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VENTILACAO MECANICA

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APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
1 
MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
 
 Olá, CONCURSEIRO(A) DE PLANTÃO!! 
 
Sou Érica Oliveira, Professora, Enfermeira, Doutora em Enfermagem pela 
Universidade Federal do Ceará e Especialista em Concursos e Residências na 
área da Saúde. 
Gostaria de desejar bons estudos com a leitura do material de ESPECÍFICA 
DE ENFERMAGEM e afirmar com toda certeza que você terá acesso a um 
material diferenciado, de qualidade e direcionado para o objetivo da sua 
APROVAÇÃO! 
Todos sabemos que o caminho para o sucesso é árduo, porém, todo o 
esforço e dedicação valem muito a pena. 
Conte comigo para auxiliá-lo na trilha do caminho de seu SUCESSO!!! 
Minha missão é DIRECIONAR você para conquistar a sua APROVAÇÃO!! 
E lembre-se: Agora, o seu sonho não é mais seu, ele é NOSSO!! 
Estamos juntos nessa caminhada rumo à aprovação! 
VAMOS COM FOCO TOTAL!! 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
2 
MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
VENTILAÇÃO MECÂNICA 
“Os únicos limites de sua mente são aqueles que você acredita ter!” 
 
RESOLUÇÃO COFEN Nº 557/2017 
 
O Conselho Federal de Enfermagem – Cofen, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei nº 5.905, 
de 12 julho de 1973, e pelo Regimento Interno da Autarquia, aprovado pela Resolução Cofen nº 421, de 15 
de fevereiro de 2012, e 
CONSIDERANDO a prerrogativa estabelecida ao Cofen no art. 8º, IV, da Lei nº 5.905/73, de baixar 
provimentos e expedir instruções, para uniformidade de procedimento e bom funcionamento dos Conselhos 
Regionais; 
CONSIDERANDO o disposto no art. 22, X, do Regimento Interno do Cofen, aprovado pela Resolução Cofen 
nº 421/2012, que autoriza o Conselho Federal de Enfermagem baixar Resoluções, Decisões e demais 
instrumentos legais no âmbito da Autarquia; 
CONSIDERANDO a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e o Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987; 
CONSIDERANDO o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem; 
CONSIDERANDO a Resolução Cofen nº 358, de 15 de outubro de 2009, que dispõe sobre a Sistematização 
da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou 
privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências; 
CONSIDERANDO a Resolução Cofen nº 429, de 30 de maio de 2012, que dispõe sobre o registro das ações 
profissionais no prontuário do paciente, e em outros documentos próprios da enfermagem, independente 
do meio de suporte – tradicional ou eletrônico; 
CONSIDERANDO a Portaria nº 529/GM/MS, de 01 de abril de 2013, do Ministério da Saúde, que instituiu o 
Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP); 
CONSIDERANDO tudo o mais que consta nos autos do PAD Cofen nº 492/2014; 
CONSIDERANDO a deliberação do Plenário do Cofen em sua 492ª Reunião Ordinária, realizada em 15 de 
agosto de 2017; 
RESOLVE: 
Art. 1º Aprovar, no âmbito da Equipe de Enfermagem, o procedimento de Aspiração de Vias Aéreas, 
conforme o descrito na presente norma. 
Art. 2º Os pacientes graves, submetidos a intubação orotraqueal ou traqueostomia, em unidades de 
emergência, de internação intensiva, semi intensivas ou intermediárias, ou demais unidades da assistência, 
deverão ter suas vias aéreas privativamente aspiradas por profissional Enfermeiro, conforme dispõe a Lei do 
Exercício Profissional da Enfermagem. 
Art. 3º Os pacientes atendidos em Unidades de Emergência, Salas de Estabilização de Emergência, ou demais 
unidades da assistência, considerados graves, mesmo que não estando em respiração artificial, deverão ser 
aspirados pelo profissional Enfermeiro, exceto em situação de emergência, conforme dispõe a Lei do 
Exercício Profissional de Enfermagem e Código de Ética do Profissional de Enfermagem – CEPE. 
Art. 4º Os pacientes em unidades de repouso/observação, unidades de internação e em atendimento 
domiciliar, considerados não graves, poderão ter esse procedimento realizado por Técnico de Enfermagem, 
desde que avaliado e prescrito pelo Enfermeiro, como parte integrante do Processo de Enfermagem. 
APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS 
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
3 
MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
Art. 5º Os pacientes crônicos, em uso de traqueostomia de longa permanência ou definitiva em ambiente 
hospitalar, de forma ambulatorial ou atendimento domiciliar, poderão ter suas vias aéreas aspirada pelo 
Técnico de Enfermagem, desde que devidamente avaliado e prescrito pelo Enfermeiro, como parte 
integrante do Processo de Enfermagem. 
Art. 6º Nas hipóteses dos artigos 4º e 5º desta Resolução, deverá ser instituído protocolo institucional 
prevendo a observação de sinais e sintomas do padrão respiratório durante o procedimento, para 
comunicação imediata ao Enfermeiro. 
Art. 7º A presente Resolução entra em vigor na data de sua assinatura e publicação no Diário Oficial da 
União. 
Brasília-DF, 23 de agosto de 2017 
 
