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Resumo Capitulo 01 Tratado de Geriatria e Gerontologia

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TRATADO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA
EDITORAS ELIZABETE VIANA DE FREITAS / LIGIA PY
COEDITORES MILTON LUIZ GORZONI / JOHANNES DOLL / FLÁVIO ALUIZIO XAVIER CANÇADO
Capítulo 01 Estilo de Vida Ativo e Cognição na Velhice 
Daniel Apolinário e Isabella Figaro Gattás Vernaglia 
- Declínio cognitivo - temido no processo de envelhecimento.
- Fragilidade neurocognitiva x envelhecimento saudável.
- Preservar a saúde cognitiva.
- Alzheimer - fatores de risco modificáveis.
- Estilo de vida ativo => menor risco de déficit cognitivo.
- Trajetória do envelhecimento cognitivo pode ser influenciada pelo estilo de vida.
- Atividades intelectualmente estimulantes, exercícios físicos, engajamento em atividades sociais.
- Envelhecimento normal => declínio progressivo de grande parte das funções cognitivas, especialmente memória de trabalho, memória episódica e velocidade de processamento.
- Trajetória de difícil identificação nas fases iniciais.
- Indivíduos sem lesões neuropatológicas apresentam declínio cognitivo lento que evolui ao longo dos anos.
PERGUNTAR PARA A PROFESSORA O QUE É UMA LESÃO NEUROPATOLÓGICA SUBCLÍNICA.
- Reserva cognitiva => discrepância entre a carga de lesões patológicas no encéfalo e as manifestações clínicas (comprometimento cognitivo).
- indivíduos mais escolarizados, em ambientes ocupacionais mais complexos e envolvimento em atividades intelectualmente estimulantes, resistem melhor às lesões neuropatológicas e apresentam menor risco de demência. 
- reserva cognitiva mais alta => tolerar quantidade maior de agressões neuropatológicas antes de desenvolver sintomas.
-  Exames de neuroimagem funcional sugerem que o encéfalo de uma pessoa com maior reserva cognitiva pode contornar o efeito de lesões neuropatológicas, pelo menos em parte, por meio da ativação de recursos preexistentes de processamento cognitivo.
PALAVRA - Neurogênese é o processo de formação de novos neurónios no cérebro, provenientes de células-tronco neurais e progenitores neurais.
- Agrupamento das atividades em quatro domínios principais: atividades intelectualmente estimulantes (ou cognitivas), atividades físicas, atividades sociais e atividades com processamento passivo de informações.
- Estudo Scarmeas et al. => fator intelectual foi o mais fortemente associado ao risco de demência.
- Estudo francês Three-City reuniu as atividades em quatro domínios: intelectualmente estimulantes, físicas, sociais e processamento passivo. Nesse último domínio foram incluídas tarefas de menor complexidade e que supostamente apresentam baixa demanda de processamento cognitivo como assistir televisão, ouvir música e fazer tricô. O único dos quatro domínios associado de forma independente ao risco de demência foi o que reuniu as atividades intelectualmente estimulantes.
- Atividades intelectualmente estimulantes são aquelas que envolvem processamento ativo de informações e determinam demanda significativa em processos cognitivos de aprendizado, integração e flexibilidade mental.
- Women's Health and Aging Study II, avaliaram três aspectos do envolvimento em atividades: grau de demanda cognitiva das atividades, frequência de participação nas atividades e variedade de participação em atividades (número de atividades desempenhadas). O fator mais protetor foi o envolvimento em um maior número de atividades (variedade), independente da demanda cognitiva das atividades ou da frequência de participação.
-  A participação em um maior número de atividades requer capacidade organizacional e flexibilidade mental, habilidades necessárias para alternância entre diferentes atividades.
- A contribuição das fases anteriores da vida no desempenho cognitivo atual se faz por meio da modulação do padrão de atividades ao longo do tempo. Em outras palavras, um idoso que teve envolvimento intenso em atividades cognitivas entre os 6 e 40 anos de idade tem melhor desempenho cognitivo atual porque provavelmente ainda mantém um padrão de maior envolvimento nessas atividades.
- Envolvimento em atividades intelectualmente estimulantes na infância, na juventude e na meia-idade pode ter efeito duradouro por meio da transmissão desses hábitos para fases mais tardias do ciclo de vida.
- Evidências consistentes em caracterizar uma associação entre a prática de exercício físico regular e trajetórias de envelhecimento cognitivo mais saudáveis.
- Mesmo níveis de atividade física mais baixos tem efeito protetor no processo de envelhecimento, quando comparados com o sedentarismo. Melhor controle dos fatores de risco cardiovasculares, melhor padrão de sono e melhor controle do estresse, com diminuição de sintomas depressivos e ansiosos.
- Evidências sobre o efeito das atividades sociais na trajetória cognitiva do idoso são escassas.
- Atividades de engajamento social dificilmente podem ser isoladas de outras atividades e estão diluídas em um contexto mais amplo de estilo de vida.
- Alguns estudos encontraram menor risco de evolução para demência em idosos com maior integração social, laços de amizade e engajamento com a família.

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