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Apostila de geografia do MA

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GEOGRAFIA DO MARANHÃO 
 
CURSO MÉRITO Prof.: Marcos Mendes 
 
INTRODUÇÃO 
O Maranhão apresenta uma superfície de 328.663 km², sendo o 8º estado mais extenso do Brasil e 
o 2º da Região Nordeste. Junto com Piauí, forma o Nordeste ocidental ou Meio-Norte. 
 
1) LIMITES E DIVISAS 
O Maranhão apresenta uma superfície de 328.663 km2 sendo o 8º estado mais extenso do Brasil e 
o 2º da Região Nordeste. Junto com o Piauí, forma o Nordeste Ocidental ou Meio-Norte. 
 NORTE  OCEANO ATLÂNTICO 
 SUL  TO 
 LESTE  PI 
 OESTE  PA, SO  TO 
TIPOS DE FRONTEIRAS: 
A - Fronteiras Fluviais: São determinadas 
pelos rios Parnaíba, Manuel Alves Grande e 
Gurupi. 
Rio Parnaíba: toda porção oriental, 
separando o Maranhão do estado do Piauí. 
Rio Manuel Alves Grande: ao sul e sudeste, 
separando o Maranhão do estado de 
Tocantins. 
Rio Gurupi: No lado ocidental, separando o 
Maranhão do estado do Pará. 
B – Fronteiras Marítimas: Considera-se o 
litoral ocupando toda porção setentrional do 
estado. 
C – Fronteiras Terrestres: Chapada das 
Mangabeiras no sul do estado e a Serra do 
Gurupi no oeste, dividindo o Maranhão 
respectivamente com os estados do 
Tocantins e do Pará. 
 
2) LOCALIZAÇÃO 
► EQUADOR  Hemisfério Sul; ( meridional ou austral) 
► GREENWICH  Hemisfério Oeste (ocidental); 
► ZONAS TÉRMICAS  Zona Tropical (tórrida ou intertropical). 
► CONTINENTES  Divisão Física (América do Sul); Divisão Sócio-Cultural (América Latina) 
► REGIÕES BRASILEIRAS  Nordeste (IBGE); e na Amazônia e no nordeste (geoeconômica). 
 
LOCAL LINHA DIVISÓRIA EXTENSÃO 
Atlântico (N) Litoral 640 km 
PA (W) Serra do Gurupi 798 km 
PI (E e S) Rio Parnaíba 1.365 km 
 
TO (S e W) 
Rio Tocantins e Rio Manuel 
Alves Grande, Chapada das 
Mangabeiras. 
 
1.060 km 
3) PONTOS EXTREMOS 
 NORTE  Foz do rio Gurupi, na baía do Gurupi – MA/PA – município de Carutapera. 
 LESTE  Foz do rio Parnaíba; MA/PI – município de Araioses. 
 SUL  Nascente do rio Parnaíba ou nascente do rio Águas Quentes; TO/MA/PI – município 
de Alto Parnaíba. 
 OESTE  Confluência dos rios Tocantins e Araguaia – TO/MA/PA – município de São Pedro 
da Água Branca. 
OBSERVAÇÕES 
 O Maranhão é quase uma ilha flúvio-marinha, pois apenas em trechos com o TO e o PA não 
tem limites com águas: Chapada das Mangabeiras e Serra do Gurupi. 
 A forma do estado do Maranhão é bem parecida com a de um trapézio. 
 O Maranhão tem a sua porção oeste dentro da Amazônia oriental, sendo parte integrante 
do Programa Grande Carajás (junto com PA e TO). 
 
4) FUSO HORÁRIO 
O MA está situado no 2º fuso do Brasil (45° 
longitude oeste, LNW - Horário Oficial do 
Brasil – Brasília), estando 3 horas atrasadas 
em relação ao horário do GMT (Greenwich). 
OBS:_________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________ 
 
 
5) REGIONALIZAÇÕES 
O IBGE (1970) dividiu o Brasil em 
macrorregiões, mesorregiões e 
microrregiões. O Estado do Maranhão possui 
217 municípios que estão agrupados em 5 
mesorregiões, 21 microrregiões, 7 regiões 
ecológicas e 18 gerências regionais, 
recentemente foram criados 81 novos 
municípios. A criação de novos municípios foi 
mais intensa na parte ocidental do estado 
devido a influencia dos grandes projetos. 
1. CENTRO MARANHENSE 
Alto Mearim e Grajaú, Médio Mearim e Presidente Dutra. 
2. LESTE MARANHENSE 
Baixo Parnaíba Maranhense, Caxias, Chapada do Alto 
Itapecuru, Chapadinha, Codó e Coelho Neto 
3. OESTE MARANHENSE 
Imperatriz, Pindaré e Gurupi. 
4. NORTE MARANHENSE 
Aglomeração Urbana de São Luís, Litoral Ocidental, Lençóis 
Maranhenses, Rosário, Itapecuru-Mirim e Baixada 
Maranhense. 
5. SUL MARANHENSE 
Chapada das Mangabeiras, Porto Franco e Gerais de Balsas. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_do_Baixo_Parna%C3%ADba_Maranhense
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_Caxias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_das_Chapadas_do_Alto_Itapecuru
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_das_Chapadas_do_Alto_Itapecuru
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_Chapadinha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_Cod%C3%B3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_Coelho_Neto
 
QUESTÕES 
 
1. Os municípios maranhenses estão agrupados em 05 (cinco) mesorregiões em 21 (vinte e uma) 
microrregiões geográficas. Com base nesta divisão, podemos afirmar que o município de Paço do 
Lumiar faz parte da: 
a) Mesorregião Leste maranhense e da Microrregião de São Luís 
b) Mesorregião do Norte maranhense e da Microrregião da Aglomeração Urbana de São Luís 
c) Mesorregião do Centro maranhense e da Microrregião da Ilha de Upaon-Açu 
d) Mesorregião do Oeste maranhense e da Microrregião da Ilha de São Luís 
e) Mesorregião do Norte maranhense e da Microrregião da Ilha do Maranhão 
 
2. Paço do Lumiar é um dos 217 municípios maranhenses. Está localizado na Ilha do Maranhão e 
tem como limites: 
a) O Oceano Atlântico (NW), São José de Ribamar (O), e a Raposa (N). 
b) O Oceano Atlântico (N), Raposa (O) e São José de Ribamar (O). 
c) O Oceano Atlântico (O), São José de Ribamar (L), e o Raposa(S). 
d) São José de Ribamar (S e SO) São Luís (O) e Raposa (N). 
e) São Luís (L), São José de Ribamar (S e SO) e Oceano Atlântico(N). 
 
3. A localização do Maranhão em baixas latitudes garante ao estado uma condição de 
tropicalidade que pode ser expressa, entre outras, pela: 
a) ausência de período seco durante todo o ano. 
b) variação da amplitude térmica entre os solstícios e os equinócios. 
c) alta temperatura durante todo o ano em função da forte insolação. 
d) movimentação das massas de ar entre o Atlântico e o continente. 
e) homogeneidade de paisagens vegetais em todo o território. 
 
4. Em uma sala de aula de geografia o professor citou que no Maranhão predominam as divisas 
terrestres em relação às marítimas. Um aluno “A” não concordou e disse que o MA possui mais 
divisas marítimas que terrestres. Um aluno “B” já preferiu dizer que predominavam as divisas 
fluviais em relação às marítimas e terrestres. Para resolver o impasse foi consultado um 
especialista que esclareceu corretamente que: 
a) Como a maior parte das divisas do Maranhão é realizada por águas, então predominam as 
divisas marítimas. 
b) As divisas fluviais (com rios) não são terrestres, portanto devemos separar: divisas fluviais, 
terrestres e marítimas. 
c) A divisa fluvial é marítima, daí o predomínio das divisas marítimas. 
d) Que as divisas terrestres podem ser naturais (rios, serras, lagos, etc.) ou estabelecidas de 
forma imaginária em comum acordo (linhas geodésicas), daí como a maior parte das 
divisas do MA é realizada com o PA, TO e PI, temos o predomínio de divisas terrestres. 
e) “b” e “d” se completam. 
5. Leia as frases abaixo: 
I. “O Maranhão não deve usar o horário de verão”. 
II. “O fuso horário do Maranhão, o 2º do Brasil, é atrasado em relação à hora de Greenwich”. 
Qual a localização do MA, que traz como implicações as situações acima, respectivamente: 
a) H. Sul; H. Norte. 
b) Zona tropical; H. Norte. 
c) Zona tropical; H. Oeste. 
d) H. Sul; Zona tropical. 
e) H. Oeste; Zona tropical. 
 
6. 
“...Lá na barreira 
Cada linha é uma estrela 
Cada estrela 
é uma praia Panaquatira, 
Panaquatira...” 
A letra da música Panaquatira de Sérgio 
Habibe, remete a uma das fisiologias do 
Maranhão, em que baía encontra-se a 
referida praia? 
a) São Marcos. 
b) Cumã. 
c) São José. 
d) Tubarão. 
e) Lençóis. 
 
7. O quadro abaixo apresenta três microrregiões maranhenses com algumas características: 
MICRORREGIÕES CARACTERÍSTICAS 
I 
Situada numa área de transição entre os Lençóis Maranhenses ao 
norte e as chapadas; de baixas altitudes no interior do Estado. Sua 
economia é caracterizada pela produção de alimentos básicos, 
sendo na rizicultura a maior expressão econômica.No litoral, 
destaca-se a atividade pesqueira e no interior, a pecuária. 
II 
Situada no extremo noroeste do Estado. Área que vem sendo 
povoada, a partir da década de 80, por migração intra e 
interestadual. Caracteriza-se pelo domínio de rizicultura, produção 
de mandioca e plantio de malva. 
III 
Pericumã e pelo baixo curso dos rios Grajaú e Mearim. Possui grande 
importância a pecuária bovina, bubalina e a suinocultura. 
Marque a opção que nomeia de forma correta as regiões I, II e III, respectivamente: 
a) Chapada do Alto Parnaíba, Gurupi, Baixada Maranhense. 
b) Aglomeração urbana de São Luís, Gurupi, Porto Franco. 
c) Baixo Parnaíba maranhense, Médio Mearim, Gurupi. 
d) Baixo Parnaíba maranhense, Gurupi, Baixada Maranhense. 
e) Lençóis Maranhenses, Imperatriz, Alto Mearim e Grajaú. 
8. O Maranhão como parte integrante do Brasil tem uma localização geográfica bastante parecida 
com a brasileira. Em qual opção tem uma situação que serve integralmente para o Brasil e para o 
Maranhão? 
a) litoral no Atlântico Sul d) Hemisfério Ocidental; 
b) Hemisfério Meridional; e) Todas certas. 
c) Zona Térmica Tropical; 
9. Inúmeros povoados maranhenses, ao serem desmembrados, tornaram-se sedes municipais. 
Levando em consideração os seus municípios de origem, correlacione-os às regiões apresentadas. 
1) De Bom Jardim  Santo Antônio do Caru 
2) De Cândido Mendes  
Maranhãozinho 
3) De Cururupu  Serrano 
4) De Colinas  Jatobá 
5) De Primeira Cruz  Santo 
Amaro 
( ) Microrregião do Gurupi 
( ) Vale do Itapecuru 
( ) Vale do Pindaré 
( ) Litoral Ocidental 
( ) Microrregião dos Lençóis Maranhenses 
 
a) 3,5,1,4,2 
b) 1,3,5,2,4 
c) 4,2,1,3,5 
d) 5,4,1,3,5 
e) 2,4,1,3,
 
10. No deslocamento do extremo-sul para o extremo leste maranhense, a fronteira natural é: 
a) Rio Tocantins; 
b) Litoral; 
c) Rio Parnaíba; 
d) Rio Gurupi 
e) Rio Manoel Alves Grande. 
 