RESOLUÇÃO COFEN Nº 639/2020 
Dispõe sobre as competências do Enfermeiro no cuidado aos pacientes em ventilação mecânica no ambiente 
extra e intra-hospitalar. 
O CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM-COFEN, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei nº 
5.905, de 12 de julho de 1973, e pelo Regimento da Autarquia, aprovado pela Resolução Cofen nº 421, de 
15 de fevereiro de 2012, 
CONSIDERANDO o art. 8º, inciso IV, da Lei n° 5.905, de 12 de julho de 1973, que dispõe sobre a competência 
do Cofen em baixar provimentos e expedir instruções, para uniformidade de procedimento e bom 
funcionamento dos Conselhos Regionais; 
CONSIDERANDO o disposto no art. 22, X e XI, do Regimento Interno do Cofen, aprovado pela Resolução 
Cofen nº 421/2012, que autoriza o Conselho Federal de Enfermagem a baixar Resoluções, Decisões e demais 
instrumentos legais no âmbito da Autarquia; 
CONSIDERANDO o artigo 11, inciso I, alíneas “j”, “l” e “m” e o inciso II, alíneas “a”, “e” e “f” da Lei nº 7.498, 
de 25 de junho de 1986; 
CONSIDERANDO o artigo 8º, inciso I, alíneas “f”, “g” e “h” e o inciso II, alínea “i”, do Decreto nº 94.406, de 
08 de junho de 1987; 
CONSIDERANDO a Resolução Cofen nº 557/2017, que aprova, no âmbito da Equipe de Enfermagem, o 
procedimento de Aspiração de Vias Aéreas; a Resolução Cofen nº 390/2011, que normatiza a execução, pelo 
Enfermeiro, da punção arterial tanto para fins de gasometria como para monitorização de pressão arterial 
invasiva; e a Resolução Cofen nº 358/2009, que dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem 
e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o 
cuidado profissional de Enfermagem; 
CONSIDERANDO os Pareceres Coren-PE nº 622/2013, Coren-BA nº 007/2016, Coren-GO nº 024/2016 e 
Coren-SC nº 006/2018; 
CONSIDERANDO as recomendações das Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica de 2013, sobretudo 
no Tema 27 – dos Cuidados de enfermagem nos pacientes em suporte ventilatório invasivo e não-invasivo; 
CONSIDERANDO a atuação do Enfermeiro na Unidade de Terapia Intensiva, Salas de Emergência e 
Atendimento Extra Hospitalar; 
CONSIDERANDO que o manejo da Ventilação Mecânica constitui Prática Avançada de Enfermagem; 
 
 
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MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA 
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998.RESOLVE: 
Art. 1º No âmbito da equipe de enfermagem, é competência do Enfermeiro a montagem, testagem e 
instalação de aparelhos de ventilação mecânica invasiva e não-invasiva em pacientes adultos, pediátricos e 
neonatos. 
Art. 2° No contexto do processo de Enfermagem, é competência do Enfermeiro a monitorização, a checagem 
de alarmes, o ajuste inicial e o manejo dos parâmetros da ventilação mecânica tanto na estratégia invasiva 
quanto não-invasiva. 
§1° O ajuste inicial e manejo dos parâmetros da ventilação mecânica de que trata o artigo 2º desta resolução 
devem ocorrer sob coordenação médica. 
§2° No âmbito da equipe de Enfermagem, constitui procedimento privativo do Enfermeiro a coleta de 
sangue arterial para fins de monitorização gasométrica e respiratória. 
Art. 3° Na montagem, testagem e instalação de aparelhos de ventilação mecânica, é competência do 
Enfermeiro: 
I – a fixação e centralização do tubo traqueal, assim como a monitorização da pressão do cüff (balonete) da 
prótese em níveis seguros e a averiguação quanto ao seu correto posicionamento; 
II – a realização e a avaliação da necessidade de aspiração das vias aéreas nos pacientes sob ventilação 
mecânica, de acordo com as diretrizes elencadas na Resolução Cofen nº 557/2017; 
III – a realização e/ou prescrição dos cuidados em relação ao orifício da traqueostomia e à integridade da 
pele periestomal; 
IV – a realização e/ou prescrição de higiene bucal, incluindo o uso do gluconato de clorexidina 0,12% ou 
outras soluções antissépticas cientificamente recomendadas, em pacientes sob ventilação mecânica; 
V – participar da decisão, da realização e/ou prescrição na Equipe de Enfermagem dos procedimentos 
relacionados à pronação de pacientes sob ventilação mecânica e aplicação dos cuidados relacionados a 
prevenção dos incidentes associados; 
Art. 4° A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. 
Brasília, 06 de maio de 2020. 
 
MANOEL CARLOS N. DA SILVA 
COREN-RO Nº 63592 
Presidente 
ANTÔNIO MARCOS F. GOMES 
COREN-PA Nº 56302 
1º Secretário em Exercício 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VENTILAÇÃO MECÂNICA 
 
A ventilação mecânica (VM) ou, como seria mais adequado chamarmos, o suporte ventilatório, consiste em 
um método de suporte para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica 
agudizada. 
Tem por objetivos, além da manutenção das trocas gasosas, ou seja, correção da hipoxemia e da acidose 
respiratória associada à hipercapnia: aliviar o trabalho da musculatura respiratória que, em situações agudas 
de alta demanda metabólica, está elevado; reverter ou evitar a fadiga da musculatura respiratória; diminuir 
o consumo de oxigênio, dessa forma reduzindo o desconforto respiratório; e permitir a aplicação de 
terapêuticas específicas. 
A ventilação mecânica pode ser necessária por várias razões: controlar a respiração do cliente durante a 
cirurgia ou tratamento, oxigenar o sangue em situações em que os esforços de ventilação do cliente são 
inadequados e descansar os músculos respiratórios, entre outros. 
Classifica-se o suporte ventilatório em dois grandes grupos: 
• Ventilação mecânica invasiva; e 
• Ventilação não invasiva. 
Nas duas situações, a ventilação artificial é conseguida com a aplicação de pressão positiva nas vias aéreas. 
A diferença entre elas fica na forma de liberação de pressão: enquanto na ventilação invasiva utiliza-se uma 
prótese introduzida na via aérea, isto é, um tubo oro ou nasotraqueal (menos comum) ou uma cânula de 
traqueostomia, na ventilação não invasiva, utiliza-se uma máscara como interface entre o paciente e o 
ventilador artificial. 
A ventilação mecânica substitui total ou parcialmente a ventilação espontânea e está indicada na 
insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada. 
VNI 
Interface: Nasal, Facial, Total-face, Capacete. 
 
