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AS QUATROS MODALIDADES VENTILATORIAS

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2
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................03
2.AS QUATROS PRINCIPAIS MODALIDADES VENTILATORIAS ................04
 2.1. VENTILAÇÃO MANDATÓRIA CONTROLADA (CMV).......................04
 2.2.2. VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE SINCRONIZADA (SIMV)................................................................................................................05
 2.2.3. VENTILAÇÃO POR PRESSÃO DE SUPORTE (PSV).....................06
 2.2.4 PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS (CPAP)......06
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................07
4.REFERENCIAS .............................................................................................08
AS QUATROS MODALIDADES VENTILATORIAS
Nome do aluno
RESUMO
O objetivo deste estudo e identificar na literatura cientifica os métodos de ventilação mecânica e entender as modalidades de suporte que oferta oxigenação capazes de suprir a demanda do paciente. Os métodos de suporte ventilatório mais utilizados na rotina assistencial no suporte ventilatório, na descrição dos mecanismos fisiológicos e, principalmente, no funcionamento dos principais modos ventilatórios. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva, realizada por meio de revisão narrativa de literatura de publicações encontradas em periódicos realizada nas bases de dados Scielo, Pubmed, LILACS, e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Incluíram-se estudos em inglês, e português publicados no período de 2007 a 2019, totalizando em 15 artigos em língua portuguesa foram utilizados 6 artigos, que corresponderam o objetivo da pesquisa e foram excluídos 9 artigos que não atenderam aos critérios prévios para realização do estudo. Conclusão: Diversas são as modalidades de ventilação mecânica por pressão positiva, atualmente disponíveis. A seleção do método mais adequado para uma determinada situação está na dependência das características clínicas do paciente, do tipo de respirador disponível.
Descritores: Ventilação Mecânica, suporte ventilatório, modalidade Ventilatório 
ABSTRACT
The aim of this study is to identify the methods of mechanical ventilation in the scientific literature and to understand the support modalities that offer oxygenation capable of meeting the patient's demand. The ventilatory support methods most used in the assistance routine in ventilatory support, in the description of the physiological mechanisms and, mainly, in the functioning of the main ventilation modes. Methodology: this is a descriptive research, carried out through a narrative review of the literature of publications found in journals carried out in the databases Scielo, Pubmed, LILACS, and Virtual Health Library (VHL
Studies in English and Portuguese published from 2007 to 2019 were included, totaling 15 articles in Portuguese, 6 articles were used, which corresponded to the research objective and 9 articles that did not meet the previous criteria for the study were excluded. Conclusion: There are several types of mechanical ventilation by positive pressure, currently available. The selection of the most appropriate method for a given situation depends on the patient's clinical characteristics, the type of respirator available.
Keywords: Mechanical Ventilation, ventilatory support, Ventilatory mode
INTRODUÇÃO
 As Emergências Hospitalares são unidades complexas e organizadas em termos de estrutura física onde trabalham pessoas que possuem agilidade, habilidade, destreza e capacidade de raciocinar de maneira consciente e segura no atendimento à população. Pacientes em estado crítico são admitidos nessas unidades e com frequência necessitam de intubação traqueal e ventilação mecânica invasiva e não invasiva, utiliza-se uma máscara como interface entre o cliente e o ventilador artificial (SANTOS,2020).
Para o suporte ventilatório são ofertadas diversas modalidades de ventiladores pulmonares mecânicos, cada modalidade é referente à determinados quadros clínicos. A escolha da modalidade mais adequada é um princípio importantíssimo na evolução do quadro clínico, na onde o será escolhido pelo profissional de saúde o melhor um modo ventilatório, e qual irar se adaptar levando em conta sua patologia que deu início a insuficiência respiratória, a mecânica ventilatória do cliente e o pressuposto de tempo em que o mesmo ficará submetido ao suporte ventilatório (CARVALHO,2007).
Assistência ventilatória pode ser entendida como a manutenção da oxigenação e/ou ventilação dos pacientes portadores de insuficiência respiratória aguda, de maneira artificial, até que eles estejam capacitados a reassumi-las (PADUA,2001).
A maneira em que o cliente e ventilador irão exercer interação no decorre do suporte, isso dependerá dos diferentes modos que existe. Existem modalidades em que o suporte ventilatório assume totalmente a mecânica da respiração, pois o cliente se torna impossibilitado de realizar quaisquer etapas do ciclo. Em outras modalidades, há uma interação entre o paciente e o ventilador, onde há maior participação do paciente e execução de algumas etapas (PADUA,2001).