11. Em relação ao espaço maranhense não podemos afirmar que: 
a) forma com o Piauí uma zona de transição entre diferentes domínios naturais; 
b) é totalmente contornado por águas pluvio-marinhas; 
c) é limitado somente por Estados do Nordeste e do Norte; 
d) suas características naturais descaracterizam as do Nordeste; 
e) geoeconomicamente suas terras são predominantemente amazônicas. 
 
12. Assinale o limite do Maranhão na porção setentrional. 
a) Oceano Atlântico 
b) Piauí 
c) Tocantins e Pará 
d) Tocantins 
 
13. O ponto extremo meridional do Maranhão é a: 
a) Confluência Tocantins + Araguaia em São Pedro da Água Branca 
b) Foz do rio Parnaíba em Araioses 
c) Nascente do rio das Águas Quentes na Chapada das Mangabeiras no Município de 
Alto Parnaíba. 
d) Ponta do Tacondeo na foz do rio Gurupi em Carutapera. 
 
14. Associe a segunda coluna a primeira, considerando a relação existente entre os municípios e a 
região em que se localizam. 
(1) Penalva 
(2) Cururupu 
(3) Barra do Corda 
(4) Monção 
(5) Barão de Grajaú 
 
 
( ) Vale do Mearim 
( ) Vale do Parnaíba 
( ) Litoral Ocidental 
( ) Baixada Maranhense 
( ) Vale do Pindaré 
 
 
Assinale a afirmativa que 
apresenta a sequência correta: 
a) 4, 3, 1, 5, 2 
b) 1, 2, 3, 4, 5 
c) 3, 5, 2, 1, 4 
d) 1, 3, 4, 2, 5 
e) 2, 5, 1, 3, 4 
15. Na ilha do Maranhão, a cidade de São Luís concentra-se principalmente ao: 
a) oeste 
b) leste 
c) centro 
d) sul 
e) norte 
 
16. Microrregião geográfica, cuja influencia turística vem se acentuando 
graças à paisagem onde predominam as dunas: 
a) Baixo Parnaíba 
b) Litoral Ocidental 
c) Litoral Oriental 
d) Lençóis Maranhenses 
e) Baixada Maranhense 
 
17. Os municípios de São Luís, Caxias, Bacabal, Imperatriz e Balsas, correspondem 
respectivamente às microrregiões maranhenses: 
a) Aglomeração Urbana de São Luís, Alto Mearim, Baixada Maranhense, Itapecuru-Mirim e Gurupi. 
b) Caxias, Alto Mearim e Grajaú, Chapada do Alto Itapecuru e Bacabal. 
c) Aglomeração Urbana de São Luís, Caxias, Médio Mearim, Imperatriz e Gerais de Balsas. 
d) Alto Mearim e Grajaú, Pindaré, Lençóis Maranhenses e Gerais de 
Balsas. 
e) São Luís, Caxias, Bacabal, Imperatriz e Balsas. 
 
18. O Estado do Maranhão pertence à Macrorregião Nordeste do Brasil. Contudo, e subordinado 
jurisdicionalmente à SUDENE e à SUDAM. Isso é resultado: 
a) da potencialidade dos recursos pesqueiros. 
b) da proximidade do Maranhão em relação a Recife e Belém. 
c) da ampliação do sistema rodoferroviário. 
d) da proximidade do Maranhão em relação a Belém. 
e) do ambiente natural que lhe confere semelhanças inerentes às macrorregiões Nordeste e 
Norte. 
 
19. A área Metropolitana da Grande São Luís é composta por quatro municípios. Observando o 
mapa abaixo, pode-se afirmar que as áreas identificadas de 1 a 4 representam, respectivamente, 
os municípios de: 
a) São Luís, Paço do Lumiar, Raposa e São 
José de Ribamar. 
b) São Luís, São José de Ribamar, Raposa e 
Paço do Lumiar. 
c) São José de Ribamar, Paço do Lumiar, São 
Luís e Raposa. 
d) São Luís, São José de Ribamar, Paço do 
Lumiar e Raposa. 
e) São Luís, Raposa, Paço do Lumiar e São 
José de Ribamar. 
 
 
20. O Maranhão é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado no oeste da Região 
Nordeste e tem como limites: 
a) O Piauí (L), Amapá (S e SO), Pará (O) e Oceano Glacial Ártico (N). 
b) O Oceano Atlântico (N), o Pará (L), Tocantins (S e SO) e o Piauí (O). 
c) O Oceano Índico (N), o Piauí (L), Tocantins (S e SO) e o Pará (O). 
d) O Piauí (L), Tocantins (S e SO), Pará (O) e Oceano Ártico (N). 
e) O Oceano Atlântico (N), o Piauí (L), Tocantins (S e SO) e o Pará (O). 
 
21. (HILTON FRANCO) A nascente do Rio Água Quente, é o ponto extremo meridional do território 
maranhense. O referido ponto extremo está localizado no município de: 
a) Carutapera 
b) Araíoses 
c) Alto Parnaíba 
d) Luís Domingues 
e) São Pedro da Água Branca 
 
22. Observe as áreas que correspondem às divisas maranhenses. Quais dessas áreas NÃO são 
representadas por vias hídricas? 
 
a) Leste e Sul 
b) Nordeste e Oeste 
c) Sudoeste e Sudeste 
d) Oeste e Sudoeste 
e) Noroeste e Nordeste 
 
 
GEOGRAFIA DO MARANHÃO 
 
CURSO MÉRITO Prof.: Marcos Mendes 
 
6 ESTRUTURA GEOLÓGICA DO MARANHÃO 
A litosfera ou crosta terrestre é a camada sólida 
da Terra e apresenta uma espessura variada. A 
crosta terrestre é constituída por três grandes 
conjuntos de rochas magmáticas ou ígneas, 
sedimentares e metamórficas, denominadas de 
estruturas geológicas que se movimentam, em 
forma de placas tectônicas, sobre magma pastoso 
na camada intermediária da Terra. 
 
- Na superfície do Maranhão predominam os terrenos sedimentares, porém a base da estrutura geológica 
deles é cristalina. 
- Na estrutura geológica do MA, em linhas gerais, temos: bacias sedimentares (ex.: bacia do Meio-Norte ou 
do Parnaíba, Bacia de Barreirinhas - 90%) e escudos cristalinos (Ex.: núcleo Gurupi e núcleo Perizes - 10%). 
- Na bacia sedimentar de Barreirinhas (MA) há ocorrência de petróleo e gás natural 
RECURSOS MINERAIS 
 
Ouro 
Os depósitos e ocorrências de ouro concentram-
se nos núcleos cristalinos do Pré-cambriano de 
São Luís e Gurupi, no norte e noroeste do estado 
do Maranhão, principalmente nos municípios de 
Godofredo Viana, Cândido Mendes, Luís 
Domingues, Centro Novo do Maranhão e Centro 
do Guilherme. 
 
 
 
 
 
Bauxita Ferrosa 
O alumínio, metal tão amplamente usado nos 
dias de hoje devido às características como 
leveza, resistência, aparência, entre outras, tem 
como principal fonte a bauxita – mineral terroso 
e opaco – encontrado mais comumente em 
regiões de clima tropical e subtropical. No 
Maranhão, as reservas estão distribuídas na serra 
de Pirocáua (município de Godofredo Viana), Ilha 
Trauíria (município de Cândido Mendes), Itinga 
do Maranhão e Bom Jardim, no Noroeste e Oeste 
do Estado. 
 
Calcário 
O calcário é uma rocha sedimentar composta por 
carbonato de cálcio e magnésio, extraído de 
jazidase largamente utilizado na agricultura para 
neutralizar a acidez do solo. No Maranhão, as 
reservas estão diluídas pelo território 
maranhense, mas merece destaques as áreas dos 
municípios de Balsas, Codó, Imperatriz, Barra do 
Corda, Grajaú, Tuntum, Presidente Dutra e 
Caxias.OBS: A incorporação de calcário no solo 
chama-se calagem. 
 
Gás Natural 
No segundo semestre de 2010, a empresa 
brasileira MPX encontrou gás mineral no 
município de Capinzal do Norte, a 
aproximadamente 250 km ao Sul de São Luís. As 
reservas de gás natural na Bacia do Parnaíba, em 
território maranhense já sendo explorado na 
microrregião de Codó e Médio Mearim nos 
jazimentos dos campos de Gavião Azul (Capinzal 
do Norte) e Gavião Real (Santo Antônio dos 
Lopes). 
 
7 RELEVO DO MARANHÃO 
 Características: 
O Maranhão está localizado no interior da placa Sul-americana, assim apresenta: 
 Praticamente não tem mais atuação dos agentes internos; 
 Ausência de dobramentos modernos; 
 Relevo de formação antiga; 
 Grande atuação dos agentes externos, com destaque para as águas correntes; 
 Relevo com modestas altitudes. 
 Relevo em declive no sentido sul-norte. 
 Unidades de Relevo do Maranhão 
 Centro-norte  Predomínio de Planícies 
 ÁREA 1 : Planície Litorânea e Costeira  área de 
influência dos fluxos das marés, com a presença marcante 
das praias, mangues, dunas etc. A porção mais para o 
oeste(ocidente) destaca-se o mangue (rede hidrográfica 
rica e presença de algumas rias – curso fluvial invadido 
pelo mar), enquanto mais para o leste (oriente) salientam-
se as dunas (rede hidrográfica pobre). 
 ÁREA 2 : Planície Flúvio-marinha  ambiente 
deposicional sedimentar da baixada maranhense, 
caracterizada pelas inundações periódicas (período 
chuvoso) dos rios: Pericumã, Pindaré, Mearim e Grajaú. 
Destaca-se pela presença de lagos e campos. As áreas mais 
altas da baixada são os tesos, que ficam livres das 
inundações. 
 ÁREA 3 : Planície Fluvial  corresponde ao curso médio 
dos rios Pindaré, Grajaú, Mearim e Itapecuru. Presença do 
solo de várzea, às margens dos rios, bom para o cultivo do 
arroz (rizicultura). 
 
 Centro-sul  Predomínio de Planalto (morfoestrutura 
com formas dissecadas – que sofrem erosão). 
A área planáltica do centro-sul do estado tem um 
importante papel para a rede de rios (hidrografia) do 
Maranhão. Vejamos: 
 Determina o sentido sul-norte dos nossos principais 
rios; 
 Funciona como centro dispersor de águas 
(nascentes de vários rios); 
 Suas serras e chapadas têm o papel de divisores de água (interflúvio), separando um rio do outro. 
 
 ÁREA 4 : Pediplano Central  destaque para as serras Cinta, Negra, Branca, Alpercatas, Croeira e Itapecuru. Representa o 
nosso principal centro dispersor e divisor de águas (rios: Pindaré, Grajaú, Mearim e Itapecuru). 
 ÁREA 5 : Planalto Ocidental (oeste)  presença da serras do Gurupi, Tiracambu e Desordem (separam os rios Pindaré, 
Gurupi e Turiaçu). 
 ÁREA 6 : Planalto Oriental (leste)  destaque para a Serra do Valentim – divisor de águas entre os rios Itapecuru e 
Parnaíba. 
 ÁREA 7 : Depressão de Balsas  onde temos a drenagem do rio Balsas, afluente do Parnaíba, entre o pediplano central e o 
planalto meridional maranhense. 
2
1
1
1
6
3
5
4
7
8
 ÁREA 8 : Planalto Meridional (sul)  Destaque para as serras do Penitente, Chapada das Mangabeiras e do Gado Bravo, 
que separam os rios Manuel Alves Grande, Balsas e Parnaíba. 
 
