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GRUPO EDUCAMAIS EAD
COORDENAÇÃO DE PóS GRADUACAO
PóS GRADUACAO EM ENGENHARIA DE SEGURANCA NO TRABALHO
LUCAS RODRIGUES RAMOS
SISTEMA DE GESTAO, SEGURANCA E SAUDE NO TRABALHO
TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
2019
LUCAS RODRIGUES RAMOS
SISTEMA DE GESTAO, SEGURANCA E SAUDE NO TRABALHO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título de Engenheiro de Segurança no Trabalho, do Departamento de Pós Graduação, da Faculdade Educamais.
Orientador: Prof. Dr. Nome Completo
Co-orientador: (se houver) Prof. Dr. Nome Completo
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
2019
Resumo
RAMOS, Lucas Rodrigues. Sistema de Gestão, Segurança e Saúde no Trabalho. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso Especialização em Engenharia de Segurança no Trabalho – Faculdade Educamais. Cachoeiro de Itapemirim, 2019. 
Segurança do Trabalho é um tema de grande relevância, não apenas para a construção civil, mas também para os mais diferentes ramos de atividades laborais. A Indústria da Construção Civil (ICC) mantém elevados índices de Acidentes de Trabalho (AT) e apresenta uma das piores condições de segurança do trabalho, em nível mundial, fato este que vem mudando devido a legislação e cobrança cada vez maior das autoridades competentes bem como dos próprios funcionários.
Palavras-chave: Segurança do Trabalho; Acidentes de Trabalho; Construção Civil
ABSTRACT
RAMOS, Lucas Rodrigues. Occupational Health, Safety and Management System. 2019. Course Completion Work Safety Engineering Specialization – Faculdade Educamais. Cachoeiro de Itapemirim, 2019. 
Work Safety is a topic of great relevance, not only for the construction industry, but also for the most different branches of work activities. The Construction Industry (ICC) maintains high rates of Accidents at Work (TA) and has one of the worst conditions of occupational safety worldwide, a fact that has been changing due to legislation and increasing collection of competent authorities. as of the employees themselves.
Key Words: Work Safety; Accidents at Work; construction industry.
 SUMÁRIO
51
introdução
62
Desenvolvimento
62.1
HISTORICO
72.2
proteção e saude do trabalhador
82.3
CUSTOS DE ACIDENTES NO TRABALHO
102.4
CAUSAS DOS ACIDENTES NO TRABALHO
112.5
SATISFAção NO TRABALHO
133
Conclusão
144
REFERÊNCIAS
1 introdução
Investir em segurança aumenta o grau de conscientização dos empregados. Fazer treinamento de segurança melhora o relacionamento entre eles. O fato de nunca ter acontecido acidente não significa que nunca vai acontecer. Acidentes de trabalho acontecem sempre de surpresa e todos devem estar preparados para agir de imediato, seja prestando primeiros socorros, isolando a área, chamando resgate e comunicando os órgãos competentes (Ministério do Trabalho, Sindicatos, etc), tudo conforme previsto nos documentos e treinamentos que devem ser feitos dentro da empresa.
Em uma campanha de segurança da empresa todos os funcionários, incluindo a diretoria devem estar envolvidos. De nada adianta treinar os funcionários, fazer campanhas, se a diretoria, a maior responsável pela empresa, não estiver envolvida e engajada com a segurança do trabalho. Se isso acontece a empresa fica sendo acéfala, isto é, sem cabeça, sem coordenação, perdendo-se tudo o que foi feito, caindo a segurança do trabalho no esquecimento em poucos meses.
A primeira coisa a se fazer é manter o diálogo e a mente aberta, envolvendo todos os responsáveis pela área da segurança. Palestras e seminários são de suma importância, fazer cursos de atualização sobre gerenciamento, qualidade e meio ambiente. Esses cursos são ministrados com tópicos envolvendo segurança do trabalho, e vem somar-se ao conhecimento necessário para fazer a empresa mais eficiente, segura, organizada e produtiva (DINIZ, 2005).