Com o crescimento tecnológico das modalidades da ventilação mecânica uma monitoração e tendo uma grande preponderância paciente-ventilador cada vez mais esmiuçadora, aperfeiçoando a inclusão das principais adversidades achadas na estratégia ventilatória selecionada, seja ela invasiva ou não-invasiva. A basilar diferença entre a Ventilação Mecânica Invasiva e Não-Invasiva, é que, há a utilização de prótese endotraqueal e outra e própria por meio de máscaras especiais, via nasal ou facial para adultos e crianças, e para o público neonatal, a probabilidade de uso e de prongas nasais, acomodadas no septo nasal (CARVALHO,2007).
2.AS QUATROS PRINCIPAIS MODALIDADES VENTILATORIAS 
 
A ventilação mecânica é um recurso de suporte respiratório, invasivo ou não, utilizada em Unidades de Terapia Intensiva, emergências e clínicas para pacientes que são incapazes de realizar a atividade respiratória ou manter as trocas gasosas em níveis normais (ASSIS,2010).
Os critérios de aplicação variam conforme os objetivos a serem alcançados. A impressão clínica é o ponto mais importante na indicação das modalidades da Ventilação mecânica, auxiliando em situações de urgência, especialmente quando o risco de vida não permite boa avaliação da função respiratória (CARVALHO, 2007).
Um Modo ventilatório é, então, uma específica combinação de variáveis de controle, fase e condicionais, definidas tanto para ciclos mandatórios quanto para ciclos espontâneos. Um ventilador poderá controlar a pressão ou o volume, mas não ambos ao mesmo tempo. No entanto, ele pode mudar de uma variável de controle para outra, em uma única inspiração, o que leva à designação da variável duplo controle. Assim, a ventilação pode-se iniciar e é controlada a volume e, ao final da inspiração, passar a ser controlada à pressão (CHATBURN, 2007). Modalidade ventilatórias padronizadas: 
2.1. VENTILAÇÃO MANDATÓRIA CONTROLADA (CMV)
É uma modalidade ventilatória para dar suporte total através da respiração mandatória, onde todos os movimentos respiratórios são gerados pelo aparelho. O enfermo não é capaz de iniciar respirações adicionais. Nessa modalidade o paciente deve permanecer, de modo a permitir a completa sincronia entre o indivíduo e a máquina. Desta forma, é possível ajustar o ventilador para um modo combinado, no qual os ciclos ocorrem de maneira controlada e assistida, em que esforços inspiratórios do paciente também desencadeiam novos ciclos e a frequência respiratória é programada no próprio respirador e a sensibilidade do aparelho não interfere nem sua ciclagem (CARVALHO, 2007).
2.2.2 VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE SINCRONIZADA (SIMV)
Ventilação Mandatória Intermitente é uma modalidade ventilatória que deu origem ao SIMV. Ele intercala uma ventilação mandatória com uma ventilação espontânea. Os ciclos mandatórios podem ser volumétricosou pressóricos e para isso uma frequência respiratória deve ser programada. Os ciclos ocorrem sem que haja sincronismo entre o paciente e o ventilador e espontâneos podem ser ao nível da pressão atmosférica ou em pressão positiva cont. nas vias aéreas. (ARREGUE, 2008).
A VMI não se utiliza ventilação adulta há bastante tempo, por falta de sincronismo da PSV não trouxe nenhumas vantagens só complicações como lesões pulmonares e fadiga muscular respiratória. No entanto na área pediatria trouxe bons resultados nas inúmeras fases da insuficiência respiratória aguda (CARVALHO, 2007).
Na SIMV o cliente pode desfechar os ciclos em sincronismo com o seu esforço inspiratório, é o modo presente em todos os ventiladores modernos que ocorre a ventilação mandatória contínua. Para isso, o respirador incorpora uma válvula de demanda que é disparada pelo paciente nas fases ou janelas dos ciclos mandatórios, neste momento o enfermo ganha uma inspiração VOL. (cilada a volume) ou PRESSÓRICA (ciclada a pressão). Durante os intervalos existem os espontâneos, neste momento qualquer esforço inspiratório do paciente ativa a fase espontânea do respirador que libera CPAP ou PSV. A PSV é mais vantajosa que o CPAP por reduzir o trabalho respiratório do paciente e melhorar a troca gasosa (ARREGUE, 2008).
2.2.3. VENTILAÇÃO POR PRESSÃO DE SUPORTE (PSV)
A definição da ventilação com pressão de suporte é um modo de ventilação espontânea, ou seja, disparado e ciclado pelo enfermo, durante a inspiração ventilador assiste a ventilação através da manutenção de uma pressão positiva, até que o fluxo inspiratório reduza-se a um nível ajustado, normalmente 25% do pico, onde a liberação da pressão interrompe e a expiração começa. Devido às suas propriedades, pode ser capaz de promover conforto e sincronia, uma vez que o cliente influencia o fluxo, o tempo inspiratório e o volume corrente (CRUZ, 2012).