8 TIPOS DE SOLO NO MARANHÃO 
 PRINCIPAIS SOLOS DO MARANHÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: Uma das formas de degradação do solo é a 
substituição de culturas nativas pelo reflorestamento. 
Grandes empresas ocupam extensas áreas com a 
monocultura do pinus (sudoeste de São Paulo e parte do 
Paraná) e do eucalipto (norte do espírito Santo, sul da 
Bahia, nordeste de Minas Gerais), motivadas pelo 
crescimento rápido (principalmente para obtenção de 
celulose), ocasionando problemas sociais (expulsão da 
população, desestruturação da agricultura familiar). O 
eucalipto, por exemplo, suga grande quantidade de água do 
solo, impedindo a cultura de outras espécies. A derrubada 
da mata nativa e a substituição pela homogeneidade de 
uma cultura única provocam a degradação do solo. Para 
muitos especialistas essas áreas constituem desertos 
verdes. 
Ex.: Região de Açailândia – desmatamento da 
Floresta Amazônica e reflorestamento com eucalipto, para 
a produção de celulose. 
 
 
a) Latossolos (35% do Estado): 
 predominantemente no Maranhão; 
 áreas do oeste (Floresta Amazônica) e sul (cerrado) do Estado; 
 solos ácidos (exigem correção); 
 área de cerrado: correção com a calagem (adição de calcário para a 
perda da acidez), para o cultivo da soja (exportação). 
 
b) Aluviais: 
 margens dos rios (vales 
fluviais); 
 férteis; 
 rizicultura (arroz). 
 
c) Hidromórficos: 
 Baixada; 
 Quando drenados, são 
férteis. 
 
 
d) Areno-quartzosos: 
 Lençóis Maranhenses; 
 Arenosos, baixa fertilidade 
e ácidos. 
 
9 CLIMAS DO MARANHÃO 
Observando a posição do Maranhão no globo, verificamos que o seu território está localizado em uma 
área de baixa latitude, dentro da zona intertropical, recebendo os raios solares de forma perpendicular 
(maior intensidade) e sendo atingido pelos ventos alísios úmidos (causam chuvas). 
 
 
CONCLUSÃO 
Apresenta um clima quente e úmido. 
 Principais Características 
 O MA está em baixa latitude  zona tropical – raios solares perpendiculares. 
 Médias Térmicas  elevadas. 
 Amplitude Térmica  baixa. 
 Ação dos ventos  alísios do Nordeste – formados pela mEa, causadoras de chuvas. 
 Massas de ar  mEc e mEa. 
 Chuvas mais concentradas no verão. 
 Clima quente e úmido. 
 
 Tipos Climáticos: ocorrência e características 
a) Clima Equatorial 
 Localização  oeste e noroeste do MA (Amazônia) 
 Pluviosidade média anual  superior a 2000 mm/ano com chuvas de verão, outono e inverno. 
 Temperatura média anual  26º a 27º C. 
 Massas de ar que mais atua  mEc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Clima Tropical Semiúmido 
 Localização  Centro-Sul do estado. 
 Pluviosidade média anual  1200/1300 mm/ano com chuvas de verão. 
 Temperatura média anual  25º a 27º C. 
 Massas de ar que mais atua  mEc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) Clima Tropical Úmido (predominante no Estado) 
 Localização  litoral, baixada, nordeste do Estado e trechos dos vales dos rios Mearim, Pindaré, 
Munim e Itapecuru. 
 Pluviosidade média anual  1600/1800 mm/ano; sofre grande ação da maritimidade; chuvas no 
verão e outono. 
 Temperatura média anual  superior a 24º 
 Massas de ar que mais atua  mEa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
OUTRA CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA 
 Atlas do Maranhão – FEITOSA, Antônio Cordeiro. 
 
 Clima Úmido do tipo (B2), com pequena ou 
nenhuma deficiência de água, megatérmico , ou 
seja, temperatura média mensal sempre superior a 
18°C, sendo que a soma da evapotranspiração 
potencial nos três meses mais quentes do ano é 
inferior a 48% em relação à evapotranspiração 
potencial anual . 
 Clima Úmido do tipo (B1), com moderada 
deficiência de água no inverno, entre os meses de 
junho a setembro, megatérmico, ou seja, 
temperatura média mensal sempre superior a 
18°C, sendo que a soma da evapotranspiração 
potencial nos três meses mais quentes do ano é 
inferior a 48%, em relação à evapotranspiração 
potencial anual. 
 Clima Sub-Úmido do tipo (C2), com moderada 
deficiência de água no inverno, entre os meses de 
junho e setembro), megatérmico, ou seja, 
temperatura média mensal sempre superior a 
18°C. Sendo que a soma evapotranspiração 
potencial nos três meses mais quentes do ano é 
inferior a 48%, em relação à evapotranspiração 
potencial anual. 
 Clima Sub-Úmido Seco do tipo (C1), com pouco ou 
nenhum excesso de água, megatérmico, ou seja, 
temperatura média mensal sempre superior a 
18°C, sendo que a soma evapotranspiração nos 
três mesesmais quentes do ano é inferior a 48%, 
em relação à evapotranspiração anual.
OBSERVAÇÕES FINAIS 
1) No clima maranhense a variação térmica é insignificante, no entanto a distribuição das chuvas é bem 
notada. 
2) As cidades maranhenses do interior apresentam uma maior variação térmica diária, principalmente no 
período mais seco em relação às cidades litorâneas por influência da continentalidade. 
3) No Maranhão ocorre uma redução da pluviosidade no sentido Noroeste – Sudeste. 
 
10 VEGETAÇÃO DO MARANHÃO 
O Maranhão apresenta todo seu território 
com significativa cobertura vegetal, exceto nas 
áreas de dunas. Condicionada ao tipo de clima, 
através da temperatura úmida e a variedade 
pedológica, o nosso estado vem apresentar uma 
rica paisagem fitogeográfica, apresentando os 
três níveis de porte e mais um tipo de vegetação 
complexa. 
Tal diversidade vegetal é atribuída 
também a sua condição de estado-transição, 
sendo assim, é comum as paisagens 
heterogêneas antes do panorama uniforme. 
 
 
 
 Classificação da vegetação maranhense 
I) Arbórea 
 Floresta Equatorial 
 Mata dos cocais 
 Matas Galerias 
 
II) Arbustiva 
 Cerrado 
 Capoeira (Floresta ou 
mata secundária) 
 Carrasco 
III) Herbácea 
 Gramíneas (campos) 
IV) Complexa 
 Manguezais 
 Praias/dunas/restingas 
 
 FORMAÇÕES ARBÓREAS OU FLORESTAIS 
 FLORESTA EQUATORIAL 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS: 
 Localização: áreas tropicais com clima quente e úmido. 
 Umidade: higrófila; 
 Folhas: latifoliada; 
 Comportamento sazonal da folha: perenes; 
 Temperatura: megatérmica; 
 Diversidade vegetal: heterogênea; 
 Densidade vegetal: compacta; 
 Fonte de madeira-de-lei (dura); 
 
NO MARANHÃO – FLORESTA AMAZÔNICA 
 
 Muito devastada em função de atividades econômicas: extrativismo vegetal, mineral, implantação 
de programas industriais (ex. : P.G.C. – Programa Grande Carajás), construção de rodovias, 
ferrovias etc. 
 No município de Açailândia ocorre grande devastação, devido à extração de madeira e a produção 
de carvão vegetal, utilizado no pólo siderúrgico de ferro-gusa. 
 Área de expansão da fronteira agrícola do MA. 
 Aproveitamento econômico do espaço: extrativismo e agropecuária. 
 
 MATA DOS COCAIS OU DE TRANSIÇÃO (PALMÁCEAS) 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS: 
 Localização: principalmente no Meio-Norte ou Nordeste 
Ocidental (MA – PI). 
 Comportamento sazonal das folhas: perenes; 
 Temperatura: megatérmica; 
 Umidade: babaçu – mais higrófilo; carnaúba – mais 
xerófilo; 
 Diversidade vegetal: homogênea; 
 Densidade vegetal: aberta; 
 É uma mata de transição, pois está localizada entre a 
Floresta Amazônica (W), cerrado (S) e caatinga (E); 
 Destaca-se no extrativismo vegetal: óleo (babaçu) e cera 
(carnaúba). 
 Incidência mais recente nos vales do Mearim e Pindaré, 
devido o processo de desmatamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MATAS GALERIAS OU CILIARES 
 
CARACTERÍSTICAS: 
 Localização: acompanha as margens dos rios, devido à sua umidade; 
 São bem observado em áreas de campos e cerrado; 
 Sua manutenção evita o processo de assoreamento; 
 Maior densidade/diversidade quanto mais perto do rio; 
 Menor densidade/diversidade quanto mais distante do rio; 
 É importante para manter o nível de água do rio, pois causa maior 
infiltração, levando água para o lençol freático, que abastece a nascentes dos rios. 
 FORMAÇÕES ARBUSTIVAS 
 CERRADO 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
 Localização: áreas intertropicais, com clima tropical semiúmido; 
 Formação complexa: arbórea (árvores) + arbusto (predomínio) + herbáceas 
(campos); 
 Umidade: tropófilo; 
 Comportamento sazonal das folhas: semi-decíduas; 
 Temperatura: megatérmica; 
 Diversidade vegetal: heterogênea; 
 Densidade vegetal: aberta; 
 Raízes profundas (lençóis freáticos); 
NO MARANHÃO - CERRADO 
 Seu solo é ácido, porém facilmente corrigido com o método da calagem: adição do calcário ao 
solo para perda da acidez. 
 Vem sendo muito devastado em função da expansão da fronteira agrícola. 
 Predominantemente arbustiva, de raízes profundas, galhos retorcidos e casca grossa adaptada 
ao clima tropical típico, com chuvas abundantes no verão e inverno bastante seco. 
 Espaços ocupados para o plantio de arroz, milho e soja (mercado externo). 
 Ocupação do espaço: tradicionalmente - pecuária extensiva; modernamente - agricultura. 
 
 CAPOEIRA 
 → Floresta ou mata secundária 
 → Cobertura vegetal que surge após o 
desmatamento da vegetação primitiva 
 → Caracteriza-se pela presença de alguns 
invasores: Inbaúba, bacuri, jurubeba, 
mamona, peão, babaçu, etc. 
 
 
 
 
 CARRASCO 
É uma vegetação de transição entre o Cerrado e a Caatinga, encontrada em espaços descontínuos na 
porção leste do maranhão, na fronteira com o Estado do Piauí. 
 → Pode ser definida como um cerrado 
mais seco ou uma caatinga menos árida 
 → Os vegetais perdem as folhas no 
período de estiagem 
 → Não apresenta espinhos 
 
 
 FORMAÇÕES HERBÁCEAS 
 CAMPOS 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
 
 
 Localização: aparecem em áreas tropicais, 
temperadas e de transição (subtropical); 
 Formação vegetal: herbácea; 
 Constituição: rasteira; 
 Raízes: curtas; 
 Muito utilizadas na prática da pecuária 
extensiva; 
NO MARANHÃO – CAMPOS 
 Ocorrem principalmente Na Baixada. 
 Formações herbáceas: constituídos por gramíneas. 
 Forma de ocupação do espaço: pecuária extensiva. 
 Os campos da Baixada têm dois aspectos: campos inundáveis (mais baixos - búfalos) e campos de tesos 
(mais altos). 
 
