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Desenvolvimento de Idosos: Físico, Cognitivo e Psicossocial

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CRESCIMENTO, 
DESENVOLVIMENTO 
E ENVELHECIMENTO 
HUMANO
Alexandre Machado Lehnen 
Idosos: desenvolvimento 
físico, cognitivo e 
psicossocial
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer os diferentes aspectos dos desenvolvimentos físico, cog-
nitivo e psicossocial de idosos.
 � Listar os elementos fundamentais do desenvolvimento das principais 
características do idoso.
 � Identificar o compromisso da Educação Física para o desenvolvimento 
físico, cognitivo e psicossocial em idosos.
Introdução
Pessoa ‘idosa’ ou ‘velha’ são expressões generalizadas que significam, para 
muitos, sinônimos de carga social, de inutilidade ou, ainda, de nulidade. 
O tempo passa para todos, mas os processos de desgaste do corpo estão 
intimamente ligados a decisões individuais, tomadas ao longo da vida. O 
idoso apresenta um declínio cognitivo e passa por uma reorganização 
na forma de raciocinar, além de apresentar dificuldades motoras devido 
a menor atividade do sistema nervoso e à diminuição da qualidade 
muscular. No âmbito social, o círculo de relações é reduzido, seja de 
amigos ou de familiares. Estes fatores levam muitas pessoas acima de 65 
anos de idade a um sentimento de inutilidade, apesar de sabermos que 
são pessoas que carregam consigo uma sabedoria que muitos adultos 
jovens e de meia-idade não possuem. 
Neste capítulo, você aprenderá a reconhecer os diferentes aspec-
tos dos desenvolvimentos cognitivo, psicossocial e físico da população 
idosa. Além disso, você será capaz de listar os elementos fundamentais 
das principais características do desenvolvimento humano nesta faixa 
etária e, por fim, compreenderá o compromisso da Educação Física com 
Macbook
o desenvolvimento psicomotor, relacionado aos aspectos cognitivos e 
psicossociais em idosos. 
Os desenvolvimentos físico, cognitivo e 
psicossocial de idosos 
O envelhecimento é um processo inerente ao ser humano que corresponde ao 
desgaste fisiológico do corpo, apresentando declínio em vários aspectos. O 
ponto de corte da faixa etária de idosos pode variar de acordo com o local e a 
referência adotada. Neste capítulo, abordaremos o idoso de 65 anos ou mais. 
Existem opiniões contrastantes sobre a questão de o idoso se tornar menos 
inteligente em comparação às outras etapas da vida, considerando os declínios 
decorrentes da idade avançada. Este tema requer, inicialmente, a observân-
cia de que não existe apenas um tipo de inteligência. Portanto, determinar 
que o idoso apresenta declínio em todos os aspectos e que isso afeta tipos 
de inteligência é leviano. Contudo, o que esses debates buscam discutir é a 
inteligência cognitiva, ou seja, aquela ligada à função executiva: a capaci-
dade de planejar, de sequenciar e de executar atividades cognitivas, além do 
automonitoramento. Nesse cenário, a função executiva engloba processos de 
planejamento, organização, criação de estratégias, sequenciamento, memória 
operativa, abstração e insight. 
No entanto, é comum algumas habilidades diminuírem, principalmente 
tarefas não verbais e solução de problemas desconhecidos. Em alguns aspectos 
como o vocabulário, as mudanças são pouco perceptíveis ou praticamente 
inexistentes. É preciso levar em consideração que a individualidade biológica 
é determinante na vida do idoso, considerando que essa etapa é o resultado 
de estímulos sofridos e decisões tomadas ao longo da vida. 
Em geral, relaciona-se a perda ou falha de memória aos sinais de enve-
lhecimento. Existe uma área não especificada de diagnóstico envolvendo 
a perda gradativa da atividade cognitiva, ou seja, uma lentificação natural 
das atividades como um todo (senescência) daquela relacionada a problemas 
de demência (senilidade), com maior prevalência em idosos acima dos 70 
anos de idade. No cenário de senescência, as perdas decorrentes da idade 
são mais marcantes em tarefas de memorização secundárias (memorização 
de números, listas de compras, endereços) e de recuperação da informação 
associada à memória contextual. Por exemplo, lembrar o nome de alguém, o 
local de encontro, objetos ao seu redor e qual o assunto conversado pode se 
tornar dificultoso. Este fato é ainda proeminente em situações espontâneas, 
Idosos: desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial2
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que fogem ao cotidiano do idoso. Deve-se tomar cuidado quando este esque-
cimento, independente da origem, tem relação com tarefas do dia a dia que 
apresentam risco à saúde e ao bem-estar, como esquecer o fogão aceso, não 
fechar uma torneira, não fechar a casa ou esquecer a chave do carro.
