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CAPÍTULO 7 – ESCALONAMENTO DE VELOCIDADES EM MÁQUINAS OPERATRIZES 1) Variadores Contínuos de Velocidades Elétricos São os inversores de frequência ou variadores de frequência. Podem ser micro processados (CNC da máquina) ou controlados diretamente em painel próprio. São dispositivos eletro-eletrônicos que variam a velocidade de rotação de motores trifásicos de indução mediante a variação da freqüência da corrente alternada de alimentação do motor. Em motores de indução de corrente alternada: 𝑛 = 120.𝑓 𝑝 Onde: n = velocidade de rotação do motor em rpm; f = freqüência da corrente alternada de alimentação; p = número de pólos magnéticos construtivos do motor. São comuns motores de 2, 4, 6 e 8 polos. Número de polos Velocidade nominal de rotação [rpm] motor alimentado com corrente alternada da rede elétrica - freqüência de 60 Hz 2 3600 4 1800 6 1200 8 900 1) Variadores Contínuos de Velocidades Hidráulicos São os motores hidráulicos. Variam suas velocidades de rotação mediante a variação da vazão de óleo pressurizado na entrada do motor. São compactos e com grande capacidade de torque. São raramente usados em máquinas operatrizes. São muito usados em máquinas agrícolas e de terraplanagem 1) Variadores Contínuos de Velocidades Mecânicos São os chamados CVT - Continuously Variable Transmission ou transmissão continuamente variável. Variam suas velocidades de rotação mediante a variação contínua dos diâmetros de duas polias interligadas por uma correia. São compactos e atualmente com grande capacidade de torque. Vem sendo, a cada dia, mais usados em máquinas operatrizes, acionados por motor elétrico. Poder ser combinados com um inversor de freqüência resultando em uma muito ampla faixa de velocidades (0 a 7000 rpm, por exemplo) 2) Variadores Escalonados de Velocidades Por polias e correia – Cap. 8 Por engrenagens – Cap. 9 3) Séries de Velocidades As velocidades de rotação de máquinas operatrizes, comumente, seguem séries aritméticas ou geométricas. SÉRIE ARITMÉTICA, sendo a razão da série : = nm−n1 m−1 n2 = n1 + n3 = n2 + = n1 + 2 São pouco usadas em máquinas operatrizes. SÉRIE GEOMÉTRICA, sendo a razão da série : φ = nm n1 m−1 n2 = n1 n3 = n2 = n1 2 São muito usadas em máquinas operatrizes. 4) Séries Padronizadas As normas DIN 804 e ABNT NB 71 estabelecem as séries padronizadas para fins industriais. Série Cálculo da razão Valor de razão Valor aproximado Queda percentual (A%) R 40 4010 1,0593 1,06 5,65 R 20 2010 1,1220 1,12 10,7 R 10 1010 1,2589 1,25 20 R 20/3 20/310 1,4125 1,41 29 R 5 510 1,5849 1,60 37,5 R 20/6 20/610 2 2 50 Algumas recomendações Máquinas automáticas e semi-automáticas: R40, R20, R10, R20/3 Máquinas universais: R10, R20/3, R5 𝐴% = 𝑛2−𝑛1 𝑛2 . 100 = 𝜑−1 𝜑 . 100 5) Diagrama Polar y = a . x V = n . D Vm = velocidade característica desejada para a máquina. 𝑉𝑚 = 𝜋 .𝐷𝑚 á𝑥 . 𝑛𝑚 í𝑛 1000 𝑉𝑚 𝑉𝑜 = 𝜑 → 𝑉𝑜 = 𝑉𝑚 𝜑 Exemplo de uso do diagrama: Para se usinar o diâmetro Da na velocidade Va aplica-se n2. 𝑛2 𝑛1 = 𝜑 𝑉𝑚 = 𝜋.𝑛1.𝐷1 = 𝜋.𝑛2.𝐷2 → 𝑛2 𝑛1 = 𝐷1 𝐷2 = 𝜑 V D Vm Vo D5 D4 Da D3 D2 D1 Do Dmáx / 6 a 10 n5 n4 n3 n2 n1 Va
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