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SEGURANÇA NO TRABALHO NO ÂMBITO DA CONSTRUÇÃO CIVIL Rafael da Silva RESUMO O presente artigo pretende, a partir de uma revisão bibliográfica, analisar a importância do estudo da segurança no trabalho, bem como os projetos de qualificação e educação da mão de obra, enfocando como esta influencia nesses acidentes, no universo da construção civil, principalmente devido ao grande número de acidentes de trabalho nesse ramo de atividade. Buscar-se-á uma análise de fatores característicos da construção civil e seus operários, como a alta rotatividade da mão de obra, a baixa escolaridade de funcionários, a fadiga causada pelo trabalho pesado e excessivo, a falta de qualificação e educação, fatores que levam a diversos problemas relacionados aos acidentes analisados no artigo e, a partir desse ponto, apontar as possíveis soluções para a redução de riscos que podem ser colocadas em prática. Palavras chave : Construção civil; Acidentes; Segurança no trabalho. ABSTRACT This article intends to analyze the importance of the study of safety at work, as well as the projects of qualification and education of the workforce, focusing on how this influence in these accidents, in the civil construction universe, mainly due to to the large number of work accidents in this branch of activity. An analysis will be made of factors characteristic of the construction industry and its workers, such as high labor turnover, low levels of employee education, fatigue caused by heavy and excessive work, lack of qualification and education, factors that lead to several problems related to the accidents analyzed in the article and, from that point, to point out the possible solutions for the reduction of risks that can be put into practice.. Keywords : Construction; Accidents; Safety at work. SEGURANÇA NO TRABALHO NO ÂMBITO DA CONSTRUÇÃO CIVIL 1. INTRODUÇÃO Analisar a influência da mão de obra da construção civil em acidentes no trabalho é cada vez mais importante. Existe uma grande rotatividade dessa mão de obra, que geralmente apresenta baixo nível de escolaridade e pouca exigência para ser contratada. Por isso, na construção civil, acidentes são vistos com mais freqüência que em outros ramos de atividades. Os acidentes de trabalho contribuem negativamente com a vida econômica do país, seja na forma de indenizações e benefícios pagos ao trabalhador em momentos em que este não esta sendo um elemento produtivo, seja justamente pelo fato de que o acidente de trabalho também priva a empresa de parte de sua força de produção. A pesquisa foi iniciada principalmente a partir do levantamento bibliográfico, baseando-se na hipótese de que educação, qualificação e treinamento são os principais fatores de proteção e prevenção de acidentes de trabalho na indústria da construção civil, e também em visitas para verificação das desconformidades ao atendimento das normas de segurança, qualificação e educação dos funcionários. O trabalho proposto justifica-se principalmente porque a construção civil tem atividades em que pode ocorrer grande número de acidentes com óbito. Também, este estudo contribui para a discussão acadêmica que envolve a questão da segurança no trabalho e, por fim, sugere medidas preventivas e formas adequadas de sua implementação nos canteiros de obra. 2. SEGURANÇA NO TRABALHO Chiavenato(1999) apud Monteiro at al. (2005), define segurança do trabalho como “o conjunto de medidas técnicas, educacional, médica e psicológica utilizadas para prevenir acidentes, eliminando as condições inseguras do ambiente, e também instruindo ou convencendo as pessoas sobre a implantação de práticas preventivas”. Segundo Grohmann (1997), a segurança no trabalho é “uma função empresarial que, cada vez mais, torna-se uma exigência conjuntural. As empresas devem procurar minimizar os riscos a que estão expostos seus funcionários, pois, apesar de todo avanço tecnológico, qualquer atividade envolve certo grau de insegurança”. A omissão a uma política de segurança eficaz acarreta diversos problemas como o relacionamento humano, a produtividade da empresa e também a qualidade do produto e dos custos. Além disso, é preciso investir em segurança, pois a economia feita antes, evitando gastar com