 
Utilizar interfaces sem compressão nasal se o 
tempo de estimado de VNI for superior a 
24-48 h. 
VM 
Intubação e Traqueostomia 
 
 
 
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Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998. 
Tem por objetivos, além da manutenção das trocas gasosas, ou seja, correção da hipoxemia e da 
acidose respiratória associada à hipercapnia: aliviar o trabalho da musculatura respiratória que, em situações 
agudas de alta demanda metabólica, está elevado; reverter ou evitar a fadiga da musculatura respiratória; 
diminuir o consumo de oxigênio, dessa forma reduzindo o desconforto respiratório; e permitir a aplicação 
de terapêuticas específicas. 
 
Em não havendo contraindicação (Quadro 1) os pacientes com incapacidade de manter ventilação 
espontânea (Volume minuto > 4 lpm, PaCO2 < 50 mmHg e pH > 7,25) devem iniciar uso de VNI com dois 
níveis de pressão, com a pressão inspiratória suficiente para manter um processo de ventilação adequada, 
visando impedir a progressão para fadiga muscular e/ou parada respiratória. 
 
 
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VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES 
Para entender como os pulmões conseguem expandir e retrair durante a ventilação pulmonar e como 
ocorrem as patologias do sistema respiratório é importante que tenhamos em mente os conceitos e práticas 
sobre os volumes e capacidades pulmonares, ou seja, os limites inspiratórios e expiratórios. A todo 
momento, os pulmões estão submetidos a pressões externas e internas para que o ar possa entrar e sair, e 
assim manter as trocas gasosas entre o ar ambiente e os pulmões. Este movimento que permite que o ar 
entre e saia dos pulmões é denominado ventilação pulmonar e compreende duas fases, a 
inspiração (entrada do ar nos pulmões) e a expiração (saída de ar dos pulmões). Quando realizamos uma 
inspiração seguida de uma expiração teremos um ciclo ventilatório, que deve ser contínuo durante toda a 
vida do indivíduo. 
 
A quantidade de ciclos ventilatórios que realizamos em 1 minuto é chamada frequência respiratória 
(FR), e em condições normais a FR é de cerca de 12 a 16 respirações por minuto (RPM). Sendo assim, os 
volumes de ar que entram e saem dos pulmões são extremamente variáveis de acordo com a idade, sexo, 
atividade física ou doença. Temos 4 volumes que agem sobre os pulmões, são eles: o volume corrente (VC), 
o volume de reserva inspiratório (VRI), o volume de reserva expiratório (VRE) e o volume residual (VR). 
 Volumes Pulmonares 
– Volume Corrente (VC): é a quantidade de ar que entra e sai dos pulmões durante um ciclo ventilatório 
(inspiração e expiração) e corresponde a cerca de 500ml; 
– Volume de Reserva Inspiratório (VRI): é a quantidade de ar que pode entrar nos pulmões após uma 
inspiração corrente, e em uma inspiração máxima o VRI pode chegar a 3000ml; 
– Volume de Reserva Expiratório (VRE): é a quantidade de ar que pode sair dos pulmões após uma expiração 
corrente, e em uma expiração máxima o VRE pode chegar a 1100ml; 
– Volume Residual (VR): é a quantidade de ar que permanece no interior dos pulmões, mesmo após uma 
expiração forçada máxima. O VR é de cerca de 1200ml. 
 
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Capacidades Pulmonares 
Representam a soma de dois ou mais volumes pulmonares,e são importantíssimos durante a prova de 
função pulmonar (espirometria), para detectar doenças obstrutivas e/ou restritivas do sistema respiratório. 
– Capacidade Inspiratória (CI): é a soma do VC e do VRI; 
– Capacidade Residual Funcional (CRF): é a soma do VRE e do VR; 
– Capacidade Vital (CV): é a soma do VC, do VRI e do VRE; 
– Capacidade Pulmonar Total (CPT): é a soma de todos os volumes pulmonares (VC, VRI, VRE e VR) e em 
condições normais é de cerca de 5800ml. 
 
 
 
 
 
 
 
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CICLO RESPIRATÓRIO 
O ciclo respiratório é composto por essas quatro 4 fases: 
 