 FORMAÇÕES LITORÂNEAS 
Tipos Maranhão 
Alagadas Mangues 
Arenosas Vegetação: praias/dunas/restingas 
 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
Mangues 
 
 Localização: em áreas de ambiente flúvio-marinho com clima 
quente. No Brasil vai do litoral do AP até o de SC; 
 Umidade: higrófila; 
 Ambiente salino: halófila; 
 Raízes escoras e pneumatóforas (raízes aéreas – respiratórias); 
 Ambiente com deficiência de oxigênio; 
 Processo de exsudação: transpira sal pelas folhas; 
 Berçário marinho: onde a vida começa para algumas espécies, 
sendo uma espécie de criatório de camarões, caranguejos etc. 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
Vegetação das 
praias/dunas/restingas 
 Localização: em áreas litorâneas com ambiente arenoso; 
 Formações arbustivas e herbáceas; 
 Ambiente salino: halófilos; 
 Ambiente arenoso: psamófilo; 
 É uma vegetação mais pobre quando está mais perto do mar 
(solos mais salino), sendo que à medida que nos afastamos das 
praias ela vai ficando mais rica (nas dunas – solos menos 
salinos). 
 
 
NOTAS: 
 
 No Maranhão, os mangues dominam da foz do Gurupi até a foz do rio Periá. Enquanto a vegetação 
das praias, dunas e restingas são predominantes da foz do Periá até a foz do rio Parnaíba. Esta 
divergência pode ser explicada pela diferente rede de rios que chega até litoral: do lado dos 
mangues ela é mais rica, enquanto do lado da vegetação das praias/dunas/restingas é mais pobre. 
 Entre a vegetação litorânea do Maranhão, principalmente mangue, para as outras vegetações, 
podemos encontrar área de apicum: vegetação secundária que surge em substituição ao mangue, 
quando o mesmo perde o contato com as marés. 
 
11 HIDROGRAFIA DO MARANHÃO 
 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: 
 Predomínio de foz do tipo estuário. Exceção:  delta: rio Parnaíba(MA/PI) 
 Predomínio de rios perenes ou permanentes. 
 Predomínio de rios com regime pluvial do tipo tropical (cheias no verão e vazantes no inverno). 
 Drenagem do tipo exorréica (os rios correm direta ou indiretamente para fora dos 
continentes). 
 Predomínio de rios correndo em planalto, com potencial hidrelétrico. 
 Predomínio de lagos de barragem nas margens dos rios (lagos de várzea) – com destaque para 
a baixada maranhense. Ex.: Lago Açu (município de Conceição de Lago Açu). 
 
 
As principais Bacias hidrográficas do 
Maranhão 
 
Genuinamente maranhense 
Bacia do Litoral oriental – 1Bacia do Litoral ocidental – 2 
Bacia do Pindaré – 3, 
Bacia do Mearim – 4 
Bacia do Itapecuru – 5 
Bacia do Munim – 8 
 
Bacias limítrofes 
Bacia do Parnaíba – 6 
Bacia do Gurupí – 7 
Bacia do Tocantins – 9 
 
NOTAS: 
 De acordo com a ANA – Agencia Nacional de 
Águas, as águas maranhenses superficiais 
abastecem 21% dos municípios e os 5% restantes 
são abastecidos tantos por mananciais superficiais 
como subterrâneos. 
 As principais vertentes hidrográficas estão nas 
porções territoriais do centro-sul do Maranhão: A 
Chapada das Mangabeiras, a Chapada do Azeitão, 
as Serras das Crueira, Cinta, Gado Bravo, Serra do 
Gurupi e Serra do Tiracambu entre outras. 
 
 BACIAS MARANHENSES LIMÍTROFES E PRINCIPAIS 
 
 
BACIAS 
RIOS 
PRINCIPAIS 
NASCENTE FOZ 
AFLUENTES 
IMP. (MA) 
CIDADES BANHADAS PELO 
RIO PRINCIPAL 
PRODUÇÃO 
DE ENERGIA 
Parnaíba Parnaíba 
Chapada das 
Mangabeiras 
Baía das 
Canárias 
Balsas 
Alto Parnaíba, Tasso Fragoso, 
Benedito Leite, Nova Iorque, 
Coelho Neto, D. Bacelar, 
Timon, Barão de Grajaú, 
Araioses, S. Francisco do MA, 
Stª. Quitéria, Magalhães de 
Almeida, Parnarama, etc. 
Castelo 
Branco 
(CHESF) 
Gurupi Gurupi Serra do Gurupi 
Baía do 
Gurupi 
Itinga   
Tocantins Tocantins Serra Dourada 
Baía de 
Marajó 
Manuel Alves 
Grande 
Imperatriz, Carolina, Estreito 
e Porto Franco 
Tucuruí: PA 
(ELETRONOR-
TE) e 
Estreito:MA-
TO 
Mearim Mearim 
Entre as serras 
Negra e Canela 
Baía de São 
Marcos 
Grajaú, Corda 
e Flores 
São Luís Gonzaga, Pedreiras, 
Bacabal, Vitória do Mearim, 
Barra do Corda e Arari 
 
Itapecuru Itapecuru 
Serra do 
Itapecuru 
Baía de São 
José 
Alpercatas 
Colinas, Itapecuru, Timbiras, 
Mirador, Caxias, Rosário, 
Codó, Cantanhede, Coroatá 
 
Munim Munim 
Município de 
Aldeias Altas 
Baía de São 
José 
Una, 
Mocambo, 
Preto 
Axixá, Morros, Icatu e 
Presidente Juscelino 
 
Pindaré Pindaré Serra da Cinta 
Baía de São 
Marcos 
Buriticupu Pindaré-Mirim e Monção  
 
 
Nota: 
 Foi inaugurada a Hidrelétrica de Estreito, no rio Tocantins, entre o MA e o TO. A sua construção causou muita polêmica em 
funções dos impactos ambientais-sociais-culturais-turísticos. 
 
 Bacia do Gurupi: garimpagem do ouro. 
 Bacia do Parnaíba: hidrelétrica Castelo Branco (MA/PI) e no seu rio principal tem foz do tipo delta 
(turismo). 
 Bacia do Munim: seu rio principal corre para a baía de São José. Tem um bom potencial turístico 
no Rio Una. 
 Bacia do Itapecuru: seu rio principal corre para a baía de São José. Abastece São Luís com água 
potável: sistema ITALUÍS. É o mais extenso rio totalmente maranhense. 
 Bacia do Mearim: seu rio principal corre para a baía de São Marcos. Tem importantes afluentes  
Grajaú, Corda e Flores. Tem o maior estuário do estado, onde ocorre o fenômeno da pororoca 
(choque da água do rio com da maré alta). 
 Bacia do Pindaré: seu rio principal corre para a baía de São Marcos. O seu vale médio é uma 
importante área de expansão da fronteira agrícola da Amazônia maranhense, com destaque para 
o município de Santa Inês (boa localização: BR – 316, BR – 222 e E. F. Carajás). 
 Bacias do litoral ocidental: rios  Maracaçumé, Turiaçu, Pericumã (banha Pinheiro – Baixada 
Maranhense) etc. 
 Bacia do litoral oriental: rios  Periá, Preguiças (banha Barreirinhas – Lençóis Maranhenses), 
Magu, Barro Duro etc. 
 Bacia do Tocantins – tem grande potencial turístico, com a presença de vários rios com cachoeiras 
na Chapada das Mesas, com destaque para Carolina (rios Farinha, Itapecuruzinho etc.). 
 Rio Grajaú: apesar de sua grande extensão é afluente do Mearim. Antes de desaguar no rio 
Mearim alimenta vários lagos da baixada, daí sua pequena influência no regime das águas do 
Mearim. 
 
 CURIOSIDADES: 
 Os deltas do Parnaíba (América), Nilo (África) e Mekong (Ásia) são os únicos do globo que invadem o mar. Daí o 
Parnaíba ser chamado de Delta das Américas. 
A ilha de Upaon-açú Possui uma hidrografia formada por rios de pequena extensão. A bacia hidrográfica de São Luís 
pelos rios Anil, Bacanga, Tibiri, Itaqui, Paciência, Maracanã, Calhau, Pimenta, Coqueiro, Guarapiranga, Geniparana, Estiva, Santo 
Antônio, Inhaúma e Cachorros. 
 
 PRINCIPAIS RIOS MARANHENSES 
 
12 LITORAL MARANHENSE 
 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: 
 O litoral do Estado do Maranhão possui extensão aproximada de 640 km 
 Estendendo-se no sentido oeste-leste da foz do rio Gurupi, no extremo oeste maranhense, na 
divisa com o Pará, até o delta do rio Parnaíba, no extremo leste, na divisa com o Piauí. 
 É o segundo mais extenso do Brasil, superado apenas pelo Estado da Bahia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIVISÃO DO LITORAL MARANHENSE 
Segmentos Localização 
Paisagens 
dominantes 
Acidentes geográficos Foz dos rios Subdivisão Potencialidades 
Litoral 
Ocidental 
Entre os 
municípios 
de Caruta-
pera e Al-
cântara. 
Rias 
Mangues 
Baías 
Ilhas 
 Cabo Grupi. 
 Baías: Gurupi, Turiaçu, Cabelo 
de Velho, Cumã. 
 Parcel de Manuel Luís. 
 Antiulhas Maranhenses 
(ilhas). 
Gurupi, Mara-
caçumé, 
Turiaçu, 
Pericumã. 
(Rico em rios) 
 Parte continental: 
rias e mangues. 
 Parte insular: ilhas. 
 
