície inferior das folhas das 
samambaias são formados pontinhos escuros chamados soros. O surgimento 
de soros indica que as samambaias estão em época de reprodução – em cada 
soro são produzidos inúmero esporos. Quando os esporos amadurecem, os 
soros se abrem. Então os esporos caem no solo úmido; cada esporo pode 
germinar e originar um protalo; esse é uma planta sexuada, produtora de 
gametas; por isso, ele representa a fase chamada de gametófito. 
O protalo das samambaias contém estruturas onde formam anterozoides 
e oosferas. No interior do protalo existe água em quantidade suficiente para que 
o anterozoide de desloque em meio líquido e “nade” em direção à oosfera,fecundando-a. Surge então o zigoto, que se desenvolve e forma o embrião. O 
embrião, por sua vez, se desenvolve e forma uma nova samambaia, isto é, um 
 
novo esporófito. Quando adulta, a samambaias forma soros, iniciando novo ciclo 
de reprodução. 
Tanto as briófitas quanto as pteridófitas dependem da água para a 
fecundação. Mas nas briófitas, o gametófito é a fase duradoura e os esporófitos, 
a fase passageira. Nas pteridófitas ocorre o contrário, o gametófito é passageiro 
– morre após a produção de gametas e a ocorrência da fecundação – e o 
esporófito é duradouro, pois se mantém vivo após a produção de esporos. 
 
Gimnospermas 
 
 
Características 
➢ São traqueófitas; 
➢ São as primeiras plantas sifonógamas, ou seja, produzem grão-de-pólen; 
➢ São as primeiras fanerógamas, ou seja, tem estruturas reprodutoras 
visíveis; 
➢ São as primeiras plantas espermatófitas, isto é, dotadas de sementes. 
➢ Não apresentam flores verdadeiras ou frutas; 
➢ Fase esporofítiva muito superior à fase gametofítica; 
➢ O grupo das Gimnospermas é composto de quatro filos: Cycadophyta 
(Cycas, Encephalartos), Ginkgophyta (o único representante vivo é o Ginko 
biloba), Conipherophyta (pinheiros, araucárias) e Gnetophyta (Gnetum). 
As gimnospermas são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, 
em ambiente de clima frio ou temperado. Nesse grupo se incluem plantas como 
pinheiros, sequoias e os ciprestes. 
 
 
Reprodução – Ciclo haplodiplobionte na Coníferas 
Como exemplo do ciclo reprodutivo das gimnospermas usaremos o 
pinheiro-do-paraná. Nessas plantas os sexos são separados: a que possui 
estróbilos masculinos não possuem estróbilos femininos e vice-versa. Em outras 
gimnospermas, os dois tipos de estróbilos podem ocorrer em uma mesma planta. 
Os estróbilos podem ser encontrados em dois tipos, um grande e outro 
pequeno e, como consequência, existem dois tipos de esporângios e de esporos. 
Nos estróbiolos maiores, considerados femininos, casa esporângio chamado de 
óvulo, produz por meiose um megásporo (ou macrósporo). O megásporo fica 
retido no esporângio, não é liberado, como ocorre com os esporos das 
pteridófitas. Desenvolvendo-se no interior do óvulo o megásporo origina um 
gametófito feminino. Nesse gametófito surge arquegônios e, no interior de cada 
um deles, diferencia-se uma oosfera (gameta feminino). 
Nos estróbilos menores, considerados masculinos, cada esporângio – 
também chamado de saco polínico – produz por meiose, numerosos 
micrósporos. Desenvolvendo-se no interior do saco polínico, cada micrósporo 
origina um gametófito masculino, também chamado grão de pólen (ou gametófito 
masculino jovem). A ruptura dos sacos polínicos libera inúmeros grãos de pólen, 
leves, dotados de duas expansões laterais, aladas. Carregados pelo vento, 
podem atingir os óvulos que se encontram nos estróbilos femininos. O processo 
de transporte de grão de pólen constitui a polinização, que, nesse caso, ocorre 
pelo vento. 
Cada grão de pólen, aderido a uma abertura existente no óvulo, inicia 
um processo de crescimento que culmina com a formação de um tubo polínico, 
correspondente a um grão de pólen adulto (gametófito masculino adulto). No 
interior do tubo polínico existe dois núcleos gaméticos haploides. Apenas um dos 
núcleos gaméticos fecunda a oosfera, gerando o zigoto (outro núcleo gamético 
degenera). Dividindo-se repetidamente por mitose, o zigoto acaba originando um 
embrião, que mergulha no tecido materno correspondente ao gametófito 
feminino. 
Após a ocorrência da fecundação e da formação do embrião, o óvulo 
converte-se em semente, que é uma estrutura com três componentes: uma casa 
(também chamada de integumento), um embrião e um tecido materno haploide, 
 