Disparo ou mudança da fase expiratória para a fase inspiratória: nessa fase, observa-se um curto 
repouso antes do início do próximo ciclo respiratório. Sua duração é determinada pela frequência 
respiratória; quanto maior a frequência, menor o tempo de repouso. A válvula expiratória então se fecha. 
Fase inspiratória: período de insuflação pulmonar, abertura da válvula inspiratória e entrada do fluxo 
de gás. Os pulmões expandem-se, gera-se um volume corrente, atinge-se a pressão de pico (pressão 
máxima das vias aéreas) e, em seguida, tem-se uma discreta pausa, como “homogeneização”, mantendo os 
alvéolos insuflados, onde está a pressão de platô. 
Ciclagem ou mudança da fase inspiratória para a fase expiratória: nesse período, há a transição da 
inspiração para a expiração. A válvula inspiratória fecha-se. O critério de mudança será determinado pelo 
modo e pela modalidade ventilatória disponíveis. 
Fase expiratória: fase de desinsuflação pulmonar, abertura da válvula expiratória e saída do fluxo de 
gás. Os pulmões encolhem, e a pressão expiratória no final da expiração, a PEEP, é mantida no interior dos 
alvéolos, evitando o seu colabamento. 
Volume Corrente ~6ml/Kg de peso PREDITO 
É o valor de gás que entra (inspiração) e sai (expiração) dos pulmões a cada ciclo respiratório, 
correspondendo a cerca de 500 mL em condições fisiológicas. 
O volume corrente varia de acordo com as características individuais, como por exemplo, 
homem/mulher, criança/jovem/adulto/idoso, repouso/esforço. 
Devemos lembrar que os pulmões não sofrem alteração, com o famoso “efeito sanfona” (pulmões 
não “engordam e emagrecem”); assim, precisamos aplicar uma fórmula simples de acordo com a altura de 
cada paciente e gênero ou sexo do paciente. 
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VAMOS FAZER UM QUADRO!!!! #Éricametreina 
Tipos de Ciclos Ventilatórios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MODOS VENTILATÓRIOS 
As modalidades ventilatórias são a maneira pela qual os ciclos ventilatórios serão disponibilizados 
pelo ventilador. 
Ventilação Mandatória Controlada – VMC 
Na VM, a modalidade controlada funciona de modo semelhante a um “dispensador” de ar com 
demandas fixas. O ventilador irá dispensar (liberar) cada ciclo respiratório em intervalos de tempo 
predefinido pelo operador, não permitindo que o paciente interfira, ou seja, dispare o ventilador. 
Indicações: Paciente sob ventilação mecânica com necessidade de repouso absoluto da musculatura 
respiratória. Dentre as suas indicações, estão os pacientes que não conseguem realizar esforço respiratório 
(traumatismo raquimedular, depressão do SNC por drogas, bloqueio neuromuscular), intraoperatório de 
pacientes anestesiados, pacientes com sedação profunda e uso de relaxante neuromuscular. 
Ventilação Mandatória Assistida-Controlada – VMA 
A modalidade A/C é derivada da ventilação mecânica controlada (CMV). A grande diferença é 
permitir o ajuste de sensibilidade, ou seja, o paciente é capaz de disparar o ventilador, se fizer um esforço. 
 
Note o gráfico de tempo, após o paciente disparar o ventilador (ciclo assistido), a janela de tempo é 
“zerada”, o ventilador aguarda (respeita) 4 segundos e caso o paciente não apresente esforço (espera), inicia 
outro ciclo controlado. No gráfico de pressão, observe que a pressão inspiratória é igual em todos os ciclos 
(assistidos ou controlados). No gráfico de volume, observe que o volume corrente gerado pode ser variável 
quando utilizamos o modo pressão controlada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ventilação Mandatória Intermitente - IMV x SIMV 
A ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV) tem características comuns entre a forma 
A/C e a ventilação em pressão de suporte. 
 
A SIMV tem a combinação de ciclos assistidos e/ou controlados (A/C) e ciclos espontâneos (PS). 
 
Ventilação com Pressão de Suporte – PSV 
Hoje, a PSV é o método ideal de retirada progressiva do suporte ventilatório, nos pacientes que não 
podem respirar espontaneamente (sem suporte ventilatório invasivo), período esse definido como 
“desmame”. 
A modalidade PSV tem por princípio a “liberdade” de controle. Nessa modalidade, o paciente 
controla a frequência respiratória, a duração do ciclo e o esforço respiratório (consequentemente o volume 
corrente). 
Não há ciclos programados, todas as respirações são feitas com o auxílio de uma pressão mínima 
pré-ajustada (suporte) para vencer a resistência do circuito, tubo traqueal e sensibilidade. 
Todos os ciclos são espontâneos (relembrando: iniciados e terminados pelo próprio paciente). Não 
há frequência respiratória ajustada (programada pelo operador); assim, o paciente fica livre para respirar 
quantas vezes desejar por minuto. 
 
 
 
 
 
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Medidas de Prevenção de Pneumonia Relacionada à Assistência à Saúde 
Os dados epidemiológicos sobre a pneumonia relacionada à assistência à saúde nos hospitais 
brasileiros ainda são imprecisos. No Brasil existem alguns dados epidemiológicos sobre as pneumonias 
associadas a ventilação mecânica (VM). Porém, não são dados nacionais. A notificação de pneumonia 
associada a VM ocorridas nas UTIs brasileiras, tornou-se obrigatória a partir deste ano de 2017, o que 
possibilitará a publicação dos dados epidemiológicos nacionais sobre esse agravo a partir de 2018. Dados do 
Estado de São Paulo, de 2015, mostraram que a média da densidade de incidência de pneumonia associada 
à ventilação mecânica – PAV, foi de 9,87 casos por 1.000 dias de uso de ventilador em UTI adulto, sendo 
diferente para UTIs de hospital de ensino, com 13,40 casos por 1.000 ventilador-dia e UTIs de hospitais 
privados com 6,56 casos de PAV sendo que 41,17% dos pacientes da UTI adulto utilizavam VM. 
As taxas de pneumonia associadas à ventilação mecânica - PAV podem variar de acordo com a 
população de pacientes e os métodos diagnósticos disponíveis. Mas vários estudos demonstram que a 
incidência desta infecção aumenta com a duração da VM e apontamtaxas de ataque de aproximadamente 
3% por dia durante os primeiros cinco dias de ventilação e depois 2% para cada dia subsequente. 
A mortalidade global nos episódios de pneumonia associada à VM varia de 20 a 60%, refletindo em 
grande parte a severidade da doença de base destes pacientes, a falência de órgãos e especificidades da 
população estudada e do agente etiológico envolvido. Estimativas da mortalidade atribuída a esta infecção 
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variam nos diferentes estudos, mas aproximadamente 33% dos pacientes com PAV morrem em decorrência 
direta desta infecção. 
A patogênese da pneumonia relacionada à assistência à saúde envolve a interação entre patógeno, 
hospedeiro e variáveis epidemiológicas que facilitam esta dinâmica. Vários mecanismos contribuem para a 
ocorrência destas infecções, porém o papel de cada um destes fatores permanece controverso, podendo 
variar de acordo com a população envolvida e o agente etiológico (Figura 1). 
 