produtos, cursos e treinamentos de qualificação dos funcionários, gera prejuízos futuros, pois a partir de um simples acidente todo um processo é preciso ser envolvido, diminuindo a produção e qualidade do produto final. As técnicas de Segurança no Trabalho são definidas por normas e leis. No Brasil, a Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas Regulamentadoras (NRs), leis complementares, como portarias e decretos e também as convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil. A segurança no trabalho envolve uma série de normas regulamentadoras, dentre elas existem algumas mais específicas e de grande importância, mas muitas são generalizadas, podendo todas ser consultadas por técnicos e engenheiros na área de segurança e saúde no trabalho. Por isso, é importante o conhecimento destas normas para obedecer aos procedimentos impostos por elas, passíveis de penalidades caso não sejam obedecidas e para qualquer necessidade eventual de consulta. Para esse estudo existem algumas NR’s que se tornam mais importantes, como: NR-05, NR-06 e NR-18. a) NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA b) NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI c) NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção 3. ACIDENTES DO TRABALHO Segundo a Lei 8.213 de 24/07/1991, art. 19, acidente do trabalho é definido como: Art. 19 - O que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. a) quando ocorrer lesão corporal; b) quando ocorrer perturbação funcional ou; c) quando ocorrer doença. Ainda, segundo a Lei 8.213 de 24/07/1991, em seu artigo 20, considera-se acidente do trabalho: a) doença profissional: É desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; b) doença do trabalho: É desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social. O Art. 21 mostra que equiparam-se ainda, ao acidente do trabalho: I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de: a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior. III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; IV – o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; c) em viagema serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. 4. CAUSAS DE ACIDENTES DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CI VIL Teixeira (S.d.) afirma que as maiores causas de acidentes nos canteiros são as más condições do ambiente de trabalho e os atos inseguros. O autor lista como más condições do ambiente, os canteiros mal planejados e mal dimensionados, a falta de qualificação dos trabalhadores, a falta de fiscalização em terceirizações, o longo trajeto dos funcionários do trabalho pra casa e de casa pro trabalho e a pressa para execução da obra devido a apertos em cronogramas, gerando trabalho sobre trabalho ou excesso de trabalho. Santos at al. (S.d.) considera que os atos inseguros correspondem a aproximadamente 90% (noventa por cento) das causas dos acidentes na construção civil e as condições inseguras também são apontadas como causadoras de acidentes, como problemas com equipamentos, instalações e fatores organizacionais. O autor acredita também que todo elemento envolvido no trabalho é potencial gerador de ocorrência, por isso deve-se estar atento para todas as atividades exercidas na empresa, sem descuido. a) Condições Ambientais de Insegurança Santos at al. (S.d.) se referindo às condições ambientais de insegurança como um dos fatores causa acidente, aponta que os ambientes de trabalho podem apresentar fatores que causam danos à saúde dos trabalhadores, dependendo do tipo de atividade que cada um exerça e do tipo de atividade que a empresa desenvolve. A identificação das causas dos acidentes é feita por um estudo específico de cada acidente, existindo para cada caso métodos para solução dos problemas. Na indústria da construção civil, pode-se observar com facilidade a existência de vários tipos de riscos, onde um só trabalhador está exposto a vários desses riscos. Isto é considerada uma característica predominante da construção civil. b) Atos Inseguros Segundo Cox apud Melo (1989) apud Santos at al. (S.d.), “os atos inseguros são as causas que residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução de tarefas de uma forma contrária as normas de segurança”. Santos at al. (S.d.) também afirma que os atos inseguros geralmente são cometidos por: a) Inadaptação do serviço; b) Falta de conhecimento ou experiência em fazer o serviço; c) Excesso de confiança; d) Cansaço; e) Preocupações gerais. Os processos de trabalho mais utilizados na construção civil também influenciam diretamente na ocorrência de acidentes. Isso porque essas atividades exigem esforços dos operários, surgindo sintomas de fadiga, e conseqüentemente deixando-os desatentos para o serviço. 