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Formação do Relevo Terrestre

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SSA-1
A Gênese do Relevo Terrestre: O relevo corresponde às irregularidades contidas na superfície terrestre. 
Sua formação pode ter duas origens, provenientes de fatores endógenos (internos) e exógenos (externos):
Os Agentes Endógenos: Também chamados de agentes internos, são aqueles que atuam abaixo da superfície ou que são oriundos de fenômenos internos. Nessa categoria, podemos citar o tectonismo, o vulcanismo e os terremotos. De certa forma, todos esses fenômenos naturais estão articulados entre si e compõem, no geral, uma mesma cadeia de acontecimentos. 
Os fatores internos da formação do relevo são o tectonismo e o vulcanismo.
O Tectonismo: Influencia na formação de relevo por meio das acomodações das placas litosféricas que podem ser de aproximação ou de afastamento. Os movimentos da placas litosféricas são provocados pela quantidade de calor existente dentro da Terra, dando origem às correntes de convecção que podem ser convergentes e divergentes: a primeira quando as placas se chocam e a segunda quanto se afastam. 
O Vulcanismo: interfere na formação do relevo, pois quando existe uma grande pressão no interior da Terra, as camadas da crosta se rompem. De uma forma geral, o vulcanismo dá origem a duas formas de relevo: as montanhas e os planaltos. 
Os Terremotos: Novamente uma consequência do tectonismo – ocorrem em face do alívio da tensão geológica, em que pontos de contato entre placas tectônicas geram zonas de tensão geológica, onde durante muito tempo acumula-se energia, fazendo com que parte dela seja liberada abruptamente e os abalos sísmicos ocorram. Outro fator que contribui para a ocorrência dos terremotos são as falhas geológicas, que ocasionam a instabilidade do terreno. 
Todos esses fatores, como já mencionamos, estão interligados entre si. Em alguns casos, ações de vulcões podem desencadear terremotos, e também os abalos sísmicos podem intensificar atividades vulcânicas. E tudo isso está atrelado ao movimento das células de convecção do magma terrestre, em que o manto movimenta-se em formas circulares e pressiona a crosta terrestre, ocasionando todas as ações acima elencadas.
 Os Agentes Exógenos: Formam o relevo por meio de erosões, que podem ser pluviais (provocadas pela água da chuva) e fluviais (provocadas pelas águas dos rios e mar). Nesses casos, o relevo sofre alterações, pois o escoamento das águas o desgasta dando a ele gradativamente novas formas. As geleiras também promovem modificações no relevo através da erosão glacial, quando ocorrem avalanches e porções de rochas se desprendem, alterando, assim, o relevo do local. Por fim, existe a modificação do relevo por meio da ação dos ventos, denominada erosão eólica. O homem também é um agente externo de transformação do relevo. Essas modificações são provenientes das atividades e das relações humanas. O homem, através do trabalho, transforma o relevo segundo os interesses econômicos ou mesmo para habitação. Os agentes exógenos do relevo – também chamados de agentes externos – são aqueles que atuam acima da superfície, modificando-a gradualmente pelo desgaste, na maior parte dos casos, das composições geomorfológicas superficiais. Os agentes externos do relevo mais preponderantes são as águas (fluviais, pluviais, marítimas etc.), os ventos e as alterações climáticas, que ocasionam dois principais processos: o intemperismo e a erosão. Por esse motivo, esses elementos citados são, por vezes, chamados de agentes intempéricos ou agentes erosivos.
A Ação da Água no Relevo: A água é um dos elementos naturais que mais provocam desgaste nos solos e nas formas de relevo, intensificando, muitas vezes, processos de sedimentação, ou seja, a transformação de grandes corpos rochosos em pequenas partículas, que são posteriormente transportadas.
As águas das chuvas desgastam o relevo desde o impacto das gotas sobre os solos até a “lavagem” superficial que provoca a remoção e transporte dos sedimentos gerados. Já as águas dos rios atuam em processos erosivos ao longo de suas margens, além de serem responsáveis pelo transporte de material sedimentar das áreas continentais para os oceanos. As águas dos mares atuam, principalmente, na modificação das formas de relevo litorâneas, incluindo o processo de formação da areia das praias.
A Ação dos Ventos Sobre o Relevo: Os ventos possuem um poder de desgaste e erosão menor do que o da água, mas também geram gradativas alterações sobre o relevo terrestre. São responsáveis pelos processos de erosão eólica e também pelo transporte de sedimentos. Em muitos casos, os ventos originam belas paisagens, como rochas e composições superficiais “perfuradas” pelos ventos ao longo do tempo ou até convertidas em formas de taça.
Ação do Clima Sobre o Relevo: Da mesma forma que o relevo pode ser um fator climático, o clima também pode ser visto como um agente de transformação do modelado superficial da Terra, o que revela o caráter dinâmico e, ao mesmo tempo, dialógico entre esses elementos naturais. Sua interferência pode acontecer tanto por meios indiretos, como a distribuição das chuvas e da neve, que, por sua vez, modificam a superfície, quanto por vias diretas.
