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CONTAÇÃO DE HISTÓRIA: Uma transcorrência analítica em Rio Verde-GO Acadêmicos: Cledson Matias de Oliveira e Lucy Gleide Santos de Souza Lins Orientador: Prof. Esp. Rafael Silva dos Santos Rio Verde/GO. 2018/2 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR ALMEIDA RODRIGUES – LTDA. INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO ALMEIDA RODRIGUES – ISEAR PEDAGOGIA - LICENCIATURA 1 Contar história é algo natural ao ser humano; Uma boa história encanta a todos; Contação de história e o processo de aprendizagem. JUSTIFICATIVA 2 PROBLEMA DE PESQUISA O uso incorreto da narração de história pode interferir no desenvolvimento intelectual e no estímulo à leitura? 3 OBJETIVO GERAL Compreender como a contação de história faz diferença na vida escolar de uma criança. 4 METODOLOGIA DA PESQUISA A presente pesquisa foi elaborada em um estudo de campo, desenvolvido em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental em Rio Verde-Goiás, localizada próximo a uma das Faculdades da Cidade, em uma turma de 1º ano, com 29 alunos matriculados, no período vespertino. 5 METODOLOGIA DA PESQUISA Em segundo plano, a pesquisa pautou-se pela entrevista com três autores Rioverdenses. Diu Ana Luiza Fernanda Fagundes 6 INTRODUÇÃO O ato de contar uma história é muito importante para o ouvinte e para o contador, pois ambos dividem as emoções, as imagens e o aprendizado. O uso incorreto da contação de história pode interferir no desenvolvimento intelectual e no estímulo à leitura? 7 RESULTADOS E DISCUSSÃO Observação em campo; Questionários; Perguntas. 8 QUESTÕES RESPOSTAS Questão 1: Qual é o poder da Literatura e contação de histórias em sua visão? 66,7% das entrevistadas responderam que a Literatura Infantil contempla objetivos como aguçar a criatividade, despertar para a fantasia, ampliar a oralidade. 33,3% Disseram que a criança aprende a discernir o que está à sua volta, desperta a curiosidade e amplia o senso de comunicação. RESULTADOS E DISCUSSÃO 9 QUESTÕES RESPOSTAS Questão 2: Em sua visão, a narração de histórias é dom ou planejamento? 33,3% Disseram que todo dom deve ser trabalhado e aperfeiçoado, assim, é uma parceria entre ambos. 33,3% Disseram que os dois precisam andar juntos, pois o planejamento aperfeiçoa e é o segredo de qualquer trabalho. 33,3% Disseram que é um dom aperfeiçoado com prática e planejamento coerente. RESULTADOS E DISCUSSÃO 10 QUESTÕES RESPOSTAS Questão 3: No Brasil, a índice de leitura é mediano, você vê a contação como um incentivo à pratica de ler? 33,3% Disseram que com certeza, porque é um contato direto da criança com a Literatura e as histórias podem despertar o interesse pela leitura. 33,3% Disseram que por certo, pois contar uma história é inserir a criança em situações de aprendizagem e letramento. 33,3% Disseram que sem sombra de dúvidas, pois a contação é o “carro chefe” para despertar o gosto por ler. E que metodologias como deixar a criança recriar a história, de um livro que ela teve contato, ou criar situações em que haja leitura por deleite, podem ser um grande incentivo. RESULTADOS E DISCUSSÃO 11 QUESTÕES RESPOSTAS Questão 4: Em sua opinião, quando os pais devem começar a ler para as crianças? 66,7% Disseram que desde bebês. 33,3 Disseram que desde o ventre. RESULTADOS E DISCUSSÃO 12 QUESTÕES RESPOSTAS Questão 5: Qual a dificuldade de estimular o hábito de leitura nas crianças? 33,3% Disseram que a falta de oportunidade, assim como o fato tradicionalista da leitura por imposição e ausência de estímulo familiar. 33,3% Disseram que por raízes históricas e culturais a habilidade sofre um bloqueio para a contemplação. 33,3% Disseram que o fato de os pais deixarem que as crianças decidam quando começar a jornada de leituras, e que o contato muitas vezes inicia-se apenas na escola. RESULTADOS E DISCUSSÃO 13 CONSIDERAÇÕES FINAIS Percebemos que o ato de contar história de maneira correta e lúdica ajuda no desenvolvimento intelectual e estimula à leitura. 14 CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui-se então, que antes de contar uma história, o narrador deve previamente conhecer a mesma e realizar um planejamento de maneira que sua narrativa alcance o objetivo, e para tal, utilize-se de mecanismos lúdicos como fantoches, fantasias, caracterização de personagens, mudança de tom de voz conforme os personagens, e muitas outras metodologias que possam valorizar a Contação de História. 15 CONSIDERAÇÕES FINAIS “Se a criança não lê é porque não lhe estão contando a história ou não lhe estão apontando caminhos para o desfrute de bons e belos textos” Fanny Abramovich 16 REFERÊNCIAS ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil. 5 ed. São Paulo: Scipione,1997. CAVALCANTI, Joana. Caminhos da Literatura Infantil e Juvenil: dinâmicas e vivências na ação pedagógica. São Paulo: Paulus, 2002. MIGUEZ, Fátima. Nas arte-manhas do imaginário infantil. 14. ed. Rio de Janeiro: Zeus, 2000. PENNAC, Daniel. Como um romance. Rio de Janeiro: Rocco, 1993. RODRIGUES, Edvânia Braz Teixeira. Cultura, arte e contação de histórias. Goiânia, 2005. VILLARDI, Raquel. Ensinando a gostar de ler: formando leitores para a vida inteira. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997. 17 OBRIGADO! Cledson Matias de Oliveira (juventude.mcc@gmail.com) Lucy Gleide Santos de Souza Lins (lucyglins@gmail.com) 18 Desenhos produzidos pelos alunos 19