Senescência é um processo de envelhecimento natural e saudável, sem o com-
prometimento das necessidades básicas de vida. O idoso senescente consegue se 
alimentar sozinho, se locomover e fazer a higiene pessoal, mesmo que apresente uma 
dificuldade natural para realizar essas atividades, o que é comum à idade. O idoso 
ainda mantém traços característicos de relacionamento interpessoal. Este processo 
também é conhecido como esquecimento senescente benigno.
Senilidade é o processo de envelhecimento associado a alterações decorrentes 
de doenças crônicas, como o diabetes melito, a hipertensão arterial ou a insuficiência 
cardíaca. Essas condições tornam um idoso senil por determinar incapacidades fun-
cionais que denotam falta de autonomia e podem levá-lo à morte.
A menor eficiência de memorização está associada à falta de estratégias de 
eficiência ligadas à função executiva. Tais estratégias correspondem à criação 
de métodos ou esquemas que lançamos mão para ajudar no processo de memo-
rização. Pesquisadores definem essa questão não como uma incapacidade, mas 
como desuso da memória. Já outros pesquisadores defendem que a memória 
tem plasticidade semelhante a um músculo esquelético: o músculo responde aos 
estímulos por ele aplicados e, se esses estímulos não são aplicados ao músculo, 
ele também irá responder, mas de forma negativa, atrofiando-se. A memo-
rização, então, deve ser exercitada para que se desenvolva uma plasticidade 
favorável (adaptação benéfica). Analogamente, se não estimularmos o cérebro 
com exercícios de memorização, haverá perda cognitiva. Criar estratégias de 
menor esforço é válido, dependendo da importância da tarefa. Por exemplo, 
o uso de listas de compras, de remédios e seus horários, de telefones e outros. 
Lembranças de longo prazo também se tornam menos acessíveis e razões 
biológicas têm sido mencionadas como as maiores responsáveis por essa 
dificuldade. O cérebro se deteriora fisicamente com a idade, perde líquido e 
nutrição, o metabolismo energético se torna mais lento e, com isso, as sinapses 
perdem velocidade. Coletivamente, essas alterações afetam o hipocampo, res-
ponsável pela consolidação de novas informações na memória de longo prazo. 
3Idosos: desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial
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Outro aspecto importante da vida do idoso, além da memorização, é a 
atenção e o foco. Evidências demonstram que pessoas idosas apresentam maior 
prevalência de crises de desatenção, principalmente em situações de duas ou 
mais tarefas concomitantes (IRIGARAY; GOMES FILHO; SCHNEIDER, 
2012). As distrações, muitas vezes irrelevantes à tarefa do momento, causam 
maior dificuldade para retomar o foco original.
Muitos pesquisadores defendem que o déficit cognitivo dos idosos se 
desenvolve primariamente como resultado das condições socioambientais e 
de estímulos aplicados, incluindo o da etapa de vida atual, do que em razão 
da idade em si (OLIVEIRA; SALINA; ANNUNCIATO, 2001). Assim, o 
nível de saúde física, os graus educativo e cultural e a motivação de vida 
têm maior influência que os efeitos da idade cronológica sobre o declínio 
cognitivo. Destacam-se, nesse sentido, a importância de se praticar exercícios 
físicos (ao menos três vezes por semana), não fumar, beber com moderação e 
manter hábitos alimentares e sono com quantidade e qualidade adequadas. É 
importanteressaltar que hábitos deficitários, estabelecidos durante a juventude, 
são difíceis de se desfazer e seus efeitos costumam ser cumulativos na vida 
adulta e na vida do idoso. 
