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Placenta e Membranas fetais -A placenta e as membranas fetais separam o feto do endométrio. -A troca de substâncias (como nutriente e oxigênio), ocorre entre as correntes sanguíneas materna e fetal acontece através da placenta -Os vasos no cordão umbilical conectam a circulação placentária à circulação fetal -As membranas fetais incluem o córion, âmnio, vesícula umbilical e alantóide PLACENTA -É o sítio primário da troca de nutriente e gases entre a mãe e o embrião/feto -A placenta é um órgão materno fetal que tem dois componentes: 1. Parte fetal: desenvolve-se do saco coriônico, a membrana fetal mais externa 2. Parte materna: é derivada do endométrio, a membrana mucosa que compreende a camada interna da parede uterina TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS -Placenta e o cordão umbilical formam um sistema de transporte para substâncias que passa entre a mãe e o embrião/feto -Nutrientes e oxigênio passam do sangue materno através da placenta para o sangue embrionário/fetal -Os materiais residuais e o dióxido de carbono passam do sangue fetal através da placenta para o sangue materno FUNÇÕES DA MEMBRANA PLACENTÁRIA ● Proteção ● Nutrição ● Respiração ● Excreção de produtos residuais ● Produção de hormônios OBS.: pouco tempo após o nascimento, a placenta e as membranas são expelidas do útero PLACENTA Decídua: - É o endométrio do útero em uma mulher grávida - É a camada funcional do endométrio que se separa do restante do útero após o parto (nascimento da criança) - Divide-se em 3 regiões de acordo com as suas relações com o sítio de implantação: 1. Decídua basal: é a parte da decídua profunda ao concepto, forma a parte materna da placenta 2. Decídua capsular: é a parte superficial da decídua, recobre o concepto - Essa camada se encontra sobrejacente ao saco coriônico - Forma uma cápsula sobre a superfície externa do saco - Quando o concepto aumenta de tamanho, a decídua capsular contacta e se fusiona à decídua parietal na parede oposta, obliterando lentamente a cavidade uterina - Entre as semanas 22 e 24, o suprimento sanguíneo reduzido para a decídua capsular leva à sua degeneração e seu desaparecimento OBS.: após o desaparecimento da decídua capsular, a parte lisa do saco coriônico (córion liso) fusiona-se à decídua parietal 3. Decídua parietal: representa as partes restantes da decídua -Essas regiões deciduais são reconhecidas durante uma ultrassonografia, sendo importantes para o início da gestação -Como resposta aos níveis aumentados de progesterona no sangue materno, as células do tecido conjuntivo da decídua aumentam de tamanho para formar as células deciduais de coloração pálida ● Essas células aumentam de tamanho devido ao acúmulo de glicogênio e lipídio em seus citoplasmas ● Muitas dessas células degeneram próximo ao saco coriônico na região do sinciciotrofoblasto ● Junto com o sangue materno e com as secreções uterinas, proporcionam uma rica fonte de nutrição ao embrião/feto ● Também protegem o tecido materno contra a invasão descontrolada do sinciotrofoblasto, além de estarem envolvidas na produção hormonal -REAÇÃO DECIDUAL: são as mudanças celulares e vasculares que ocorrem no endométrio assim que o blastocisto se implanta DESENVOLVIMENTO DA PLACENTA -O desenvolvimento inicial é caracterizado pela rápida proliferação do trofoblasto, pelo desenvolvimento do saco coriônico e das vilosidades coriônicas -Os arranjos necessários às trocas fisiológicas entre a mãe e o embrião são estabelecidos durante o final da quarta semana, o que facilita as trocas materno-embrionários de gases, nutrientes e produtos metabólicos residuais -As vilosidades coriônicas cobrem o saco coriônico até o início da oitava semana ● Com o crescimento do saco coriônico, as vilosidades associadas à decídua capsular tornam-se comprimidas, fazendo com que o suprimento sanguíneo seja reduzido e degeneram-se, produzindo uma área avascular (córion liso) ● Quando as vilosidades desaparecem, aquelas associadas à decídua basal rapidamente aumentam em número, ramificam-se e aumentam de tamanho, produzindo uma área espessa do saco coriônico (córion viloso ou córion frondoso) -O útero, o saco