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DESENVOLVIMENTO DO BIOFILME E PRINCIPAIS BACTÉRIAS NA DOENÇA CÁRIE

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DESENVOLVIMENTO DO BIOFILME E PRINCIPAIS BACTÉRIAS NA DOENÇA CÁRIE
• Conceito:
Comunidade bacteriana estruturalmente organizada que fornece estabilidade mecânica, coesão e proteção contra compostos nocivos, como agentes antimicrobianos, através da produção de polissacarídeos e ácidos extracelulares obtidos com a queda da sacarose.
• Características:
A diversidade da microbiota oral aumenta durante os primeiros meses de vida;
Primeiros colonizadores (espécie pioneira): estreptococos, como o S. salivarius, S. mitis e S. oralis.
Com o tempo, surgem os anaeróbios: Prevotella melaninogenica, Fusobacterium nucleaturn e Veillonella
• Aquisição microbiota residente
Acontece na erupção dentária, Streptococcus mutans, Streptococcus sobrinus, Streptococcus sanguis e actinomyces. Variações da microbiota de acordo com a mudança de vida.
Como já afirmado anteriormente, o biofilme dental é uma comunidade de microrganismos crescendo numa superfície de forma ordenada.
Formação da película adquirida – minutos
Adesão de bactérias unitárias (cocos e bacilos) – 0-24hrs
Crescimento e formação e microcolônias – 4- 24hrs
Sucessão e coagregação microbianas – 1 a 7 dias
Comunidade clímax (biofilme maduro) – 1 semana
• Película adquirida
Camada fina e acelular formada na superfície do dente, em minutos ou horas após a escovação. 
Constituída por glicoproteínas salivares, fosfoproteínas, lipídios e componentes do fluido gengival. 
Funções:
· Proteção (esmalte); 
· influencia na aderência dos MO; 
· substrato para os MO; 
· reservatório de íons protetores (flúor); 
· ação seletiva que limita o transporte de íons para dentro e fora dos tecidos duros do dente;
· determina a composição da microbiota inicial.
Fixação das bactérias: Sistema de reconhecimento. Adesinas das superfícies bacterianas se ligam a receptores da película adquirida
• Colonização bacteriana
8-12h- observado rápido aumento do número de bactérias;
24h- massa de bactérias cocoides, da qual alguns filamentos;
48h- quase inteiramente dominada por organismos filamentosos.
• Sucessão microbiana
Mudanças de população: de Streptococcus para Actinomyces;
Princípio: bactérias pioneiras criam um ambiente mais atraente aos invasores secundários.
Biofilme mais espesso: aumento da anaerobiose, sucessão microbiana;
Em 9 dias: Predomínio anaeróbicos facultativos e obrigatórios.
• Comunidade clímax (biofilme maduro)
Diversas bactérias frouxamente agrupadas (pioneiras) e bactérias gram positivas densamente agrupadas (sucessão bacteriana);
Presença no biofilme dental com um elevado número de cocos Gram-positivos acidogênicos (produtores de ácidos) e acidúricos (sobreviventes em meio ácido), combinado a presença de carboidratos fermentáveis (açúcares) aumenta intensamente a atividade cariogênica do biofilme.
• Desenvolvimento da lesão
Os biofilmes dentais devem ser de até 2 dias de duração antes da
formação de ácido em resposta a um desafio de sacarose ser suficiente para
causar a desmineralização do esmalte.
-PH crítico em esmalte: 5,5
-PH crítico em dentina: 6,5
• Requisitos microbianos de Cariogenicidade
-Atividade acidogênica intensa (dá origem a ácidos);
-Aderência ou retenção à superfície dental;
-Produção de polissacarídeos
• Polissacarídeos intracelulares: reservatório de nutrientes;
• Polissacarídeos extracelulares: amadurecimento e organização do biofilme.
-Acidúricas (capaz de viver em meio ácido);
-Transporte;
• Disbiose e homeostase
-Disbiose: Desequilíbrio de comunidades microbianas;
-Homeostase: Equilíbrio na diversidade de microrganismos.
• Principais bactérias associadas ao biofilme dental
-Streptococcus mutans
Altamente cariogênicos: produção de polissacarídeos intracelulares e extracelulares; acidogênicos e acidúricos; fermentam variados tipos de carboidratos, como, por exemplo, o manitol, o sorbitol e a sacarose.
Uma característica constante de estudos clínicos: a associação de estreptococos do grupo mutans com cáries não é absoluta
-Lactobacillus
Bactérias que representam importante papel na progressão da doença cárie em humanos. Crescem mais rapidamente em ambientes de anaerobiose (por isso estão associadas a biofilmes mais espessos), porém podem crescer sob baixa tensão de oxigênio.

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