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Relatividade Restrita Introdução Formalmente, a teoria da relatividade restrita nasce da assimetria aparente dos fenômenos eletromagnéticos e da incompatibilidade entre a teoria eletromagnética de Maxwell e as transformações de Galileu. I. As equações de Maxwell descreviam uma onda eletromagnética cuja propagação se dava no vácuo. A luz, uma onda eletromagnética, segundo a visão clássica, era uma onda, ou seja, precisam de um meio para se propagar. II. Na relatividade galileana, as leis da Física deveriam ser iguais em qualquer referencial Ao passarmos de um referencial inercial para outro, utilizando as transformações galileanas, as Equações de Maxwell forneciam resultados diferentes para um mesmo fenômeno. O adjetivo restrita é usado para indicar que a teoria se aplica apenas a referenciais inerciais, isto é, a referenciais em que as leia de Newton são válidas. Espaço e tempo estão interligados, isto é, o intervalo de tempo entre dois eventos depende da distância que os separa e vice- versa. Relação entre espaço e tempo é diferente para observadores que estão em movimento um em relação ao outro. O tempo não transcorre em uma taxa fixa. Os postulados da Relatividade Primeiro postulado: As leis da física são as mesmas para todos os observadores situados em referências inerciais. Não existe um referencial absoluto. Esse postulado não afirma que s valores experimentais das grandezas físicas são os mesmos para todos os observadores inerciais; na maioria dos casos, os valores são diferentes. As leis da física, que expressam as relações entre os valores experimentais de duas ou mais grandezas físicas, é que são as mesmas. Segundo postulado: A velocidade da luz no vácuo tem o mesmo valor c em todos as direções e em todos os referenciais inerciais. Isso quer dizer que existe na natureza uma velocidade limite c, que é a mesma em todas as direções e em todos os referenciais inerciais. A luz se propaga com essa velocidade limite, e nenhuma entidade que carregue massa, energia ou informação pode atingi-lo. Velocidade limite A velocidade limite é definida como exatamente a: c = 299 792 458 m/s Experimentos já foram realizados para tentar fazer um elétron alcançar a velocidade c, mas só conseguiu chegar a 0,999 999 999 95 vezes dessa velocidade. Registrando um Evento Um evento é algo que acontece; um observador deve atribuir quatro coordenadas a um evento, três espaciais e um temporal, as quatro caracterizam as coordenadas espaço-temporais. Diferentes observadores, em diferentes referenciais inerciais, atribuiriam diferentes coordenadas espaço- temporais a um mesmo evento. Suponhamos que dois eventos aconteceram ao mesmo tempo, mas em posições diferentes em relação a um observador. A luz do evento que está mais perto chegará mais perto ao observador, logo ele achará que esse ocorreu primeiro. Para determinar a real coordenada de um evento teríamos que levar em conta o tempo que a luz levou para percorrer a distância que o separa dos dois eventos e subtrair esse tempo do tempo registrado no seu relógio. Felizmente existem formas mais fáceis de determinar as coordenadas espacias e a coordenada temporal, como veremos a seguir. Coordenadas espaciais: é como um plano cartesiano tridimensional. Coordenada