A pneumonia relacionada à assistência à saúde é principalmente de origem aspirativa. A principal 
fonte são as secreções das vias aéreas superiores, seguida pela inoculação exógena de material contaminado 
ou pelo refluxo do trato gastrintestinal. Estas aspirações são, mais comumente, microaspirações silenciosas, 
raramente há macroaspirações, que quando acontecem trazem um quadro de insuficiência respiratória 
grave e rapidamente progressiva. Raramente a pneumonia é ocasionada pela disseminação hematogênica a 
partir de um foco infeccioso à distância. 
Os pacientes internados e, especialmente, os pacientes em ventilação mecânica são um grupo de 
risco aumentado para pneumonia. Este risco maior deve-se essencialmente a três fatores: 
1 - diminuição das defesas do paciente; 
2 - risco elevado de ter as vias aéreas inoculadas com grande quantidade de material contaminado; 
3 - presença de microrganismos mais agressivos e resistentes aos antimicrobianos no ambiente, superfícies 
próximas, materiais dessa forma colozinando o próprio paciente. 
A diminuição da defesa pulmonar pode estar relacionada a várias causas e estas podem ocorrer 
isoladamente ou em associação. Dentre estas causas destacam-se: a presença de doença de base, tais como: 
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neoplasias, doença pulmonares agudas ou crônicas, doenças autoimunes, o uso de drogas 
imunossupressoras (corticoesteróides, quimioterapia) e o uso de próteses traqueais. 
O risco elevado de ter as vias aéreas inoculadas com grande quantidade de material contaminado 
exerce um papel central na fisiopatologia da pneumonia relacionada à assistência à saúde. Este risco 
aumentado pode também estar associado a inúmeros motivos, que podem acontecer isoladamente ou, mais 
frequentemente, associados. Podem ser citados como exemplos o rebaixamento do nível de consciência, 
causado por drogas ou pela doença de base, que pode predispor a aspiração e a retenção de secreção das 
vias aéreas superiores, na região acima do balonete do tubo traqueal. Esta retenção de material oriundo das 
vias aéreas superiores e coletado acima do balonete, penetra pela traqueia quando o balonete é desinflado 
ou atravessando o espaço entre o balonete e a parede da traqueia. Pode também ocorrer a inoculação de 
material contaminado pela traqueia por meio de nebulizações, inalações ou aspirações traqueais realizadas 
com material contaminado. 
Em pacientes em ventilação mecânica e umidificação com água aquecida pode haver acúmulo de 
água condensada no circuito do ventilador e esta água acumulada e contaminada pelo contato com o circuito 
do ventilador, pode, por meio da manipulação descuidada, penetrar na traqueia do paciente. Cabe também 
ressaltar que em pacientes idosos, com doenças neurológicas ou musculares, há alteração do padrão normal 
de deglutição, o que predispõe a aspiração. 
Como a principal razão da pneumonia relacionada à assistência à saúde é a aspiração e como estes 
pacientes, habitualmente encontram-se restritos ao leito, as pneumonias hospitalares desenvolvem-se nos 
lobos inferiores e nos segmentos posteriores destes. Após a aspiração, o material contaminado impacta em 
brônquios de pequeno calibre e expande-se para o espaço alveolar ao redor, causando histopatologicamente 
uma broncopneumonia. Como podem acontecer aspirações em momentos diferentes, um paciente pode ter 
mais de um foco de pneumonia e até mesmo com microrganismos diferentes. 
Nos locais onde há a coleta sistemática dos indicadores relacionados a esta infecção, a incidência de 
PAV tem diminuído após a introdução de medidas preventivas, o que indica que a PAV e provavelmente a 
pneumonia não associada à ventilação mecânica, são complicações evitáveis. 
 
Fatores de risco para pneumonia relacionada à assistência à saúde 
Os fatores de risco para pneumonia relacionada à assistência à saúde podem ser agrupados em 
quatro categorias: 
1. Fatores que aumentam a colonização da orofaringe e estômago por microrganismos (administração de 
agentes antimicrobianos, admissão em UTI ou presença de doença pulmonar crônica de base); 
2. Condições que favorecem aspiração do trato respiratório ou refluxo do trato gastrintestinal (intubação 
endotraqueal ou intubações subsequentes; utilização de sonda nasogástrica; posição supina; coma; 
procedimentos cirúrgicos envolvendo cabeça, pescoço, tórax e abdome superior; imobilização devido a 
trauma ou outra doença); 
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3. Condições que requerem uso prolongado de ventilação mecânica com exposição potencial a dispositivos 
respiratórios e contato com mãos contaminadas ou colonizadas, principalmente de profissionais da área da 
saúde; 
4. Fatores do hospedeiro como: extremos de idade, desnutrição, condições de base graves, incluindo 
imunossupressão. 
Estas categorias, especialmente as três primeiras, incluem os fatores de risco considerados 
modificáveis, que constituem o alvo das medidas preventivas. 
Diversos estudos foram conduzidos com base nesses fatores de risco para identificar as principais 
medidas de prevenção das pneumonias relacionadas à assistência a saúde, principalmente aquelas 
associadas a ventilação mecânica. A seguir serão apresentadas as medidas de prevenção desse agravo, que 
estarão divididas em: 
1 - As medidas gerais 
2 - As medidas específicas recomendadas para prevenção de pneumonia e 
3 - Outras medidas de prevenção. 
Medidas de prevenção 
Medidas específicas recomendadas para prevenção de pneumonia 
Abaixo estão descritas medidas específicas, que devem ser gerenciadas em conjunto com as 
anteriormente citadas para a prevenção das pneumonias relacionadas à assistência à saúde, especialmente 
a PAV. As primeiras quatro fazem parte do pacote de medidas ou “bundle” para prevenção de pneumonia 
associada à ventilação mecânica desenvolvidas pelo Institute for Healthcare Improvement - IHI. De acordo 
com o IHI, os pacotes são um conjunto de medidas assistenciais que, quando aplicados em conjunto, 
fornecem resultados mais robustos do que quando aplicados individualmente. 
Manter decúbito elevado (30- 45°) 
Adequar diariamente o nível de sedação e o teste de respiração espontânea 
Aspirar a secreção subglótica rotineiramente 
Fazer a higiene oral com antissépticos 
Fazer uso criterioso de bloqueadores neuromuscularesDar preferência por utilizar ventilação mecânica não-invasiva 
ATENÇÃO! Oriento que você aprofunde seus estudos com a leitura do manual Medidas de Prevenção de 
Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (BRASIL, 2017). 
 
