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UNIP PIM IX

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UNIP – Universidade Paulista
Curso Superior de Tecnologia em Gestão do Agronegócio
Beatriz Pereira da Silva
RA 1930092
PIM IX – RAÍZEN ENERGIA
Indaiatuba – SP
2021
RESUMO
O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM IX, buscou estabelecer a relação entre as disciplinas Centro de Distribuição: Estratégias e Localização; Energia na Agricultura; Linhas de Financiamento e Créditos, utilizando como empresa a Raízen Energia. Analisando assim, a forma como a empresa trabalha com esses processos de grande importância para uma administração de qualidade. Com o objetivo de fornecer informações sobre vivência e o cotidiano da empresa estudada. 
Palavras-chave: Gestão, estratégia, energia, Raízen, logística, centro de distribuição.
Sumário
RESUMO	2
INTRODUÇÃO	5
1	CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO – ESTRATÉGIA E LOCALIZAÇÃO	6
1.1	CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO – ESTRATÉGIA E LOCALIZAÇÃO – Raízen	6
1.2	Distribuição de biocombustíveis	7
1.3	Aviação	8
1.4	Açúcar	8
1.5	Etanol	8
2	ENERGIA NA AGRICULTURA	11
2.1	Energia na agricultura – Raízen	11
2.1.1	Bioenergia	12
2.1.2	Biogás	12
2.1.3	Biomassa	13
2.1.4	Energia Solar	13
2.1.5	Comercialização	14
3	LINHAS DE FINANCIAMENTO E CRÉDITOS	14
3.1	Linha de Financiamento Raízen	15
3.1.1	Combustível	16
3.1.2	Eletricidade	17
3.1.3	Modernização	18
4	CONCLUSÃO	19
Referencias	20
Indicie de Ilustrações
Figura 1 - Distribuição de Etanol	9
Figura 2 - Distribuição de produção e qual meio é utilizado	10
Figura 3 – Principais Resultados 	16
Figura 4 – Resultados do Combustível 	17
INTRODUÇÃO
Neste PIM – Projeto Integrado Multidisciplinar -, trabalharemos com conceitos logísticos, análises da estrutura produtiva relacionados ao uso racional de energia e seus impactos no meio ambiental e viabilidade de financiamentos e créditos no ramo de atuação da empresa Raízen Energia, que é o alvo do estudo; buscando compreender e avaliar as práticas organizacionais da empresa.
Para melhor elaboração desse trabalho busca-se pela empresa que melhor atendesse os critérios a ser estudados. A empresa Raízen Energia, começou sua história em 2002, inicialmente como Fundação Cosan, com o objetivo de se aproximar da comunidade e suas demandas, além de orientar e dar foco ao investimento social da empresa. Nasceu na cidade de Piracicaba, em São Paulo, com a ideia inicial de oferecer cursos para os filhos dos funcionários. Com o tempo, identificaram outras necessidades nas comunidades em seu entorno e criaram outros projetos, ampliando também os núcleos para mais cidades. Foi em 2012, com a união da Cosan e da Shell, que se tornaram Fundação Raízen. O nome mudou, mas o propósito não, e continuar a ampliar oportunidades para crianças e jovens. Uma integrada de energia referência em biocombustível. Atua em toda a cadeia produtiva da cana, até comercialização, logística e distribuição de combustíveis. A energia é essencial para mobilizar pessoas e potencializar negócios, por isso, além de entregar a energia que o mercado precisa, investem em soluções que contribuam para a agenda global de transição energética de forma gradual e sustentável. É por isso que são líderes na produção de biocombustível e bioeletricidade a partir da cana, e seguem investindo na ampliação do seus portifólio em fonte renováveis, como o etanol de segunda geração, o biogás, a biomassa e a geração de energia solar. 