que passa a ser denominado de endosperma (ou endosperma primário), por 
acumular substâncias de reserva que serão utilizadas pelo embrião durante a 
sua germinação. 
 
Angiospermas 
 
 
Características 
➢ São plantas traqueófitas; 
➢ São espermatófitas (com sementes); 
➢ São fanerógamas (flor com estrutura reprodutora visível); 
➢ Tem frutas protegendo as sementes; 
➢ Fase esporofítica muito superior à fase gametofítica; 
➢ As angiospermas são divididas em dois grandes subgrupos: as 
monocotiledôneas (raiz curta, folhas com nervuras paralelas, semente simples, 
ciclo de vida curto, e crescimento primário. Ex: gramíneas, arroz, milho, cana) e 
as eudicotiledôneas (raiz longa, folhas com nervuras geralmente retuculadas, 
sementes com 2 cotilédones, ciclo de vida longo, crescimento secundário e 
podem apresentar tronco lenhoso. Ex: amendoim, feijão, soja, roseira). 
 
Atualmente são conhecidas cerca de 350 mil espécies de plantas, desse 
total, mais de 250 mil são angiospermas. As angiospermas arborescentes 
possuem três componentes principais: raízes, tronco e folhas. 
Raíses são os órgãos fixadores da árvore ao solo, elas são responsáveis 
pela absorção de água e sais minerais, indispensáveis para a sobrevivência da 
planta. O tronco, é constituído por inúmeros galhos, é o órgão aéreo responsável 
pela formação das folhas, efetuando também a ligação delas com as raízes. As 
folhas são responsáveis pela fotossíntese. 
 
Cada flor, é um sistema de reprodução e é formado pela reunião de 
folhas modificadas presas ao receptáculo floral, que possui formato de um disco 
achatado. Por sua vez o receptáculo floral fica no topo do pendúculo flora. De 
fora para dentro, são quatro tipos de folhas modificadas constituintes da flor: 
sépalas, pétalas, estames e carpelos. 
As sépalas são as mais externa, geralmente de cor verde, e exercem a 
função de proteção do botão floral. O conjunto de sépalas é nomeado cálice. As 
pétalas vêm a seguir, podem ser brancas ou coloridas e formam a corola, com 
função de atrair os chamados agentes polinizadores. 
Os estames ficam dispostos dentro do receptáculo. Cada estame possui 
aspecto de um palito, com uma haste, o filete, sustentando uma porção dilatada, 
a antera. O conjunto de estames forma o androceu, considerado o componente 
masculino da flor. Na antera são produz idosos grãos de pólen. 
O carpelo ocupa o centro do receptáculo floral. É longo notando-se no seu 
ápice uma ligeira dilatação, o estigma, continuando com um curto estilete, vindo 
a seguir o ovário. No interior do ovário, existem os óvulos. O carpelo solitário é 
componente do gineceu, a parte feminina da flor. 
As flores podem ser classificadas de diferentes maneiras, duas delas são: 
Quanto ao seu sexo: 
➢ Monóclinas ou Hermafrodiras: possuem os dois sexos, androceu e 
gineceu. Ex: cravo, laranjeira; 
➢ Díclina ou Unissexuada: possui apenas androceu ou gineceu. Ex: 
abóbora, mamão; 
➢ Estéreis: não possuiem androceu ou gineceu, ou se apresentam, mas não 
são férteis. Ex: margarida. 
 