 
 
 
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QUESTÕES PARA FIXAÇÃO 
 
01. Uma forma não-invasiva de verificação da saturação de oxigênio pela hemoglobina, SaO2, é a 
oximetria capilar. Nela, os valores normais estão entre: 
A) 80 e 90%. 
B) abaixo de 85%. 
C) 95 e 100%. 
D) entre 50 e 70%. 
E) 70 e 94%. 
 
02. Grande parte dos pacientes sépticos evolui com disfunção respiratória, necessitando de algum grau 
de suporte ventilatório. Há décadas, em diversas unidades de terapia intensiva, vem sendo utilizada 
uma estratégia de posicionamento do paciente que parece adequada ao recrutamento de unidades 
alveolares, melhorando a relação de PaO /FiO.Trata-se da utilização de posição: 
A) peitoral. 
B) sims. 
C) litotômica. 
D) trendelemburg. 
E) prona. 
 
03. A ventilação mecânica (VM) é um método usual em unidade de terapia intensiva (UTI), sendo utilizada 
em pacientes com insuficiência respiratória. Assinale uma possível complicação. 
A) Gripe. 
B) Barotrauma. 
C) DPOC. 
D) Câncer. 
 
04. Analise o gráfico a seguir e assinale a alternativa correta. 
 
A) O número 1 representa o disparo do aparelho, ou seja, a transição entre a fase expiratória para a 
inspiratória. Nessa fase, ocorre a abertura da válvula inspiratória. 
B) O número 2 representa a fase inspiratória, em que o respirador realizará a insuflação pulmonar. 
C) O número 3 representa a fase expiratória, momento seguinte à oclusão da válvula inspiratória e abertura 
da expiratória. 
D) O número 4 representa a ciclagem, ou seja, a transição entre a fase inspiratória e expiratória. 
 
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05. O uso de ventilação mecânica é comum em pacientes críticos e cada modo de ventilação gera cuidados 
e avaliações diferentes pelo enfermeiro. A esse respeito, associe corretamente os modos de ventilação a 
sua característica. 
MODOS DE VENTILAÇÃO 
(1) Controlada 
(2) Assistido-controlada 
(3) Mandatória intermitente sincronizada 
(4) Pressão suporte 
 
CARACTERÍSTICAS 
( ) Frequência e volume de ar variam de acordo com a demanda do paciente. 
( ) Frequência e volume de ar fixos predeterminados, padrão regular de onda. 
( ) Frequência e volume de ar mínimos predeterminados, pode ocorrer hiperventilação. 
( ) Frequência e volume de ar mínimos predeterminados, pode ocorrer ventilação espontânea. 
 
A sequência correta é 
A) (3); (2); (1); (4). 
B) (3); (4); (1); (2). 
C) (4); (1); (2); (3). 
D) (4); (3); (2); (1). 
 
06. Sobre os princípios, modalidades e parâmetros de ventilação mecânica, é correto afirmar que 
A) a pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) é uma modalidade ventilatória com disparo controlado 
pelo ventilador mecânico. 
B) a ventilação mandatória contínua com volume controlado é uma modalidade ventilatória com ciclagem 
controlada pelo paciente. 
C) se um indivíduo está em ventilação mecânica na modalidade A/C a pressão, com tempo inspiratório 
ajustado em 0,9 segundo e relação I:E (inspiração: expiração) de 1:3, então, o tempo expiratório é de 1,8 
segundo. 
D) o ajuste de Pressão Expiratória Final Positiva possibilita manter a distensão alveolar no final da expiração, 
evitando atelectasias. 
 
07. O caso a seguir é referência para a questão. 
Paciente 48 anos, sexo masculino, internado em unidade de terapia intensiva há 4 dias, vítima de agressão, 
apresentando diagnóstico clínico de trauma cranioencefálico (TCE), com hematoma subdural agudo (HSDA), 
passou por procedimento cirúrgico para drenagem do hematoma. Na data de hoje, encontra-se entubado 
em assistência ventilatória mecânica (AVM), com o modo ventilatório assistido controlado a volume, nos 
seguintes parâmetros: FR = 14 ipm, PEEP = 5 cm H2O, FiO2 = 40%, VC = 540 ml, tempo inspiratório 1,2 
segundos, relação 1 tempo de inspiração para dois tempos de expiração, fluxo = 60 litros/minuto, pressão 
platô 35 cm H2O e pressão pico 40 cm H2O. Apresenta estabilidade hemodinâmica; retirada sedação; 
Glasgow 11; exames com ausência de processo infeccioso; na avaliação fisioterapêutica sem esforço 
respiratório apresenta drive ventilatório; na ausculta, murmúrio vesicular presente bilateralmente e sem 
ruídos adventícios; Pimax 35 cm H2O; volume minuto = 8 litros/minuto; gasometria arterial: Ph = 7,39, 
PaCO2 = 45, PaO2 = 125, BIC = 23; SaO2 = 99%. 
 