coriônico e a placenta aumentam de tamanho conforme o embrião/feto cresce -Esse crescimento no tamanho e na espessura da placenta continua rapidamente até o feto ter aproximadamente 18 semanas de idade ● A placenta está completamente desenvolvida cobre de 15-30% da decídua do endométrio do útero ● Pesa aproximadamente ⅙ do peso do feto -Placenta se divide em 2 partes: 1. Parte fetal: formada pelo córion viloso; as vilosidades coriônicas que surgem do córion se projetam para o espaço interviloso que contém sangue materno - Está ligada à parte materna da placenta pela capa citotrofoblástica 2. Parte materna: formada pela decídua basal; ao final do quarto mês, a decídua basal está quase totalmente substituída pela parte fetal da placenta - As vilosidades coriônica ligam-se firmemente à decídua basal através da capa citotrofoblástica, que ancora o saco coriônico à decídua basal -As artérias e veias endometriais passam livremente por fendas na capa citotrofoblástica e entram no espaço interviloso FORMATO DA PLACENTA -O formato da placenta é determinado pela área persistente das vilosidades coriônicas 1. Quando as vilosidades coriônicas invadem a decídua basal, o tecido decidual é erodido para aumentar o tamanho do espaço interviloso 2. Essa erosão produz várias áreas em formato de cunha na decídua, são os septos placentário, que se projetam em direção à placa coriônica (parte da parede coriônica relacionada à placenta) 3. Os septos dividem a parte fetal da placenta em áreas convexas irregulares, que são os cotilédones 4. Cada cotilédones consiste em duas ou mais vilosidades-tronco e várias ramificações das vilosidades 5. Ao final do quarto mês, a decídua basal está quase que totalmente substituída pelos cotilédones CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA -As vilosidades coriônicas ramificadas da placenta proporcionam uma grande área de superfície onde materiais podem ser trocadas através de uma membrana placentária muito delgada, interposta entre as circulações materna e fetal -É através das ramificações das vilosidades, que se originam das vilosidades-tronco, que ocorre o principal meio de troca de material entre a mãe e o feto -As circulações fetal e materna estão separadas pela membrana placentária, que consiste em tecidos extra fetais CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA FETAL -Sangue pobremente oxigenado passa através das artérias umbilicais para a placenta -As artérias se dividem em várias artérias coriônicas dispostas que se ramificam livremente na placa coriônica antes de entrarem nas vilosidades coriônicas -Os vasos sanguíneos formam um extenso sistema arteriocapilar-venoso dentro das vilosidades coriônicas, que traz o sangue fetal para perto do sangue materno ● Esse sistema proporciona uma grande área de superfície para a troca de produtos metabólicos e gasosos entre as correntes sanguíneas materna e fetal -Normalmente, não há mistura do sangue fetal com o materno ● No entanto, quantidades muito pequenas de sangue fetal podem entrar na circulação quando defeitos mínimos se desenvolvem na membrana placentária CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA MATERNA -Sangue materno no espaço interviloso está temporariamente fora do sistema circulatório maduro ● Esse sangue entra no espaço interviloso através de 80-100 artérias espiraladas endometriais na decídua basal ● Essas artérias descarregam para o espaço interviloso através de fendas na capa citotrofoblástica -O sangue que entra apresenta uma pressão consideravelmente mais alta que a do espaço interviloso e, consequentemente, o sangue é lançado em direção à placa coriônica ● Forma o teto do espaçointerviloso ● Quando a pressão se dissipa, o sangue flui lentamente pelas ramificações das vilosidades, permitindo uma troca de produtos metabólicos e gasosos com o sangue fetal ● Sangue retorna pelas vias endometriais para a circulação fetal OBS.: reduções da circulação uteroplacentária resultam em hipóxia fetal e em restrição do crescimento intrauterino (RCIU) MEMBRANA PLACENTÁRIA -É uma estrutura que consiste em tecidos extra fetais que separam o sangue materno do fetal -Até aproximadamente 20 semanas, a membrana placentária