Um dos maiores temores para o idoso é a demência, mais precisamente, a 
doença de Alzheimer (ou demência de Alzheimer). Há dificuldade no diagnós-
tico da doença, pois os primeiros estágios da demência apresentam alterações 
cognitivas semelhantes às alterações de um idoso senescente. Além disso, 
não é raro que idosos apresentem condições socioambientais que interferem 
em sua cognição, como uso o constante e múltiplo de medicamentos, déficits 
sensoriais (maior ainda para visão e audição) e o isolamento social. 
A demência é uma síndrome que se caracteriza pelo de-
clínio da memória associado ao déficit de pelo menos 
outra função cognitiva (linguagem, lógica ou funções 
executivas), com intensidade suficiente para interferir no 
desempenho social ou profissional do indivíduo.
Acesse o link a seguir ou o código ao lado para ler o 
artigo “Demência no idoso: aspectos neuropsicológicos” 
de Rachel Schlindwein-Zanini.
https://qrgo.page.link/bTVm
Idosos: desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial4
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Na doença de Alzheimer, a região do cérebro mais prejudicada está as-
sociada ao lobo frontal, assim como o processo de envelhecimento. Estudos 
compararam a atividade metabólica cerebral de indivíduos idosos sem evidência 
de declínio cognitivo a jovens normais e foi verificada redução do metabolismo 
cortical nos lobos frontais, incluindo o córtex pré-frontal. Essa região do cére-
bro afeta o pensamento abstrato e criativo, além da atenção seletiva, também 
relacionada à diminuição da integração entre os tipos de memória operativa, 
prospectiva e contextual. A tendência é que o pensamento do idoso volte a 
forma de pensar mais concreta (mundo real), principalmente a partir dos 70 
anos. É natural, nesse caso, que a inflexibilidade ao mudo abstrato determine 
menor capacidade de se adaptar a novas situações e a grandes mudanças de 
ambiente. Por esta razão, a maioria dos idosos não se sente segura em viagens 
para lugares desconhecidos, por exemplo, mas sim em casa, por se tratar de 
um ambiente real e amplamente dominado por eles. Situações em que o idoso 
sai de casa, mas logo em seguida externa a vontade de retornar são comuns.
Memória operativa: sistema de manipulação temporária de informação. Funciona 
como um buffer para a execução de funções cognitivas, incluindo a aprendizagem.
Memória prospectiva: envolve o planejamento, a organização e a monitoração de 
informações para projetar o futuro (prospecção).
Memória declarativa: a informação que é adquirida e armazenada, geralmente em 
longo prazo, embora possa ser de curto-médio prazo. As informações de curtíssimo 
prazo para execução de tarefas são armazenadas no buffer da memória operativa.
Memória contextual: situações que envolvem contextualização, como lembrar 
quem forneceu uma informação, onde foi o local, qual foi a situação e os aspectos 
ambientais envolvidos.
O declínio súbito na cognição é um indicativo inicial e marcante da doença 
de Alzheimer, muito pelas condições deletérias do córtex pré-frontal. Contudo, 
a atrofia cerebral não se dá somente nesta região, mas também nos lobos 
temporais e parietais. Isso confirma dificuldades nas atividades da vida diária 
apresentadas pelos idoso no início do Alzheimer, como conversas com mais 
de uma pessoa ou em lugares com distrações (barulhos, sons, muitas pessoas). 
Como o diagnóstico dessa condição ainda é dificultoso, pesquisadores sugerem 
a combinação de uma escala funcional (avaliação de atividades da vida diária) 
5Idosos: desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial
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a um teste cognitivo qualquer (por exemplo, mini exame do estado metal). A 
combinação de múltiplas evidências contribui para o aumento da sensibilidade 
e da especificidade dos testes para se diagnosticar a doença de Alzheimer. 
No âmbito psicossocial, as mudanças de papéis e relações são bastante 
significativas, tanto quanto as alterações cognitivas. Bee e Boyd (2011) afirmam 
que existe uma transição de papéis entre o adulto jovem, de meia-idade e o 
idoso. Enquanto no adulto jovem os papeis assumidos perante a sociedade são 
complexos e exigem maior dedicação, os papéis na meia-idade (40–65 anos) 
são redefinidos e renegociados, principalmente quanto ao tempo de dedicação. 