A assistência ventilatória mecânica pode ser entendida como a manutenção da oxigenação e/ou da 
ventilação dos pacientes de maneira artificial até que eles estejam capacitados a reassumi-las. É um 
método de suporte ventilatório que pode implicar riscos aos pacientes, e sua indicação deve ser criteriosa. 
Para evitar injúria ao paciente ventilado mecanicamente, as Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica, 
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publicadas pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) em 2013, preconizam, para a 
ventilação de um paciente neurológico em quadro agudo: 
A) evitar hiperoxemia em pacientes com lesão neurológica aguda, uma vez que isso leva ao aumento na 
morbidade e na taxa de mortalidade. 
B) manter a hiperventilação prolongada, utilizando como parâmetro PaCO2 entre 35-40 mmHg na fase aguda 
da injúria. 
C) utilizar o modo ventilatório espontâneo em pacientes com lesão neurológica grave, na fase aguda com 
hipertensão intracraniana. 
D) manter a cabeceira em torno de 30-45 graus, para melhora do retorno venoso encefálico e redução da 
influência da pressão expiratória final sobre a pressão intracraniana. 
 
 
08. Um homem de 19 anos foi admitido no hospital por insuficiência respiratória depois de sofrer um 
trauma durante um treino de boxe. Ele estava desorientado com relação ao tempo e espaço, balbuciando 
palavras confusas e fora do contexto. Com saturação de 90%, FR de 27 rpm, FC de 100 bpm, o paciente foi 
intubado e conectado à ventilação mecânica em modo Ventilação Controlada a Volume (VCV). Ele tinha 
peso real de 100kg, peso predito de 90kg e média 1,70 cm de altura, sem histórico de comorbidade 
respiratória. Com base nos dados acima e, de acordo com as recomendações da Diretrizes Brasileiras de 
Ventilação Mecânica, assinale o item correto com relação ao volume corrente ideal a ser programado no 
ventilador. 
A) 540 ml. 
B) 600 ml. 
C) 810 ml. 
D) 900 ml. 
 
09. Quanto às fases do ciclo ventilatório durante a ventilação mecânica com pressão positiva, relacione 
a primeira coluna com a segunda. 
1. Fase inspiratória 
2. Ciclagem 
3. Fase expiratória 
4. Disparo 
( ) Transição entre a fase inspiratória e a fase expiratória. 
( ) Corresponde à fase do ciclo em que o ventilador realiza a insuflação pulmonar, conforme as propriedades 
elásticas e resistivas do sistema respiratório. 
( ) Fase, em que termina a expiração e ocorre a abertura da válvula inspiratória do ventilador. 
( ) Momento seguinte ao fechamento da válvula inspiratória e abertura da válvula expiratória, permitindo 
que a pressão do sistema respiratório equilibre-se com a pressão expiratória final determinada no 
ventilador. 
 
Assinale a alternativa que corresponde à sequência CORRETA. 
A) 3 – 2 – 4 – 1 
B) 4 – 1 – 2 – 3 
C) 2 – 1 – 4 – 3 
D) 3 – 1 – 4 – 2 
E) 4 – 3 – 2 – 1 
 
 
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10. Considerando os seguintes parâmetros: volume corrente = 500ml; volume de reserva inspiratório = 
3.000ml; volume residual = 1.200ml e volume de reserva expiratório = 1.100ml, é correto afirmar que a 
capacidade: 
A) inspiratória é de 3.500ml. 
B) residual e funcional é de 1.700ml. 
C) vital é de 4.500ml. 
D) pulmonar total é de 4.700ml. 
 
11. A ventilação mecânica tem como uma de suas principais indicações a desproporção entre o esforço 
respiratório do paciente e a ventilação pulmonar resultante, situação que pode ser gerada por falência 
neuromuscular, mecânica respiratória alterada, ou ambas, simultaneamente. Cada modo ventilatório, 
além de suas características de funcionamento, tem suas indicações, vantagens e desvantagens. São 
quatro os modos ventilatórios básicos, definidos a partir dos tipos de ciclos que permitem ao paciente. 
Relacione as definições abaixo com o modo ventilatório a qual se refere e assinale a alternativa que 
apresenta a sequência correta. 
1. Modo ventilatório no qual somente ciclos controlados são possíveis. 
2. Modo ventilatório no qual podem ocorrer os três tipos de ciclos: controlados, assistidos e espontâneos. 
3. Modo ventilatório em que somente ciclos espontâneos ocorrem. 
4. Modo ventilatório em que tanto os ciclos assistidos quanto os controlados são disponibilizados ao 
paciente. 
A. Modo assistido-controlado (A/C). 
B. Pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP). 
C. Modo controlado por meio de ventilação mecânica controlada (CMV). 
D. Ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV). 
A) 1B – 2C – 3A – 4D. 
B) 1C – 2D – 3B – 4A. 
C) 1D – 2A – 3C – 4B. 
D) 1A – 2B – 3D – 4C. 
 