1 CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO – ESTRATÉGIA E LOCALIZAÇÃO
De acordo com a Associação Brasileira de Logística (Abralog), o Centro de Distribuição (CD) é um armazém que tem por objetivo realizar a gestão dos estoques de mercadorias na distribuição física. Em geral este armazém recebe cargas consolidadas de diversos fornecedores. Estas cargas são então fracionadas com intuito de consolidar os produtos em quantidade e variedade corretas, para depois serem encaminhadas aos pontos de vendas, ou em alguns casos aos clientes finais.
O CD tem um papel fundamental na cadeia logística. Quando operado de forma eficiente, permite o gerenciamento eficaz do fluxo de mercadorias e informações, e como consequência há uma melhoria no nível de atendimento do cliente e reduções de custo. O CD está relacionado, portanto, com diversas empresas: marketing, vendas, financeira, logística entre outras.
1.1	CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO – ESTRATÉGIA E LOCALIZAÇÃO – Raízen
Devido a competitividade e facilidade estratégica de logística é que atualmente diversas empresas em segmentos bastante diferentes vêm fazendo uso dos CDs.
Com a Raízen não é diferente. É uma companhia com qualidade na produção e comercialização de açúcar, biocombustível e energia. Utiliza-se de CDs, pois assim, é possível atender mais rápido o cliente. Aumentando com isso o nível de serviço garantindo assim a fidelidade dele. Além da necessidade de pontos de apoio em locais estrategicamente posicionados para assegurar a entrega dos produtos, num país tão grande como o Brasil.
A Raízen investe diariamente na modernização de suas unidades industriais, realiza aquisições estratégicas, mantém um portifólio amplo e personalizado de produtos de qualidade, e possui uma logística de distribuição integrada e eficiente.
A Raízen opera 28 unidades produtoras, sendo 26 no Brasil e 2 na Argentina. Conta com 64 terminais de distribuição; 2 unidades administrativas; 7 escritórios, sendo 1 no EUA, 1 na Argentina; 1 em Filipinas, 1 na Suíça, 1 em Singapura, e 2 no Brasil; 3 depósitos e 2 terminais em Aeroportos, localizados na Argentina.
1.2	Distribuição de biocombustíveis
Criada a partir da junção de parte dos negócios da Shell e da Cosan, a Raízen é hoje uma das maiores empresas de faturamento no Brasil.
É a principal fabricante de etanol de cana-de-açúcar do país e a maior exportadora individual de açúcar de cana no mercado internacional, além de serem um dos principais players na distribuição e comercialização de combustíveis no Brasil.
A Raízen por meio da marca Shell, distribuem e comercializam combustíveis em postos, aeroportos e para clientes no mercado B2B. Tem uma comercialização em cerca de 33 bilhões de litros ao ano, para mais de 3.300 clientes no segmento B2B e mais de 6 mil postos da marca Shell.
Nos segmentos B2B e varejo, comercializam, no ciclo 19’20, aproximadamente 27,1 bilhões de litros de combustíveis, operando em todas as regiões do Brasil por meio de 67 bases de abastecimento em aeroportos e 67 terminais de distribuição de combustíveis. Na Argentina, onde atuam com a marca Shell desde 2018, comercializam no último ciclo 6,1 bilhões de litros de combustíveis, contando uma rede de cerca de 730 postos Shell, uma refinaria, uma planta de lubrificantes, quatro terminais terrestres e duas bases de abastecimento em aeroportos.
B2B – O BUSINESS TO BUSINESS – atendem públicos de diversos segmentos, transporte de cargas e passageiros, agrícola, minerador, ferroviário e industrial, investem em soluções, como o Expers e o WEX Frete, que permitem o controle de frotas e o gerenciamento financeiro das operações de frete, para garantir gestão inteligente e soluções integradas aos seus clientes.
1.3	Aviação
Abastecendo as principais companhias do Brasil e do mundo, com a qualidade e a excelência da marca Shell, reconhecida internacionalmente.
Garantindo um diferencial para o público da Aviação Executiva, mantendo o programa relacionamento e fidelidade Shell Aeroclass, que premia pilotos e mecânicos de aeronaves que usam os melhores combustíveis.