5. PERFIL DA MÃO DE OBRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL A construção civil sofre em relação a acidentes por ter uma mão de obra pouco qualificada, isto acontece porque, dos trabalhadores contratados, são exigidos bastante força física e pouca qualificação para realizar a maioria das atividades. Segundo a SindusCon-SP3, o número de trabalhadores na área da construção vem crescendo expressivamente, mas, com este crescimento vem a contratação de uma grande parte de profissionais sem qualificação, isto porque houve um avanço nas tecnologias aplicadas na construção e, em contrapartida, não foi investido em qualificação para estes trabalhadores, o que ocasiona uma maior facilidade para a ocorrência de acidentes, a partir do momento em que estes funcionários tinham uma “experiência” com materiais mais tradicionais. De acordo com pesquisa realizada por Carreiro (2003) sobre a qualificação profissional e, com base em dados levantados pelo sindicato dos trabalhadores da Construção Civil, demonstram estatisticamente dados que mostra o perfil do trabalhador que geralmente sofre acidentes na construção civil. 56% (Cinqüenta e seis por cento) são trabalhadores com apenas prática na função, 41% (quarenta e um por cento) são trabalhadores com nenhuma formação profissional e apenas 3% (três por cento) são trabalhadores com curso superior, técnico, SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) ou similar. Quanto às causas dos acidentes, Carreiro (2003) demonstra que 50% (cinqüenta por cento) são provocados por Atos Inseguros, devido à ação imprópria ou inadequada. 23% (Vinte e três por cento) por condições Ambientais de Insegurança e 27% (vinte e sete por cento) provocados por Atos Inseguros, devidos a omissões diversas. A Federação dos Trabalhadores da construção civil, na Bahia, confirmam a baixa escolaridade no segmento da construção. Segundo o Sindicato, a estimativa é que cerca de 50% dos trabalhadores da construção civil são analfabetos. A partir das características da mão de obra vista acima e o fato do Brasil ter uma deficiência na educação pública, é visível a necessidade das empresas em ajudar a modificar estas características da mão de obra, buscando formas de educar os trabalhadores e também qualificá-los para as novas tecnologias que surgem em beneficio da eficiência e rapidez no produto final na construção civil. 6. EDUCAÇÃO E TREINAMENTO Conceituar educação e treinamento com o mesmo sentido é uma forma errada, mas que vem sendo utilizada em empresas de construção civil. Estas duas palavras têm significados diferentes, e precisam ser analisadas de forma diferente, para que sejam corretamente aplicadas nos canteiros, com o objetivo de qualificar seus trabalhadores e assegurar os objetivos das empresas. Estas definições ficam claras quando Pontual (1980) apud Holanda (2003) afirma que a educação é uma forma geral de ensino já o treinamento é mais específico e, segundo o autor, para outros, a educação encara o homem em toda a sua formação e já o treinamento só busca o trabalhador, e que a educação prepara o homem para a vida instruindo-o e enriquecendo-o das diversas maneiras possíveis e o treinamento o prepara para uma atividade específica, o trabalho. Por fim, Pontual (1980) apud Holanda (2003) evidencia também que a educação irá desenvolver a personalidade do indivíduo, função não desenvolvida pelo treinamento, que tem como objetivo integrar o indivíduo ao trabalho, para atender os objetivos da empresa. Em pesquisa realizada por Flores (2008) é indicado um perfil do trabalhador e mostra que os principais obstáculos estão na escolaridade e na capacidade profissional. Além disso, é constatado que há baixa qualificação e instrução, alto risco e índice de acidentes, alto índice de analfabetismo, péssima