As mudanças de temperatura, por exemplo, intensificam os processos de intemperismo dos solos e das rochas por interferirem em processos de dilatação térmica, o que provoca a formação de quebras ou rupturas. Períodos de secas severas e prolongadas também podem ocasionar graves impactos sobre a composição dos solos.
Erosão Marinha: Provocada pelas águas do mar, através da colisão das ondas com a costa essa tem seu relevo transformado.
Ação das geleiras: A erosão das geleiras, ou glacial, ocorre quando acontece uma avalanche deslocando juntamente com o gelo uma quantidade de rochas e solos, fato que transforma o relevo. 
Ação Humana Sobre o Relevo: O homem ao longo da história vem modificando a natureza, então o relevo, que é parte integrante, sofre efeitos diretos da apropriação. O homem tem capacidade, através de sua força de trabalho e suas tecnologias, de construir túneis, retirar montanhas, desviar o curso de rios, modificar o relevo no campo e nas cidades. É bom lembrar que existem os fatores naturais de transformação, mas o homem provoca de forma artificial tais mudanças.
Evolução do Relevo: A erosão, é um processo natural e presente na dinâmica do planeta há milhares de anos (tempo geológico). 
A superfície terrestre(relevos), são constantemente modelados pelos agentes erosivos(chuva, vento, temperatura, precipitação glacial...); Por isso é uma ação modeladora do espaço que evolui o relevo.
Esse fenômeno consiste no desgaste do solo e das rochas de áreas mais altas para áreas mais baixas, ocasionando a sedimentação dos detritos. Que nas últimas décadas tem sido acelerado pela ação humana (desmatamento, urbanização, queimadas, práticas agrícolas, exploração de minérios, etc.), que corresponde ao desgaste das rochas e dos solos, e que pode gerar inúmeros problemas sociais, econômicos e ambientais. A erosão atua na formação dos relevos e pode ocorrer pela ação dos ventos, das chuvas, dos rios, das intempéries do clima, dentre outros. Nesse sentido, fica claro que além de contribuir para a formação das paisagens naturais, as consequências maléficas dos processos erosivos que transportam diversos detritos são: assoreamento dos rios, enchentes, deslizamentos, além de comprometer a biodiversidade da fauna e da flora.
É importante destacar que há duas classificações para os processos erosivos, sendo a erosão geológica ou natural, mais lenta; enquanto a erosão acelerada, é rápida e gerada sobretudo, pela ação humana.
Os processos erosivos podem ocorrer de diversas maneiras, entretanto, são basicamente divididos em três etapas: desintegração ou desgaste do solo, seguido do transporte de partículas pela água e, por fim, a deposição desses sedimentos nas áreas mais baixas do relevo, tal qual o leito dos rios. 
Um fator de suma importância que evita, em partes, os processos erosivos é a preservação da cobertura vegetal.
Já que os vegetaisfuncionam como uma proteção do solo, os quais atuam na diminuição do impacto das águas. Note que quando não há essa cobertura, a gota de chuva penetra com mais facilidade no solo, denominada de “erosão em splash”, o que acelera ainda mais, os processo erosivos. Para combater os processos erosivos o reflorestamento é uma das saídas. É curioso observar que a despeito da ação humana ser um dos maiores problemas da intensificação da erosão nos dias atuais, as plantas e os animais também são agentes causadores de erosão, de modo que geram impactos nas superfícies do solo.
 Classificações: 
Conforme a gravidade dos processos erosivos eles são classificados:
· Erosão Laminar(Lixivação): Lavagem superficial do solo. A erosão laminar é a lavagem dos solos (retirada da camada superficial de sedimentos) pela água das chuvas ou pelos ventos; 
· Erosão em Sulco: Grandes fendas formadas pela ação das águas e dos ventos que gera sulcos na superfície. Ocorre quando o escoamento da água sobre os solos intensifica o seu desgaste a ponto de formar pequenas “linhas” ou cortes no terrenos. São as estratificações ou “caminhos” deixados pela água nos solos;
Quando os agentes modeladores continuam atuando na intensificação desse processo, ocorre a formação de:
· Ravinas: Erosão profunda. São buracos ou danificações um pouco mais severos; É um barranco, acidente produto de erosão pela ação de córregos e enxurradas. As ravinas são normalmente classificadas como de menor escala do que as voçorocas
· Voçorocas: Erosão mais profunda que atinge o lençol freático. Manifestam-se quando a erosão é profunda a ponto de atingir o lençol freático.
Um ex. de erosão é que quando se forma uma montanha, o topo arredondado sofre a ação de agente erosivos que abrem grandes ravinas, ou seja abrem ao meio fazendo passar um rio ou lago...
Tipos de Erosão:
De acordo com os agentes erosivos, a erosão pode ocorrer de diversas maneiras, a saber:
· Erosão Gravitacional: Ação da gravidade.
· Erosão Hídrica: Ação das águas.
· Erosão Fluvial: Ação dos rios.
· Erosão Pluvial: Ação das chuvas.
· Erosão Eólica: Ação dos ventos.
· Erosão Glacial: Ação das geleiras e neve.
· Erosão Marinha: Ação das ondas dos mares.
· Erosão Antrópica: Ação humana.
O processo de desagregação das partículas de rochas (os sedimentos) é ocasionado pela ação do intemperismo (conjunto de processos químicos, físicos e biológicos que provocam o desgaste dos solos e rochas).
 
