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IFPE – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO - CAMPUS XXXXXXXXX ELETROTÉCNICA XXXXXXXX Batista Medeiros RESUMO DE RESENHA SOBRE MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA XX/ XX/ 20XX A Resenha Energética Brasileira na edição de maio de 2020, apresenta os principais indicadores de desempenho no setor energético no ano de 2019, tantos nas áreas de energias renováveis e não renováveis. Mostra-se também comparações do setor no ano anterior e comparativos internacionais. A oferta interna de energia (OIE) em 2019 cresceu 1,4% em relação à 2018, fato esse explicado pelo aumento do consumo de energia por as famílias. Por outro lado, o consumo de energia no setor industrial recuou 2,7% em 2019, mas nos setores de transporte teve aumento de 3,9% e em serviços 1,9%. Nas fontes de energia renováveis, tivemos um aumento de 2,8%, devido à grandes altas nos produtos de cana, energia solar, eólica e biodiesel. Um dos únicos recuos se deu na oferta de energia hidráulica com (-0,3%). Nas fontes não renováveis, houve um aumento de 0,3 %, com maior concentração de petróleo e derivados 1,4%. Com uma queda de 9% na produção do aço, teve forte influência na taxa negativa da demanda de carvão (-5,7%). A oferta de lenha e carvão ficou com um crescimento de 0,8%, com alta de 3,1% nas carvoarias, 3,8% no setor agropecuário e recuo de 2,3% no setor industrial. Nos produtos de cana, teve um aumento de 5,9%. No ano de 2019, tivemos uma participação de 46,1% de fontes renováveis na matriz energética. Comparando com matrizes internacionais, com a maior parte de países desenvolvidos (OCDE), que em tem média 10,8% de fontes renováveis de energia. Pode-se perceber que a maior alta foi para o etanol e bagaço 0,6%, eólica 0,3%, biodiesel 0,3%, solar 0,6% e lenha / carvão vegetal 0,5% e a hidráulica recuou 1,1%. Em relação à emissão de CO2 em 2019, devido ao uso de energia no Brasil, tivemos um aumento de 0,1%. Comparando com os indicadores internacionais, ficamos com uma queda de 37% em relação ao bloco OCDE e 40% em relação ao indicador mundial. A matriz elétrica brasileira no ano de 2019 contou com uma expansão de 7,5TWh, representando 15,5% em relação ao ano de 2018. A oferta interna de Energia Elétrica (OIEE), ficou com 651,3TWh, indica um aumento de 2,3% do montante em relação à 2018. Esse aumento é divido aos 15,5% na oferta eólica, 10,7% do gás natural e 2,3% para a hidráulica nacional. Em 2019, a geração solar aumentou 92,2% em relação ao ano de 2018, chegando a se igualar com a geração de por óleo. A matriz da OIEE, contou com 83% da participação de energias renováveis, com 0,3% em relação ao verificador de 2019. A geração Hidráulica tem maior participação no Sistema Interligado Nacional (SIN) com 71,6%, nos Sistemas Isolados com 3,2% e no Autoprodutor Cativo (APE) com 5,7%. A oferta hidráulica no Brasil teve um recuo de 64,9%, devido as outras participações mencionadas. A potência instalada de geração no ano de 2019 teve uma expansão de 5,4%. As fontes renováveis foram responsáveis por esse aumento, representando 94% da expansão. A expansão solar foi mais de 2 GW e a hidráulica com mais de 5 GW. A produção de petróleo no ano de 2019 teve uma expansão de 7,4% e a demanda total de derivados do petróleo ficou com 1,2% a mais que 2018, chegando ao montante de 200 mil barris por dia, a cidade do Rio de Janeiro concentra a maior parte dessa produção. A produção de Gás teve uma expansão de 9,5%, 2019, a importação teve um recuo de 7,5%, com maior produção no estado do Rio de Janeiro. A oferta de bioenergia em 2019 representa 31,9% da matriz energética brasileira e os produtos da cana representam 56,3% da bioenergia e 18% da matriz. A produção de etanol teve um aumento de 5,6% em 2019 e o biodiesel teve 10,7% de expansão. As matrizes de Oferta Interna de Energia Elétrica no Brasil, OCDE e em outros países apresentam tendência de queda nos últimos 46 anos, na participação do petróleo e derivados e hidráulica. A porcentagem de fósseis na matriz energia do Brasil (14,5%) fica abaixo que a OCDE (53,7%), composta por grande parte de países desenvolvidos e outros países (72,4%). Fazendo outra comparação, percebemos que o Brasil apresentação uma baixa representatividade de energia Hidráulica, com 64,9% em 2019, comparado à 12,9% da OCDE e de 15,5% dos outros países. Na área de bioenergia o Brasil também tem destaque, com 8,4% da participação na matriz energética, com geração de bagaço de cana e lixívia. Já a energia eólica e Solar, surge com grande expansão em todas as regiões.
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