Muitos acidentes, poderiam ser evitados se as empresas tivessem desenvolvido ou implantado programas de segurança e saúde no trabalho, bem como oferecer maior atenção à educação e ao treinamento de seus operários (SACHETTI, 2009).
Este trabalho visa definir procedimentos e medidas visando a prevenção de acidentes, e mesmo com todas as medidas preventivas, caso ocorra, quais procedimentos devem ser adotados.
2 Desenvolvimento
2.1 HISTORICO
Acidentes de trabalho sempre ocorreram em todas as atividades, tendo como causa as condições e atitudes inseguras dos envolvidos. Data desde a pré-história que o homem em seu dia a dia, constantemente se expunha a riscos que faziam parte de sua luta pela sobrevivência. 
Na época do Brasil Colônia, escravos chegavam a ter jornada de até 18 horas por dia, tendo os proprietários direito de infligir castigos como garantia de uma maior produtividade e submissão as atividades. Isto tornava a mão de obra escrava praticamente descartável, visto que, em 1730, a vida útil de um escravo jovem era de apenas 12 anos. A partir do século XIX, com as leis impostas ao tráfico negreiro, os proprietários passaram a ter preocupação com a saúde dos escravos, procurando garantir um tempo maior de exploração da força de trabalho de suas “propriedades”. (OLIVEIRA, 2012).
No ano 1556, Georg Bauer estudava os acidentes e as doenças de trabalho com relação as atividades minerarias e metalúrgicas de prata e ouro. Em 1567, Aureolus Theo desenvolveu a primeira monografia que relacionava doença com trabalho. Em 1700, na Itália, o médico Bernardino Ramazzini, demonstra com bastante intensidade as doenças referentes a aproximadamente de cinquenta atividades, tais como: mineiros, químicos, oleiros, ferreiros, cloaqueiros, salineiros, joalheiros, pedreiros, entre outros. A Inglaterra em 1833 criou a “Lei das Fábricas”, que foi a primeira atitude realmente eficiente no campo da segurança e saúde no trabalho (OLIVEIRA, 2012).
Com o advento da Revolução Industrial, foram inventadas e melhoradas as máquinas para acompanhar a modernização que se encontrava em expansão, trazendo junto novos perigos. Assim, leis trabalhistas e estudos na área de segurança ao funcionário, vêm passando por constantes otimizações, haja visto que a proteção do trabalhador gera grandes preocupações nos países desenvolvidos.
A Lei 3724 de 15/01/19 se consolidou como a pioneira sobre indenização devido a acidentes no trabalho, sendo alterada pelo Decreto número 13.498, de 12/03/19. Esta limitava-se ao setor ferroviário e caracterizava somente os elementos que geravam diretamente o acidente de trabalho. Em 1932, Criaram-se as Inspetorias do Ministério do Trabalho, Comercio e Indústria, que sofreram modificações no ano de 1940, nas Delegacias Regionais do Trabalho. O Decreto 24.367, de 10/07/1934, que altera a lei 3724 de 1919, determina o a obrigatoriedade do depósito como garantia da indenização, deixou o processo mais simples e deu maior valor a indenização em caso de morte do trabalhador, passando a entender que a doença profissional também e acidente de trabalho indenizável, em complemento à legislação anterior (OLIVEIRA, 2012).
Na década de 90, várias Normas Regulamentadoras foram revisadas, atendendo nova filosofia de necessidade de gestão da segurança e saúde ocupacional, principalmente a: 
· NR 7 – PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional; 
· NR 9 – PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais; 
· NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. 
A NR-18 foi modificada e ampliada em 1983 e com a revisão de 1995, onde tornou obrigatória a elaboração do “Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção” – PCMAT pelas empresas. A implantação do programa possibilita o efetivo gerenciamento do ambiente de trabalho e do processo produtivo, incluindo a orientação aos trabalhadores a fim de prevenir acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. (NASCIMENTO, et al., 2009, p. 08,).