consiste em 4 camadas: 1. Sinciciotrofoblasto 2. Citotrofoblasto 3. Tecido conjuntivo das vilosidades 4. Endotélio dos capilares fetais -Após a 20ª semana, as trocas celulares ocorrem nas ramificações das vilosidades que formam o citotrofoblasto OBS.: as células do citotrofoblásticas desaparecem ao longo de grandes áreas das vilosidades e a membrana placentária passa a ser constituída por apenas 3 camadas -A membrana placentária pode ser chamada de barreira placentária ● Atua como barreira somente quando uma molécula é de certo tamanho, configuração e carga, como a heparina OBS.: alguns metabólitos, toxinas e hormônios, embora presentes na circulação materna, não passam através da membrana placentária em concentrações suficientes para afetar o embrião -A maioria das drogas e outras substâncias do plasma do sangue materno passa através da membrana placentária e entram no plasma sanguíneo fetal -À medida que a gestação avança, a membrana placentária torna-se progressivamente mais delgada e, o sangue em muitos capilares fetais, fica extremamente próximo ao sangue materno no espaço interviloso FUNÇÕES DA PLACENTA ● Metabolismo ● Transporte de gases e nutrientes ● Secreção endócrina ● Proteção ● Excreção de produtos residuais fetais METABOLISMO PLACENTÁRIO: sintetiza glicogênio, colesterol e ácidos graxos, que servem como fontes de nutrientes e energia para o embrião/feto TRANSFERÊNCIA PLACENTÁRIA: quase todos os materiais são transportados através dessa membrana por difusão simples, difusão facilitada, transporte ativo e pinocitose TRANSFERÊNCIA DE GASES: oxigênio, dióxido de carbono e monóxido de carbono atravessam a membrana placentária por difusão simples ● A membrana placentária assemelha-se à eficiência dos pulmões para as trocas gasosas ● A quantidade de oxigênio que chega ao feto é limitada ao fluxo, em vez de limitada à difusão SUBSTÂNCIAS NUTRICIONAIS: os nutrientes constituem a maioria das substâncias transferidas da mãe para o feto HORMÔNIOS: hormônios proteicos não alcançam o feto em quantidades significativas e hormônios esteróides não conjugados atravessam a membrana placentária mais livremente ● Dos hormônios protéicos, somente a tiroxina e tri-iodotironina passam por uma transferência lenta ● A testosterona e algumas progestinas sintéticas atravessam a membrana placentária e podem causar masculinização dos fetos femininos ELETRÓLITOS: são trocados livremente através da membrana placentária, cada tipo em sua própria taxa ● Quando a mãe recebe líquidos intravenosos com eletrólitos, eles também passam para o feto e afetam os níveis de água e eletrólitos ANTICORPOS MATERNOS E PROTEÍNAS: o embrião produz somente pequenas quantidades de anticorpos devido ao seu sistema imunológico imaturo ● Alguma imunidade passiva é conferida ao feto pela transferência placentária de anticorpos maternos ● Anticorpos maternos conferem imunidade fetal a algumas doenças: difteria, varíola e sarampo DROGAS: as drogas tomadas pela mãe podem afetar o embrião diretamente ou indiretamente por interferir no metabolismo materno ou placentário ● A quantidade de droga ou metabólito que chega à placenta é controlada pelo nível e pelo fluxo sanguíneo materno através da placenta ● Algumas drogas causam defeitos congênitos SÍNTESE E SECREÇÃO ENDÓCRINAS -Utilizando precursores derivados do feto e/ou da mãe, o sinciciotrofoblasto da placenta sintetiza hormônios protéicos e esteroides -Os hormônios protéicos sintetizados pela placenta são: ● Gonadotrofina coriônica humana (hCG): mantém o corpo lúteo, impedindo o começo dos ciclos mentruais ● Somatomamotrofina coriônica humana (lactogênio placentário humano) ● Tirotrofina coriônica humana ● Corticotrofina coriônica huma -Os hormônios esteróides sintetizados pela placenta são: ● Progesterona ● Estrógenos PLACENTA COMO ALOENXERTO -Placenta pode ser considerada um aloenxerto (um enxerto transplantado entre indivíduos geneticamente diferentes) em relação à mãe. A parte fetal da placenta é derivado do concepto, que herda tantos genes paterno quanto maternos PLACENTA COMO UM TUMOR INVASIVO -É uma estrutura semelhante a um tumor altamente invasivo que invade o útero para chegar ao seu suprimento sanguíneo e