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SP-333 SP-270 SP -2 55 SP -42 5 SP-320 SP-345 G O -2 06 DF-001 S P -3 40S P -2 55 MG-050 MG-050 SP-270 M G -1 88 BR-374 BR-267 BR-262 BR-267 BR -158 BR-116 SP-258 BR -3 73 BR -36 9 BR-374 B R -3 73 BR-369 BR -10 1 BR- 116 B R -3 81 BR-456 BR-364 B R -3 64 BR-26 5 B R -364 B R -050 B R -050 SP -3 42 BR-459 BR- 267 BR-491 (alinh. aprox.) BR-060 BR -1 58 B R -364 BR- 365 BR-070 B R -153 BR-452 BR-365 BR-452 BR -0 50 B R -1 53 B R -153 BR -36 5 BR-354 B R -0 50 B R -040 B R -153 BR-060 BR-070 B R -1 53 BR-251 B R -0 10 BR-0 20 B R -0 20 BR -10 1 BR -49 4 BR-11 6 BR-116 B R -0 40 BR- 101 BR-267 B R -3 81 BR-2 65 BR-494 B R -354 BR-262 BR-267 BR-265 B R -040 BR-262 BR -1 20 BR -1 16 BR -39 3 B R -1 01 B R -1 16 BR -38 1 BR-26 2 B R -259 B R -1 01 B R -040 B R -3 65 BR -1 35 BR-259 B R -135 BR-251 BR -13 5 BR -2 51 BR-12 2 BR-030 (alinh. aprox.) B R -1 16 B R -116 B R -1 01 BR -1 01BR-364 BR-367 B R -122 BR -1 16 B R -101 C inzas das Rio Ri o Ivinheim a Rio S am am ba ia R io Pardo R io Verde Rio Rio do Peixe Rio Cap ivara Iguape ou Feio Rio Q uitéria Rio São José dos Dourados Rio Rio Ribeira Itararé T aquari R io R io P ar do R io Ja cup irang a Rio Rio Pardo Rio Parana ema pan Turvo Rio Sã o Lourenci n ho Rio do R io Sorocaba RioTietê Rio Rio Piracicaba Cap ivar i Rio R. Camanducaia ou Jaguari Gu ada rdinha R io B at al ha Rib. Jac aré-Guaçu Rio Turvo Ri o Uber aba Rio Moji-Guaçu Pardo Rio Ri o Muzambo Canoas das R io S ão Rio João Rio Corrente Rio Verde Jacuba Rio R io do Peixe Rio São Domingos Rio Claro Rio Verde ou V erdão T urvo Rio Ara gu aia Pardo Rio das Garças R io Claro Rio Rio Verde ou da Rio Rio Feio Prata Tijuco R io da M ei a P on te B ois Ri o Co rum bá A raguari Rio Rio Rio Misericórdia Dourados Rio Paranaíba R io S ão M ar co s R io Pa rac atu dos R io Rio Corumbá Capivari Rio Maranhão R io S ão B ar to lo m eu R ib . P ip iri pa u Rio Preto Rio P reto Paranã R io S. Mi gu el Ri o Urucuia Rio Rio S. R io Pa ra nã Rio Corrente Rio Tietê R io Pa rai bu na Rio Sa pu ca í Ri o Para iting a R io Ri o Santana Rio R io do Mac hado V erde Rio A iu ru oc a Ri o Ingaí Rio R io Capivari Rio S ão Fr an ci sc o R io La m ba ri Pará Gr an de Rio Pret o Paraibuna Rio das Mortes R io R io Pi ra ng a Ri o Pomba peba P arao R io V elhas das R io V elhas das Rio Ri o Pir ac ica ba Sã o João Rio Maca é Ri o M ac a Rio bu G ra nd e Itabapoana R io Do ce Rio Ca rat ing a R io Rio Rio Manhuaçu G ua nd u Santa M aria R ib ei rã o R io Ri o In da iá B or ra ch ud o do s Ti ro s Ri o Rio Paraopeba R io P rata da R io S an to A nt ôn io R io R io R io C ipó Rio Rio Santo Rio V elhas das Rio Jequitaí R io R io V e r de Ri o J eq uit in ho nh a Rib. Santo Andr é Rio Urucuia Pa ra ca tu Rio Pardo D om ingos P iratinga Rio R io Ca rin ha nh a Ri o Fo rm os o Rio Pacuí G ra nd e G orotuba Rio Peruaçu Rio Verde G rande R io Rio Verde Antônio Corrente Grande Ri o Suaçuai Rio G rande Rio C rica ré ou Braço Rio Catoxé ou Braço Rio Urupuca Ar aç ua í Rio Mucuri Rio São Sul do Rio Sã o Mateus José S ão Mateus Norte do Rio Rio Alcobaça Rio do Itanhém ou Rio Jucurucu Peixe Ri o Rio Pa rdo Pequeno Buranhém Rio RIO PA R AN Á RIO PARANAPANEMA RIO RIO SU C U R IÚ RIO RIO TIET Ê RI O R IO GR AN DE