 Pesca (destaque). 
 Turismo. 
 Sal marinho 
 Energia sol-eólica 
Golfão 
Maranhense 
Entre os 
municípios 
de Alcântara 
e Icatu 
Rias 
Mangues 
 Baías: São Marcos, São José e 
Arraial. 
 Ilha do Maranhão. 
 Canal do Boqueirão. 
 Estreito: dos Mosquitos. 
Itapecuru 
Mearim 
Munim 
Pindaré 
(rico em rios) 
 
 Pesca. 
 Turismo. 
 Atividade portuá-
ria (destaque). 
 Energia .maremo-
triz 
 Energia solar-
eólica 
 Sal marinho. 
Litoral 
Oriental 
Entre os 
municípios 
de Icatu e 
Araioses 
Dunas 
 Parque Nacional dos Lençóis 
Maranhenses. 
 Baías: Tutóia e Canárias. 
 Delta do Parnaíba. 
 Arquipélago das Canárias. 
Periá 
Preguiças 
Parnaíba 
(pobre em rios) 
 Parte das reentrân-
cias: entre Icatu e 
Primeira Cruz. 
 Parte mais retilínea: 
entre Primeira Cruz e 
Araioses. 
 Pesca 
 Turismo (desta-
que) 
 Sal marinho 
 Petróleo e gás 
natural 
 Energia solar-
eólica 
 
 “ANTILHAS MARANHENSES": conjunto de ilhas pertencente aos municípios de Carutapera e Cururupu, 
que tem na pesca a sua principal atividade. 
 PARQUE ESTADUAL DO PARCEL DE MANUEL LUÍS: localizado a algumas milhas do município de 
Cururupu (litoral ocidental) - corresponde ao maior banco de corais da América do Sul, sendo muito 
perigoso para as embarcações. 
 GOLFÃO MARANHENSE: maior reentrância do litoral do Estado, correspondendo a um grande coletor 
de águas das bacias do Mearim, Pindaré, Itapecuru e Munim. 
 ILHA DO MARANHÃO: principal acidente geográfico do Golfão Maranhense. Tem como limites: (N) 
praias; (E) Baía de São José; (S) Estreito dos Mosquitos; (W) Baía de São Marcos. 
 CANAL DO BOQUEIRÃO: localizado na Baía de São marcos, entre a Ilha do Medo e a Ponta do Bonfim 
(Ilha do Maranhão); local perigoso para embarcações de pequeno porte. 
 ESTREITO DOS MOSQUITOS: separa a ilha do continente, interligando as baías de São Marcos e São 
José. 
 BAÍA DE SÃO MARCOS: importante região portuária localizada a oeste da Ilha do Maranhão: já funciona 
como um dos principais corredores de exportação do Brasil. 
 BAÍA DE SÃO JOSÉ: a leste da ilha do Maranhão, onde encontramos a ilha de Curupu (família Sarney). 
No seu interior encontra-se a baía do Arraial. 
 PARQUE NACIONAL DOS LENÇÓIS MARANHENSES: conjunto de dunas localizado no litoral oriental do 
Estado. Não deve ser considerado um deserto clássico, pois tem um alto índice pluviométrico e 
pequena amplitude térmica diária. Está entre os municípios de Santo Amaro e Barreirinhas. 
 DELTA DO PARNAÍBA: entre o Maranhão e o Piauí. É o único da América localizado em pleno mar. São 
municípios da região do delta: Tutóia (MA), Araioses (MA), Luís Correia e Parnaíba (PI). É o delta das 
Américas. 
 
 ATIVIDADE PORTUÁRIA NO MARANHÃO 
Atividade portuária na Baía de São Marcos – facilitadapelo canal de boa profundidade que permite o 
acesso de navios de grande calado à área portuária. Já é um dos mais importantes corredores de 
exportação do Brasil, com destaque internacional. 
 
 
 
 
QUESTÕES 
1. A maior parte dos rios do estado que desembocam no Golfão Maranhense, como Pindaré, Grajaú e Mearim 
nascem em áreas recobertas por: 
a) floresta equatorial. 
b) mata de transição. 
c) mata tropical. 
d) campos. 
e) cerrados. 
 
2. Considere as seguintes afirmações sobre a hidrografia maranhense. 
I - Quase toda drenagem se faz do sul para o norte 
do estado. 
II- Os rios que desembocam no Golfão maranhense 
têm seu baixo curso com grande número de 
corredeiras, devido ao relevo movimentado. 
III- A sudoeste do estado aparecem pequenos rios 
afluentes da margem direita do Tocantins. 
IV- Dos rios que desembocam no Golfão 
maranhense somente o Itapecuru e o Grajaú são 
perenes. 
Esta correto o que se afirma APENAS em: 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) I e IV. 
d) II e III. 
e) III e IV 
 
3. O relevo maranhense: 
a) é constituído por extenso planalto cristalino que apresenta maiores altitudes na região central do estado. 
b) caracteriza-se pela presença de uma estreita planície circundada por serras e chapadas cristalinas. 
c) apresenta maiores altitudes na porção norte do estado, onde a ação das águas fluviais é maior. 
d) compõe-se de uma sucessão de mares de morros, entrecortados por vales fluviais bastante profundos. 
e) tem como base terrenos sedimentares e maiores altitudes situadas ao sul do estado. 
 
4. Analise o mapa para responder à questão. 
Assinale a alternativa que identifica as bacias hidrográficas I, II e III 
indicadas no mapa. 
a) I – MEARIM, II- ITAPECURU, III – GURUPI. 
b) I – ITAPECURU, II – MEARIM, III – TOCANTINS. 
c) I – MUNIM, II – MEARIM, III – MARACAÇUMÉ. 
d) I – ITAPECURU, II – PINDARÉ, III – GURUPI. 
e) I – ITAPECURU, II – MEARIM, III – GURUPI. 
 
5. Rio de especial relevância para o Maranhão, em virtude de ser a maior fonte de água potável para quase 50% 
da população maranhense. Abastece a capital do Estado e beneficia outros 52 municípios ao longo de sua bacia 
hidrográfica. A que rio maranhense o texto faz referência? 
a) Mearim. 
b) Itapecuru. 
c) Munim. 
d) Parnaíba. 
e) Pindaré. 
 
6. O rio Parnaíba é um dos principais rios nordestinos. Sobre ele é correto afirmar que: 
a) sua foz, sob aspecto de um delta, apresenta um importante ecossistema, constituído por dunas, florestas, 
manguezais e extensas praias. 
b) tem sua nascente na chapada das Mangabeiras, entre Maranhão, Piauí e Bahia, em uma área cuja altitude não 
ultrapassa 400 metros. 
c) constitui uma bacia que tem 70% das terras no estado do Maranhão; os 30% restantes estão entre os 
estados do Piauí e Tocantins. 
d) em seu alto curso foi construída a usina de Boa Esperança, que é administrada pela Companhia de 
Furnas. 
e) alguns de seus afluentes da margem esquerda são rios intermitentes devido à grande variação pluviométrica 
regional. 
 
7. O Relevo do Brasil e do Maranhão praticamente não têm ação das forças endógenas geomorfológicas: 
tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos. A geomorfologia do nosso país e estado tem enorme atuação dos 
agentes exógenos do relevo. Com base na dinâmica da ação das forças externas no relevo do Brasil e do 
Maranhão, além de seus conhecimentos geográficos em geomorfologia podemos afirmar, exceto: 
a) A principal força exógena que atua no relevo do Brasil e do Maranhão são as águas correntes (enxurradas e 
rios). 
b) O relevo predominante no Brasil e no Maranhão é de planalto: processo de erosão maior do que o de 
acumulação de sedimentos. 
c) A geomorfologia do Brasil e do Maranhão é caracterizada pelas modestas altitudes do relevo, pois sofreu 
muita erosão dos agentes esculturais. 
d) As áreas do relevo do Brasil e Maranhão onde os rios nascem são chamadas de interflúvio. 
e) Brasil e Maranhão não apresentam grandes cordilheiras, pois não tiveram orogênese recente (dobramentos 
nas bordas das placas tectônicas em movimento convergentes). 
 
8. O Maranhão possui aproximadamente 640 km de costas litorâneos na sua porção setentrional, estendendo-se 
do estuário do Gurupi até o Delta do Parnaíba constituindo-se no segundo mais extenso do Brasil. Corresponde 
a uma característica encontrada ao litoral do MA, exceto: 
a) Banhado pelo Atlântico Sul. 
b) Predomínio de costas da acumulação (baixas) 
c) Tem no segmento do litoral oriental o maior potencial salineiro do estado, devido a sua rede de rios 
que é bastante rica em relação ao Golfão Maranhense e ao litoral o ocidental. 
d) Tem uma das maiores concentrações de mangues e dunas do País. 
e) Possui um canal de grande profundidade na Baía de São Marcos, que possibilita o desenvolvimento da 
atividade portuária. 
 
9. As afirmativas I II e III referem-se às questões agroambientais do Maranhão. Leia e marque a alternativa 
CORRETA. 
I. A estruturação geológica maranhense está relacionada à sedimentação da bacia do Parnaíba resultante de 
diversos processos de transgressão e regressão marinhas, do início do Paleozoico ao final do Mesozoico. 
II. As unidades geomorfológicas no espaço maranhense se caracterizam em Chapadões, chapadas e “cuestas”, na 
porção sul; Superfície maranhense com testemunhos na região central do Estado; Golfão maranhense, e o 
Litoral oriental com os Lençóis maranhenses. 
III. A hidrografia maranhense reflete as condições climáticas do estado que apresentam condições de umidade 
características de regiões subtropicais e tropicais, com irregularidade pluviométrica. 
a) Todas as afirmativas estão erradas. 
b) Todas as afirmativas estão corretas. 
c) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 
d) Somente a afirmativa II é incorreta. 
e) Somente a afirmativa III é incorreta. 
 
10. No Maranhão, 60% do território correspondem à planície onde são identificados quatro ambientes com 
morfoesculturas diferenciadas em função dos processos geomorfológicos. Esses ambientes são denominados 
planícies: 
a) Pediplano Central, Litorânea, Costeira e Fluvial. 
b) Sublitorânea, Litorânea, Costeira e Fluvial. 
c) Litorânea, Pediplano Central, Sublitorânea e Fluvial. 
d) Litorânea, Central, Pediplano e Fluvial. 
e) Sublitorânea, Litorânea, Baixada e Manguezal. 
11. Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª. 
(1) Dunas 
(2) Manguezais 
(3) Cerrados 
(4) Caatinga 
(5) Floresta Amazônica 
(6) Mata dos Cocais 
(7) Campos Inundáveis 
( ) Litoral Oriental 
( ) Extremo Oeste do Maranhão 
( ) Extremo Leste do Maranhão 
( ) Litoral Ocidental 
( ) Vegetação dominante 
( ) Sul do Maranhão 
( ) Baixada Ocidental 
 
12. Qual a formação vegetal do Maranhão que atualmente concentra a prática da monocultura da soja? 
a) formações com influência marinha e flúvio-
marinha 
b) floresta estacional 
c) floresta ombrófila densa 
d) floresta latifoliada tropical 
e) cerrado 
 
13. O poeta maranhense, ao escrever estes versos “Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá. / As aves que 
aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá...” (Gonçalves Dias), referia-se ao ecossistema, cujo foco central em nosso 
Estado, se localiza nos vales do rios: 
a) Grajaú, Mearim, Munim, Itapecuru e Pindaré 
b) Preguiça, Corda, Mearim, Turiaçu e Balsas 
c) Itapecuru, Pindaré, Parnaíba, Gurupi e Iguará 
d) Pericumã, Preguiças, Periá, Maracaçumé e 
Tocantins 
e) Lajeado, Farinha, Tocantins, Alpercatas e 
Codozinho 
 
14. O jaborandi, planta medicinal, destaca-se importância econômica na bacia do rio Munim, principalmente, 
nos municípios de: 
a) Urbano Santos e São Benedito do Rio Preto 
b) Morros e Rosário 
c) Alto Parnaíba e Vargem Grande 
d) Axixá e Coroatá 
e) Icatu e Pedreiras 
 
15. Cuestas, tabuleiros e chapadas são denominações orográficas no Maranhão que correspondem ao: 
a) norte 
b) leste 
c) oeste 
d) sul 
e) nordeste 
 
16. O Itapecuru, rio genuinamente maranhense, está sendo assoreado devido: 
a) ao processo deindustrialização das cidades localizado no seu baixo curso. 
b) às práticas agrárias desenvolvidas ao longo do seu curso. 
c) ao alto índice de conservação de suas margens. 
d) à erosão acelerada do seu leito. 
e) às baixas altitudes do relevo de suas margens. 
 