temporal: em cada ponto de interseção é instalado em relógio. Imagine como uma malha tridimensional. Esses relógios devem ser sincronizados. Coordenadas espaço-temporais: Para um evento, seria o tempo indicado pelo relógio mais próximo e a posição (coordenada espacial e a temporal). Para dois eventos, a distância no tempo como a diferença entre os tempos indicadas pelos relógios mais próximos dois eventos e a distância no espaço entre a diferença entre as coordenadas. A Relatividade da Simultaneidade Dois observadores em movimento relativo não concordam, em geral, quanto à simultaneidade de dois eventos. Um considera simultâneos, o outro em geral conclui que não são. As observações de ambos são igualmente válidas e não há motivo para dar razão a um deles. A simultaneidade não é um conceito absoluto e sim um conceito relativo, que depende do movimento do observador. A Relatividade do Tempo O intervalo de tempo entre dois eventos depende da distância entre os eventos tanto no espaço como no tempo, ou seja, as separações espacial e temporal são interdependentes. Imaginemos então um observador dentro de um trem, um feixe de luz sai do ponto B, localizado no chão do trem, verticalmente em direção ao ponto A, onde encontra um espelho, e é refletido novamente até voltar ao ponto B. Esse observador, que chamaremos de Maria, mede a altura entre o chão e o teto, e nos diz que é D, e o tempo gasto entre os dois eventos é de Δt0, logo temos que Δt0 = 2𝐷 𝑐 Para um segundo observador fora do trem, o percurso da luz dentro do trem, os dois eventos ocorrem em pontos diferentes. Aqui, a luz viaja uma distância de 2L entre os eventos 1 e 2. Então temos: Δt = 2𝐿 𝑐 De acordo com o postulado da velocidade da luz de Einstein a luz se propaga com a mesma velocidade para os dois observadores. Usando o teorema de Pitágoras, temos 𝐿 = √( 1 2 𝑣 . ∆𝑡)2 + 𝐷2 𝐿 = √( 1 2 𝑣 . ∆𝑡)2 + ( 1 2 𝑐 . ∆𝑡0)2 ∆𝑡 = ∆𝑡0 √1 − (𝑣 𝑐⁄ )2 Essa formula relaciona a relação entre o intervalo de tempo medido pelo segundo observador Δt e o primeiro Δt0. Como sempre v é menor que c, Δt é menor que Δt0, mesmo que esteja se tratando de um mesmo evento o movimento relativo muda a rapidez com que o tempo passa. Quando dois eventos ocorrem no mesmo ponto de um referencial inercial o intervalo de tempo entre os eventos, medido nesse referencial, é chamado de intervalo de tempo próprio ou tempo próprio. Quando esse intervalo de tempo é medido em outro referencial o resultado é sempre maior que o intervalo de tempo próprio. Para limpar a equação, frequentemente fazemos ∆𝑡 ∆𝑡0 = 1 √1 − (𝑣 𝑐⁄ )2 𝛾 = ∆𝑡 ∆𝑡0 𝛽 = 𝑣 𝑐 Substituindo, teremos: 𝛾 = 1 √1 − 𝛽2 Logo, ∆𝑡0 . 𝛾 = ∆𝑡 Isso é conhecido como dilatação dos tempos. Exemplo, temos que que para v < 0,1 c, a relatividade é passa quase despercebida, o que explica as leis de Newton ficarem tantos anos sendo aceitas. 𝛽 = 10 100 . 