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Aula 6 - Coesão Referencial e Sequencial - Coerência (Degravação)

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Coesão Referencial e Sequencial - Coerência
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL – COERÊNCIA
• Normalmente em prova: questões para julgamento com certo ou errado (CEBRASPE E 
CESPE) e as questões de múltipla escolha.
• Todas as bancas se assemelham quanto à linguagem.
COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL – COERÊNCIA
• Coesão vem do latim conectare e significa unir, ligar (conexão).
• Tudo que estabelecer ligação com a compreensão e com a interpretação do texto estará 
relacionado com a coerência.
• Os elementos de coesão são utilizados para estabelecer coerência.
• Às vezes, mesmo sem elementos de coesão gramatical e lexical, poderá ter textos coerentes.
• Se a escritura, por exemplo apresentada pelo examinador, comprometer a clareza do 
texto e trouxer então, obscuridade; se a escritura apresentada pelo examinador apre-
sentar alguma ambiguidade, ou então alguma contradição em relação a partes do texto, 
terá o chamado de "não texto", o que alguns chamam de "texto incoerente".
• O candidato deve estar atento sempre a duas questões: sentido original e coerência 
textual, que pode haver até mudança do sentido original, desde que o texto fique com-
preensível, claro.
DIRETO DO CONCURSO
Quando o entrevistado foi questionado a respeito das dificuldades do trabalhador nessa 
adaptação aos novos tempos, a resposta, registrada em um parágrafo, contemplou os 
seguintes aspectos, aqui apresentados em tópicos.
I – Um exemplo? Muitos operários não compreendem como uma série de comandos num 
teclado, exibida somente na tela de um micro, pode resultar em mudanças numa má-
quina industrial que não está diante deles.
II – O pensamento do trabalhador comum é analógico. Ele tem dificuldade para exercitar 
a realidade digital do computador.
III – É preciso reeducá-los. Não se trata de treinar o homem apenas para mexer nos equi-
pamentos automaticamente, como se fosse um robô.
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Coesão Referencial e Sequencial - Coerência
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
IV – Ensinar computação, especialmente para os operários, é ensinar a mexer na máquina, 
mas sobretudo a entender o que ela pode fazer.
V – Não se trata de transformá-lo numa peça da engrenagem na linha de montagem. Não 
basta saber operar uma máquina sem compreender o que está se fazendo.
1. (ESTILO CEBRASPE) Aplicando os conhecimentos de tipologia textual à habilidade de 
compreensão detalhada de uma resposta, em razão da pergunta formulada, julgue os 
seguintes itens.
a. A ordem acima é apropriada para que os tópicos formem um único parágrafo coerente.
b. Os tópicos I, III, IV, nessa sequência, são inter-relacionados e fazem parte do desenvol-
vimento da resposta.
c. Pela estrutura interna do tópico II, é correta a sua colocação no início da resposta à 
pergunta formulada.
d. Os tópicos III e V apresentam grande coesão interna, o que favorece a colocação deles, 
nessa sequência, dentro do desenvolvimento da resposta.
e. A organização interna do tópico IV, com o emprego do vocábulo “sobretudo”, torna cor-
reto o seu uso como fechamento da resposta, por dar reforço às ideias apresentadas.
COMENTÁRIO
II – O segundo item introduz muito bem a resposta em relação ao questionamento.
• Introdução do texto.
I – No texto há um questionamento e uma resposta. No questionamento espera que haja 
uma ligação, uma união, uma conexão. E essa conexão precisa ser coerente.
• Coesão gramatical. 
• Desenvolvimento do texto.
III – Hiperônimo: é uma palavra de significação mais ampla.
• Fechamento do texto.
V – Não se trata de transformá-lo. Transformar quem? O homem.
�Ob..:� O examinador usou os verbos: compreender, operar, entender: coesão lexical/rela-
ção de sinonímia: palavras no mesmo campo de significação, ou seja, no mesmo 
campo semântico.
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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
a. Não foi coerente. Teve-se que organizar o texto.
b. Ordem: II, I, III, V e IV.
c. Foi o II fragmento que iniciou a resposta.
d. Coesão interna dentro do desenvolvimento.
e. V: coesão lexical.
Em primeiro lugar, não distinguimos semanticamente entre ética e moral, pois, embora 
o primeiro termo tenha origem grega e o segundo, latina, ambos dizem respeito duplamente 
a questões de caráter e de conduta. Dizemos, portanto, que uma questão é ética quando se 
refere a ações humanas julgadas segundo a perspectiva de serem boas, corretas, acertadas. 
Mas, como os meios tecnológicos também podem ser assim julgados e as ações de natureza 
estratégica também podem ser corretas ou acertadas, podemos afirmar, para distinguir mais 
precisamente o território da ética, que ela diz respeito a ações corretas ou acertadas à luz de 
uma vida humana boa e digna. Dessa forma, a questão ética encontra-se indissoluvelmente 
ligada às ideias sobre a vida humana como um todo.
