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Direito Comercial: Títulos de Crédito

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CENTRO UNIVERSITÁRIO – CATÓLICA DE SANTA CATARINA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
DIREITO COMERCIAL III
PROF. CAETANO DIAS CORRÊA
ALUNO MARCOS POSSAMAI
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO E REVISÃO
A ENTREGA DOS EXERCÍCIOS RESOLVIDOS NA AULA DE 20.04.2012
VALERÁ COMO PRESENÇA NA AULA DO DIA 13.04.2012
1. Os títulos de crédito são tradicionalmente concebidos como documentos que apresentam requisitos formais de existência e validade, de acordo com o regulado para cada espécie. Quanto aos seus requisitos essenciais, a nota promissória:
A- ( X ) precisa ser denominada, com sua espécie identificada no texto do título.
B- ( ) poderá ser firmada por assinatura a rogo, se o sacador não puder ou não souber
assiná-la.
C- ( ) conterá mandato puro e simples de pagar quantia determinada.
D- ( ) poderá não indicar o nome do sacado, permitindo-se, nesse caso, saque ao portador.
2. Uma letra de câmbio foi sacada por Z contra X para um beneficiário Y e foi
aceita. Posteriormente, foi endossada sucessivamente para A, B, C e D.
Nessa situação hipotética:
I Z é o sacado, X é o endossante, Y é o tomador.
II aposto o aceite na letra, X torna-se o obrigado principal
.
III se, na data do vencimento, o aceitante se recusar a pagar a letra, o portador não precisará encaminhar o título ao protesto para garantir o seu direito de ação cambial ou de execução contra os coobrigados indiretos.
IV se A promover o pagamento ao portador D, os endossantes B e C estarão
desonerados da obrigação.
Estão certos apenas os itens:
A- ( ) I e III.
B- ( ) I e IV.
C- ( ) II e III.
D- ( X ) II e IV. 
 
3. Quanto ao aceite nos títulos de crédito, é CORRETO afirmar que:
A- ( ) é imprescindível na letra para a validade do título.
B- ( ) é obrigatório na nota promissória para a validade da cártula.
C- ( ) não pode ser riscado, nos moldes do Decreto 57.663/66.
D - ( X ) é prescindível na duplicata para a propositura da ação executiva.
4. Quanto às declarações cambiais, é CORRETO afirmar:
A- ( ) O saque é ato original e dispensável para a criação da letra de câmbio.
B - ( X )O aceite é uma declaração unilateral de vontade e é ato sucessivo.
C- ( ) O endosso é ato sucessivo e sempre vincula o endossante.
D- ( ) Não existe a figura do pagamento parcial no Direito Brasileiro.
5. No que se refere ao aval, é INCORRETO afirmar:
A- ( ) De acordo com o Código Civil de 2002, não pode ser parcial.
B- ( X ) Pode ser total ou parcial em se tratando de nota promissória.
C- ( ) Pode ser parcial na duplicata, nos termos da Lei 5474/68.
D- ( ) Admite a forma sucessiva ou simultânea, em havendo mais de um avalista.
6. Direito cambiário, em regra, é correto afirmar que:
A- ( X ) O endosso da nota promissória vincula o endossante como co-obrigado pelo pagamento do título;
B- ( ) Letra de câmbio é promessa de pagamento com data determinada;
C- ( ) A letra de câmbio deve ser assinada pelo devedor;
D- ( ) O cheque é uma ordem de pagamento à vista, sendo que qualquer menção em
contrário o inutiliza como título de crédito.
7. Quanto à nota promissória já protestada por falta de pagamento:
A- ( ) O endosso não transfere a propriedade do título;
B- ( ) O endosso não produz efeitos jurídicos;
C- ( ) O endosso é nulo;
D- ( X ) O endosso não impede que o devedor oponha ao endossatário as exceções pessoais que tinha contra o endossante.
8. São títulos de crédito que contêm ordem de pagamento:
A- ( ) nota promissória e duplicata.
B- ( ) nota promissória e cheque.
C- ( ) nota promissória e debênture.
D- ( X ) letra de câmbio e duplicata.
9. Para cobrar os honorários advocatícios contratados, o advogado pode emitir:
A- ( X ) fatura de serviço.
B- ( ) letra de câmbio.
C- ( ) duplicata mercantil.
D- ( ) qualquer título de crédito.