Por fim, os papeis assumidos, inicialmente no adulto jovem, são colocados de 
lado e quase esquecidos na vida do idoso.
No final da vida adulta, grande parte dos papeis que vinham sendo exercidos 
ao longo da existência não tem mais razão de ser, como ser filho, profissional, 
cônjuge e, até mesmo, líder de entidades específicas: papéis que são essenciais 
na vida adulta, mas que, muitas vezes, para o idoso já não têm mais sentido. 
Dessa forma, a revisitação desses papéis sociais no idoso resulta em reestru-
turação de rotinas pessoais, que podem ser tanto positivas quanto negativas.
Esta reorganização de papeis e de rotina afetam principalmente as relações 
sociais do idoso. No casamento, o componente mais valorizado é o compa-
nheirismo, que muitas vezes se manifesta por demonstrações de cuidados e 
assistência entre os cônjuges. As relações com os filhos, os netos e a família 
depende de fatores como localização geográfica, apego familiar, satisfações 
ou insatisfações anteriores — desentendimentos familiares ao longo da vida. 
Já as relações com os amigos na velhice se tornam um importante ponto de 
satisfação geral e de autoestima. Essas relações costumam ser frutos da vida 
adulta cultivados até a velhice e, por isso, são mais valorizadas. À medida 
que os amigos morrem ou perdem a autonomia, a rede de relações se torna 
cada vez mais frágil, pois nessa faixa etária é mais dificultoso estabelecer 
novas amizades. 
Um importante acontecimento social para o idoso é a aposentadoria. Embora 
a idade para se aposentar varie, em países desenvolvidos essa transição aparenta 
ser menos turbulenta e mais respeitada, como em países de origem oriental, 
onde idosos são mais respeitados de forma geral. Em países em desenvolvi-
mento, a aposentadoria é geralmente acompanhada por dois sentimentos: a 
sensação de incapacidade por não ter mais uma responsabilidade laboral e a 
preocupação financeira, devido à diminuição de proventos.
Em relação à personalidade, não há evidências de que haja alterações 
nesse âmbito. O principal ponto é que o idoso adquire consciência de sua 
condição limitada, ou seja, percebe sua própria situação. Esta percepção só 
Idosos: desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial6
é alcançada em estado de espírito elevado e é maior do que qualquer outra 
medida de cunho social ou econômico. Ainda nesse cenário, o idoso muitas 
vezes reconhece a necessidade de ir para uma casa de repouso a partir do 
momento em que não tem mais condições de ficar sozinho, sem o auxílio dos 
familiares ou de um cuidador.
Em relação à condição física, o idoso é fortemente acometido pelo desgaste 
dos sistemas fisiológicos, a começar pelo próprio cérebro. A diminuição 
do fluxo sanguíneo no cérebro e a perda de líquidos cerebrais resultam na 
diminuição de massa e de volume do cérebro. Uma menor taxa metabólica 
cerebral também influencia na menor velocidade das sinapses. Estes fatores 
determinam uma menor resposta motora, incluindo o tempo de reação e de 
resposta cognitiva. A recepção de informações (visuais ou auditivas) também 
é mais lenta, o que contribui para uma resposta tardia.
Em relação à visão, as alterações de foco são mais frequentemente obser-
vadas em adultos de meia-idade. Em idosos (acima de 65 anos), as doenças 
oculares mais recorrentes são a catarata, o glaucoma e a degeneração macular 
senil, que consiste na deterioração da retina e pode levar à cegueira. O quadro 
piora drasticamente se o idoso apresenta diabetes melito tipo 2 (DM2). Já 
na audição, a debilitação começa com a inabilidadede escutar sons puros, 
como a campainha de uma porta, e evolui para a dificuldade de ouvir a fala 
de outras pessoas (ou a própria). A dificuldade para os sons da fala tange os 
timbres mais agudos e os sons consonantais, tornando difícil a identificação 
de certas palavras. Esse declínio é observado em 40–45% das pessoas acima 
dos 65 anos de idade. Em relação à aparência, as alterações mais marcantes 
são na pele e no cabelo. A pele perde a capacidade de hidratação, ficando 
seca, fina e menos elástica. É comum o aparecimento de manchas escuras e 
uma maior evidência dos vasos sanguíneos, que ficam bem visíveis sobre as 
mãos. Os cabelos também sofrem mudanças, tornando-se finos e grisalhos. 