PARANAPANEMA TIETÊ R IO Juquiá TIETÊ G R A N D E R IO PARDO RIO G U AÇ U PARDO R IO R IO M O JI- R IO SAPUCAÍ RIO GRANDE APORÉ RIO DO PEIXE OU P A R A NA ÍB A BOIS D O S R . RIO A R A G U A IA RIO PA RA NA ÍB A RIO ARAG U AR I R IO TO C A NT INS Rio RI O PA RAÍB A DO R . S A P U C A Í SUL GRAN DE RIO RIO PAR AÍBA DO SU L M U R IA É RIO R IO ITAPEMIRIM RIOD O C E RIO SÃ O FR AN C IS C O R IO S Ã O F R A N C IS C O RIO D O CE RIO SÃO MATEUS MUCURI RIO P A M P Ã R IO RIO JEQUITINHONH A Rosana Represa Taquaruçu Represa Porto Primavera Represa Capivara Represa de Jupiá Represa Represa de Ilha Solteira Três Irmãos Represa de Xavantes Represa Represa de Jurumirim Represa Barici Represa Represa de Ibitinga Represa de Barra Bonita Nova Avanhadava Represa Represa de Promissão Marimbondo Represa de Água Vermelha Represa Volta Grande Represa Porto Colômbia Represa de São Simão Represa da Cachoeira Dourada Represa Represa de Itumbiara Serra da Mesa Represa Represa de Ituporanga da Cachoeira da França Cachoeira Represa Represa Guarapiranga Represa Billings do Rio Jaguari do Salto Grande Represa Represa Caconde Represa do Rio Paraitinga Represa Santa Branca Represa do Estreito de Peixoto Represa de Jaguara Represa Represa da Ponte Nova Represa de Furnas Represa do Funil Represa de Camargos Represa do Ribeirão das Lajes Represa de Cajuru Represa da Emborcação Represa da Fumaça de Três Marias Represa Bico de Pedra Represa U R U G U A Y P E R Ú C H I L E EC C O L O M B I A A R G E N T I N A B O L I V I A PARAGUAY VENEZUELA GY SR GF ATL ÂNT ICO OCEA NO Ilha do Cardoso Ilha Comprida Ilha de S. Sebastião Ilha Grande Ilha das Peças Arquipélago dos Abrolhos SÃO PAULO MATO GROSSO DO SUL MATO GROSSO GOIÁS PARANÁ DF RIO DE JANEIRO SANTO ESPÍRITO MINAS GERAIS BAHIA Ponta do Una Ponta do Arpoador Ponta do Paranapuã-Guaçu Ponta Grossa Ponta do Boi Ponta da Juatinga Restinga de Marambaia Sernambetiba Pontal de Ponta de Itaipu Ponta da Juréia Ponta Negra Praia de Maçambaba Ponta do Leste Ponta de Búzios Ponta dos Pecadores Mortais Cabo de São Tomé Ponta do Retiro Ponta Itaquena Ponta dos Comboios Pontal da Regência Ponta dos Lençóis Ponta do Gatoeiro Ponta das Baleias Ponta Cumuruxatiba Ponta do Corumbaú -52° -24° -50° -22° -20° -48° -46° -16° -14° -14° -52° -50° -48° -44° -42° -40° -24° -22° -20° -46° -44° -18° -18° -42° -16° -40° -38° -28° -78° -24° -72° -20° -16° -66° -60° -54° -12° -8° -4° 0° 4° -72° -66° -60° -54° -48° -42° -36° -30° -28° -24° -20° -16° -48° -42° -12° -8° -4° -36° 0° 4° -30° ITAPEVA PRUDENTE ANDRADINA ARAÇATUBA MARÍLIA JAÚ BAURU S. JOSÉ DO RIO PRETO CATANDUVA BARRETOS IGUAPE PERUÍBE ITAPETININGA SOROCABA COTIA OSASCO ITU INDAIATUBA BARUERI JUNDIAÍ CUBATÃO DO CAMPO SANTO SÃO BERNARDO SÃO CAETANO DO SUL ANDRÉ GUARUJÁ SANTOS MOJI DAS CRUZES GUARULHOS PAULISTA BRAGANÇA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS TAUBATÉ BOTUCATU PIRACICABA RIO CLARO SÃO CARLOS ARARAQUARA AMERICANA LIMEIRA CAMPINAS PRETO RIBEIRÃO FRANCA POUSO ALEGRE DE CALDAS POÇOS DO JORDÃO CAMPOS VARGINHA S.FÉ DO SUL VOTUPORANGA ITUIUTABA UBERLÂNDIA ITABUNA ANÁPOLIS UBERABA ARAXÁ S.GOTARDO DE MINAS PATOS LUZIÂNIA PARANAGUÁ PARACATU UNAÍ CARAGUATATUBA PARATI GUARATINGUETÁ DOS REIS ANGRA MANGARATIBA NOVA IGUAÇU NITERÓI DE CAXIAS DUQUE DO CABO ARRAIAL ARMAÇÃO DOS