qualidade dos produtos e alta rotatividade, parte desses problemas se encontram no processo de produção e de gestão. Flores (2008) ainda afirma que isto acontece pelo fato do padrão das empresas, em sua maioria, permanecerem nas antigas formas de produzir o trabalho. O método com que se aprende o trabalho nos canteiros é muito parecido com os métodos em que os trabalhadores aprendiam no período feudal, em que era passado de pai pra filho ou os aprendizes aprendiam com pessoas experientes no trabalho. Esta análise mostra a relação entre a má qualificação e educação nos canteiros com o alto índice de acidentes. Interligando com a definição de Holanda (2003), fica claro que um novo modelo de encarar a educação pelos empresários é necessário não só para o aumento da produtividade, mas também para a diminuição de acidentes visto que o operário instruído aumenta o desempenho de pensar e agir acolhendo as ordens relacionadas também a segurança no trabalho da melhor forma possível. 7. PREVENÇÃO DE ACIDENTES Segundo Grohmann (1997), o Ministério do Trabalhotoma medidas que provocam uma melhoria, mesmo que lenta, nas ações preventivas, que são fundamentais para diminuir a ocorrência dos acidentes no trabalho. Para isso é realizada a Campanha Nacional Contra os Acidentes do Trabalho, tendo como principal objetivo fiscalizar as empresas que, de alguma forma, foram responsáveis por acidentes com mortes ou invalidez. O SESI (Serviço Social da Indústria) e o SEBRAE (Serviço de Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) contribuem com a distribuição gratuita de cartilhas e campanhas de prevenção de acidentes. Essas campanhas têm como objetivo reduzir riscos e conscientizar empregados e empregadores quanto às questões de segurança e saúde do trabalhador. Como um bom exemplo podemos citar a cartilha “dicas de prevenção de acidentes e doenças no trabalho” de 2005. A cartilha discute todas as situações de risco que ocorrem geralmente no ambiente de trabalho e apresenta dicas de como solucionar tais problemas, baseando-se nas legislações vigentes. Com semelhante objetivo, existe também a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho), como já diz em próprio nome, é uma semana dedicada para a prevenção de acidentes e também de doenças ocupacionais, envolvendo questões culturais, educacionais e lazer. Essa atividade é obrigatória em todas as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes do Trabalho, e para isso devem ser realizadas a cada ano. Na NR-5, item 5.16, letra O, “fica atribuído à CIPA promover, anualmente, em conjunto com o SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicinado Trabalho, onde houver a Semana Interna de Prevenção de Acidente do Trabalho – SIPAT”. A SIPAT orienta e conscientizam os funcionários sobre a importância da prevenção de acidentes e doenças no ambiente do trabalho, fazendo com que os funcionários obtenham valores esquecidos praticando segurança. Porém, enquanto os empresários não se conscientizarem do grave problema de acidentes no trabalho, nenhum esforço terá sucesso. Muitos empresários pensam em termos de custos, mas deveriam saber que um Programa Integral de Segurança, com o objetivo de atuar preventivamente contribui para evitar acidentes, acarretaria uma diminuição de custos. Acidentes no trabalho causam custos diretos e indiretos muito maiores que os investimentos em prevênção. 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS Apesar de toda preocupação que existe em manter a segurança dos operários nos canteiros de obras, ainda acontecem situações de graves acidentes, inclusive os que levam a óbito. O artigo mostra vários fatores onde o operário é responsável pela causa de acidentes no ambiente de trabalho, porém, a partir do estudo, fica claro que muito mais do que culpar um trabalhador pelo acidente, é dever da empresa e dos empresários em investir numa organização segura, fator este que diminui exponencialmente os índices de acidentes nos canteiros de obras. Atribuir culpa aos trabalhadores pelos acidentes é óbvio, isto porque a maioria dos acidentes na construção acontece por ato inseguro, porém, as empresas buscam este caminho porque, com o crescimento de ações e responsabilidades civil e criminal de empregadores e engenheiros além