No sistema cardiovascular, as artérias são comprometidas pela diminuição 
da vasodilatação, especialmente a endotélio-dependente, o que torna as arté-
rias menos complacentes e mais resistentes, impactando na pressão arterial. 
Concomitantemente, o miocárdio perde em força contrátil. Da mesma forma, 
o sistema renal é mais deficitário e a regulação hídrica se torna um problema. 
Todas essas características resultam em hipertensão arterial sistêmica, que 
carrega 40% mais chances de acidente vascular cerebral ou de infarto agudo 
do miocárdio. 
No âmbito metabólico, a taxa metabólica basal é menor, fato inerente à idade 
e à diminuição de massa magra (músculo), componente de maior consumo 
energético do nosso corpo. O metabolismo energético está diretamente ligado 
7Idosos: desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial
às questões hormonais. Assim, o declínio na ação da insulina e seu hormônio 
contrarregulador (glucagon) aliado a um menor nível de atividade física e 
menor ou maior ingestão calórica aumenta a condição de DM2.
Sobre as estruturas ósseas, as mulheres apresentam uma tendência maior 
para desenvolver osteoporose (menor densidade de massa óssea), tornando-
-as mais frágeis. Em homens, a osteoporose é menos prevalente, mas a perda 
de massa muscular é maior (sarcopenia). Como a musculatura em si já não 
responde com tanta rapidez e a estrutura óssea se torna frágil, as quedas são 
uma das maiores preocupações entre os idosos. Fraturas complexas com dano 
ósseo grave são relativamente comuns entre idosos. 
Sarcopenia é definida como uma síndrome caracterizada pela perda progressiva e 
generalizada de massa e força muscular, podendo levar a deficiências físicas, baixa 
qualidade de vida e morte. Antigamente, a sarcopenia era avaliada apenas sobre a 
massa muscular, mas atualmente a força resultante também é avaliada e computada 
em seu diagnóstico.
As alterações no desenvolvimento humano do idoso são bastante variadas e 
parecem estar associadas às etapas anteriores da vida. As mulheres, entretanto, 
são mais resistentes às enfermidades e são mais longevas que os homens. Em 
resumo, neste período da vida o corpo sofre um desgaste natural dos sistemas 
orgânicos, levando à desaceleração da fala, do metabolismo, da eficiência 
cardíaca, da locomoção, do tempo de reação, entre outras características. Este 
processo é inerente ao envelhecimento (BERGER, 2003). A seguir, você verá 
os elementos que contribuem para as alterações cognitivas, psicossociais e 
físicas dos idosos.
Elementos fundamentais para 
o desenvolvimento das principais 
alterações em idosos 
Diferente de adultos jovens e de meia-idade, que têm os aspectos socioculturais 
como elementos mais influentes no desenvolvimento cognitivo, psicossocial 
Idosos: desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial8
Macbook
e físico, para o idoso, esses elementos tangem condições socioambientais. 
As condições que circundam o idoso são mais relevantes que suas relações 
psicossociais. Em muitos casos, os idosos dependem de ajuda para uma ou mais 
tarefas do cotidiano (cuidados do lar, alimentação, deslocamento) e a condição 
da interação entre o cuidador e o idoso é primordial para o desenvolvimento 
humano nessa faixa etária.
A alimentação contribui para o desenvolvimento cognitivo e físico em todas 
as faixas etárias e, para o idoso, essa relação não é diferente. Nesse sentido, é 
importante observar que a pessoa idosa já carrega consigo um hábito alimentar 
próprio. Querer que o idoso mude sua alimentação de forma drástica, nesse 
estágio da vida, é um tanto que inadequado. Portanto, é preciso entender e 
respeitar as opções de alimentação do idoso, desde que sejam equilibradas com 
a saúde. Como nessa faixa etária a dependência de terceiros é considerável, é 
importante observar a forma como se cozinha. A quantidade e a qualidade do 
sono para o idoso não produzem efeitos deletérios ao desenvolvimento humano.