BÚZIOS RESENDE REDONDA VOLTA DO PIRAÍ BARRA BARBACENA LAFAIETE CONSELHEIRO PETRÓPOLIS DO SUL PARAÍBA MAGÉ TERESÓPOLIS JUIZ DE FORA NOVA FRIBURGO RIO DAS OSTRAS OURO PRETO MURIAÉ VITÓRIA DA CABO FRIO MACAÉ GOYTACAZES CAMPOS DOS DE ITAPEMIRIM CACHOEIRO GUARAPARI VIANA CARIACICA PRESIDENTE SERRA VILA VELHA DIVINÓPOLIS BETIM SABARÁ SETE LAGOAS CURVELO ITABIRA IPATINGA GOVERNADOR GUANHÃES PIRAPORA CLAROS MONTES S.FRANCISCO JANUÁRIA JANAÚBA VALADARES ARACRUZ COLATINA OTONI TEÓFILO LINHARES MATEUS SÃO ARAÇUAÍ MEDINA CONQUISTA PORTO SEGURO BRASÍLIA BELO HORIZONTE VITÓRIA RIO DE JANEIRO SÃO PAULO Limite de milhas náuticas Rio demargem dupla Rodovia pavimentada Rio permanente; intermitente Lago; açude com barragem Rodovia sem pavimentação Porto Limite internacional Capital de Estado Capital de País Aeroporto Limite estadual Cidade 108 km018 36 7236km Capricórnio deTrópico PROJEÇÃO POLICÔNICA O C E A N O P A C ÍFIC O A TL Â N TI C O O C EA N O MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO LOCALIZAÇÃO DA REGIÃO 24 M ilhas Náu ticas 12 M ilhas Náu ticas 20 0 M ilh as N áu tic as CONVENÇÕES Datum Vertical: IMBITUBA Datum Horizontal: SIRGAS2000 Paralelo de Referência: 0° Meridiano de Referência: 45° W. Gr. O IBGE agradece a gentileza da comunicação de eventuais falhas verificadas Direitos de Reprodução Reservados C IBGE neste mapa, através do telefone 0800-7218181 ou por e-mail ibge@ibge.gov.br. ESCALA 1:1.800.000 Equador Produto elaborado a partir da Base Cartográfica Contínua Digital do Brasil, ao Milionésimo, bCIMdv3, 2009. Os limites estaduais e internacionais do Brasil são oficiais; os demais têm apenas caráter informativo. 2015 REGIÃO SUDESTE MAPA HIDROGEOLÓGICO Vazões Específicas < 0,12 m³/h/m - Produtividade Muito Fraca Vazões Específicas entre 0,12 m³/h/m e 0,40 m³/h/m - Produtividade Fraca Vazões Específicas entre 0,40 m³/h/m e 1,60 m³/h/m - Produtividade Moderada Vazões Específicas entre 1,60 m³/h/m e 4,00 m³/h/m - Produtividade Elevada A Região Sudeste do Brasil abrange quatro Estados da Federação: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. É composta por pelos dados de poços tubulares e de informações utilizados neste trabalho. INEA, do Instituto Estadual de Meio Ambiente do Espírito Santo - IEMA e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP O IBGE agradece as contribuições da CPRM - Serviço Geológico do Brasil (SIAGAS), do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro - sempre em conta a importância hidrogeológica dos mesmos. 1:1.800.000 (a partir da seleção e eliminação de polígonos geológicos com áreas muito reduzidas), porém de maneira uniforme, levando-se Em busca de melhor estética e maior clareza, foram feitas algumas simplificações, visando uma melhor compatibilidade com a escala de Horizonte), SE.24 (Rio Doce), SF.22 (Paranapanema), SF.23 (Rio de Janeiro), SF.24 (Vitória), SG.22 (Curitiba) e SG.23 (Iguape). Milionésimo (CPRM - Serviço Geológico do Brasil), referentes às Folhas: SD.23 (Brasília), SD.24 (Salvador), SE.22 (Goiânia), SE.23 (Belo O mapa geológico que serve de base a este trabalho foi concebido a partir da compilação e integração das Cartas Geológicas do Brasil ao cartográfica ao software GeoMedia. O Sistema de Referência utilizado é a Projeção Policônica; o Datum Horizontal é o SIRGAS2000. 