da responsabilidade ética e moral das empresas, fica mais fácil responsabilizar os trabalhadores pelos acidentes ocorridos. Fica evidente que a qualificação é um método interessante para que os funcionários aprendam a exercer toda a metodologia do trabalho de forma técnica, conseqüentemente, absorver todas as informações de segurança no trabalho. É necessário introduzir programas de qualificação de operários, buscando sempre efeitos positivos e a preservação do ser humano, minimizando acima de tudo os custos com a ocorrência de acidentes. Isto devido ao fato de a construção civil, além de ter uma mão de obra com pouca qualificação, ser um setor campeão em acidentes. Gerar ações motivacionais fazem com que o funcionário vista a camisa da empresa com prazer, motivando-os e reduzindo acidentes e aumentando a produtividade da empresa. É preciso também investir na empresa e nos funcionários, visto que boa parte dos acidentes são causados por atos inseguros, podendo ser utilizado para isso fatores da psicologia do trabalho. As empresas que conseguem transformar o ambiente em um lugar seguro têm não somente como o retorno a qualidade do produto final, mas, acima de tudo, redução de custos evitando perdas de tempo e de funcionários. O treinamento dos funcionários e o incentivo à educação por parte das empresas podem ser fatores preponderantes para a redução de acidentes, visto que a mão de obra na construção civil tem ainda como característica o baixo de nível de escolaridade. Funcionários treinados e melhor instruídos aprendem melhor as informações e obrigações quanto a utilização de equipamentos de proteção e entendem que suas obrigações são simplesmente para preservação de sua própria integridade física. 9. REFERÊNCIAS BRASIL, L. A. D. Dicas de Prevenção de Acidentes e Doenças no Trabalho: SESI SEBRAE Saúde e Segurança no Trabalho: Micro e Pequenas Empresas. Brasília. 2005. CAMPOS FILHO, A. S. de. Treinamento à distância para autoconstrução. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo. 2003. CAMPOS FILHO, A. S. de. Treinamento à distância mão de obra na construção civil. Edição revisada. São Paulo.2004. CARREIRO, Antonio A. Histórico de Acidentes do Trabalho. UFBA, p.132, 2003. CRUZ, S. M. S. Gestão de segurança e saúde ocupacional nas empresas de construção civil. UFSC. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. 1998. DELA COLETA, José A. Acidente do trabalho: fator humano. Contribuições da psicologia do trabalho. Atividades de prevenção. 2ª Ed. Editora Atlas. São Paulo. 1991. EGLE, T. Radiografia da (in)segurança. Disponível em: http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/153/artigo158481-1.asp. Acesso em setembro 2017 FLORES, Urânia. Inovações, trabalho e educação na construção civil. 2008. GROHMANN, Márcia Zampieri. Segurança no trabalho através do uso de epi’s: estudo de caso realizado na construção civil de Santa Maria. Universidade Federal de Santa Maria - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. 1997. HERNADES, F. S.; GONZALEZ, E. F.; JUNGLES, A. E. e OLIVEIRA, R. de. Fatores que desmotivam o trabalhador na construção civil. IX Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído. Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil.2002. KRÜGER, J. A. Elaboração de procedimentos padronizados de execução dos serviços de assentamento de azulejos e pisos cerâmicos: estudo de caso. 1997. 105p.Dissertação (Mestrado). Engenharia de Produção. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1997. MACHADO, Maria Isabel G. O perfil do operário da indústria da construção civil de Feira de Santana: requisitos para uma qualificação profissional. UEFS. Feira de Santana, 2002. MONTEIRO, L. F.; LIMA, M. L. M. e SOUZA, M. J. P.de. A importância da saúde e segurança no trabalho nos processos logísticos. XII SIMPEP – Bauru, SP, Brasil. 