10. Com relação ao aval lançado em um título de crédito, pode-se afirmar que
A- ( ) em uma nota promissória sem a indicação do nome da pessoa por quem é dado o
aval, não havendo como identificá-la, entende-se que o avalizado é o tomador.
B- ( ) se o avalista de uma letra de câmbio se esquece de lançar o nome da pessoa por quem é dado o aval, não havendo como identificá-la, entende-se que o avalizado é o sacado.
C - ( X ) se o avalista de uma duplicata, cuja firma não está lançada abaixo de nenhuma outra, se esquece de lançar o nome da pessoa por quem é dado o aval, não havendo como identificá-la, entende-se que o avalizado é comprador.
D- ( ) em um cheque sem a indicação do nome da pessoa por quem é dado o aval, não havendo como identificá-la, entende-se que o avalizado é o beneficiário. 
11. O protesto cambial é imprescindível para:
A - ( ) A execução do cheque contra o emitente
B- ( ) Interromper a prescrição da execução de qualquer título de crédito
C - ( X ) O ajuizamento do pedido de falência, fundado em título de crédito
D- ( ) A ação de cobrança pelo procedimento comum, se estiver prescrita a ação cambial
12. A entrega a B determinado título de crédito com endosso-mandato. Esse
Evento
A - ( ) gera a transferência da posse e da propriedade do título de crédito.
B- ( ) legitima a propriedade sem que ocorra transferência da posse do título de crédito para terceiro.
C- ( X ) transfere a posse, mas não a propriedade do título de crédito. 
D- ( ) descaracteriza o título de crédito.
13. Assinale a assertiva correta sobre títulos de crédito.
A- ( ) Pelo princípio da abstração, os direitos decorrentes do título de crédito não se vinculam ao negócio que deu lugar ao seu nascimento, independentemente de sua circulação.
B- ( ) Pelo princípio da autonomia, o cumprimento da obrigação assumida por alguém no título não está vinculado a outra obrigação, a menos que o título tenha circulado.
C-( X ) Pelo princípio da abstração, os direitos decorrentes do título são independentes do negócio que deu lugar ao seu nascimento a partir do momento em que ele é posto em circulação.
D- ( ) Pelo princípio da autonomia, vale nos títulos somente o que neles está escrito.
14. Um cheque emitido em belo horizonte, em 5 de fevereiro de 2003, foi apresentado ao banco sacado em 14 de março de 2003. Devolvido por ter sido sustado pelo emitente, instruiu uma execução distribuída em 14 de abril de 2004 e que será agora embargada. Poderá ser alegado nos embargos que:
A- ( X ) a prescrição do título ocorre em 30 dias a partir da emissão, se a praça de pagamento do cheque é Belo Horizonte, mais seis meses.
B - ( ) a prescrição do título, ocorre em 30 dias a partir da emissão, se a praça de pagamento do cheque é diversa de Belo Horizonte, mais seis meses.
C- ( ) o fato de o título ter sido sustado retira o caráter executivo do título de crédito.
D- ( ) o fato de o título ter sido apresentado ao banco sacado fora do prazo retira o caráter executivo do título de crédito.
15. Assinale a opção correta. Em uma venda a prazo,
A- ( X ) emissão da duplicata mercantil está condicionada à emissão da fatura correspondente.
B - ( ) poderá ser emitida uma duplicata mercantil para várias faturas.
C- ( ) para cada fatura só poderá ser emitida uma duplicata mercantil.
D- ( ) poderão ser emitidas tantas duplicatas mercantis quantas desejarem as partes, ainda que não se emita qualquer fatura.
16. Quais são as características que definem o título de crédito. Cite e explique.
 R - * literalidade – somente tem validade o que está escrito no título;
 * Autonomia – cada obrigação que deriva do título é autônoma, uma obrigação posterior não necessita da anterior para ter validade; 
* Carturalidade – para exercer o direito mencionado no título é fundamental apresentar o documento original (cártula); 
* Abstração – ocorre em alguns títulos de crédito (cite-se a nota promissória e a letra de câmbio) – pode ser emitidos independente da causa que lhes deu origem; 
* Independência – alguns títulos de crédito valem por si só, independe de qualquer outro documento
17. Qual a clássica definição de Vivante para título de crédito?
 R- Título de crédito é o documento necessáriopara o exercício do direito, literal e autônomo, nele mencionado (COELHO, 2010, p.379).