1:1.800.000 pelo Setor de Tratamento Gráfico da Gerência de Recursos Naturais da Bahia - GRN-BA, bem como a conversão de toda a base Contínua Digital do Brasil, ao Milionésimo, bCIMdv3,2009. Alguns elementos cartográficos foram ajustados, suprimidos ou adequados à escala de A base cartográfica da Região Sudeste foi elaborada pela Coordenação de Cartografia do IBGE - CECAR, a partir da Base Cartográfica subsídios para o planejamento de ações e, sobretudo, para o uso racional dos recursos hídricos. As informações apresentadas objetivam fornecer um maior conhecimento das características hidrogeológicas desta região, oferecendo estes domínios e províncias hidrogeológicos. Estão também disponíveis para consulta as identidades (nomes, idades, letras-simbolo etc) de cada uma das unidades geológicas que compõem Domínio Hidrogeológico Cárstico (Província Hidrogeológica Carbonatos e Metacarbonatos) Domínio Hidrogeológico Poroso-Fissural (Província Hidrogeológica Metassedimentar) Domínio Hidrogeológico Fissural (Província Hidrogeológica Vulcânicas) Domínio Hidrogeológico Fissural (Província Hidrogeológica Cristalina) Domínio Hidrogeológico Fissural (Província Hidrogeológica Metavulcanossedimentar) Domínio Hidrogeológico Poroso (Província Hidrogeológica Depósitos Cenozóicos) Domínio Hidrogeológico Poroso (Província Hidrogeológica Bacias Sedimentares) Estão identificados e agrupados em banco de dados (disponíveis para consulta) os Domínios Hidrogeológicos e Províncias Hidrogeológicas: espessuras, pode ter como resultado um potencial hidrogeológico diferente daquele da unidade geológica mapeada em superfície. geológicas que compõem a Bacia Sedimentar do Paraná, onde o empilhamento de várias formações geológicas, com as mais diversas litologias e representada no mapa muitas vezes não coincide com a classe de vazão da unidade geológica aflorante. Este fato é bastante comum nas unidades em um determinado domínio hidrogeológico, que tem como limite os polígonos geológicos que o compõe. Desta feita, a classe de vazão As produtividades das unidades hidroestratigráficas espacializadas neste mapa traduzem a média estatística das vazões dos poços catalogados capacidade específica, classificados através de expressões que definem as diferentes classes de produtividade dos poços e dos aquíferos. relatórios, com base na compartimentação hidrogeológica definida para as unidades, a partir do tratamento estatístico dos dados de vazão e de valores) foram superadas com o emprego de procedimentos técnicos disponíveis no GeoMedia, que possibilitam a geração automática de mapas e As dificuldades na interpretação e definição das unidades hidrogeológicas (tanto pela ausência de dados, quanto pelo excesso e variação de carstificação determinam condições especiais de alimentação e circulação das águas subterrâneas. metassedimentar, que têm comportamento hidrogeológico misto. O Domínio Cárstico engloba as rochas carbonáticas, onde os fenômenos de granitos, granodioritos, migmatitos, xistos, quartzitos, basaltos, dacitos, riolitos). O Domínio Poroso-Fissural corresponde às rochas de natureza considerável desta região e, em termos gerais, encontra-se representado por rochas ígneas, metavulcanossedimentares e vulcânicas (gnaisses, de