12. A Enfermagem como integrante da equipe multidisciplinar da UTI, participa ativamente das ações 
administrativas e assistenciais que envolvem o suporte invasivo e não invasivo nos pacientes em 
Ventilação Mecânica. Leia as afirmações a seguir, relativas às ações de enfermagem ao paciente em 
ventilação mecânica, conforme as medidas específicas recomendadas para prevenção de PAV (ANVISA, 
2017): 
I. Manter decúbito elevado (30-45°); adequar diariamente o nível de sedação e o teste de respiração 
espontânea; aspirar a secreção subglótica rotineiramente e fazer a higiene oral com antissépticos. 
II. Indicar profilaxia da úlcera de estresse; realizar profilaxia da trombose venosa profunda; promover a 
descontaminação digestiva seletiva e fazer traqueostomia precoce. 
III. Recomenda-se que a pressão do cuff permaneça entre 18 a 22 mmHg ou 25 a 30 cmH2O (quando utilizado 
medidor de cuff). 
IV. Fazer a higiene oral com antissépticos, lavando as estruturas e nichos peribucal e intrabucal com gaze 
embebida em 15 mL de clorexidina aquosa 2%, durante 1 minuto, inclusive na superfície externa do tubo 
orotraqueal. 
Das afirmações, estão corretas 
A) II e IV. 
B) I e IV. 
C) II e III. 
D) I e III. 
 
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13. Na ventilação artificial, a modalidade de assistência ventilatória em que um volume de gás 
predeterminado é administrado para o paciente sob pressão positiva, enquanto o esforço respiratório 
espontâneo do paciente é “travado” é a: 
A) ventilação assisto-controlada. 
B) ventilação controlada. 
C) VMI (Ventilação Mandatória Intermitente). 
D) PEEP (Pressão Expiratória Positiva Final). 
 
14. Em relação à pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV), é correto afirmar: 
A) a principal fonte são as secreções das vias aéreas inferiores, seguida pela inoculação endógena de material 
contaminado. 
B) manter o paciente em posição supina é uma medida recomendada para prevenção de PAV. 
C) a utilização da cânula orotraqueal, com um sistema de aspiração de secreção subglótica contínua ou 
intermitente, não é recomendada como medida para reduzir PAV. 
D) a intubação orotraqueal aumenta o risco de sinusite, o que pode, consequentemente, aumentar o risco 
de pneumonia; portanto, recomenda-se a intubação nasotraqueal. 
E) não há dados suficientes para afirmar que a recomendação de manter pacientes com a cabeceira elevada 
em 30º a 45º tenha impacto significativo na redução da pneumonia associada à ventilação mecânica ou à 
mortalidade. 
 
15. NÃO faz parte das recomendações preventivas com relação à Pneumonia associada à Ventilação 
Mecânica: 
A) realizar aspiração de secreções subglóticas quando o paciente permanecer mais de 72 horas na ventilação 
invasiva. 
B) troca do umidificador a cada 7 dias ou quando necessário. 
C) troca do circuito do ventilador a cada 5 dias. 
D) monitorizar a pressão do balonete do tubo endotratraqueal e manter em pelo menos 25 cmH2 O. 
E) Manter a cabeceira elevada de 30 a 45°. 
 
16. Nas unidades de terapia intensiva, no cuidado ao cliente sob ventilação mecânica, visando reduzir os 
casos de pneumonia associada à ventilação (PAV), recomenda-se realizar a higiene oral com: 
A) clorexidine aquosa a 0,12% 
B) clorexidine alcoólica a 0,5% 
C) bicarbonato de sódio a 0,12% 
D) bicarbonato de sódio a 0,15% 
 
17. A preferência do sistema passivo de umidificação das vias respiratórias para pacientes mecanicamente 
ventilados se deve à facilidade de manuseio e à ausência de condensados nos circuitos, além do relativo 
baixo custo. Considerando que a troca do umidificador é um cuidado de enfermagem que visa prevenir 
pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV), o intervalo recomendado de troca desse dispositivo 
deve ser, em dias, entre: 
A) um a seis 
B) dois a oito 
C) um a cinco 
D) dois a sete 
 
 
 
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18. L.M.S de 68 anos encontra-se internado em uma unidade de terapia intensiva com quadro grave de 
insuficiência respiratória. Ele encontra-se em ventilação mecânica, com uso de sonda nasoentérica para 
alimentação, sonda vesical de demora, acesso venoso central em veia subclávia direita e pressão arterial 
invasiva em artéria radial esquerda. De acordo com a prescrição médica, o paciente está fazendo uso de 
protetor gástrico, drogas vasoativas, sedação e dieta enteral. Ao receber o balanço hídrico do técnico de 
enfermagem o enfermeiro observou que os ganhos das últimas 24 horas foram de 10ml de protetor 
gástrico administrado as 6 horas da manhã, 500ml de dieta enteral, 250ml de drogas vasoativas e 250ml 
de sedação e 500ml de hidratação venosa, todas em bomba de infusão, já as perdas foram de 1100ml de 
diurese, e 105ml de resíduo gástrico. Nesse caso o balanço hídrico final do paciente será: 
A) positivo (+305ml). 
B) negativo (-305ml). 
C) positivo (+405ml). 
D) negativo (-405ml). 
E) positivo (+505ml). 
 
19. Em ventilação pulmonar mecânica, qual é a definição do termo “ciclagem”? 
A) Transição da fase expiratória para a inspiratória do ciclo respiratório. 
B) Gradiente de distensão. 
C) Transição da fase inspiratória para a expiratória do ciclo respiratório. 
D) Tempo total do ciclo respiratório. 
E) Trata-se da soma das resistências das vias aéreas. 
 
20. De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica (DBVM,2013), é uma contra indicação 
ABSOLUTA do uso da ventilação não invasiva (VNI): 
A) rebaixamento do nível de consciência. 
B) trauma ou deformidade facial. 
C) parada cardíaca ou respiratória. 
D) cirurgia facial ou neurológica. 
E) anastomose de esôfago recente. 
 
 
 
GABARITO 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
C E B C C D D A C A 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
B D B E C A D A C C

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