1.4	Açúcar
A Raízen é a maior exportadora individual de açúcar do mercado internacional, levando energia para pessoas do mundo todo. Investindo em pesquisa, tecnologia e na criação de soluções no segmento, tal como estabelecimento relacionados de parceria com os clientes, alcançando posição de destaque no setor de produção de açúcar.
Atuam também na venda do açúcar como matéria-prima para indústrias pequenas, médias e grandes. E entre seus clientes, tem as maiores marcas do país em diversos segmentos. Isso porque mantém um investimento constante em melhorias logísticas e tecnológicas, a fim de encontrar processos cada vez mais rentáveis e seguros.1.5	Etanol
A energia do futuro é uma de suas raízes. Investindo em energia limpa e renovável, nos tornamos a maior produtora de etanol de cana-de-açúcar do Brasil, comercializando para diferentes mercados, do pequeno ao grande negócio.
Sempre apostando na inovação e no crescimento, produzindo bilhões de litros anualmente e inauguraram uma planta de produção de etanol de segunda geração, obtido a partir da biomassa da cana, em escala comercial no Brasil, mais uma solução atender à crescente demanda por biocombustíveis.
Diante do cenário global e da crescente busca por biocombustíveis e economia de baixo carbono, o mercado externo é parte importante de seu negócio. Visando, principalmente, o mercado de trading, com a venda para parceiros diversos, e o produto de originação, que chegará aos postos, produzindo diferentes tipos de etanol, como o hidratado em diferentes padrões, o anidro e o neutro, matéria-prima de produtos de consumo humano. Assim, o etanol chega a negócios variados por todo o mundo com destaque para Japão e Coreia do Sul.
Figura 1 - Distribuição de Etanol
Figura 2 - Distribuição de produção e qual meio é utilizado
A plataforma de crescimento da Raizen está baseada na experiencia interna em logística, gestão de marca e agregação de valor, trading regional e internacional, eficiência e produtividade e na relação com seus clientes e parceiros. Atentos para endereçar de forma competitiva tendencias mundiais, como a demanda crescente por energia limpa, a aceleração da revolução digital, os novos hábitos de consumidores conectados, a tecnologia dos carros elétricos e hídricos e a perspectiva da geração de energia distribuída. Basicamente, estamos investindo recursos para suportar nossa liderança na distribuição de combustíveis, como player privado, e na produção de açúcar, etanol e bioenergia, para estender seu protagonismo à agenda de transição energética com menor pegada de carbono, avançando em frentes como o etanol de segunda geração, o uso da biomassa na produção e trading de energia e a diversificação de fontes energéticas. Buscando, assim, a máxima eficiência nas áreas agrícola e industrial de nossas unidades de produção de etanol, açúcar e bioenergia, com tecnologia de ponta desde o plantio da cana até a colheita e moagem. E com o suporte da rede revendedora, investem cada vez mais na transformação digital no mercado de combustíveis, em que alteramos completamente a experiencia de abastecimento, reformulando a experiencia das lojas Shell Selec e oferecendo o Shell Box como alternativa que vai além de um App de pagamento, criando um ecossistema de relacionamento com seus clientes. Com esse conjunto de propósitos, apesar do cenário volátil do exercício, mantém o foco na obtenção de bons resultados, reflexo da força e integração de um time que trabalha para entregar hoje, já de olho no futuro e em suas estratégias de longo prazo.
2	ENERGIA NA AGRICULTURA
Energia elétrica promove qualidade de vida e da produção agrícola, desenvolvimento e geração de emprego e renda.
A utilização da energia no campo, faz parte da modernização da agricultura no Brasil que tem origem na década de 1950 com as importações de meios de produção mais avançados. No entanto, é só na década de 1960 que esse processo vai se dar concretamente, com a implantação no país de um setor industrial voltado para a produção de equipamentos e insumos para a agricultura.