17. Considerando-se a localização dos grandes projetos de desenvolvimento econômico em execução no 
território maranhense, surgem como áreas atingidas pelos maiores problemas ambientais. 
a) Litoral Ocidental e Delta do Parnaíba. 
b) Lençóis Maranhenses e Alto Itapecuru. 
c) Baía de São Marcos e Vale do Pindaré. 
d) Alto Grajaú e Baía de São José. 
e) Baixo Parnaíba e Alto Munim 
 
18. O mais importante divisor de águas do Maranhão situa-se no: 
a) centro-norte 
b) centro-oeste 
c) centro-sul 
d) noroeste 
e) nordeste 
 
19. Considerando os portos de Itaqui (MA) e Tubarão (ES), a escolha do primeiro como pólo exportador de 
minério de ferro de Carajás foi motivada por: 
a) localização e situação geográficas favoráveis 
b) infraestrutura portuária pré-existente 
c) menor rota de acesso ao mercado asiático 
d) maior capacidade de movimentação de cargas 
e) disponibilidade de incentivos fiscais 
 
20. O golfão maranhense é formado pelas bacias de: 
a) São Marcos, São José e Tubarão. 
b) São Marcos, São José e Arraial. 
c) São José, Arraial e Tubarão. 
d) Tubarão, Tutóia e Canárias. 
e) São José, Tubarão e Tutóia. 
 
21. Em relação à hidrografia do Maranhão NÃO é correto afirmar que: 
a) o rio Itapecuru abastece grande parte da cidade de São Luís com água potável através do Projeto Italuís. 
b) Parnaíba, Tocantins e Mearim, são bacias limítrofes do Estado do Maranhão. 
c) as bacias do Itapecuru e Mearim são genuinamente maranhenses. 
d) as cidades de Carolina, Porto Franco e Imperatriz são banhadas pelo rio Tocantins. 
e) as cidades de Colinas, Caxias e Codó são banhadas pelo rio Itapecuru. 
 
22. Dentre as opções abaixo, assinale aquela que NÃO se refere ao Litoral Ocidental do Maranhão: 
a) Está localizado entre os municípios de Carutapera e Alcântara. 
b) apresenta um perfil bastante recortado e com grande número de manguezais. 
c) predomínio de extensos lençóis de areia 
d) é onde está localizado o golfão maranhense 
e) apresenta marés que podem ultrapassar 8m de altura. 
 
23. A pré-amazônia maranhense é uma região recentemente povoada por migrantes, que promoveram uma 
ocupação à base da unidade de produção familiar. Este povoamento e altamente predatório dos recursos 
florestais e se deve, em especial, a: 
a) mineração do ouro e do diamante 
b) caça e pesca 
c) extração da madeira e sua industrialização 
d) agricultura, sobretudo do arroz no sistema de 
roça 
e) prática da pecuária extensiva 
 
24. No Maranhão, o fenômeno da pororoca, ocorre na foz dos rios: 
a) Turiaçu e Pericumã 
b) Mearim e Itapecuru 
c) Munim e Itapecuru 
d) Pindaré e Munim 
e) Mearim e Pindaré 
 
25. Qual das paisagens vegetais maranhense vem sendo vastada pelo Programa Grande Carajás através da 
implantação de suas usinas de ferrogusa? 
a) Campos. 
b) Floresta Amazônica. 
c) Mata dos Cocais. 
d) Cerrados. 
e) Manguezais. 
 
26. A configuração dos Lençóis Maranhenses é de um litoral praticamente retilíneo embora apresente áreas 
onde surgem algumas ilhas. Isto deve-se principalmente: 
a) à influência do Golfão Maranhense 
b) à inexistência de foz de rios 
c) à predominância de processos eólicos 
d) ao esparsamento da vegetação de mangues 
e) aos processos flúvio-marinhos 
 
27. Marque a opção correta 
a) Os rios limítrofes do Estado deságuam, exclusivamente, no Golfo Maranhense ao norte do Estado. 
b) As linhas limítrofes do Estado do Maranhão são apenas fluviais e marítimas. 
c) No litoral oriental, estão localizados grande número de reentrâncias, costa de rias e várias ilhas. 
d) A porção norte do Estado caracteriza-se por uma extensa área litorânea, sendo a 2ª maior do país e da 
Região Nordeste. 
e) O Golfão Maranhense é bastante recortado, somente em virtude da ação eólica e fluvial. 
 
28. Os campos naturais, que ocupam aproximadamente 415 Km2, são encontrados nos Baixos vales do Pindaré e 
Mearim, ocorrendo sempre em partes mais baixas desta ou daquela região. Caracterizam-se por um solo 
argiloso, escorregadio, que na época estiagem fica gretado ou coberto de gramíneas. 
Essas descrições referem-se: 
a) às costa Orientais Maranhenses 
b) à Planície Costeira 
c) à Baixada Maranhense 
d) às várzeas do Mearim e Pindaré 
e) à área dos Lençóis Maranhenses 
 
29. Localizado na região centro-meridional do Maranhão o Parque Estadual do Mirador destaca-se com sua 
vegetação típica de Cerrado. A preservação deste parque é vital para a proteção das nascentes de qualrio 
maranhense? 
a) Itapecuru 
b) Pindaré 
c) Munim 
d) Mearim 
e) Grajaú 
 
30. Assinale o item que reúne características ambientais e potencialidades do Litoral Ocidental Maranhense. 
a) manguezais, praias, dunas, alto potencial 
turístico. 
b) praias, dunas, lagoas. 
c) alta piscosidade, manguezais, braços-do-mar, 
baías. 
d) ecoturismo, reentrâncias, manguezais, dunas. 
e) litoral retilíneo, dunas, alta piscosidade, 
acessibilidade. 
 
31. As bacias hidrográficas têm grande importância não só no contexto hidrológico, mas também ecológico, 
econômico e social. Sobre os rios maranhenses é correto afirmar: 
a) são temporários causando problemas ambientais, sociais e econômicos. 
b) apresentam grande potencial de navegabilidade, com grande aproveitamento nos transportes fluviais. 
c) apresentam grande potencial energético, com usinas hidrelétricas na sua montante. 
d) possuem grandes extensões e volume de água, com suas matas preservadas. 
e) são caracterizados por grande extensão e volume de água com suas matas ciliares devastadas. 
 
32. Um das cidades artificiais do Maranhão que foi planejada em função da construção da Barragem de Boa 
Esperança: 
a) Nova Iorque 
b) São João dos Patos 
c) Parnarama 
d) Bendito Leite 
e) Pastos Bons 
 
33. Apesar de o Estado do Maranhão estar incluído na Macrorregião Nordeste do Brasil, algumas características 
desse Estado apresentam-se diferenciadas da região citada. Dentre elas destaca-se: 
I. Vasta cobertura vegetal de porte arbóreo, apesar do intenso desmatamento que vem ocorrendo no Estado do 
Maranhão. 
II. Rica e extensa rede fluvial e lacustre, principalmente em virtude dos altos índices pluviométricos. 
III. Clima semiárido, acirrando os problemas sociais. 
IV. Predomínio de clima úmido e Sub-Úmido, em função da atuação das massas de ar. 
Dentre as afirmativas acima está(ao) correta(s) somente: 
a) II, III e IV 
b) I e III 
c) I, II e IV 
d) II e IV 
e) IV 
 
34. No litoral maranhense, constatam-se as seguintes características: 
V. O desequilíbrio ambiental de toda a zona 
costeira; 
VI. Uma drástica diminuição nos estoques naturais 
de peixes e camarões. 
VII. O desequilíbrio das águas nos campos da 
Baixada Maranhense; 
Os impactos ambientais, acima citados, estão 
diretamente relacionados: 
a) aos despejos industriais; 
b) a aterros nas áreas costeiras; 
c) ao derramamento de óleo no mar; 
d) a destruição dos manguezais; 
e) à pesca predatória. 
 
 
35. “O Estado do Maranhão se apresenta como uma grande plataforma inclinada na direção sul-norte com 
mergulho no Oceano Atlântico, destacando-se uma área elevada com predomínio de chapadas altas na parte sul 
e uma área bem rebaixada na parte norte do Estado”. (Diagnóstico dos principais problemas ambientais do 
Maranhão). De posse do texto e de seus conhecimentos geográficos sobre o relevo do Maranhão, podemos 
afirmar corretamente sobre o Estado: 
(01) Tem em relevo em declive do sul para o norte. 
(02) Tem predomínio do trabalho de erosão no centro-sul. 
(04) Tem predomínio do trabalho de acumulação/sedimentação no centro-norte. 
(08) Tem no centro-sul, nas ramificações de chapadas e serras, a presença de divisores e centro 
dispersores de águas. 
(16) Tem seus principais cursos fluviais rio sentido sul-norte. 
Soma das corretas: (_________) 
 
36. Umaequipe da TV Globo estava no ponto oeste do Estado do Maranhão e saiu para o ponto extremo sul, 
seguindo as divisas do Estado, pelo percurso mais curto. Assim, a equipe passará, em ordem, pelo(a): 
a) Rio Gurupi, Rio Tocantins e Rio Araguaia; 
b) Rio Tocantins, Chapada das Mangabeiras e Rio Manuel Alves Grande; 
c) Rio Tocantins, Rio Gurupi e Rio Parnaíba; 
d) Rio Gurupi, Rio Tocantins e Chapada das Mangabeiras; 
e) Rio Tocantins, Rio Manuel Alves Grande e Chapada das Mangabeiras. 
 
37. Na estrutura geológica do Maranhão destaca-se na ocorrência de minério de ouro, com área de garimpagem, 
na divisa com o Pará, o núcleo Gurupi. Fazendo um estudo geológico sobre o mesmo, podemos considerar: 
a) está situado em um tipo de terreno que é o predominante no Maranhão; 
b) é de formação geológica recente; 
c) é uma área também sujeita a ocorrência de petróleo; 
d) é um terreno de grande instabilidade; 
e) é caracterizada pelo seu desgaste, através da ação dos agentes erosivos. 
 
38. “[...] caracteriza-se pelo domínio de formas dissecadas pela superimposição da drenagem formando topos 
tabulares com bordas abruptas que decaem para colinas de declividade média e alta” (FEITOSA e TROVÃO, 2006, 
p.74). As características a que o texto se refere correspondem às do(a): 
a) Pediplano Meridional Maranhense; 
b) Planalto Ocidental Maranhense; 
c) Pediplano Central Maranhense; 
d) Planalto Oriental Maranhense; 
e) Depressão de Balsas Maranhense. 
 
39. À medida que nos deslocamos do norte para o sul do maranhão, ocorre uma redução da média térmica. 
Quais fatores climáticos explicam essa ocorrência? 
a) Latitude e correntes marinhas. 
b) Altitude e vegetação. 
c) Vegetação e correntes marinhas. 
d) Latitude e altitude. 
e) Correntes marinhas e altitude. 
 
40. A climatologia maranhense é típica de baixa latitude, onde há ação dos raios solares de forma 
perpendicular. Dentre os diversos tipos climáticos do Maranhão, assinale a opção que não é uma 
característica marcante a todos eles: 
a) elevada média térmica; d) quente e úmida; 
b) chuvas de verão; e) elevada maritimidade. 
c) baixa amplitude térmica; 
 
41. O maior adensamento de babaçuais concentra-se no Médio Itapecuru, daí a denominação de parte 
dessa área como Zona dos Cocais. A partir da década de sessenta, essa paisagem mudou e o babaçu 
alcançou os vales do Mearim e Pindaré. Esse fato deve-se, principalmente, a: 
a) supervalorização da amêndoa, que estimulou novas áreas de produção; 
b) fertilidade dos solos, decorrente da superumidade provocada pelas cheias dos rios; 
c) ação antrópica, provocada pelos sucessivos desmatamentos da cobertura vegetal original; 
d) valorização do solo agrícola com a implantação de grandes áreas de pastagem; 
e) modificações climáticas em função da interferência humana no quadro natural. 
 