2.2 proteção e saude do trabalhador
Em nosso pais, além da regulação e das normas e guias de boas práticas laborais, temos inspeções e penalidades, treinamentos e cursos que promovem o aprimoramento do desempenho das empresas na práticade proteção dos trabalhadores. O Ministério do Trabalho cobra que todas as empresas com trabalhadores avaliem regularmente os riscos do ambiente de trabalho e a saúde de seus trabalhadores, sendo que os resultados dessas avaliações devem dar embasamento aos programas de prevenção. Os dois programas obrigatórios para empresas são o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR-9) e o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (NR-7) (CHAVES, et. al., 2009).
Porém algumas empresas não fornecem com frequência os EPI’s aos empregados e não orientam quanto ao seu uso, principalmente devido às falhas de comunicação, conforme atribui MESQUITA (1998 apud MEDEIROS; RODRIGUES, 2014, p.03)3. O que explica a forma inadequada ou ineficaz de sua utilização, gerando até mesmo incômodos aos trabalhadores.
A segurança e a saúde do trabalho na área da construção civil baseiam-se em normas regulamentadoras, descritas no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), sendo a mais importante para as atividades exercidas em canteiros de obras a NR-18, que obriga a elaboração e cumprimento do PCMAT, (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção).
2.3 CUSTOS DE ACIDENTES NO TRABALHO
Os gastos em acidentes no trabalho estão em torno de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) segundo revelam estudos, isso em países desenvolvidos. Já para países subdesenvolvidos esse montante pode chegar a 10%, haja vista que sua maioria não vê a segurança no trabalho como prioridade para ao bom funcionamento de qualquer atividade (SANTANA et al, 2006).
Estudo realizado e divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), mostra a importância de melhorar a comunicação e integrar os funcionários da empresa, de maneira que se sintam seguros ao desenvolver suas atividades laborativas de maneira eficiente e saudável. Esta atitude proporciona a obtenção de uma maior produtividade, eliminando a dificuldade de colaboração dos operários (OIT, 1996).
Ter o controle dos custos que gerem os acidentes, é uma tarefa árdua, uma vez que envolve infinitas variáveis como: despesas hospitalares e médicas, perdas e danos de equipamentos, horas de trabalho, entre outras, além de sofrimento humano, invalidez, cicatrizes e morte que não podem e nem devem ser contabilizados financeiramente, conforme mostra a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), no artigo Acidentes de Trabalho na Construção Civil dirigido pela economista Luciene Teixeira.
Levantar e mensurar os custos com Acidentes do Trabalho (AT) é muito complexo, porem através de uma caracterização bem elaborada dos acidentes de trabalho e de métodos estatisticos, foi possível se ter um panorama desse custo para a empresa. O Custo Total (CT) corresponde ao produto dos Custos Diretos (CD) com os Custos Indiretos (CI), onde os custos diretos estão representando às despesas com o seguro que é pago ao INSS, enquanto que os Custos indiretos estão relacionado com a diminuição na produção, perda de materiais entre outros (FROES, 2003).
Figura 1 - Representação dos custos com Acidente de Trabalho
 Fonte: LAGO, 2006.
Sempre que um acidente ocorre os prejuízos são bastante altos para todos os envolvidos, incluindo a sociedade, mesmo aqueles cidadãos que não se interessam e pensam não ter nada a ver com o problema, pois acabam de alguma forma pagando pelo preço do acidente (SANTANA et al, 2006).
A primeira quinzena de afastamento devido ao acidente de trabalho, fica sob a responsabilidade da empresa que o funcionário trabalha; após esse período, a responsabilidade passa a ser do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), através do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), que tem o dever de recolher as contribuições por meio de taxas descontadas em folha de pagamento de seus segurados para posteriormente garantir o custeio das despesas com benefícios, entre eles, a compensação da perda da renda quando o mesmo encontra-se impedido de trabalhar (SANTANA et al, 2006).
Quando do afastamento do operário, por causa de um acidente no trabalho, a empresa passa a ter problemas como o atendimento ao consumidor, porque a perda de tempo, destruição de equipamentos e de materiais, treinamento de outro operário, redução ou paralização da produção, horas-extras, e todos os outros fatores que em conjunto acarretam um aumento sobre o custo do investimento, fazendo com que os preços necessitem de reajuste refletindo em despesas para o consumidor final (PASTORE, 2001).