Teve um aumento nas últimas três décadas e presentemente a ventilação com pressão de suporte é o modo mais utilizado nas unidades de terapia intensiva durante o desmame ventilatório (CARVALHO, 2007).
Com a probabilidade de ajustes como disparo, critério de ciclagem, ajuste do tempo de aceleração do fluxo e a própria pressão, certamente aumentara o conforto do paciente, a sincronia, diminuir o risco de hiperinsuflação e a pressão de pico inspiratório. Por conseguinte, diminui a precisão de sedação com manutenção do uso da musculatura respiratória. As desvantagens incluem o VT não garantido, risco de hipoventilação com níveis de PS baixos e risco de assincronia com níveis de PS altos. Uma vez que os ventiladores microprocessados oferecem opções de ajuste do tempo de aceleração do fluxo e critério de ciclagem, esses problemas podem ser resolvidos otimizando o manejo da ventilação do paciente e sua interação com o ventilador (CRUZ, 2012).
2.2.4 PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS (CPAP)
 A CPAP é uma forma de suporte ventilatório espontâneo, constituída de um único nível de pressão, que permanece nos pulmões independentemente da fase do ciclo respiratório do paciente. A pressão positiva contínua nas vias aéreas favorece as trocas gasosas pelo aumento da capacidade residual funcional, pela melhora da relação ventilação/ perfusão, pela redução do shunt, pela redistribuição do líquido extravascular e pelo auxílio na remoção de secreções brônquicas, sem aumento significativo no volume corrente. Por esse motivo, deve-se utilizar a pressão positiva contínua nas vias aéreas apenas em pacientes que apresentem um prejuízo quanto à oxigenação, seja pela redução da capacidade residual funciona (atelectasias) ou pelo aumento na espessura da membrana respiratória (edema agudo de pulmão). A pressão positiva contínua nas vias aéreas é um modo ventilatório empregado com frequência para o suporte ventilatório não-invasivo de pacientes com edema agudo de pulmão. Nessa situação, acreditamos que se deva utilizar um valor mínimo de 10 cmH2O para garantir os benefícios hemodinâmicos e ventilatórios da pressão positiva contínua nas vias aéreas. Lembremos que não é capaz de aumentar a ventilação alveolar, motivo pelo qual, na presença de hipercapnia, é dada a preferência ao uso da ventilação não invasiva com dois níveis de pressão, demonstrando que é obtida com gerador de fluxo tem funcionamento semelhante a ventiladores mecânicos para aplicação não invasiva (ARREGUE, 2008).
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
 O trabalho foi de suma importância para o aprofundamento da temática e avaliação dos parâmetros ventilatórios em pacientes, pois os profissionais da saúde, em especial os enfermeiros, devem estar preparados para prestar uma assistência de qualidade aos pacientes em uso de ventilação mecânica, pelo fato de apresentarem maiores riscos de complicações
A ventilação mecânica de modo controlado é um recurso utilizado em pacientes considerados críticos, que necessitam de cuidados intensivos e vigilância constante, devendo este ser manipulado por profissionais treinados a aptos para realizarem a assistência de modo sistemático e humanizado. O suporte ventilatório deve ser utilizado até que a causa inicial da instituição deste, for tratada ou estabilizada, reduzindo ao máximo o tempo de permanecia do suporte, evitando assim as possíveis complicações. O enfermeiro tem papel fundamental nesse processo, pois além de planejar e coordenar a equipe, ele tem a obrigação de detectar as complicações e ordenar e executar planos de cuidados, englobando todos os pontos da assistência de enfermagem.
4.REFERENCIAS 
Arregue, D. Ventilação mandatória intermitente sincronizada – simv. Fisioterapia em terapia intensiva. 2008.
Carvalho, CRR; Junior, CT; Franca, AS. Ventilação mecânica: princípios, análise gráfica e modalidades ventilatórias. Jornal Brasileiro de pneumonia. São Paulo 2007.
 Cruz, Monica R. Efeitos da ventilação por pressão de suporte sobre a variabilidade cardiopulmonar em pacientes graves. Ministério da saúde fundação Oswaldo cruz instituto de pesquisa clínica Evandro chagas mestrado em pesquisa clínica em doenças. Rio de Janeiro 2012.
Fogaça, LA; Silva, GMP. Assistência de enfermagem ao paciente sob ventilação mecânica controlada. FEMA. Fundação educacional do municipal de Assis. Instituto municipal e saúde de Assis- imensa.2010. 
Soubhie, A et al. Avaliação das modalidades ventilatórias no período transoperatório por meio de questionário. Rev. Bras. Campinas. 2010.
Pádua, AI; Martinez, AM. Modos de assistência ventilatória. Medicina, Ribeirão Preto. 2001.

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