E quanto ao agente polinizador: 
➢ Ornitófila: polinizada por pássaros; 
➢ Anemófila: polinizada pelo vento; 
➢ Quiropterófila: polinizada por morcegos; 
➢ Entomófilas: polinizadas por insetos; 
➢ Antropófila: polinizada pelo ser humano. 
 
Reprodução sexuada 
 
A reprodução sexuada, nesse grupo de plantas, inclui: esporogênese, 
gametogênese, polinização, fecundação e desenvolvimento da semente e do 
fruto. 
Esporogênese e Gametogênese: a partir das pteridófitas a fase 
esporofítica no ciclo de vida das plantas, passa a ser dominante ou duradoura, 
representada pelo indivíduo em si. Nas angiospermas, a produção das flores 
representa o estado final na manutenção do esporófito. Durante o processo de 
microsporogênese, dá-se no interior das anteras a formação dos grãos de pólen 
ou micrósporos, a partir de divisões meióticas dos micrisporócitos. Os grãos de 
polén maduros apresentam em seu interior um núcleo vegetativo e um núcleo 
germinativo. Ao ser depositado sobre o estigma receptivo da flor, este grão de 
pólen germinará, formando o tubo polínico, que corresponde ao microgametófito, 
onde se dará a gametogênese. O núcleo germinativose divide originando os 
núcleos espermáticos. A megasporogênese é um processo efêmero que ocorre 
no início da formação do óvulo, que se encontra preenchido por um tecido 
denominado nucela. É a partir deste tecido que se diferencia a célula-mãe do 
saco embrionário ou megasporócito. Por divisões meióticas formam-se 4 células, 
das quais 3 degeneram-se, a restante forma o megásporo que logo passa à fase 
gametofítica por divisões mitóticas de seu núcleo, originando o saco embrionário, 
dentro de um óvulo agora maduro. 
Fecundação: É a união íntima entre células sexuais, gametas, até a fusão 
de seus núcleos. Deste processo resulta a formação da semente e fruto nas 
angiosoermas. Após a decomposição do pólen sobre o estigma receptivo, este 
germina, produzindo o tubo polínico, que cresce através do estilete, penetrando 
o ovário e através da micrópila, o óvulo. Ao atingir o saco embrionário, o tubo se 
rompe liberando os dois núcleos espermáticos, sendo que um fecundará a 
oosfera, originando um zigoto e o outro se unirá aos 2 núcleos polares, 
originando um tecido de reserva, o endosperma. Tal processo denomina-se 
dupla fecundação e é um carácter exclusivo das angiospermas. 
 
 
 
 
 
 
Referências 
 
https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/angiospermas - Acesso em 09 de 
outubro de 2020. 
https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/briofitas - Acesso em 09 de 
outubro de 2020. 
https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/gimnospermas - Acesso em 09 de 
outubro de 2020. 
https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/pteridofitas - Acesso em 09 de 
outubro de 2020. 
https://www.coladaweb.com/biologia/reinos/reino-plantae - Acesso em 09 de 
outubro de 2020. 
Souto, Marco Antonio Gomes Fundamentos e métodos do ensino de biologia 
vegetal I / Marco Antonio Gomes Souto – Batatais, SP: Claretiano, 2015. 
 
https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/angiospermas
https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/gimnospermas
https://www.coladaweb.com/biologia/botanica/pteridofitas
https://www.coladaweb.com/biologia/reinos/reino-plantae

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