2.1	Energia na agricultura – Raízen
A Raízen gera energia elétrica para consumo próprio e comercialização para redes de distribuição. Atua em um sistema de economia circular, aproveitando todos os resíduos e insumos utilizados em seus processos na geração de novas formas de energia, contribuindo diretamente como o meio ambiente, gerando menos resíduos industriais e criando produtos sustentáveis que ajudam a limpar a matriz energética brasileira.
Para impulsionar o futuro do nosso setor com novas ideias e soluções, contam com um portifólio de energia verde, proveniente de fontes renováveis como a biomassa, a palha da cana-de-açúcar, o biogás e o Sol.
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), será necessário reduzir 45% das emissões globais de Gases do Efeito Estufa (GEE) até 2030. Trata-se de uma meta ainda mais audaciosa em relação aos 20% propostos em 2015, quando foi assinado o Acordo de Paris. Esse desafio incentiva empresas de todo o mundo não só a investirem no incremento de eficiência de seus processos, mas também no redesenho de modelos de negócio, a serem estruturados com a premissa de baixo carbono. Esse cenário ressalta a importância da sustentabilidade como um elemento de estratégia. Mais do que diminuir o volume de resíduos gerados pelos seus processos, aprimoram a cada safra um modelo de economia circular. Exemplo é o reaproveitamento de vinhaça, subproduto da produção do etanol. Rica em nutriente para o solo, ela substitui parte dos fertilizantes sintéticos aplicados em suas áreas cultivadas, os quais representam parcela significativa das emissões de suas operações.
Comprometidos em contribuir para o aumento da participação das fontes renováveis na matriz energética, também investem na diversificação do seus portifólio de energia.
2.1.1	Bioenergia
Sendo a maior produtora de energia gerada a partir do bagaço da cana-de-açúcar, com capacidade atual para abastecer uma cidade como a do Rio de Janeiro por um ano, por meio de uma fonte constante e previsível, que tem seu pico de produção justamente no período mais seco do ano, quando a matriz hídrica fica mais pressionada.
2.1.2	Biogás
Em outubro de 2020, a Raízen inaugurou a sua planta de biogás. o projeto teve sua construção iniciada em 2018, reforçando o compromisso da companhia com a transição energética através da geração e produção de energia e produtos renováveis e sustentáveis. 
A unidade em Guariba é fruto da joint venture entre a Raízen e a Geo Energética, a Raízen Geo Biogás S.A., com foco na produção de biogás a partir de resíduos agrícolas. Construída junto à usina Bonfim, unidade da Raízen com uma moagem de mais de 5 milhões de toneladas de cana por ano que gera elevado volume de vinhaça e torta de filtro e atendem às necessidades de um projeto de biogás em escala comercial, a vinhaça será operada na safra e a tora, ao longo do ano inteiro. A expectativa é que essa combinação chegará em uma produção na ordem de 138 mil MWh. A planta de 363.000 m² (36,3 hectares) e 153.1000 m² de área construída, contou com investimento de R$ 153 milhões.
É resultado de um complexo processo produtivo, em que biodigestores convertem a matéria orgânica proveniente dos processamentos da cana-de-açúcar, como a torta de filtro e a vinhaça, em metano e CO2, chamado biogás.
Quando em motogeradores, esse biogás é transformado em energia elétrica limpa e é por isso que temos nossa planta de biogás em Guariba, em São Paulo, com 21MW de capacidade instalada.
2.1.3	Biomassa
A energia biomassa, que já responde por 6% da matriz energética nacional, é obtida pela queima de materiais orgânicos, como bagaço de cana, casca de arroz e cavaco de madeira. Em comparação com os combustíveis fósseis, esses resíduos geram menos emissões de gases causadores do efeito estufa.
2.1.4	Energia Solar
Em mais um passo para o futuro, desenvolvemos a maior planta de energia solar do estado de São Paulo, a mini-GD, um projeto piloto em Piracicaba. Sua potência instalada é de 1,3 MWp, suficiente para abastecer um bairro da cidade por um ano. São 3.800 placas solares ocupando um espaço de 40 mil m², o equivalente a dois campos de futebol. Com a planta, alcançamos um novo nível de inovação, que representa a busca por uma gestão energética mais sustentável, baseada em energia limpa, perene e econômica.