𝑐⁄ 𝑐 = 1 10 𝛾 = 1 √1 − 1/100 = 1 √99/100 = 1,005037875 Logo, ∆𝑡0 ≈ ∆𝑡 A Relatividade das Distâncias Para medir o comprimento de um corpo que se encontra em repouso em nosso referencial, podemos medir as coordenadas das suas extremidades e subtrair uma leitura da outra. Porém, para medir um corpo em movimento, precisa-se medir simultaneamente (no nosso referencial) as coordenadas das extremidades para que o valor seja válido, como mostra a figura. A contração das distâncias é uma consequência direta da dilatação dos tempos. O comprimento L0 de um corpo medido no referencial em que o corpo se encontra estacionário é chamado de comprimento próprio ou comprimento de repouso. O comprimento medido em nosso referencial em relação ao qual o corpo está se movendo é sempre menos que o comprimento próprio. Pensemos novamente nos dois observadores na estação de trem. O segundo observador, João, fora do trem, mede a plataforma, em repouso de acordo com seu referencial, como sendo L0. João observa Maria, a bordo do trem, percorrem essa distância em um intervalo de tempo Δt = L0 / v, onde v é a velocidade do trem. Logo, 𝐿0 = 𝑣 . ∆𝑡 De forma geral podemos lembrar que para o referencial que mede o tempo próprio, o espaço sempre será contraído. Para João os dois eventos, a passagem d Maria pelo início da plataforma e a passagem de Maria pelo fim da plataforma) ocorremem dois lugares diferentes, e para Maria acontecem no mesmo lugar. Logo, para Maria a passagem de tempo será de Δt0, e para João será Δt. Para Maria, 𝐿 = 𝑣 . ∆𝑡0 𝐿 𝐿𝑜 = 𝑣 . ∆𝑡 𝑣 . ∆𝑡0 = ∆𝑡 ∆𝑡0 = 1 𝛾 Logo, 𝐿 = 𝐿𝑜 𝛾 Isso é conhecido como a contração das distâncias. A Transformação de Lorentz Imaginemos um referencial inercial S’ (coordenadas x’, y’, z’, t’) se movendo com velocidade v em relação ao referencial S (x, y, z, t). Para as Transformações de Galileu teríamos 𝑥′ = 𝑥 − 𝑣𝑡 𝑡′ = 𝑡 Para as Transformações de Lorentz temos 𝑥′ = 𝛾(𝑥 − 𝑣𝑡) 𝑦′ = 𝑦 𝑧′ = 𝑧 𝑡′ = 𝛾(𝑡 − 𝑣𝑥 𝑐2 ) Na primeira e na quarta equação, as variáveis x e t aparecem juntas, essa foi uma inovação da teoria de Einstein. Se tivermos uma velocidade da luz infinita, qualquer v seria finito e pequeno, logo 1, e as equações de Lorentz cairiam nas de Galileu. As equações são escritas de forma a serem fáceis de serem resolvidas se soubermos os valores x e t, e queremos os valores x’ e t’. Mas se estivermos interessados na transformação inversa podemos usar essas equações: 𝑥 = 𝛾(𝑥′ + 𝑣𝑡′) 𝑡 = 𝛾(𝑡′ + 𝑣𝑥′ 𝑐2 ) Essas equações relacionam as coordenadas de um único evento visto por dois observadores. Para a diferença entre coordenadas de um par de eventos temos ∆𝑥 = 𝑥2 − 𝑥1 = 𝛾(∆𝑥 ′ + 𝑣∆𝑡′) ∆𝑡 = 𝑡2 − 𝑡1 = 𝛾(∆𝑡 ′ + 𝑣∆𝑥′ 𝑐2 ) ∆𝑥′ = 𝑥′2 − 𝑥 ′ 1 = 𝛾(∆𝑥 − 𝑣∆𝑡) ∆𝑡′ = 𝑡′2 − 𝑡 ′ 1 = 𝛾(∆𝑡 − 𝑣∆𝑥 𝑐2 ) Algumas Consequências das Equações de Lorentz Simultaneidade Considerando a equação ∆𝑡 = 𝛾(∆𝑡′ + 𝑣∆𝑥′ 𝑐2 ) Se dois eventos ocorrem em locais diferentes no referencial S’, Δx’ 0. Assim, dois eventos simultâneos em S’ (Δt’ = 0) não são simultâneos em S, a equação se reduz a: ∆𝑡 = 𝛾 𝑣∆𝑥′ 𝑐2 Dilatação dos Tempos Dois eventos ocorrem no mesmo local S’ (Δx’ = 0), mas não são simultâneos (Δt’ 0). A equação se reduz a: S S’ ∆𝑡 = 𝛾∆𝑡′ Como são simultâneos, o tempo medido é o tempo próprio ∆𝑡 = 𝛾∆𝑡0 Que é idêntica a equação da dilatação dos tempos, demonstrada anteriormente. Contração das Distâncias Considerando a equação ∆𝑥′ = 𝛾(∆𝑥′ − 𝑣∆𝑡) Medindo uma régua em repouso sobre o referencial S’, o valor Δx’ é o comprimento próprio da régua L0., e Δt = 0. Essa régua está se movendo no referencial S, o que significa que Δx = L, comprimento em um referencial se movendo. Temos então, substituindo 𝐿0 = 𝛾𝐿0 𝐿 = 𝐿0 𝛾 Que é idêntica a equação da contração das distâncias. A