São Paulo, de Campos e de Taubaté, além de coberturas sedimentares diversas e depósitos holocênicos. O Domínio Fissural ocupa uma parte vocação hidrogeológica bastante distintas. O Domínio Poroso envolve rochas de origem sedimentar, referentes às Bacias Sedimentares do Paraná, Pode-se distinguir na Região Sudeste quatro grandes domínios hidrogeológicos: fissural, poroso, poroso-fissural e cárstico, os quais possuem vazões dos poços catalogados para este estudo. constituição litológica), bem como traça um esboço das diferentes potencialidades hidrogeológicas dos sistemas aquíferos desta região a partir das principal a compartimentação deste território em unidades hidrogeológicas, estruturadas de acordo com fatores geológicos (especialmente a características litológicas e estruturais do arcabouço geológico. Desta feita, o Mapa Hidrogeológico da Região Sudeste do Brasil tem como objetivo A exemplo de outras regiões, as condições de ocorrência, acumulação e circulação das águas subterrâneas estão diretamente associadas às geralmente elevadas durezas e sabor salobro. chuvas e ao modo de circulação (fraturas e cavidades abertas na rocha), são aquíferos bastante vulneráveis à poluição. As águas captadas apresentam carstificação e é um fator determinante nas pronunciadas variações do nível estático regional. Devido à forma de alimentação (direta) através das descontinuidade lateral e vertical da transmissividade pode ocasionar a formação deaquíferos isolados. A intensidade das chuvas influencia o grau de características de um aquífero cárstico-fissural, onde as zonas mais carstificadas coincidem geralmente com as áreas de maior produtividade. A Os sistemas estruturais e os fenômenos de dissolução determinam condições especiais de alimentação e circulação.De modo geral, assume aquífero, que é explorado por centenas de poços tubulares. as rochas pelíticas e carbonáticas do Grupo Bambuí. Nas regiões de Montes Claros-Janaúba-Jaíba-Januária (MG) constitui um importante sistema pronunciada permeabilidade secundária (obtida a partir da carstificação). Na Região Sudeste, esta província hidrogeológica engloba, principalmente, Entretanto, as descontinuidades estruturais (falhas e fraturas) e as cavidades de dissolução modificam de modo decisivo este cenário, gerando uma (micro-poros) relativamente reduzida e, como consequência, apresentam capacidade de transmissão de água subterrânea nula ou irrisória. determinantes no panorama hidrogeológico, a nível local e regional. As rochas carbonáticas (sobretudo os calcários) possuem porosidade primária desenvolvimento das zonas cársticas e a menor ou maior incidência dos fenômenos climáticos, especialmente a quantidade de chuvas, são As rochas carbonáticas apresentam grande diversidade litológica. As variações na composição mineralógica (pureza dos carbonatos), o grau de cimentos ferruginosos, calcíticos e silicosos, o que proporcionam uma porosidade muito baixa. vazões reduzidas, possivelmente em decorrência do grau de fraturamento, bem como do eficiente endurecimento dos estratos sedimentares por (decorrente da litologia) e a secundária (estabelecida a partir do intenso fraturamento). Diversos poços perfurados nesses terrenos apresentam Unidade metassedimentar cuja principal característica