2.1.5	Comercialização
A Raízen tem em suas unidades uma capacidade instalada de cerca de 1 GW para geração de energia e produz, por ano, 2,1 TWh de energia elétrica a partir da biomassa. Por meio de sua atuação no mercado livre de energia, em conjunto com a comercializadora de energia WX Energy, já comercializaramcerca de 26,9 TWh de energia. O mercado aberto de energia elétrica já representa uma boa porcentagem da energia comercializada no país e deverá dobrar de tamanho nos próximos anos.
3	LINHAS DE FINANCIAMENTO E CRÉDITOS
No Brasil o Sistema Financeiro Nacional é o conjunto formato pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o Banco Central do Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e as instituições financeiras públicas e privadas. (FORTUNA, 1999).
De acordo com a Lei que institucionalizou o Crédito Rural no Brasil (Lei nº 4.829, de 5 de novembro de 1965), em seu Art. 3º, os objetivos do Crédito Rural são:
· Estimular o incremento ordenado dos investimentos rurais, inclusive para armazenamento, beneficiamento e industrialização dos produtos agropecuários, quando efetuado por cooperativas ou pelo produtor na sua propriedade rural;
· Favorecer o custeio oportuno e adequado da produção e a comercialização de produtos agropecuários;
· Possibilitar o fortalecimento econômico dos produtores rurais, notadamente pequenos e médios;
· Incentivar a introdução de métodos racionais de produção, visando o aumento da produtividade, a melhoria do padrão de vida das populações rurais e a adequada defesa do solo.
3.1	Linha de Financiamento Raízen
As atividades agrícolas têm demandado cifras cada vez maiores de investimento para custeio e manutenção das atividades, assim como adoção de mão de obra especializada que ofereçam maiores garantias no aumento da produtividade e na qualidade do produto.
Encerrando o exercício com 59,9 milhões de cana moída em 2020. O volume processado, pouco menos em relação à safra anterior (59,7 milhões de toneladas), foi parcialmente compensado por uma melhora de 4,3% na produtividade agrícola, medida pela combinação dos indicadores de ATR (Açúcar Total Recuperável – por tonelada de cana moída, em quilos) e TCH (Toneladas de Cana colhida por Hectare), que foi de 9,6 toneladas de ATR/hectare. A receita líquida ajustada alcançou R$30,7 bilhões na safra, aumento de 37% na comparação com 2018/2019 devido, principalmente, ao maior volume vendido de etanol e pelos melhores preços médios tanto de etanol quanto de açúcar. O custo dos produtos vendidos somou R$28,3 bilhões, 37% maior na mesma comparação em razão do maior volume das operações de revenda e trading de derivados e etanol. O custo caixa unitário dos produtos próprios vendidos, em açúcar equivalente, atingiu R$753 por tonelada. Ajustado pelo impacto do custo médio do CONSECANA na cana-de-açúcar fornecida por terceiros e nos arrendamentos de terras do período, o custo caixa unitário de vendas seria de R$705 por tonelada, afetado pela inflação do período e no mix de produção de açúcar.
Já as despesas com vendas, gerais e administrativas atingiram R$1,5 bilhão, em linha com o ano safra anterior. O EBITDA ajustado alcançou R$3,4 bilhões, resultado do maior volume vendido associado à estratégia de comercialização e melhores preços médios de todos os produtos ao longo da safra. Os investimentos somaram R$2,8 bilhões, montante destinado sobretudo aos tratos culturais, em função da maior área de cultivo e adequação do nível de renovação do canavial em determinadas regiões, bem como investimentos ligados à manutenção das plantas industriais.