Como o processo de envelhecimento é caracterizado pelo desgaste fisio-
lógico do corpo humano e propicia o desenvolvimento de doenças, é comum 
que esta população necessite de assistências médica e hospitalar. Quando os 
idosos dependem de assistências gratuitas em países em desenvolvimento, 
como é o caso do Brasil, o tempo de espera é excessivamente longo e pode 
gerar consequências drásticas no processo de desenvolvimento do idoso. Dessa 
forma, as condições financeiras estão estritamente ligadas a este cenário, 
proporcionando uma associação direta e importante entre o desenvolvimento 
humano e as condições socioambientais.
No link a seguir ou no código ao lado, você encontra o 
Estatuto do Idoso (Lei nº. 10.741, de 1º de outubro de 2003). 
Um rico material que aborda os direitos fundamentais, 
assim como aspectos de previdência e assistência social, 
de habitação e de transporte, entre outros. Por fim, o 
documento apresenta as medidas de proteção ao idoso:
https://qrgo.page.link/8kfL
9Idosos: desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial
Os elementos que mais agregam benefícios para os idosos incluem os 
estímulos cognitivo e físico. Os estímulos da memória e de demais atividades 
cognitivas podem ser realizados de diversas formas, com jogos de cartas, 
palavras cruzadas, leitura e compreensão de textos, aulas de arte ou línguas. 
Dentro do possível, é importante evitar fazer listas, que têm sua importância, 
mas não propiciam um exercício para a memória do idoso. 
A ciência que estuda o exercício físico atesta os benefícios dos mesmos 
sobre o corpo humano como um todo, incluindo o caso da pessoa idosa. O 
fortalecimento muscular é a estratégia primária para incrementar a autonomia, 
associada a atividades da vida diária. Os exercícios de característica aeróbia, 
mais direcionados ao sistema cardiovascular, também devem ser recomendados 
ao idoso como adjuvante a sua saúde. É importante promover a socialização 
dessa população. Assim, independente da modalidade de exercício físico, é 
preciso promover situações em grupos que atuem nas relações interpessoais.
Em relação à prática regular de exercícios físicos, deve-se priorizar o 
trabalho do profissional de Educação Física, pois a partir da relação humana e 
do conhecimento técnico, este profissional desempenha um papel importante 
na atenção ao idoso. A seguir, você estudará o compromisso da Educação 
Física com o processo de envelhecimento.
O compromisso da Educação Física com 
o desenvolvimento físico, cognitivo e 
psicossocial do idoso 
Na vida do idoso, as valências relacionadas à força, potência e resistência 
muscular (qualidade muscular) talvez sejam os aspectos físicos mais rele-
vantes. Assim, grande parte dos programas e das condutas da Educação 
Física para os idosos se refere a trabalhos que melhorem a força muscular, ou 
que ao menos atenuem a perda da mesma. Dados indicam que o idoso de 75 
anos perde aproximadamente 50% da força muscular em comparação a um 
adulto de 30 anos, independente do sexo. Grande parte da força e da potência 
perdida é atribuída às fibras do tipo IIb. Partindo do pressuposto de que a 
força muscular é essencial para o desempenho motor de qualquer padrão de 
movimento, esta magnitude de perda compromete movimentos básicos de 
atividades da vida diária (AVDs). Além da diminuição da força, o controle 
musculartambém é afetado, ou seja, o ajuste fino do movimento é compro-
metido. Concomitantemente, o idoso apresentar diminuição da flexibilidade 
Idosos: desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial10
Macbook
(aproximadamente 50%). O resultado é o comprometimento mais acentuado 
da capacidade funcional, risco iminente de quedas, dificuldade nas AVDs e 
diminuição da qualidade de vida. 
As fibras musculares podem ser classificadas de diferentes formas. Uma das mais comuns 
é pela velocidade de contração, em associação aos aspectos metabólicos. Assim, as 
fibras do tipo I são lentas quanto à velocidade de contração, não apresentam taxa 
elevada de hipertrofia e não produzem grande quantidade de força. São excelentes 
para trabalhos de resistência (tolerantes à fadiga). As fibras do tipo II (principalmente 
IIb), são rápidas quanto à contração, com excelente produção de força e potência, 
mas muito suscetíveis à fadiga.