2005. SANTOS, G. A.; VILLAROUCO, V.; LUCENA, F. de O. e BARRETO, F. Acidentes de trabalho sob o ponto de vista dos operários da construção civil – sub setor edificações em João Pessoa. (S.d.) TEIXEIRA, J. Canteiros inseguros. Revista Construção e Negócios. Editora Magazine. S.d. Disponível em: http://www.revistaconstrucao enegocios.com.br/matérias .php?FhIdMateria=121, acessado em setembro de 2017 RAFAEL DA SILVA SEGURANÇA NO TRABALHO NO ÂMBITO DA CONSTRUÇÃO CIVIL GUARULHOS 2018 RAFAEL DA SILVA SEGURANÇA NO TRABALHO NO ÂMBITO DA CONSTRUÇÃO CIVIL Projeto de pesquisa apresentado ao Centro Universitário ENIAC como requisito parcialpara a obtenção da nota da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso. Orientador: Prof.:Allan Miranda e Danielly Arcini de Souza GUARULHOS 2018 LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS NR – NORMA REGULAMENTADORA EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPC – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA PCMAT - PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHONA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS PCMSO – PROGAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL SESMT – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO ASO - ATESTADOS DE SAÚDE OCUPACIONAIS MTE – MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO CLT – CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS SESI - SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA SEBRAE - SERVIÇO DE BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENASEMPRESAS SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 5 1.1 Objetivos ............................................................................................................ 6 1.1.1 Objetivo geral ..................................................................................................... 6 1.1.2 Objetivos específicos.......................................................................................... 6 1.2 Justificativa ......................................................................................................... 7 1.3 Metodologia............................................................................................................7 1.5 Cronograma de Atividades......................................................................................9 2. REVISÃO DA LITERATURA: O ESTADO DA ARTE ............................................ 10 3. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 12 5 1 INTRODUÇÃO A construção civil tem como característica marcante o fato de sua mão de obra ter maior importância do que a utilização de grandes tecnologias, na maioria das atividades exercidas. Além deste, outros fatores são importantes para que esta mão de obra seja vista com bastante cuidado, no que diz respeito aos acidentes. Pelo fato de ter tanta dependência da mão de obra, a construção civil é uma área em que a segurança do trabalho deveria ter maior importância, a obra esta sempre em contato com máquinas e equipamentos e próxima a grandes riscos, mas o que se tem notado é que a construção civil é um dos ramos das atividades que maior colabora com acidentes do trabalho. No setor, é possível observar também as atividades insalubres, que segundo a CLT, em seu artigo 189 considera como aquelas que, “por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados sem razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos” Dentre os principais problemas que envolvem a segurança do trabalho na construção civil o mais difícil de ser tratado é a própria mão de obra, pouco instruída e contratada com poucos critérios de avaliação, fatores estes que fica mais difícil de ser controlado e acidentes graves acabam acontecendo e colocam a construção civil entres os ramos de atividade campeões de acidentes com óbito. Muitos são os problemas que envolvem o operário da construção civil em acidentes no trabalho, como a baixa escolaridade, condições adversas de trabalho, insegurança no trabalho e pouca possibilidade de promoção. O nível dos trabalhadores e a rotatividade da mão de obra são fatores determinantes para a causa de acidentes no trabalho, o que exige uma promoção de cursos de qualificação voltada para melhor preparar os trabalhadores. . Por consequência de um trabalho cansativo e que requer bastante esforço físico, para fazer uma análise da influência da mão de obra em acidentes na construção civil, é necessário aplicar métodos de prevenção de acidentes, assim como aspectos da psicologia que podem ser diretamente aplicados em trabalhadores com o perfil da construção civil. Outro ponto importante é traçar um perfil do operário 6 da construção civil e a partir daí