hidrogeológica é a manutenção conjunta de dois tipos de permeabilidade: a primária forte compactação e do fraturamento intenso conferem a esta província comportamento tanto de aquífero fissural quanto de aquífero poroso. metarenitos, metassiltitos, metargilitos, quartzitos, arcóseos, metaconglomerados, grauvacas e ardósias. A acentuada litificação dos estratos, além da Envolve litologias de natureza sedimentar submetidas a grau metamórfico baixo ou mesmo inexistente. Os litotipos mais frequentes são: onde o fraturamento é mais intenso e a alimentação (através das chuvas) é mais efetiva, as vazões são, em geral, mais elevadas. hidrogeologicamente por apresentar porosidade mista (de interstícios e de fraturamento), embora o caráter fissural geralmente prevaleça. Nos trechos incipiente grau metamórfico. Inclui, principalmente, as unidades do Supergrupo Espinhaço, Grupo Bambuí e Grupo Paranoá. Caracteriza-se Na Região Sudeste, esta província hidrogeológica reúne boa parte das bacias metassedimentares de idade proterozóica, englobando rochas de mais elevadas do escudo cristalino) reduzem as possibilidades hidrogeológicas. potencial hidrogeológico fraco. Em certos trechos, a baixa densidade de fraturas interconectadas e as condições topográficas desfavoráveis (porções praticamente nula. O meio aquífero está representado por fraturas e diáclases que, em alguns locais, conferem a determinados conjuntos litológicos Os vários tipos litológicos (granitos, granodioritos, ortognaisses, tonalitos, xistos etc) encerram unidades de porosidade intergranular circulação das águas subterrâneas. manto de intemperismo), tectono-estruturais e fisiográficos. Os aquíferos desta província apresentam, em geral, difíceis condições de jazimento e de Esta faixa de vazões ocorre com grande incidência na região, possivelmente influenciada por fatores geológicos (litologia, fraturamento e vulcânicos, constitui zonas com características de produtividade bastante variáveis com vários poços apresentando vazões entre 10m³/h e 40m³/h. fraturas, abertas e interconectadas, o que confere a este sistema um caráter extremamente heterogêneo. Já a região dominada pelos derrames Migmatíticos, Granulíticos, Suítes Graníticas e Granitóides. As águas armazenadas (geralmente provenientes das chuvas) circulam através das A Província Cristalina (propriamente dita) reúne rochas de natureza granítica, associadas aos Complexos Gnáissico-Graníticos, Gnáissico- de estruturas características (zonas vesiculares, amigdaloidais e de disjunção horizontal). Preto, Araraquara, São Carlos e Sertãozinho) estão quase sempre associadas à maior incidência de fraturas, à espessura dos derrames e à ocorrência basaltos, embora boa parte tenham captação mista (basalto/arenito). Vazões superiores a 100 m³/h (como as observadas nas regiões de Ribeirão onde são retirados grandes volumes de águas subterrâneas a profundidades economicamente viáveis. Milhares de poços exploram diretamente os exploração simultânea de camadas sedimentares e de rochas cristalinas. Em São Paulo, o Aquífero Serra Geral (basaltos) é o mais explorado e de da região Ipatinga-Coronel Fabriciano / MG). Poços tubulares com valores mais elevados de vazão e de vazão específica podem estar associados à precambrianas (cristalinas e