Pastore (2001) ainda afirma essa elevação nos custos de produção que podem provocar a diminuição da competitividade e falência de empresa, pois acaba impedindo que elas possam concorrer em virtude dos preços muito altos, além de gerarem o desgaste da imagem da empresa diante de ações movidas na justiça. A perda de competitividade pode envolver o papel da economia do país, já que haverá uma redução na quantidade de empresas dispostas a concorrer no mercado.
2.4 CAUSAS DOS ACIDENTES NO TRABALHO
Do ponto de vista de concepções mais recentes, os acidentes de trabalho resultam de modificações ou desvios que ocorrem no interior de sistemas de produção, modificações ou desvios esses que por sua vez resultam da interação de últiplos fatores. Concebendo a empresa como um sistema sócio-técnico aberto e o acidente como um sinal de mau funcionamento desse sistema, investigá-lo implica em analisar aspectos do sub-sistema técnico (instalações, máquinas, lay-out, tecnologia, produtos) e do sub-sistema social da empresa (idade e sexo dos trabalhadores, qualificação profissional, organização do trabalho, relações pessoais e hierárquicas, cultura da empresa, contexto psico-sociológico, etc.) (ALMEIDA; BINDER, 2000).
De acordo com Froes (2003), existem três fatores determinantes para incidência de acidente:
1. Condições Inseguras: correspondem aos problemas físicos como, irregularidades técnicas, ausência de dispositivos de segurança, que põem em risco a integridade física e a saúde de seus colaboradores, além de comprometer a própria segurança de máquinas e equipamentos.
2. Ato Inseguro: são aqueles inerentes ao trabalhador, é a forma como ele se expõe ao risco de acidente consciente ou não.
3. Eventos Catastróficos: referem-se a situações difíceis de serem previstas, podem ter sua origem em fenômenos naturais (tempestades e inundações).
Dalcul (2001) afirma que a busca constante dos empresários pela manutenção da competitividade através da redução de custos globais e do aumento da produtividade, acaba deixando de lado a qualidade, de um modo geral, e a segurança do trabalho. Os empresários pressionam os funcionários para o cumprimento dos prazos, gerando um desgaste físico e mental, tornando o ambiente propício a condições inseguras e a caracterização do ato inseguro (Figura 2).
Figura 2 Foco da análise de interdependência das diferentes óticas acerca dos Acidentes de Trabalho.
Fonte: DALCUL, 2001.
2.5 SATISFAção NO TRABALHO
Capital humano constitui os recursos fundamentais de qualquer empresa, seja esta industrial, comercial ou prestadora de serviços. Entretanto, raras são as empresas que se dão conta dos riscos dos trabalhadores, visto que os sistemas contábeis não captam os ganhos ou prejuízos decorrentes do maior ou menor grau de satisfação das pessoas no trabalho. 
As organizações crescem ou acabam conforme o desempenho das pessoas que trabalham nas mesmas. Assim sendo, a insatisfação traz risco tanto para o trabalhador, quanto para a organização. O trabalho possui uma fonte de motivação ou desmotivação sobre as pessoas, e sobre as organizações. 
A satisfação no trabalho, para Coda (1996), é uma atitude do indivíduo em relação ao trabalho que reúne um conjunto de emoções, sentimentos, percepções e avaliações que determinam ou influenciam as tendências comportamentais. Já para Siqueira (2002), satisfação no trabalho é definida “como a atitude geral de um indivíduo em relação ao seu trabalho”. 
O comportamento no trabalho, como o comportamento em qualquer outro lugar, é consequência de vários fatoresmotivacionais. As pessoas são motivadas por certas necessidades e alcançam suas satisfações por meio dos grupos com os quais interagem, fazendo com que a motivação seja um elemento importante no conhecimento dos funcionários de uma organização.
3 Conclusão
Este trabalho baseia-se em dados estatísticos e de informações de órgãos fiscalizadores a fim de embasar o estudo dos acidentes no trabalho, suas causas principais, seus custos, tanto financeiros quanto para a vida dos funcionários envolvidos quanto para a continuidade da organização, chamada empresa.