estabelecer uma troca adequada de moléculas chaves entre a mãe e o feto -O que protege o útero da superinvasão placentária? ● Após o desenvolvimento das vilosidades coriônicas, a função invasiva da placenta é proporcionada pelo subconjunto de células citotrofoblásticas (células EVT), que são produzidas pela proliferação e diferenciação das célula-tronco OBS.: essas células-tronco estão localizadas na camada citotrofoblásticas de certas vilosidades coriônicas, as vilosidades de ancoragem ● Essas células se desprendem das margens das vilosidades e migram como colunas celulares para invadir a decídua ● Vão se reorganizar como subconjuntos distintos: 1. Uma camada celular quase contínua que separa a decídua dos sinusoides maternos sanguíneos: capa citotrofoblástica 2. Células dispersas dentro da decídua: trofoblasto intersticial 3. Células placentárias multinucleadas produzidas pela fusão das células EVT 4. Trofoblasto endovascular: invade e remodela as artérias uteroplacentárias dentro do endométrio e em uma parte do miométrio -A invasão inadequada de células EVT leva a uma pobre perfusão placentária e constitui uma patogênese da pré-eclâmpsia (pressão sanguínea alta) e certas formas de RCIU fetais -A invasão excessiva é uma marca das neoplasias trofoblásticas gestacionais e coriocarcinomas CRESCIMENTO UTERINO DURANTE A GESTAÇÃO -O útero de uma mulher não gestante está localizado na pelve -Para acomodar o concepto em crescimento (embrião e membranas), o útero aumenta de tamanho, em peso e suas paredes se tornam mais finas -Durante o primeiro trimestre: útero se move para fora da pelve -20 semanas: alcança o nível do umbigo -Entre 28-30 semanas: útero alcança a região epigástrica PARTO -O parto é o processo durante o qual o feto, a placenta e as membranas fetais são expelidos do trato genital da mãe -Trabalho de parto: sequência de contrações uterinas involuntárias, que resultam na dilatação do colo uterino e na expulsão do feto e da placenta do útero HORMÔNIOS - Hipotálamo secreta hormônio liberador de corticotrofina, que estimula a hipófise anterior a produzir adrenocorticotrofina - Adrenocorticotrofina leva à secreção de cortisol pelo córtex da suprarrenal (adrenal): está envolvido na síntese dos estrogênios que são formados nos ovários, na placenta, nos testículos e, possivelmente, no córtex da adrenal - Ocitocina: promove as contrações peristálticas da musculatura lisa uterina; é liberado pela neuro-hipófise - Ocitocina também estimula a liberação de prostaglandinas da decídua: promotores de contrações uterinas, aumentando a contratilidade do miométrio pela sensibilização das células do miométrio à ocitocina - Estrogênio aumenta a atividade contrátil do miométrio e estimula a liberação de ocitocinas e prostaglandinas ESTÁGIOS DO TRABALHO DE PARTO 1. Dilatação: começa com dilatação progressiva do colo e termina quando a cérvix está completamente dilatada 2. Expulsão: começa quando o colo está completamentedilatado e termina na saída do bebê 3. Placentário: começa assim que o bebê nasce e termina com a expulsão da placenta e das membranas Placenta retida: placenta que não é expelida em 60min após o nascimento -Forma-se um hematoma ao fundo da placenta e a separa da parede uterina -A placenta e as membranas fetais são expelidas através do canal vaginal ● Placenta se separa na camada esponjosa da decídua basal -Após o nascimento do feto, o útero continua a se contrair ● Essas contrações previnem o sangramento excessivo do útero SUPERFÍCIE FETAL DA PLACENTA -Cordão umbilical geralmente adere à superfície fetal da placenta e seu epitélio é contínuo ao âmnio, aderindo à superfície fetal -Vasos umbilicais ramificam-se sobre a superfície fetal para formar os vasos coriônicos, que entram nas vilosidades coriônicas formando o sistema venoso arteriocapilar ANORMALIDADES PLACENTÁRIAS -Placenta acreta: vilosidades coriônicas aderidas ao miométrio -Placenta percreta: vilosidades penetram toda a espessura do miométrio para ou através do perimétrio ● É comum ter sangramento no terceiro semestre -Placenta prévia: blastocisto se implanta próximo ou sobre o óstio interno do útero -Após o nascimento, a placenta não se separa da parede uterina e as