O movimento corporal voluntário tem seu início no sistema nervoso central, 
onde as unidades motoras são selecionadas com base na experiência e na 
memória motora adquirida. A partir dessa seleção, os impulsos elétricos são 
disparados pelos motoneurônios até a junção neuromuscular correspondente, 
cujo efeito fisiológico é a contração muscular. O sistema nervoso central é 
ligeiramente deficitário no idoso e a resposta motora também passa a ser, 
muito mais pelas perdas morfofisiológicas da musculatura esquelética. Ou 
seja, trata-se de um déficit neural em conjunto com um déficit muscular. Sendo 
assim, pode-se elencar a importância do profissional de Educação Física para 
prover o treinamento muscular adequado ao idoso. Contudo, ressalta-se que 
o profissional, além de possuir conhecimento técnico, deve ser paciente e 
respeitoso para tratar o idoso. 
Uma grande discussão pode ser levantada quanto às características do 
exercício físico. Por exemplo, deve-se usar implementos livres (com maior 
componente proprioceptivo) ou pesos guiados (máquinas de musculação que 
proporcionam maior segurança) com o idoso? Deve se optar por exercícios 
isolados ou multiarticulares e complexos, que proporcionam maior desafio 
cognitivo? Cada opção tem seus prós e seus contras, que devem ser avaliados 
pontualmente pelo profissional de Educação Física e pelo entorno do idoso. 
No entanto, é importante lembrar que a pessoa idosa apresenta um déficit 
acentuado no equilíbrio e na manutenção da postura. Assim, atividades de 
11Idosos: desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial
propriocepção, desde que seguras, podem ser priorizadas, especialmente 
aquelas próximas a atividades do dia a dia, que tentam induzir a perturbação 
do equilíbrio e o rápido restabelecimento do mesmo.
Atividades proprioceptivas são aquelas cujo objetivo é proporcionar ao indivíduo 
um desequilíbrio relativo, geralmente com transferência de massa corporal, para 
que o próprio corpo se ajuste automaticamente e mantenha o equilíbrio (estático 
ou dinâmico).
Sobre aspectos cardiometabólicos, os idosos têm maior risco de apresentar 
aterosclerose, ou seja, placas de gorduras na região subendotelial que, se 
aumentadas localmente ou instáveis (a ponto de se desprender e ir para a 
corrente sanguínea), podem determinar um processo isquêmico em artérias 
de menor calibre. Artérias importantes de menor calibre incluem aquelas no 
miocárdio e no cérebro que podem originar, respectivamente, infarto agudo 
do miocárdio (IAM) ou acidente vascular cerebral (AVC). A gênese da doença 
aterosclerótica é complexa e multifatorial, mas é consenso que as lipoproteínas 
de baixa densidade (LDL) e os triglicerídeos elevados, em conjunto com a 
lesão do tecido endotelial, são fatores que precedem a aterosclerose. Neste 
contexto, a pessoa idosa também apresenta hipertensão arterial sistêmica 
(HAS), uma condição também multifatorial com forte tendência a maior 
resistência vascular periférica. Embora o componente cardíaco (coração como 
uma bomba) seja importante, o idoso apresenta chances maiores de sofrer um 
comprometimento vascular em detrimento ao menor débito cardíaco. Assim, 
a HAS está associada à aterosclerose e também ao IAM e ao AVC. Segundo 
pesquisas, idosos hipertensos apresentam 40% mais chances de sofrer um 
IAM ou um AVC em relação ao idoso com níveis pressóricos controlados. 
O DM2 também é uma condição prevalente na população idosa. Segundo 
publicação no International Diabetes Federation Atlas, o Brasil apresenta 
uma prevalência de 8,5% de diabetes melito. A prevalência aumenta de acordo 
Idosos: desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial12
com a faixa etária, podendo a chegar a 12% em indivíduos acima dos 60 
anos. Esta condição acomete o idoso a uma maior chance de sofrer IAM ou 
AVC, doença renal crônica ou problemas de visão e risco de amputação não 
traumática de membros inferiores. Em suma, esta é uma condição que inspira 
muitos cuidados, justamente para uma população em uma faixa etária que 
não costuma receber muita atenção.