Uma boa gestão de riscos, informações expostas de forma clara e objetiva, conscientização dos trabalhadores, fornecimento de EPI`s e EPC`s, palestras, formação de comissões internas de prevenção de acidentes, entre outros ainda são as formas mais eficientes de se evitar acidentes ou no mínimo minimizar os impactos quando eles vierem a ocorrer.
Orientar os trabalhadores e designar responsáveis e uma forma bastante eficiente de que caso ocorra um acidente as medidas corretas sejam aplicadas, os responsáveis sejam chamados e o socorro seja prestado o mais rápido possível por proficcionais capacitados.
Treinamentos em primeiros socorros a funcionários e sempre bem visto, uma vez que um atendimento inicial ou uma correta avalição inicial pode ser de suma importância para salvar uma vida, assim como prestar socorro sem treinamento correto pode agravar a situação ou ate mesmo levar a óbito.
Desta forma, concluímos que treinamento e orientação são as maneiras mais eficazes de se prevenir e caso ocorra, minimizar os efeitos negativos de um acidente de trabalho, e desta forma a empresa se torna mais produtiva e eficaz sem ferir nenhuma parte da legislação. Assim como os funcionários ficam satisfeitos em um ambiente seguro e tranquilo de trabalho. 
4 REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Idalberto Muniz; BINDER Maria Cecília P. Metodologia de Análise de Acidentes – Investigação de Acidentes do Trabalho. In: Combate aos Acidentes Fatais Decorrentes do Trabalho. MTE/SIT/DSST/FUNDACENTRO, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NR 7: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. (modelo de referência com autoria coletiva).
CHAVES, Sonia C. L.; SANTANA, Vilma S.; LEÃO, Inez C. M.; SANTANA, Jusiene N.; LACERDA, Lívia Maria A. de Almeida. Determinantes Da Implantação De Um Programa De Segurança E Saúde No Trabalho. 2009. 
CODA, Roberto. Satisfação no trabalho e característica das políticas de recursos humanos para executivos. Tese de Doutorado São Paulo 1996.
DALCUL, Ane Lise P. C. Estratégia de Prevenção dos Acidentes de Trabalho na Construção Civil: Uma Abordagem Integrada a partir das Perspectivas de Diferentes Atores Sociais. 2001. 228 f. Tese (Doutorado em Administração). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2001.
DINIZ, Antônio Castro. Manual de Auditoria Integrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA). 1. ed. São Paulo: VOTORANTIM METAIS, 2005.
FROES, José Luís. Segurança no Trabalho – causas de acidentes e conseqüências. INFROSUL Consultoria, 2003.
LAGO, Eliane Maria Gorga. Proposta de Sistema de Gestão em Segurança no
Trabalho para Empresas de Construção Civil. Recife, 2006. 
MESQUITA FILHO, Marcos; JORGE, Maria Helena Prado de Mello. Características da morbidade por causas externas em serviço de urgência. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 10, p. 579-591, 2007.
NASCIMENTO, Ana Maria A.; ROCHA, Cristiane G.; SILVA, Marcos E.; SILVA, Renata da; CARABETE, Roberto W. A Importância do Uso de Equipamentos de Proteção na Construção Civil. São Paulo, 2009. 
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. 2009.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. 2009.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. 2009.
OLIVEIRA, Pedro H. V. A Importância da Segurança do Trabalho na Construção Civil. 2012. 
PASTORE, José. O Custo dos Acidentes de Trabalho. Jornal da Tarde, São Paulo,
21 mar. 2001.
SANTANA, Vilma Souza et al. Acidentes de Trabalho: Custos Previdenciários e Dias
de Trabalho Perdido. Revista de Saúde Pública, São Paulo, vol. 40, n. 2, p. 1004-
1012, 2006.
SACHETTI, Camile Giaretta et al. Avaliação da toxicidade aguda e potencial neurotóxico do óleo-resina de copaíba (Copaifera reticulata Ducke, Fabaceae). Embrapa Amazônia Oriental-Artigo em periódico indexado (ALICE), 2009.
SIQUEIRA, Mirlene Maria Matias et al. Medidas do comportamento organizacional. 2002.

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