tentativas de removê-la podem causar uma hemorragia CORDÃO UMBILICAL -A adesão do cordão umbilical à placenta é geralmente próxima ao centro da superfície fetal, mas pode se aderir em qualquer ponto -Inserção vilamentosa do cordão: é a adesão do cordão às membranas fetais -Geralmente possui de 1-2cm de diâmetro e 30-90cm de comprimento ● Cordões excessivamente longos ou curtos são incomuns ● Cordões longos têm uma tendência ao prolapso e/ou a enrolar-se ao redor do feto -Geralmente tem duas artérias e uma grande veia, que são circundadas por tecido conjuntivo mucoso (geleia de Wharton) ÂMNIO E LÍQUIDO AMNIÓTICO -Âmnio forma um saco coriônico membranoso preenchido por líquido que circunda o embrião e, posteriormente, o feto -O saco contém líquido amniótico: exerce um papel importante no crescimento fetal e no desenvolvimento do embrião/feto Circulação do líquido amniótico: -Uma troca de líquido com o sangue fetal também ocorre através do cordão umbilical e onde o âmnio adere à placa coriônica sobre a superfície fetal da placenta ● Dessa forma, o líquido amniótico está em equilíbrio com a circulação fetal -Líquido amniótico é deglutido pelo feto e absorvido pelos tratos respiratório e digestórios fetais -O líquido passa para a corrente sanguínea fetal e, os produtos residuais, atravessam a membrana placentário e entram no sangue materno no espaço interviloso Importância do líquido amniótico: - Permite o crescimento externo simétrico do embrião - Atua como uma barreira à infecção - Permite o desenvolvimento normal do pulmão fetal - Impede a aderência do âmnio ao embrião - Amortece os impactos recebidos pela mãe - Ajuda no controle da temperatura corporal do embrião - Permite que o feto se mova livremente (ajuda no desenvolvimento muscular) - Auxilia na manutenção da homeostase de líquidos e eletrólitos VESÍCULA UMBILICAL -É essencial por: ● Ter papel na transferência de nutrientes para o embrião durante a segunda e terceira semanas ● Durante a quarta semana, o endoderma da vesícula umbilical está incorporado ao embrião como o intestino primitivo (esse endoderma, vai dar origem ao epitélio da traquéia, dos brônquios, pulmões e canal alimentar) ● As células germinativas primordiais aparecem no endoderma de revestimento da parede da vesícula umbilical, durante a terceira semana, e depois migram para as gônadas em desenvolvimento ALANTÓIDE -Embora não seja funcional em embriões humanos, é importante por: 1. Haver a formação das células sanguíneas em suas paredes, entre a 3ª-5ª semanas 2. Seus vasos sanguíneos persistem como a veia e as artérias umbilicais 3. A parte intraembrionária do alantóide passa do umbigo para a bexiga urinária, com a qual é contínua GESTAÇÕES MÚLTIPLAS -Riscos de anomalias cromossômicas, morbidade e mortalidade fetais são maiores em gestações múltiplas que em gestações múltiplas Gêmeos dizigóticos ou fraternos: ● Originam-se de dois zigotos diferentes ● Podem ser do mesmo sexo ou de sexo diferentes ● A única coisa que possuem em comum é o fato de estarem no útero materno ao mesmo tempo ● Possuem dois âmions e dois córions, mas as placentas e os córions podem ser fusionados ● Anastomose entre vasos sanguíneos ou placentas fusionadas desses gêmeos pode resultar em mosaicismo do eritrócito Gêmeos monozigóticos ou idênticos: ● Originam-se de um único zigoto ● São do mesmo sexo, geneticamente idênticos e muito semelhantes em aparência física ● A formação desses gêmeos começa no estágio de blastocisto e resulta na divisão do embrioblasto em dois primórdios embrionários ● Dois embriões, cada um em seu próprio saco amniótico, desenvolvem-se dentro do mesmo saco coriônico e dividem uma placenta em comum Outros tipos de nascimentos múltiplos: ● Trigêmeos ● Gêmeos monozigóticos siameses ● Superfecundação PERÍODO NEONATAL -Refere-se às primeiras quatro semanas após o nascimento -Período neonatal inicial é do nascimento aos 7 dias -Período neonatal tardio; é dos 7 aos 28 dias -O cordão umbilical cai de 7 a 8 após o nascimento -Os neonatos desenvolvem rapidamente a capacidade visual básica, mas se aprimora pelos próximos 12 meses quando eles preferem olhar nos rostos
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