Figura 3 – Principais resultados
A receita operacional líquida alcançou R$89 bilhões, com incremento de 7% na sua comparação com o montante registrado na safra anterior, refletindo os maiores volumes e preço médio dos produtos vendidos. O custo dos produtos vendidos totalizou R$83 bilhões e as despesas com vendas, gerais e administrativas somaram R$2 bilhões em função do maior volume vendido e inflação no período. No ano safra, o EBITDA ajustado totalizou R$2,7 bilhões (-1%), com o maior volume vendido ao longo do período e ganhos oriundos da estratégia de suprimentos e vendas, o que parcialmente compensou os impactos no último trimestre. Os investimentos totalizaram R$1 bilhão, destinado sobretudo à infraestrutura de suprimento e distribuição – em linha com o planejamento do ano. A rede de postos Shell encerrou 2019 com 6.578 postos.
3.1.1	Combustível
Na Usina Boa Vista, em Goiás, o investimento vai permitir a integração da unidade que já produz etanol a partir da cana-de-açúcar a uma planta focada na fabricação do combustível a partir do milho. A planta terá capacidade de produção adicional de 200 mil m³ de etanol e 140 mil toneladas de DDGS (subproduto utilizado em ração animal).
O dinheiro também será utilizado para expansão e modernização da planta, elevando de 1.000 para 8.500 toneladas a produção anual de levedura, utilizada para a produção de ração para animais.
O financiamento de R$ 941,6 milhões representa 79% do investimento total, que soma R$ 1,2 bilhão. A previsão é de que os projetos sejam integralmente implementados até 2026.
Figura 4 – Resultados do combustível
3.1.2	Eletricidade
Para a geração de energia, está prevista a construção da usina termelétrica São Martinho Bioenergia, que ficará no complexo industrial do município de Pradópolis, no interior de São Paulo.
A unidade terá capacidade de geração de cerca de 210 mil MWh, dos quais 177 mil MWh já contratados por 25 anos, por meio do leilão A-6 promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2019.
Com as atualizações, será possível o aumento de 22% na cogeração de energia, processo em que o vapor produzido da queima do bagaço na caldeira produz eletricidade por meio de turbogeradores.
3.1.3	Modernização
Está prevista ainda a modernização das usinas Santa Cruz e Iracema, que também pertencem ao grupo.
4	CONCLUSÃO
O projeto integrado multidisciplinar IX abordou os temas: Centro de Distribuição; Energia; Linhas de Financiamento, utilizando como exemplo prático a empresa Raízen Energia, com o intuito de analisar como a empresa utiliza desses temas em sua administração.
Observa-se que a Raízen investe na modernização de sua companhia em suas unidades industriais, realiza aquisições estratégicas, mantém um portfólio amplo e personalizado de produtos de qualidade, possui uma logística de centro de distribuição integrada eficiente, quando os localiza próximo a suas indústrias.
Outro ponto positivo, é a produção de energia, gerando para consumo próprio e comercialização para redes de distribuição. Tem novas ideias e soluções, que conta com um portifólio de energia verde, proveniente de fontes renováveis como a biomassa, a palha da cana-de-açúcar, o biogás e o Sol.
A Raízen é referência na produção de biocombustíveis, assume uma posição estratégica no mercado de energias renováveis com a planta de biogás. O projeto representa uma revolução no tratamento dos resíduos agroindustriais, consolidando a prática de economia circular adotada em seus processos produtivos.
Diante do cenário global e da crescente busca por biocombustíveis e economia de baixo carbono, o mercado externo é parte importante de seu negócio. Visando, principalmente, o mercado de trading, com a venda para parceiros diversos, e o produto de originação, que chegará aos postos, produzindo diferentes tipos de etanol, como o hidratado em diferentes padrões, o anidro e o neutro, matéria-prima de produtos de consumo humano.
A Raízen é um grupo que mais influenciou o Brasil e uma das que mais movimentam a economia do País. Tendo o compromisso de oferecer energia de diferentes formas, hoje e amanhã.
Referencias
https://www.raizen.com.br/sobre-a-raizen/onde-estamos
https://www.raizen.com.br/nossos-negocios
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ra%C3%ADzen
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