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A Gênese do 
R
elevo Terrestre:
 
O relevo corresponde às 
irregularidades 
contidas na superfície terrestre. 
 
 
Sua fo
rmação pode ter duas origens, pr
ovenientes de fatores endógenos 
(internos) e exógenos (externos)
:
 
 
Os A
gentes E
ndógenos
:
 
T
ambém chamados de agentes internos, são aqueles que atuam abaixo 
da superfície ou que são oriundos de fenômenos internos. Nessa categoria
, podemos citar o tectonismo, o 
vulcanismo e os terremotos. De certa forma, todos esses fenômenos naturais estão articulados entre si e 
compõem, no geral, uma mesma cadeia de acontecimentos
.
 
 
 
Os fatores internos da formação do relevo são o tectonismo e o vulcanismo.
 
 
O 
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ectonismo
:
 
I
nfluencia na formação de relevo por meio das acomodações das placas litosféricas 
que podem ser de aproximação ou de afastamento.
 
Os movimentos da placas litosféricas são provocados 
pela quantidade de calor existente dentro da Terra, dando origem às correntes de convecção que podem 
ser convergentes e divergentes: a primeira quando as placas se chocam e a segunda quanto se afastam
.
 
 
 
O
 
V
ulcanismo
:
 
interfere na formação do relevo, pois quando existe uma grande pressão no interior 
da Terra, as camadas da crosta se rompem. De uma forma geral, o vulcanismo dá origem a duas formas de 
relevo: as montanhas e os planaltos
.
 
 
 
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:
 
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ovamente uma consequência do tectonismo 
–
 
ocorrem em face do alívio da 
tensão geológica, em que pontos de contato entre placas tectônicas geram zonas de tensão geológica, 
onde durante muito tempo acumula
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se energia, fazendo com q
ue parte dela seja liberada abruptamente e 
os abalos sísmicos ocorram. Outro fator que contribui para a ocorrência dos terremotos são as falhas 
geológicas, que ocasionam a instabilidade do terreno.
 