Relatividade das Velocidades Agora vamos usar as equações da transformação de Lorentz para comparar as velocidades medidas por observadores nos referenciais S e S’. ∆𝑥 = 𝛾(∆𝑥′ + 𝑣∆𝑡′) ∆𝑡 = 𝛾(∆𝑡′ + 𝑣∆𝑥′ 𝑐2 ) Dividindo a primeira pela segunda e dividindo o numerador e o denominar do lado direito por Δt’, temos ∆𝑥 ∆𝑡 = ∆𝑥′/∆𝑡′ + 𝑣 1 + 𝑣∆𝑥′/∆𝑡′ 𝑐2 Definiremos que a velocidade medida pelo referencial S chamasse u, e acontece quando ∆𝑡 0, logo Δx/Δtu. A velocidade medida pelo referencial S’ chamada u’, e acontece quando Δt’0, logo Δx’/Δt’u’. Assim temos para a transformação relativística de velocidades u = 𝑢′+𝑣 1+ 𝑣𝑢′ 𝑐2 O Efeito Doppler para a Luz O efeito Doppler para as ondas luminosas depende de apenas uma velocidade, a velocidade relativa entre a fonte e o detector. A frequência própria da fonte é f0, isto é, a frequência medida por um observador ao qual a fonte se encontra em repouso, e f a frequência medida por um observador que está se movendo com velocidade v em relação a fonte. No caso do observador estar se afastando da fonte temos 𝑓 = 𝑓0√ 1 − 𝛽 1 + 𝛽 onde = v/c O Efeito Doppler em Baixas Velocidades Para baixas velocidades << 1 a equação cai na correspondente para o efeito Doppler em baixas velocidades no caso de ondas sonoras 𝑓 = 𝑓0 (1 − 𝛽 + 1 2 𝛽2) Assim, para baixas velocidades o efeito relativístico se manifesta apenas no termo proporcional a 2. O Efeito Doppler na Astronomia Se uma estrela está em repouso em relação a nós detectamos a luz emitida pela estrela com frequência f0. Quando a estrela está se aproximando ou se afastando, a frequência detectada aumenta ou diminui por causa do efeito Doppler, esse deslocamento se deve ao movimento radial v da estrela (movimento ao longo da retaque liga a estrela ao observador), e a velocidade que podemos determinar é apenas a componente da velocidade radial v da estrela. A velocidade radial é suficientemente pequena para que o termo da equação para baixas velocidades seja desprezado. Nesse caso temos: 𝑓 = 𝑓0(1 − 𝛽) Medições astronômicas são feitas em termos de comprimentos de onda, então: 𝑓 = 𝑐/ 𝑓0 = 𝑐/0 Substituindo 𝑐 = 𝑐 0 (1 + ) Como é pequeno, fazemos uma expansão em série de potências, e teremos = 0(1 + 𝛽) ou 𝛽 = −0 0 Substituindo por v/c 𝑣 = |𝛥| 0 𝑐 Que é a velocidade radial da fonte luminosa para v<<c 𝛥 é o deslocamento Doppler em comprimentos de onda da fonte luminosa. Efeito Doppler Transversal Quando S chegar no ponto P, a velocidade será perpendicular à reta PD. Se essa fonte emitir ondas luminosas existe um efeito Doppler, conhecido como efeito Doppler transversal. A frequência detectada quando S passa por P, é dada por 𝑓 = 𝑓0√1 − 𝛽2 Para baixas velocidades, feita a expansão temos 𝑓 = 𝑓0(1 − 1 2 𝛽2) Uma Nova Interpretação do Momento Para encontrara uma expressão relativística para o momento, começaremos com a nova definição 𝑝 = 𝑚 ∆𝑥 ∆𝑡0 onde ∆𝑥 é a distância percorrida por uma partícula e ∆𝑡0é o intervalo de tempo necessário para percorrer essa distância, do ponto de vista de um observador que esteja se movendo junto com ela. Como ela estará em repouso em relação a esse observador, se trata de um intervalo de tempo próprio. Usando a expressão da dilatação dos tempos ∆𝑡 = 𝛾∆𝑡0 E substituindo o Δt0 𝑝 = 𝑚 ∆𝑥 ∆𝑡 𝛾 como 𝑣 = ∆𝑥 ∆𝑡 então, já de forma vetorial, temos �⃗� = 