analisar se estas características levantadas são fatores preponderantes para aumento de acidentes. Sobre a qualificação profissional e, com base em dados levantados pelo sindicato dos trabalhadores da Construção Civil, demonstram estatisticamente dados que mostram o perfil do trabalhador que geralmente sofrem acidentes na construção civil sendo: 56% são trabalhadores com apenas prática na função, 41% são trabalhadores com nenhuma formação profissional e apenas 3% são trabalhadores com curso superior, técnico, SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) ou similar. Quanto às causas dos acidentes, 50% são provocados por Atos Inseguros, devido à ação imprópria ou inadequada. 23% por condições Ambientais de Insegurança e 27% provocados por Atos Inseguros, devidos a omissões diversas. A partir das características da mão de obra e o fato do Brasil ter uma deficiência na educação pública, é visível a necessidade das empresas em ajudar a modificar estas características da mão de obra, buscando formas de educar os trabalhadores e também qualificá-los para as novas tecnologias que surgem em beneficio da eficiência e rapidez no produto final na construção civil. 1.1 OBJETIVOS 1.1.1 Objetivo geral Este trabalho tem por objetivo geral: Identificar, tipificar e quantificar as principais medidas para a segurança no trabalho no âmbito da construção civil. 1.1.2 Objetivos específicos Serão três objetivos específicos a saber: 1. Retratar as principais medidas usadas para a segurança no trabalho no âmbito da construção civil. 2. Analisar a importância de uma ação preventiva oriunda de patrões e trabalhadores em conjunto, para reduzir o número de acidentes de trabalho. 7 3. Oferecer soluções possíveis de integração instrutivas sobre acidentes de trabalho e como evitá-los e o incentivo à limpeza e organização do ambiente de trabalho. 1.2 JUSTIFICATIVA O presente trabalho se justifica por conta de três situações apontadas como seguem: A justificativa deste estudo em questão busca a conscientização da utilização de práticas de segurança no trabalho no âmbito da construção civil, se faz importante uma vez que este setor ocupa segundo lugar no ranking de números de acidentes no trabalho do Brasil. Outra justificativa que motivou este estudo se baseia nas várias irregularidades encontradas nas relações de segurança no trabalho, podendo esses pontos ser abordados com objetivo de reduzir em grande escala o número de acidentes no trabalho, perfil este, gerador de inúmeras perdas de recursos humanos. E, justifica-se este trabalho como proposta além de conscientização da importância da segurança no trabalho, entender as perdas parciais à saúde ou irreparáveis como a vida, tanto quanto às Empresas e até mesmo para a Previdência. 1.3 METODOLOGIA Este estudo têm procedimentos de pesquisa bibliográfica, que de acordo com Vergara (1998), “é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, (...)”. Enquanto Gil (2010, p.29) conceitua pesquisa bibliográfica da seguinte forma: “A pesquisa bibliográfica é elaborada com base em material já publicado. Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material impresso, como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos. Sendo assim, com o propósito de atingir os objetivos da pesquisa, optou-se por adotar a revisão da literatura baseada na leitura e análise de livros, artigos científicos,normas e leis, enfim uma pesquisa bibliográfica para compor este trabalho sem pretensão de esgotar o assunto, mas articular o tema com os conceitos de autores consagrados. 8 Diante do exposto acima, o presente trabalho, estará embasado em pesquisa bibliográfica citados na revisão da literatura e desenvolvida nos capítulos que serão desenvolvidos na monografia. Sendo destacados os objetivos de um plano de execução demonstrando as vantagens de se instaurar a conscientização e utilização de práticas de segurança no trabalho no âmbito da construção civil, para diminuição do número de acidentes no trabalho. 