 
 
Todos esses fatores, como já mencionamos, estão interligad
os entre si. Em alguns casos, ações de vulcões 
podem desencadear terremotos, e também os abalos sísmicos podem intensificar atividades vulcânicas. E 
tudo isso está atrelado ao movimento das
 
células de convecção do magma terrestre
, em que o manto 
movimenta
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se em formas circulares e pressiona a crosta terrestre, ocasionando todas as ações acima 
elencadas.
 
 
 
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xógenos
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ormam o relevo por meio de erosões, que podem ser pluviais 
(provocadas pela água da chuva) e fluviais (provocadas pelas águas dos rios e mar). Nesses casos, o relevo 
sofre alterações, pois o escoamento das águas o desgasta dando a
 
ele gradativamente novas formas
.
 
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geleiras também promovem modificações no relevo através da erosão glacial, quando ocorrem avalanches 
e porções de rochas se desprendem, alterando, assim, o relevo do local. Por fim, existe a modificação do 
relevo por m
eio da ação dos ventos, denominada erosão eólica
.
 
O homem também é um agente externo 
SSA-1 
A Gênese do Relevo Terrestre: O relevo corresponde às irregularidades 
contidas na superfície terrestre. 
 
Sua formação pode ter duas origens, provenientes de fatores endógenos (internos) e exógenos (externos): 
 
Os Agentes Endógenos: Também chamados de agentes internos, são aqueles que atuam abaixo 
da superfície ou que são oriundos de fenômenos internos. Nessa categoria, podemos citar o tectonismo, o 
vulcanismo e os terremotos. De certa forma, todos esses fenômenos naturais estão articulados entre si e 
compõem, no geral, uma mesma cadeia de acontecimentos. 
 
Os fatores internos da formação do relevo são o tectonismo e o vulcanismo. 
 
O Tectonismo: Influencia na formação de relevo por meio das acomodações das placas litosféricas 
que podem ser de aproximação ou de afastamento. Os movimentos da placas litosféricas são provocados 
pela quantidade de calor existente dentro da Terra, dando origem às correntes de convecção que podem 
ser convergentes e divergentes: a primeira quando as placas se chocam e a segunda quanto se afastam. 
 
O Vulcanismo: interfere na formação do relevo, pois quando existe uma grande pressão no interior 
da Terra, as camadas da crosta se rompem. De uma forma geral, o vulcanismo dá origem a duas formas de 
relevo: as montanhas e os planaltos. 
 
Os Terremotos: Novamente uma consequência do tectonismo – ocorrem em face do alívio da 
tensão geológica, em que pontos de contato entre placas tectônicas geram zonas de tensão geológica, 
onde durante muito tempo acumula-se energia, fazendo com que parte dela seja liberada abruptamente e 
os abalos sísmicos ocorram. Outro fator que contribui para a ocorrência dos terremotos são as falhas 
geológicas, que ocasionam a instabilidade do terreno. 
 
Todos esses fatores, como já mencionamos, estão interligados entre si. Em alguns casos, ações de vulcões 
podem desencadear terremotos, e também os abalos sísmicos podem intensificar atividades vulcânicas. E 
tudo isso está atrelado ao movimento das células de convecção do magma terrestre, em que o manto 
movimenta-se em formas circulares e pressiona a crosta terrestre, ocasionando todas as ações acima 
elencadas. 
 
 Os Agentes Exógenos: Formam o relevo por meio de erosões, que podem ser pluviais 
(provocadas pela água da chuva) e fluviais (provocadas pelas águas dos rios e mar). Nesses casos, o relevo 
sofre alterações, pois o escoamento das águas o desgasta dando a ele gradativamente novas formas. As 
geleiras também promovem modificações no relevo através da erosão glacial, quando ocorrem avalanches 
e porções de rochas se desprendem,alterando, assim, o relevo do local. Por fim, existe a modificação do 
relevo por meio da ação dos ventos, denominada erosão eólica. O homem também é um agente externo

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