metavulcanossedimentares). O potencial de produção dos aquíferos precambrianos é, de modo geral, reduzido (exceção Na Região Sudeste, os aquíferos fissurais englobam basicamente duas grandes categorias: os basaltos (Formação Serra Geral) e as rochas faciológicas e paleo-ambientais), como das variações geradas a partir de seu posicionamento estrutural. comportamento hidráulico bastante variável, decorrente não só da heterogeneidade dos sedimentos deste conjunto sedimentar (variações estratos ou por questões de posicionamento topográfico (cotas topográficas elevadas) e morfológico (escarpas). Também o SAG, apresenta Na área ocupada pelo Aquífero Bauru alguns poços apresentam vazões reduzidas, em função, sobretudo, de um certo endurecimento dos afetar a salinidade das águas subterrâneas. O Aquífero Taubaté, na região de Taubaté e Pindamonhangaba, apresenta vazões inferiores a 10 m³/h. conglomerados) e de espessura resultam em vazões igualmente variáveis. Em áreas litorâneas suscitam cuidados em relação à cunha salina, que pode aquíferos porosos e permeáveis, em que as vazões são geralmente inferiores a 10 m³/h. A grande diversidade litológica (arenitos, argilas e estratigráfico e da maior presença de litologias psamíticas (um bom exemplo é o Aquífero Passa Dois). Os Depósitos Cenozóicos representam Em algumas áreas da Bacia Sedimentar do Paraná ocorrem poços com vazões relativamente reduzidas, em função do posicionamento Formação Resende. sedimentos da Bacia Sedimentar de São Paulo, que acumulam volumes consideráveis de água subterrânea, especialmente nas porções ocupadas pela Cenozóicos representam aquíferos livres, de extensão local e regional, homogêneos e isotrópicos, com porosidade intergranular. Destacam-se os m³/h (área aflorante), passando por 100-150 m³/h (área de médio confinamento), chegando até mais de 300 m³/h (área confinada). Os Depósitos Prudente-Andradina), onde ocorre em condições livres e, localmente, confinadas. Já o SAG apresenta, regionalmente, vazões variáveis, desde 20-30 áreas de ocorrência do aquífero Bauru-Caiuá, que ocupa a região noroeste do Estado de São Paulo (São José do Rio Preto-Bauru-Marília-Presidente São bastantefrequentes na Bacia Sedimentar do Paraná poços com vazões entre 10 e 40 m³/h. Os melhores exemplos são observados nas poços que chegam a produzir até 80-100 m³/h (Jacareí-São José dos Campos-Caçapava-Lorena-Guaratinguetá). 50 e 120 metros e, em certos trechos, produzem mais do que 40 m³/h. As Bacias Sedimentares de São Paulo e Taubaté (Terciário) apresentam São José dos Campos, Bauru, São Carlos, Matão e Sertãozinho. Os Depósitos Cenozóicos em algumas regiões chegam a atingir profundidades entre Presidente Prudente, Marília e Araçatuba, valendo destacar a ocorrência de poços com vazões superiores a 100 m³/h em Ribeirão Preto, Araraquara, principal aquífero do estado de São Paulo. Juntamente com a Formação Bauru, abastece importantes cidades, como São José do Rio Preto, região sudeste, a Formação Botucatu é a unidade hidroestratigráfica que apresenta a maior distribuição na área confinada do SAG e representa o da Formação Serra Geral e comporta-se como um aquífero livre, nas bordas da bacia sedimentar, e confinado, na maior parte de sua extensão. Na Sistema Aquífero Guarani (SAG), que