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Contribuições da Literatura no Ensino de História

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ORIENTADOR: DR.º. LUÍS TÁVORA FURTADO RIBEIRO
“NO MEU SERTÃO, XIQUE-XIQUE É A 
BANDEIRA DO NORDESTE”:
LITERATURA, HISTÓRIA E EDUCAÇÃO EM 
CONTEXTOS INTERDISCIPLINARES
PERGUNTA DE PARTIDA
QUAIS AS CONTRIBUIÇÕES E OS DESAFIOS DO 
ACOLHIMENTO E DA UTILIZAÇÃO DE OBRAS 
LITERÁRIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA?
OBJETIVOS
Geral:
• Compreender o processo interdisciplinar existente entre a narrativa histórica e a
narrativa literária para a sua utilização em sala de aula.
Específicos:
• Reconhecer a interdisciplinaridade entre a História e a literatura;
• Identificar as representações de contato entre espaço, sociedade, economia, política e
cultura contidas em obras literárias que servem de apoio ao ensino de História;
• Analisar os limites e as possibilidades de aplicabilidade de obras literárias regionais no
ensino de História.
JUSTIFICATIVA
O incitamento por este estudo não se deu apenas por paixão às obras
literárias cearenses, mas também pela instigante busca de adentrar e
compreender melhor o seu papel social no processo educacional,
problematizando os discursos de possibilidade de acolhimento e de
utilização de obras literárias no ensino de História, neste momento tão
carente de novos arquétipos, de sujeitos e de relações sociais. Dessa
forma, assumindo a relevância da literatura como fonte especial para a
investigação e o resgate da historicidade de nosso povo cearense, não se
trata apenas de obras ficcionais, mas sim de obras comprometidas com a
representação da realidade a qual foi escrita, denunciantes.
BASE TEÓRICA
• RIBEIRO (2014);
• NEVES (2012);
• BRUCE (2006);
• ANTUNES (2005);
• PESAVENTO (2003);
• SANTANA (2013);
• BARTHES (1986);
• CERTEAU (1996);
• TEIXEIRA (2009);
• LAFETÁ (2000);
• BORGES (2010).
ALMAS DESCARNADAS EM O QUINZE: FOME, SECA E UM SER-TÃO ESPERANÇA
(1º CAPÍTULO)
“[...] a literatura é um dos recursos capazes de levar os indivíduos à
reflexão sobre os conflitos sociais e psicológicos do homem, e nada
melhor para isso do que introduzir essa literatura já na infância, levando-
a para a sala de aula [...]” (ANTUNES, 2005).
“A literatura como linguagem transcende o mero documento das
situações e transições sociais, escapa de ser apenas registro social e
cultural, pode fugir das influências e dos modelos de uma época, é ao
mesmo tempo signo de uma história e resistência a essa história. Como
escreveu Roland Barthes, enquanto instituição, a literatura possui um
postulado histórico, e enquanto criação possui um postulado
psicológico” (BARTHES, 1986).
“[...] a História é uma espécie de ficção, ela é uma ficção controlada, e, sobretudo pelas
fontes, que atrelam a criação do historiador aos traços deixados pelo passado. [...] A
História se faz como resposta a perguntas e questões formuladas pelos homens em
todos os tempos. Ela é sempre uma explicação sobre o mundo, reescrita ao longo das
gerações que elaboram novas indagações e elaboram novos projetos para o presente e
para o futuro, pelo que reinventam continuamente o passado” (PESAVENTO, 2003).
“Tanto a História quanto a literatura são discursos distintos que almejam representar as
experiências dos homens no tempo, assim: “ambas são formas de explicar o presente,
inventar o passado, imaginar o futuro. [...] ambas são formas de representar
inquietações e questões que mobilizam os homens em cada época de sua história, e,
nesta medida, possuem um público destinatário e leitor” (PESAVENTO, 2003).
REFERÊNCIAS
ABAURRE, Maria Luiza M; PONTARA, Marcela N. Literatura brasileira: tempos, leitores e leituras, volume único ― São
Paulo: Moderna, 2005.
ANTUNES, L. Z. Teoria da narrativa: o romance como epopeia burguesa. In: Estudos de literatura e linguística. São
Paulo: Arte e Ciência; Assis: FCL/UNESP, 1998.
ARAÚJO, Kárita de Fátima; ANSELMO, Rita de Cássia Martins de Souza. 1915: A seca e o sertão sob o olhar de Raquel
de Queiroz. Artigo. Universidade Federal de Uberlândia, 2009.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco: Poética/Aristóteles. Seleção de textos de José Américo Motta Pessanha - 4. ed. -
São Paulo: Nova Cultural, 1991 — (Os pensadores; v. 2).
BARREIRA, Dolor. História da Literatura Cearense. Edição Fac-similar. Fortaleza: Instituto do Ceará, 1986.
BARTHES, Roland. O discurso da História. In: O Rumor na Língua. São Paulo, Brasiliense: 1988.
BORGES, Valdeci Rezende. História e Literatura: algumas considerações. Revista de Teoria da História Ano 1, Número
3, Universidade Federal de Goiás, 2010.
BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira ― 36ª. ed. ― São Paulo: Editora Cultrix,1994.
CANDAU, Vera Maria. Sociedade, Educação e Culturas. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
CANDIDO, Antônio. Literatura e sociedade. São Paulo: Editora Nacional, 1965.
CARVALHO, J. M. A formação das almas. São Paulo: Cia das Letras, 1990.
CASTAGNINO. Raúl H. Análise literária. Buenos Aires, Editora Mestre Jou, 1968.
CATTAPAN, J. C. R. O Quinze: contrastes e tensões. Diadorim (Rio de Janeiro), v. 7, p. 99-114, 2010.
CHALHOUB E PEREIRA. A História contada: capítulos de História social da literatura no Brasil. L.A.M
(Orgs). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.
CERTEAU, Michel de. A escrita da História. Trad. Maria de Lourdes Menezes. 2 ªed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2007.
COUTINHO, Afrânio (Org.). A literatura no Brasil: era de transição. 4. ed. v. 4. São Paulo: Global, 1997.
EPSTEIN, Jean. O cinema do diabo. Tradução: Marcelle Pithon. In: XAVIER, Ismail (org). A experiência do
cinema: Antologia. Rio de Janeiro: Edições Graal: Embrafilme, 1983.
FREITAS, Maria Teresa de. Literatura e História. São Paulo: Atual, 1986.
FREYRE, Gilberto. Manifesto regionalista. 7.ed. Recife: FUNDAJ, ed. Massangana, 1996. p.47-75.
HELD, Jacqueline. O Imaginário no poder: as crianças e a literatura fantástica. Ed. Summus, 1984.
JOVCHELOVITCH, Marlova. Assistência Social: Conceitos Básicos. Cadernos de textos. Brasília, CNAS, p.
07-12, 1993.
KIFFER, Ana. A fome contra a miséria. In: TELES, Gilberto Mendonça; DINIZ, Júlio César Valladão
(Orgs.). Diálogos ibero-americanos. Rio de Janeiro: Edições Galo Branco, 2005.
LAFETÁ, João L. 1930: a crítica e o modernismo. São Paulo: Duas Cidades: Ed. 34, 2000.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas, SP: Ed. UNICAMP, 1990.
LUKÁCS, Georg. A teoria do romance. São Paulo: Duas Cidades, Editora 34, 2000.
MARX, Karl. Teses sobre Feuerbach. Edições Avante. 1845. Disponível em:
https://www.marxists.org/portugues/marx/1845/tesfeuer.htm. Acessado em: 15 jan. 2020.
MOREIRA, Ruy. Ontologia. In: Pensar e ser em Geografia. 2ª reimpressão - São Paulo: Contexto, 2010. p.
131-182.
NETO, Cicinato Ferreira. 1915: a História dos sertanejos cearenses no ano da seca. Fortaleza: Editora
Premius, 2015.
NEVES, Frederico de Castro. A Multidão e a História: saques e outras ações de massas no Ceará. Rio de
Janeiro: Relume Dumará, 2000.
OLINTO, Antônio. Temáticas de O Quinze. Disponível em:
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/caderno-3/tematicas-de-o-quinze-1.517616..
Acessado em: 13 jan. 2020.
https://www.marxists.org/portugues/marx/1845/tesfeuer.htm
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/caderno-3/tematicas-de-o-quinze-1.517616
PEREIRA, Lúcia Miguel. História da literatura brasileira: prosa e ficção -1870-1920. 3. ed. Rio de Janeiro:
1973.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. O mundo como texto: leituras da História e da Literatura. História da
Educação, 2003, Pelotas - RS, p. 31 – 45.
PONTUSCHKA, Nídia Naeib. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007.
QUEIROZ, Rachel de. O Quinze. 2ª Ed. São Paulo: Editora Companhia Nacional, 1931.
RIBEIRO, Darcy. Uma introdução à Casa Grande & Senzala. In: Gentidades, Porto Alegre, 2001.
RIBEIRO, Luís Távora F. Pobres e remediados na Terra do Sol: Um estudo a partir dos clássicos da
literatura. Fortaleza. Edições UFC, 2014.
SANTANA. Joyce Maria dos Reis. Narrativas do sertão e percursos mnemônicos em O Quinze de
Rachel de Queiróz. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Feira de Santana – Bahia,2013.
SOBRINHO, Tomas Pompeu. História das secas: século XX. Fortaleza. AB Fontenele, 1953.
TEIXEIRA, Ana Lucia. Novas Linguagens no Ensino de Geografia. 10º Encontro Regional de Prática de
Ensino em Geografia. Setembro de 2009, Porto Alegre. Disponível em: <
http://www.agb.org.br/XENPEG/artigos/GT/GT1/tc1%20(46).pdf> Acessado em: 10 fev. 2020.
ZILBERMAN, Regina. Antônio Cândido e o projeto de Brasil. In: Revista brasileira de Literatura
Comparada. v. 1, n.9. São Paulo: ABRALIC, 2006.
http://www.agb.org.br/XENPEG/artigos/GT/GT1/tc1 (46).pdf

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