42. Leia as manchetes abaixo: 
GOVERNO FEDERAL CRIA O PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DAS MESAS 
Área de preservação fica entre Estreito e Riachão no sudoeste do estado, com destaque 
para Carolina. 
(O Estado do Maranhão – dezembro/2005) 
 
PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DAS MESAS AQUECERÁ TURISMO NA REGIÃO 
O maior destaque da região é o município de Carolina, com as cachoeiras de Pedra Caída, 
Itapecuruzinho e São Romão. 
(O Estado do Maranhão – dezembro/2005) 
 
Todas as reportagens acima tem relação com qual bacia fluvial que banha o Maranhão? 
a) Gurupi. c) Tocantins. e) Mearim. 
b) Pindaré. d) Parnaíba. 
43. “A Região Nordeste do Brasil dispõe apenas de 3,3% da água superficial existente no Brasil, sendo 
a 2.ª mais populosa. Entre os estados do Nordeste, o Maranhão é o mais privilegiado, com uma 
disponibilidade per capita superior aos estados do PI, CE, BA e SE juntos” (Francisco de Almeida – 
geógrafo – O Imparcial – março/2002) 
Qual a melhor justificativa para o grande potencial do MA citado na matéria jornalística acima? 
a) A sua posição geográfica em relação ao Equador. 
b) A sua grande área territorial. 
c) A sua localização amazônica. 
d) A sua enorme costa litorânea. 
e) A presença da Baía de São José. 
 
44. A Baía de São Marcos tem um profundo canal natural que facilita a entrada e a saída de navios de 
grande calado para os portos da Ponta da Madeira, Itaqui e Alumar. Assim, a região portuária da Baía 
de São Marcos ganhou destaque nacional e internacional comum corredor de exportação. Dentre os 
produtos exportados por esse corretor de exportação temos, EXCETO: 
a) trigo; c) ferro-gusa; e) bauxita. 
b) minério de ferro; d) soja; 
 
45. Leia: 
 
 
 
 
(O Estado do Maranhão – fevereiro/2002) 
Sobre as paisagens geográficas maranhenses citadas podemos afirmar, exceto: 
a) são áreas onde encontramos algumas “rias”; 
b) são típicas do litoral oriental do MA; 
c) têm mais características de litoral amazônico do que nordestino; 
d) têm grande destaque na atividade pesqueira; 
e) têm bom potencial turístico. 
 
 
 
 
PÁGINAS DE UM RICO LITORAL 
 Baías e mangues maranhenses são retratadas pelo geógrafo Aziz Ab’Saber no livro Litoral do 
Brasil. 
 
 
1 
 
 
ASPECTOS HUMANOS DO MARANHÃO 
1. Crescimento populacional do Maranhão 
 
 Fonte: IBGE. Censo Demográfico 1960, 1970, 1980 e 2000 
A população maranhense ainda tem um ritmo de crescimento muito grande, porém vem 
ocorrendo uma redução, pois o nosso crescimento vegetativo (que ainda é elevado) vem tendo 
uma queda, devido à diminuição da taxa de natalidade (ainda elevada) que tem relação direta 
(assim como o Brasil) com o processo de urbanização (crescimento da população urbana maior 
que a da rural). 
Dados censo IBGE – 2010: 
- A cidade de São Luís possui 1.082.935 pessoas. O número é resultado do Censo 2010, divulgado 
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Depois de muitas estimativas e 
apreensão em saber se a capital maranhense passaria de 1 milhão de habitantes, chega a 
confirmação. 
- Para 2016, a estimativa populacional para o Estado do Maranhão é de 6.954.036 habitantes. Com 
uma taxa de crescimento geométrico em torno de 1,52 % 
 Taxa de Natalidade 
 Causas da redução – o processo de urbanização e suas implicações: 
 maior acesso a prática de aborto;  maior acesso aos meios de anticoncepcionais; 
 maior participação da mulher no mercado de trabalho;  maior custo de formação de um 
indivíduo na cidade;  elevação do nível cultural;  casamentos tardios. 
 
POPULAÇÃO RESIDENTE NAS DATAS DOS RECENSEAMENTOS GERAIS E TAXA 
MÉDIA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO ANUAL (%) – 1960/2000 
Data dos recenseamentos 
gerais 
Situação do domicílio 
Total Urbana Rural 
 
 
População residente 
 
Em 01/09/1960 
Em 01/09/1970 
Em 01/09/1980 
Em 01/09/1991 
Em 01/08/2000 
 
Taxa média geométrica 
de 
crescimento anual (%) 
 
De 01/09/60 a 01/09/70 
De 01/09/70 a 01/09/80 
De 01/09/80 a 01/09/91 
De 01/09/91 a 01/08/00 
 
 
 
 
2 469 447 
2 992 686 
3 996 404 
4 930 253 
5 638 381 
 
 
 
 
 
1,94 
2,93 
1,93 
1,52 
 
 
 
 
436 624 
752 027 
1 255 156 
1 972 421 
3 355 577 
 
 
 
 
 
5,59 
5,26 
4,19 
6,14 
 
 
 
 
2 032 823 
2 240 659 
2 741 248 
2 957 832 
2 282 804 
 
 
 
 
 
0,98 
2,04 
0,69 
2,86 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maranh%C3%A3o
2 
 
 Taxa de Mortalidade 
 Causas da redução: 
 progresso da medicina;  evolução da bioquímica; 
 melhorias nas condições médico-hospitalares;  melhorias nas condições higiênico-
sanitárias. 
 
 Comentário Geral 
O ritmo de crescimento do Maranhão ainda é bastante elevado, principalmente na zona 
rural onde as taxas de natalidade são maiores, em função do baixo padrão socioeconômico e 
cultural da população, culminando com o alto crescimento relativo nesse segmento, isto é, 
famílias mais numerosas apresentando maior taxa de fecundidade em relação às da zona urbana 
que possui maior crescimento absoluto. 
 
2. Distribuição da População do Maranhão 
Analisando a distribuição da população global,brasileiro e maranhense, podemos perceber 
que existem áreas de grandes concentrações populacionais (adensamentos) ao lado de vazios 
demográficos. Assim, podemos afirmar que a população (do globo, do Brasil e do MA) está 
distribuída de forma desigual (irregular). 
A desigual distribuição da população explica-se pela conjugação de diversos fatores 
(naturais, históricos e socioeconômicos) que favorecem ou restringem a ocupação humana dos 
territórios. 
A distribuição espacial da população maranhense é coordenada ou dirigida por fatores de 
ordem natural, histórica e econômica, apresentando-se distribuída de forma irregular (desigual). 
 A partir do instante em que a população desenvolve sua capacidade produtiva, os fatores 
naturais ou geográficos tendem a diminuir o papel no condicionamento da distribuição da 
população e no processo de ocupação do espaço, ganhando realce os fatores econômicos. 
 No litoral destaca-se o Golfão através da Ilha de Upaon-açu. As zonas urbanas apresentam-
se densamente povoadas em relação às outras áreas do estado, principalmente o centro-sul, oeste 
maranhense, principalmente no Vale do Gurupi que possuem as menores concentrações 
demográficas, consideradas vazios populacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Concentrações 
populacionais 
Vazios demográficos 
1. Litoral, 
com 
destaque 
para a Ilha 
de São 
Luís. 
2. Vales 
fluviais do 
Médio 
Mearim, 
Itapecuru 
e Pindaré. 
3. Baixada 
Maranhen
se. 
4. Lençóis 
Maranhenses. 
5. Oeste do MA: Amazônia, com 
destaque para o Vale do Gurupi. 
6. Centro-sul do MA: cerrado. 
3 
 
CORRENTES DE POVOAMENTO NO MARANHÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O processo de povoamento do Maranhão ocorreu através de 3 correntes de povoamento: 
a) Corrente do Litoral 
 oeste leste 
 litoral litoral 
 
 
 - pesca - pesca 
 - agricultura - pecuária 
 - extrativismo do sal 
 
Vales fluviais: Itapecuru, Pindaré, Mearim. 
- cana; - algodão. 
 
 
b) Corrente dos criadores de gado 
A frente pastoril foi ocupando o centro-sul do Maranhão, através da criação de gado. Ex.: Pastos Bons. 
Resultou um extenso vazio demográfico. 
c) Corrente dos imigrantes da seca 
Foi motivada por vários fatores: a seca do nordeste semiárido; a dificuldade de absorção da mão-de-obra 
excedente do nordeste; a decadência da exploração da borracha na Amazônia. 
 Associado com a agricultura de subsistência e com a rizicultura. 
 
OBSERVAÇÃO: A migração de sulistas para o sul do Maranhão não representa uma corrente de 
povoamento, porém teve importante participação no adensamento a ocupação do sul do estado. Ex.: 
rizicultura e cultivo mecanizado da soja. 
 
 
4 
 
3. Estrutura etária do Maranhão 
FAIXA 
ETÁRIA 
1970 (%) 1980 (%) 1990 (%) 2000 (%) 2010(%) 
Jovens(0/19 
anos) 
56,83 56,41 54,96 49,81 41 
Adultos 
(20/59) 
39,02 38,08 39,03 42,99 50 
Idosos (60 
anos...) 
4,15 5,51 6,01 7,20% 09 
(Tabela organizada pelos dados do IBGE) 
Observe as pirâmides etárias do Maranhão, extraídas do livro Atlas Escolar do Maranhão 
(FEITOSA e TROVÃO) 
 
 
A base da pirâmide etária do Maranhão vem tendo uma redução em sua largura, 
caracterizando a queda da taxa de natalidade e de fecundidade (processo de urbanização). 
O percentual de idosos vem aumentando, ampliando um pouco a largura do ápice da 
pirâmide. Tal fato é fruto de aumento da expectativa de vida (ainda é baixa). 
 
Censo 2010 – Distribuição por idades e por sexos 
 
 
5 
 
 
Nota do professor: 
Quanto a ocupação da população maranhense, o setor primário apresenta uma ampla 
vantagem em relação aos demais, pois sua economia é tradicionalmente agro-extrativa. 
Podemos afirmar que no município de São Luís temos uma hipertrofia do terciário, com a 
presença marcante da economia informal/subterrânea, com alta taxa de subemprego. 
 
4. Maranhão: principais migrações internas 
a) Transumância – Baixada Maranhense 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 b) Êxodo rural 
 Principal causa: fatores de estagnação. 
 
 periferização 
 
 urbanização 
desintegrada 
 Concentração fundiária Fascínio urbano 
 
 
c) Migração pendular 
Com o êxodo rural ocorreu uma expansão da periferia de várias cidades, contribuindo para as 
migrações pendulares (residência para o trabalho e vice-versa). 
 
 
 
 (Trabalho) (Residência) 
 
 
d) Migração inter-regional e intra-regional 
Com a expansão da fronteira agrícola para o oeste (Amazônia) e sul (cerrado) do Estado do 
Maranhão, vem ocorrendo deslocamento de pessoas de outras regiões e da própria Região 
Nordeste. 
 
 
 
 
 
 
Campos de tesos 
( altos) 
Campos inundáveis 
( baixos) 
 
Cidade 
 
Campo 
Área urbana de São Luís Periferia 
São Luís está tendo um crescimento populacional exagerado. Tal fato está sendo causado pela deficiente estrutura 
fundiária do Estado (gera êxodo rural) e a implantação de programas industriais(migrações inter-regionais e intra-
regionais). Esse processo traz várias consequências: aumento da periferização, agravamento dos problemas sociais, 
deficiência nos setores básicos, diminuição de áreas verdes ao redor do núcleo urbano, salários mais baixos (excesso de 
mão-de-obra), aumento do desemprego e do subemprego, urbanização anômala etc. 
 