9 1.5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ATIVIDADES 4/9 11/9 2/10 9/10 16/10 23/10 30/10 6/11 13/11 20/11 27/11 02/12 Seção 1 – Introdução: Texto de conceituação e caracterização do tema X X X Ampliação das referências X X X X X X X X X Seção 2 – 2.1 Conceitos X X X Seção 2 – 2.2 Analise da Lei do Trabalho X X X Seção 2 – 2.3 Normas Regulamentadoras X X Seção 2 – 2.4 Construção Civil - empregados X X X X X Seção 2 – 2.5 Praticas de Segurança e Cursos X X X X Seção 2 – 2.6 Pesquisa Bibliográfica X X X X X Seção 3 Desempenho dos sistemas de Revestimentos / Anomalias devido à falta de manutenção / X X X X X X X X X X X Seção 3.1 – Soluções possíveis indicadas X X X X X X Seção 4 –Ação de Conscientização X X X Seção 5 – Conclusão X X Revisão final X Entrega final X 10 2. REVISÃO DA LITERATURA: O ESTADO DA ARTE Segundo Coutinho Bruno (2008), Segurança no Trabalho pode ser entendida como conjunto de medidas adotadas visando diminuir os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador, sendo definida por normas e leis. De acordo com o artigo 19 da lei 8.213, publicada em 24 de julho de 1991 por definição legal, "acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou pelo exercício do trabalho do segurado especial, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente". Lesão essa que pode provocar perda ou redução da capacidade para o trabalho e a morte. O primeiro conceito que se precisa saber sobre a segurança é que esta consiste na aplicação do sentido comum. Trata-se simplesmente de dispor das medidas adequadas para salvaguardar vidas. No âmbito da construção civil afeta tanto o projetista, como a direção e os próprios operários. A segurança no trabalho se aplica desde a elaboração do projeto e decorre até acabar com a entrega da obra. O segundo conceito fundamental centra-se em entender que o objetivo principal da segurança é prevenir acidentes e cumprir a norma vigente. Portanto, é necessário distinguir entre o que é proteção individual, proteção coletiva, limpeza e organização do ambiente de trabalho. Segundo Lourenço, G. Bernardo (2011), o estudo da cultura de segurança é de extrema importância no setor da construção civil, pois a existência de uma cultura de segurança eficaz irá resultar na redução dos índices de acidentes de trabalho. “Testar a influência das práticas organizacionais de segurança, higiene e saúde no trabalho, do clima de segurança grupal e da percepção de transferência da formação anterior nos comportamentos de segurança e na satisfação com a segurança, contribuem para um aumento na produtividade do trabalhador, assim como numa diminuição de acidentes de trabalho.” (Lourenço, G. Bernardo, 2011). Em artigo revisado do livro Saúde e Sociedade, 2012, Vol.21(4), p.976, descreve a atividade e a percepção dos trabalhadores da construção civil sobre os riscos e a carga de trabalho. 11 Priorizou-se a construção civil pela magnitude epidemiológica de ocorrência de acidentes de trabalho e a baixa eficácia das ações tradicionais de vigilância pelas características de informalidade, terceirização e rotatividade do setor. Os trabalhadores revelaram elevada percepção dos riscos de acidentes e que as medidas de segurança dificultam ou impedem a realização do trabalho. Os autores questionam a eficácia dos treinamentos para adesão às medidas de segurança e evidenciam a necessidade de uma pedagogia transformadora nas ações de promoção da saúde e prevenção dos acidentes de trabalho. (Saúde e Sociedade, Vol.21(4), p.976, 2012). Percebe-se a existência de um mito na construção civil em que a utilização de equipamentos de proteção individual ou coletiva dificultam o trabalhador a efetivar suas tarefas diárias. O que de fato deve ser abordado com mais sutileza e riqueza de detalhes, ao que pressupõe má utilização dos mesmos se existir de fato, um incômodo. 12 3.REFERÊNCIAS ABNT , ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. requisitos. 2. ed. Rio de Janeiro, dez. 2004. AZEVEDO, Celicina Borges. Metodologia científica ao alcance de todos . 2. ed. Barueri. SP: Manole, 2009. BARROS, Aidil Jesus da Silveira; Letfeld, Neide Aparecia de Souza. Fundamentos de Metodologia Científica. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007 CASTRO, Claudio de Moura. A prática da pesquisa . 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberdo da. Metodologia Científica . 6. ed. São Paulo: Person Prentice Hall, 2007. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa . 4. ed. 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