A partir das condições clínicas de aterosclerose, da HAS e do DM2 que 
acometem especialmente o idoso, a prática regular de exercícios físicos se torna 
tão fundamental quanto as prescrições medicamentosas envolvidas nessas 
doenças. Os profissionais de Educação Física devem estar atentos quanto à 
dose ideal de exercícios físicos envolvidos nessas condições, considerando 
também a fragilidade muscular dos idosos. Este cenário é preocupante e requer 
atenção redobrada dos profissionais. Segundo o posicionamento da American 
College of Sports Medicine, os benefícios do exercício podem ser baseados 
em quatro pilares (ACSM, 2018):
1. Benefícios cardiovasculares: a maximização da qualidade cardio-
vascular e da qualidade de vida nos idosos é mais completa com a 
introdução de atividades como caminhadas, pedaladas e atividades 
em ambiente aquático. A intensidade recomenda é leve a moderada. 
Embora essa intensidade apresente eficácia na redução da pressão 
arterial, em longo prazo pode atenuar o desgaste fisiológico em vários 
ângulos, incluindo o cognitivo.
2. Treinamento de força: é sabido que a intensidade baixa determina 
somente modestos incrementos na força em idosos. Estudos têm 
demonstrado que um estímulo adequado (moderados a intenso) de 
treinamento de força em idosos, em conjunto a uma maior ingestão 
proteica, apresentam ganhos de força similares ou superiores àqueles 
de indivíduos jovens. Os resultados são duas a três vezes maiores na 
força muscular em um período de três a quatro meses nesta população. 
Os efeitos são muitos: aumento da taxa metabólica basal, aumento da 
densidade óssea, melhora na autonomia, ajuda no controle de massa 
corporal, é estratégia adjuvante à HAS e DM2 e melhora o equilíbrio 
estático e dinâmico do idoso.
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3. Prevenção de quedas e flexibilidade: para se reduzir os riscos de 
queda, deve-se incluir um programa amplo de exercícios de equilíbrio, 
exercícios de força, caminhadas e transferência de peso. A frequência 
e a intensidade adequadas ainda são incertas. Já a flexibilidade é um 
componente importante na prevenção de lesão muscular e no risco de 
quedas. Atividades como o método Pilates e alongamentos podem ser 
incorporados.
4. Benefícios psicológicos: a atividade física e a função psicológica na 
pessoa idosa estão estritamente relacionadas. O exercício físico produz 
uma série de efeitos fisiológicos, incluindo aumento de serotonina 
e outros hormônios, que conduzem o idoso à sensação de prazer e 
bem-estar, além de uma maior percepção de controle. A função de 
socialização durante as sessões de exercícios também agrega benefícios 
ao estado psicológico do idoso. As atividades aeróbias de intensidade 
leve a moderada têm se mostrado eficazes neste sentido. 
Você pode observar facilmente que a prática regular de exercício físico 
traz qualidade e benefícios incalculáveis ao idoso. O profissional de Educação 
Física deve ser capazde realizar um planejamento amplo e seguro para esta 
população. 
Antônia tem 70 anos e a disposição de uma adolescente: apresenta vigor físico, é 
lúcida, faz todas as atividades da vida diária com autonomia. Seu marido faleceu há 
três anos, mas ela carrega consigo todo o carinho que trocaram nos 41 anos em que 
estiveram casados. Embora Antônia tenha independência e seja uma idosa senescente, 
todas essas atividades são realizadas em um ritmo menos acelerado do que outrora. 
O segredo de Antônia é levar uma vida regrada desde sempre, sem excessos. A idosa 
realiza aulas de hidroginástica há mais de 10 anos, praticando a atividade regularmente, 
de duas a três vezes por semana e tem no grupo de idosas sua maior força. Outra base 
essencial para sua qualidade de vida é a família, com os filhos e os netos visitando-a 
regularmente para ouvir suas histórias e aprender com sua sabedoria. Este exemplo 
é uma raridade no mundo atual. Contudo, é necessário tê-lo como um objetivo a se 
alcançar. O cenário é perfeitamente viável, como comprovado pela ciência. Para tal, é 
necessário que o conjunto de ações benéficas comece na adolescência e transcorra 
durante a vida adulta (20–65 anos), resultando em um envelhecimento senescente, 
como o de Antônia. 
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