6 
 
Capítulo 11: Estrutura fundiária do Maranhão 
O que é estrutura fundiária? 
Denomina-se estrutura fundiária a forma como as propriedades agrárias de uma áreas ou 
país estão organizadas, isto é, seu número, tamanho e distribuição social. 
A injusta estrutura fundiária do Maranhão 
Um dos grandes problemas agrários do Maranhão é a sua estrutura fundiária e a extrema 
concentração da propriedade. A maior parte das terras ocupadas e os melhores solos encontram-
se nas mãos de pequeno número de proprietários – os latifundiários –, muitas vezes com enormes 
áreas ociosas, não utilizadas para a agropecuária, apenas à espera de valorização, ao passo que 
um imenso número de pequenos proprietários possui áreas ínfimas – os minifúndios –, 
insuficientes para garantir-lhes, e as suas famílias, um nível de vida decente e com boa 
alimentação. 
Essa concentração da propriedade fundiária é muito grande conforme se observa pela tabela 
a seguir: 
 
MARANHÃO – DISTRIBUIÇÃO DE TERRAS 
Classe de Área (ha) % de Estabelecimentos % da Área 
menos de 10 10,2 0,2 
de 10 a menos de 100 49.8 12,1 
de 100 a menos de 1.000 35,7 32,4 
de 1.000 a mais 4,3 53,3 
A extrema desigualdade na distribuição social da terra é a principal característica da 
estrutura fundiária maranhense. A frase que melhor sintetiza essa característica é: poucos com 
muita terra, e muitos com pouca terra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I. Os estabelecimentos rurais com área superior a 1.000 hectares (1 ha = 10.000m2) representam apenas 1% (Brasil) e 
4,3% (Maranhão) do total, ocupando uma extensa porção do Brasil (45,1%) e do Maranhão (53,3%). 
CONCLUSÃO: Muita terra com pouca gente 
São os latifúndios, grandes propriedades rurais, muitas vezes improdutivas ou inadequadamente exploradas. 
A situação agrava-se pelo fato de que apenas uma parcela reduzida da área dos latifúndios é destinada à 
produção agrícola – e mesmo assim para produtos de exportação ou agroindustriais. A ociosidade e o 
subaproveitamento (baixo índice de utilização) da terra são as principais características dos latifúndios. Enquanto isso, 
milhões de famílias sem terra são impedidas de produzir alimentos por não possuírem terra ou por esta ser escassa ou 
ainda por não dominarem técnicas de produção. 
II.Do número total de estabelecimentos rurais, temos: 
 Brasil: 89,3% - ocupam apenas 20% da áreaMaranhão: 60,0% - ocupam apenas 12,3% da área 
CONCLUSÃO: Muita gente com pouca terra 
São os minifúndios, pequenas propriedades rurais, geralmente exploradas pelo agricultor e sua família. 
Embora ocupem parcela tão reduzida da área agrícola do país, esses estabelecimentossão mais bem aproveitados 
do que os latifúndios, ou seja, são menos ociosos. São responsáveis por grande parte das chamadas culturas de 
alimentação básica ou de subsistência (arroz, feijão, milho etc.), sustentando a atividade produtiva agrícola do 
país e fornecendo alimentos para a população. 
III. Em número de estabelecimentos rurais no Brasil e no Maranhão ocorre o predomínio de minifúndios. 
Principal causa: processo de herança familiar que causa a fragmentação da terra, transformando latifúndios em vários 
minifúndios. 
IV. Em área no Brasil e no MA temos a predominância de latifúndios 
Principal causa: herança do nosso passado colonial, desde a implantação das capitanias hereditárias. 
 
7 
 
Principais áreas de conflitos fundiários do Brasil e Maranhão 
 
As áreas mais violentas compreendem o Bico do Papagaio (1), no norte de Tocantins e o 
Pontal do Paranapanema (10), sendo retratadas pela mídia, que, muitas vezes, enfatiza a invasão 
de terras produtivas, omitindo a grilagem na área. 
Formas de Exploração da Terra 
No Brasil e no MA existem dois modos fundamentais de exploração agrícola da terra: a 
exploração direta e a exploração indireta. 
A EXPLORAÇÃO DIRETA ocorre quando o proprietário, mantendo ou não empregados, se 
encarrega diretamente da exploração da terra. Nas grandes propriedades é comum o proprietário 
manter um administrador ou capataz para cuidar da fazenda e dos empregados. Nas pequenas 
propriedades os trabalhos são geralmente realizados pelo proprietário e sua família. É a 
predominante. 
A EXPLORAÇÃO INDIRETA é a exploração realizada por terceiros ou não-proprietários. As 
principais modalidades são as seguintes: 
 posseiro (ocupante): invasor da terra sem título de propriedade; 
 parceiro: paga pelo uso da terra de acordo com a produção: pode ficar coma metade, 
terça, quarta parte da produção etc.; 
 arrendatário: paga um valor fixado pelo uso da terra (em espécie ou produto); 
 agregado: morador da terra do proprietário que presta alguns dias de serviços para o 
dono da propriedade, recebendo menos que o trabalhador que vem de fora. 
 
 
 
 
 
 
 
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Capítulo 12: Agricultura do Maranhão 
I. Introdução: 
Contradições agrícolas de dois brasis 
Considerações Centro-Sul do Brasil Nordeste e Amazônia 
Sistema agrícola Intensivo por mecanização Extensivo 
Técnicas Modernas Arcaicas 
Produtividade Alta Baixa 
Grau de mecanização Grande Pequeno 
Integração indústria e 
agricultura 
Grande Pequena 
Preço das terras Maior Menor 
Ociosidade da terra Pequena Grande 
Finalidade Mercado externo: agricultura de 
exportação 
Mercado interno: agricultura de 
alimentos 
Maranhão Cultivo da soja no cerrado Cultivo do arroz nos vales 
fluviais 
 
1. Movimento de grilagem (grileiros): apropriação de terras por meio de falsificação de documentos ou de 
subornos dos responsáveis pela regularização fundiária. Os grileiros podem agir a mando de grandes 
proprietários rurais, ocupando terras de posseiros e de indígenas. 
2. Boia-fria: os trabalhadores expulsos do campo vão constituir os chamados boias-frias, uma massa de 
assalariados temporários (volantes), residindo nas periferias urbanas, resultados por agenciadores 
intermediários (os “gatos”), que os transportam de caminhão para os locais de trabalho. Essa massa de 
trabalhadores volantes migra dentro de uma região agrícola, ou mesmo para outras regiões, 
acompanhando os ciclos produtivos das diversas culturas, basicamente de exportação ou para a 
agroindústria. Como se sabe, esses trabalhadores não têm qualquer garantia legal trabalhista, assistência 
médica, aposentadoria etc., recebendo salários miseráveis que obrigam o trabalho de toda a família 
(inclusive crianças de até 8, 9 anos). Esse processo de “proletarização” dos trabalhadores rurais se 
acelera enormemente a partir de 1967, com a intensificação do processo de modernização agrícola. 
. 
3. Peonagem (peão): “A escravidão do século XXI” Þ A peonagem constitui um regime de trabalho que se 
baseia na escravidão por dívida. Jovens, geralmente filhos de agricultores pobres que não têm condições 
de alimentar a família na entressafra, são recrutados por agenciadores (gatos), que os transportam para 
fazendas distantes. Dão um adiantamento em dinheiro para a família do jovem, iniciando aí sua dívida. 
A alimentação no trajeto, o preço do transporte etc. são debitados na conta do peão. Chegando à 
fazenda, são “vendidos” ao fazendeiro e administradores pelo valor das despesas que o gato computou 
nos dias do de transporte, acrescido do adiantamento feito à família e mais o preço do recrutamento e 
outras despesas arbitrárias. 
Os peões só se libertarão dessa condição quando pagarem a dívida, inclusive a alimentação fornecida 
pelo fazendeiro. Nesse esquema, imposto pelo patrão, mesmo trabalhando exaustivamente, ele não 
consegue pagar a dívidas. Para evitar fugas, existem pistoleiros que os vigiam e, além disso, à noite os 
trancam em barracões. Houve casos registrados de castigos físicos com mutilações. Em Rondônia, por 
volta do ano de 1988, foi registrado caso de corte de tendão dos pés para que o peão não fugisse. 
Isso existe não apenas em Mato Grosso, Maranhão, Pará e Amazonas, onde fazendas guardam entre si 
grandes distâncias ou são distantes de cidades, mas também nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. 
Constitui mais uma entre tantas violências existentes no Brasil. É uma relação social de produção 
escravista em pleno século XXI. 
 
 
9 
 
Características gerais 
Predominantes na 
agricultura do MA 
 Agricultura extensiva. 
 Baixa produtividade. 
 Técnicas arcaicas. 
 Esgotamento do solo. 
 Voltada para a subsistência. 
 Uso de rotação da terra. 
 Produtos agrícolas tipicamente tropicais. 
 Grande dependência da natureza: principalmente clima e 
solo. 
 
 
PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS DO MA 
Considerações Arroz Soja 
Principal Área geográfica 
Vales fluviais do Mearim, 
Itapecuru, Pindaré, etc. 
Centro-Sul do Estado (cerrado – 
principal polo agrícola: Balsas) 
Predomínio de técnicas Mais arcaicas Mais evoluídos 
Solo De várzea 
Latossolos (ácido – método da 
calagem) 
Produtividade Baixa Alta 
Finalidade principal Mercado interno Mercado externo 
Mecanização Reduzida Grande 
Mão-de-obra Maior Menor 
Incentivos 
governamentais 
Pequenos 
Grandes 
Sistema agrícola Extensivo Intensivo por mecanização 
 
 
 Nota do professor... 
 O arroz cultivado na área do cerrado tem características bastante semelhantes com as da 
soja. 
 Corredor Norte de Exportação: visa desenvolver o cerrado setentrional (sul do MA, norte do 
Tocantins e sudoeste do Piauí) através da exportação de soja, usando a Ferrovia Norte-Sul, 
E.F. Carajás e Porto da Ponta da Madeira, abastecendo principalmente o mercado europeu. 
 Na área do cultivo da soja temos a presença do imigrante do sul do Brasil e os incentivos do 
governo brasileiro (agricultura de exportação). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SOJA 
Durante muitos anos o centro sul maranhense conviveu com o mito que a sua área não era 
boa para agricultura, devido ao solo ácido do cerrado. Assim, a pecuária extensiva foi durante 
muito tempo a principal atividade econômica do centro sul do estado. 
 “A agricultura maranhense vem, ao longo de sua história, apresentando ciclos como o domínio de 
determinados produtos como a cana-de-açúcar no período colonial, o algodão no século passado, que foi 
basicamente substituído pelo arroz que hoje está sendo cultivado paralelo à explosão da cultura de soja, o mais 
recente produto cultivado no Estado.” – Luís Rios 
 (Geografia do Maranhão. RIOS, Luís. Ed. Central dos Livros) 
10 
 
Com a chegada na década de 1970 dos imigrantes sulistas (RS-PR-SC), o cerrado despertou 
a sua vocação para a agricultura, com a correção do solo pelo método da calagem (adição de 
calcário, que é uma base, para o solo ficar neutro). 
Assim, o meio rural do centro sul do

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