consiste num espesso pacote de rochas arenosas (Formações Botucatu e Pirambóia) subjacentes aos basaltos A Bacia Sedimentar do Paraná, que abrange boa parte do estado de São Paulo e uma fração da região sudoeste de Minas Gerais, abriga o Vazões Específicas > 4,00 m³/h/m - Produtividade Muito Elevada entre a Vazão (m³/h) e o Rebaixamento (m). As classes de produtividade foram agrupadas da seguinte forma: A produtividade dos aquíferos (representada no mapa através de hachuras) é expressa em termos da Vazão Específica, que estabelece a relação Vazões < 3 m³/h - Poços com Produtividade Muito Baixa Vazões entre 3 m³/h e 10 m³/h - Poços com Produtividade Baixa Vazões entre 10 m³/h e 40 m³/h - Poços com Produtividade Média Vazões entre 40 m³/h e 100 m³/h - Poços com Produtividade Alta Vazões > 100 m³/h - Poços com Produtividade Muito Alta poços tubulares catalogados (quanto mais escuros, maior a produtividade), expressas em termos de intervalos de vazão, obedecendo à seguinte ordem: Para cada grupo de cores, as gradações de tons mais claros a tons mais escuros (degradé) traduzem as variações de produtividade (média) dos Aquíferos Cársticos (tonalidades do lilás) Aquíferos Porosos-Fissurais (tonalidades do laranja) Aquíferos Fissurais (tonalidades do verde) Aquíferos Porosos (tonalidades do azul) Para representar os quatro diferentes tipos de Domínios Hidrogeológicos dominantes na Região Sudeste foram adotadas as seguintes cores: valores de vazão e de vazão específica de 27.535 poços tubulares. dos aquíferos desta região a partir de um grande acervo de dados e informações hidrogeológicas, onde as potencialidades são balizadas com base nos podem ser agrupadas segundo esses critérios. O Mapa Hidrogeológico da Região Sudeste do Brasil representa cartograficamente a produtividade Cenozóico, de modo que as águas subterrâneas estão espacialmente distribuídas segundo diferentes sistemas aquíferos e padrões de potencialidade e um arcabouço geológico que encerra uma grande diversidade de unidades hidroestratigráficas, com idades que variam desde o Arqueano ao NOTA DE CRÉDITO AQUÍFEROS POROSOS NOTA EXPLICATIVA AQUÍFEROS CÁRSTICOS POÇOS COM PRODUTIVIDADE BAIXA (Vazões entre 3 m³/h e 10 m³/h) POÇOS COM PRODUTIVIDADE MÉDIA (Vazões entre 10 m³/h e 40 m³/h) POÇOS COM PRODUTIVIDADE MUITO BAIXA (Vazões < 3 m³/h) POÇOS COM PRODUTIVIDADE BAIXA (Vazões entre 3 m³/h e 10 m³/h) AQUÍFEROS POROSOS-FISSURAIS AQUÍFEROS FISSURAIS POÇOS COM PRODUTIVIDADE MÉDIA (Vazões entre 10 m³/h e 40 m³/h) POÇOS COM PRODUTIVIDADE MUITO BAIXA (Vazões < 3 m³/h) POÇOS COM PRODUTIVIDADE BAIXA (Vazões entre 3 m³/h e 10 m³/h) POÇOS COM PRODUTIVIDADE MÉDIA (Vazões entre 10 m³/h e 40 m³/h) POÇOS COM PRODUTIVIDADE ALTA (Vazões entre 40 m³/h e 100 m³/h) POÇOS COM PRODUTIVIDADE MUITO BAIXA (Vazões < 3 m³/h) POÇOS COM PRODUTIVIDADE BAIXA (Vazões entre 3 m³/h e 10 m³/h) POÇOS COM PRODUTIVIDADE ALTA (Vazões entre 40 m³/h e 100 m³/h) POÇOS COM PRODUTIVIDADE MÉDIA (Vazões entre 10 m³/h e 40 m³/h) Enseada de Caraguatatuba Enseada de Bertioga Lagoa Feia Baía Cabrália Barra da Ribeira Ilha Grande Baía da Baía de Sepetiba Baía de Paranaguá Baía de G uanabara Baía do Espírito Santo Barra Nova Porto Seguro Baía de Trópico de Capricórnio
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