(Luciano Zajdsznajder. É a ética uma ciência? In: Desafios éticos. Brasília: Conselho Federal de 
Medicina, p. 15 – com adaptações).
• Dissertação argumentativa.
2. (CEBRASPE) Considerando o texto acima, julgue os itens seguintes.
a. De acordo com a argumentação do texto, a conjunção “Mas” articula-se à expressão 
inicial, “Em primeiro lugar” (l. 1); por isso, preservam-se as relações de sentido do texto 
ao substituí-la por Em segundo lugar.
b. Como o advérbio “assim” desempenha a função coesiva de recuperar a ideia da oração 
anterior iniciada pelo sequenciador “segundo”, preserva-se a correção textual e grama-
tical ao se retirar o advérbio e mudar essa oração para depois de “julgados”.
c. O desenvolvimento do texto permite considerar que os sentidos atribuídos a “ética” e 
“moral” mantêm imbricadas questões de caráter e de conduta.
COMENTÁRIO
• Primeiro termo: ética. Segundo termo: moral.
• O numeral primeiro, segundo e ambos formam uma cadeia coesiva anafórica.
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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
• O autor do texto estabelece a articulação ética e moral, dá ênfase à palavra ética e diz que 
ela corresponde a ações corretas ou acertadas à luz de uma vida humana boa e digna.
a. Depois de utilizar a locução adverbial "em primeiro lugar", espera-se que depois ela 
apresente uma outra locução "em segundo lugar" para estabelecer um outro elemento. 
Entretanto, o outro elemento coesivo "mas" apresenta uma ideia de adversidade. A ques-
tão é: adversidade em relação ao que foi dito anteriormente, corresponde ao segundo 
aspecto a se tratar? Se substituir o conectivo "mas" por "em segundo lugar", não será 
preservado as relações de sentido do texto, porque não se trabalhará mais com a ideia 
de adversidade/oposição. "Mas" poderia ser trocado por "porém", "todavia", "entretanto".
b. Primeiro, pede-se que retire o advérbio "assim". Depois, pegar a oração iniciada por 
"segundo" e coloque depois de "julgados".
É um detalhe gramatical.
Se transferir a oração, tirando o advérbio "assim" para depois de "julgados", terá um pro-
blema de concordância.
c. Coesão lexical.
• Imbricadas: intimamente ligadas.
Como se conjuga um empresário:
Acordou. Levantou-se. Aprontou-se. Lavou-se. Barbeou-se. Enxugou-se. Perfumou-se. 
Lanchou. Escovou. Abraçou. Beijou. Saiu. Entrou. Cumprimentou. Orientou. Controlou. Adver-
tiu. Chegou. Desceu. Subiu. Entrou. Cumprimentou. Assentou-se. Preparou-se. Examinou. 
Leu. Convocou. Leu. Comentou. Interrompeu. Leu. Despachou. Conferiu. Vendeu. Vendeu. 
Vendeu. Ganhou. Ganhou. Ganhou. Lucrou. Lucrou. Lucrou. Lucrou. Lesou. Explorou. Escon-
deu. Burlou. Safou-se. Comprou. Vendeu. Assinou. Sacou.Depositou. Depositou. Depositou. 
Associou-se. Vendeu-se. Entregou. Sacou. Depositou. Despachou. Repreendeu. Suspen-
deu. Demitiu. Negou. Explorou. Desconfiou. Vigiou. Ordenou. Telefonou. Despachou. Espe-
rou. Checou. Vendeu. Lucrou. Lesou. Demitiu. Convocou. Elogiou. Bolinou. Estimulou. Beijou. 
Convidou. Saiu. Chegou. Despiu-se. Abraçou. Deitou-se. Mexeu. Gemeu. Fungou. Babou. 
Antecipou. Frustrou. Virou-se. Relaxou-se. Envergonhou-se. Presenteou. Saiu. Vestiu-se. Diri-
giu-se. Chegou. Beijou. Negou. Lamentou. Justificou-se. Dormiu. Roncou. Sonhou. Sobres-
saltou-se. Acordou. Preocupou-se. Temeu. Suou. Ansiou. Tentou. Despertou. Insistiu. Irritou-
-se. Temeu. Levantou. Apanhou. Rasgou. Engoliu. Bebeu. Rasgou. Engoliu. Bebeu. Dormiu. 
Dormiu. Dormiu. Acordou. Levantou-se. Aprontou-se...
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Coesão Referencial e Sequencial - Coerência
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
• Do ponto de vista do gênero literário textual: crônica.
• A crônica é uma modalidade da narração.
• A narração é o desencadeamento de ações, envolvendo personagens, em um determi-
nado tempo, em um determinado espaço.
• No texto há várias ações caracterizadas por verbos.
• O autor não usa conectores conjuntivos entre essas orações ou entre esses períodos. 
GABARITO
1. c/d/e
2. c
��������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Fernando Moura. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
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