𝑚𝛾�⃗� Essa equação fornece o valor correto do momento para qualquer velocidade. Uma Nova Interpretação da Energia Energia de Repouso Einstein mostrou em 1905 que a massa pode ser considerada uma forma de energia. Assim, a lei da conservação de energia e a lei da conservação da massa seriam na verdade dois aspectos da mesma lei, a lei de conservação da massa-energia. Em reações químicas, a massa que se transforma em energia não pode ser medida, devido ao fato de ser uma fração muito pequena, mas em reações nucleares isso pode ser facilmente medido. A massa m de um corpo e a energia equivalente E0 estão relacionadas através da equação 𝐸0 = 𝑚𝑐 2 A energia associada à massa de um corpo é chamada energia de repouso, ou seja, E0 é a energia que um objeto possui quando está em repouso simplesmente porque tem massa. Energia Total Se um corpo está em movimento possui uma energia adicional na forma de energia cinética K. Supondo que a energia potencial é nula, a energia total E é a soma da energia de repouso com a K. 𝐸 = 𝐸0 + 𝐾 = 𝑚𝑐 2 + 𝐾 A energia total E também pode ser escrita na forma 𝐸 = 𝛾𝑚𝑐2 onde é o fator Lorentz do corpo em movimento. A lei da conservação da energia continua a se aplicar mesmo nos casos em que a variação da energia de repouso é significativa. A energia total de um sistema isolado não pode mudar. A variação da energia de repouso do sistema devido à reações é muitas vezes expressa através do chamado valor de Q. ( 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑝𝑜𝑢𝑠𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙) = ( 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑝𝑜𝑢𝑠𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 ) + 𝑄 𝑀𝑖𝑐 2 = 𝑀𝑓𝑐 2 + 𝑄 𝑄 = 𝑀𝑖𝑐 2 − 𝑀𝑓𝑐 2 = −𝛥𝑀𝑐2 onde a variação de massa devido à reação é 𝛥𝑀 = 𝑀𝑓 − 𝑀𝑖 Energia Cinética Uma energia cinética correta para qualquer velocidade fisicamente possível é dada pelas equações escritas anteriormente 𝐸 = 𝐸0 + 𝐾 = 𝑚𝑐 2 + 𝐾 𝐸 = 𝛾𝑚𝑐2 𝐾 = 𝐸 − 𝑚𝑐2 𝐾 = 𝛾𝑚𝑐2 − 𝑚𝑐2 𝐾 = 𝑚𝑐2( − 1) onde 𝛾 é o fator de Lorentz definido anteriormente na dilatação dos tempos. Momento e Energia Cinética Utilizando as duas equações 𝑝 = 𝛾𝑚𝑣 𝐾 = 𝑚𝑐2( − 1) Fizemos 𝐾2 = (𝑚𝑐2)2(2 − 2 + 1) 𝐾2 = (𝑚𝑐2)2 + 2(𝑚𝑐2)2 − 2(𝑚𝑐2)2 − (𝑚𝑐2)2 𝐾2 = (𝑚𝑐2)2 − (𝑚𝑐2)2 − 2𝐾𝑚𝑐2 𝐾2 + 2𝐾𝑚𝑐2 = (𝑚𝑐2)2(2 − 1) 𝐾2 + 2𝐾𝑚𝑐2 = (𝑚𝑐2)2 ( 1 1 − 𝑣2 𝑐2 − 1) 𝐾2 + 2𝐾𝑚𝑐2 = (𝑚𝑐2)2 ( 𝑣2 𝑐2 1 − 𝑣2 𝑐2 ) 𝐾2 + 2𝐾𝑚𝑐2 = 𝑚2𝑣2𝑐2 ( 1 1 − 𝑣2 𝑐2 ) 𝐾2 + 2𝐾𝑚𝑐2 = (𝑚2𝑣22)𝑐2 𝐾2 + 2𝐾𝑚𝑐2 = 𝑝2𝑐2 (𝑝𝑐)2 = 𝐾2 + 2𝐾𝑚𝑐2 Utilizando essas duas equações, podemos chegar numa relação de apenas momento e energia (𝑝𝑐)2 = 𝐾2 + 2𝐾𝑚𝑐2 𝐸 = 𝐸0 + 𝐾 = 𝑚𝑐 2 + 𝐾 (𝑝𝑐)2 = (𝐸 − 𝑚𝑐2)2 + 2(𝐸 − 𝑚𝑐2)𝑚𝑐2 (𝑝𝑐)2 = 𝐸2 − 2𝐸𝑚𝑐2 + (𝑚𝑐2)2 + 2𝐸𝑚𝑐2 − 2𝑚𝑐2𝑚𝑐2 (𝑝𝑐)2 = 𝐸2 + (𝑚𝑐2)2 − 2(𝑚𝑐2)2 (𝑝𝑐)2 = 𝐸2 − (𝑚𝑐2)2 𝐸2 = (𝑝𝑐)2 + (𝑚𝑐2)2 Através dessa equação podemos ver sua semelhança ao teorema de Pitágoras onde a hipotenusa é E, energia total, também expressa como a soma da energia de repouso e a energia cinética, e um cateto é o produto do momento com a velocidade da luz, e o outro cateto é a própria energia de repouso 𝑎 = 𝐸 = 𝐸0 + 𝐾 𝑏 = 𝑝𝑐 𝑐 = 𝐸0 Pela equação também podemos ver que se a partícula que analisamos não está em movimento, seu momento é zero, e a equação cai na de 𝐸 = 𝑚𝑐2 E se a partícula não tem massa, 𝐸 = (𝑝𝑐)2
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