18. Indique e defina os princípios aplicáveis aos títulos de crédito.
 R - * Cartularidade – pelo princípio da cartularidade, o credor do título de crédito deve provar que se encontra na posse do documento para exercer o direito nele mencionado (COELHO, 2010, p.383). Segundo Fábio Ulhoa Coelho “este principio não se aplica no direito brasileiro, inteiramente à duplicata mercantil ou de prestação de serviços.
* Literalidade – pelo princípio da literalidade “o direito decorrente do título é literal no sentido de que, quanto ao conteúdo, à extensão e às modalidades desse direito, é decisivo exclusivamente o teor do título” (Messineo). (COELHO, 2010, p.384). significa que só vale no título o que nele estiver escrito, não podendo fazer valer do que ali não constar.  "A letra exprime fielmente quanto vale e vale nominalmente quanto exprime." O princípio da literalidade, a exemplo da cartularidade, não se aplica inteiramente à disciplina da duplicata, cuja quitação pode ser dada, pelo legítimo portador do titulo, em documento em separado (LD, art. 9º,§1º).
* Autonomia – Pelo princípio da autonomia das obrigações cambiais, os vícios que comprometem a validade de uma relação jurídica, documentada em titulo de crédito, não se estendem ás demais relações abrangidas no mesmo documento. (COELHO, 2010, p.385). A autonomia do título significa que cada pessoa que se comprometer no título assume uma obrigação, independente das obrigações pelos outros assumidas, não existindo vinculação das obrigações.  A autonomia é a desvinculação da causa do título em relação a todos os coobrigados.
* Abstração – Quando o título de crédito é posto em circulação, diz-se que se opera a abstração, isto é, a desvinculação do ato do negócio jurídico que se deu ensejo à sua criação. (COELHO, 2010, p.387). Os direitos decorrentes do título de crédito são abstratos, não dependendo do negócio que deu origem ao título.  Nada mais é do que um aspecto da autonomia, pois o próprio título também é desvinculado da causa.
* Inoponibilidade – Lei Uniforme Art. 17. As pessoas acionadas em virtude de uma letra não podem opor ao portador exceções fundadas sobre as relações pessoais delas com o sacador ou com os portadores anteriores, a menos que o portador ao adquirir a letra tenha procedido conscientemente em detrimento do devedor. 
* Documentalidade – por este princípio, o título de crédito tem que ser escrito em documento corpóreo, não valendo a declaração oral, gravada ou não.
* Força Executiva – o titular do título de crédito, tem o direito de ingressar diretamente ao processo de execução, pois o título de crédito tem força idêntica a uma sentença judicial transitada em julgado.
* Formalismo - o título de crédito é formal.  Em princípio, se faltar uma palavra que por força de lei nele deveria constar, o documento perderá seu valor de título de crédito. Exige-se que o título de crédito seja revestido de formalismo, pois sem ele não haverá os demais princípios, ou seja, não poderá ser invocada a autonomia, a literalidade, a abstração...
* Solidariedade - todas as obrigações constantes no título são solidárias, pois cada um dos coobrigados (sacador, aceitante, emitente, endossante ou avalista) pode ser chamado a responder pela totalidade da dívida.
* Circulação - tem como finalidade facilitar as operações  de crédito e a transmissão dos direitos neles incorporados.  A transmissão dá-se regularmente pela tradição ou pelo endosso, a terceiro de boa-fé.
19. Em que consiste a força executiva dos títulos de crédito?
 R – O titular do título de crédito, tem o direito de ingressar diretamente ao processo de execução, pois o título de crédito tem força idêntica a uma sentença judicial transitada em julgado.
20. Qual a diferença entre endosso em branco e endosso em preto? E entre
endosso-mandato e endosso-caução?
 R - * Em branco - O credor simplesmente assina no verso do título.
 * Em preto - (Pague-se a) coloca-se o nome do endossatário - Pode ser não á ordem (Não pode mais circular, ou seja, não pode ser endossado a outro - Trata-se de cessão (Ação ordinária de Cobrança).
 * Endosso Mandato – é aquele onde o endossatário apenas autoriza alguém a receber o crédito da cártula em seu nome. O credor e o portadornão são a mesma pessoa, sempre será um endosso em preto.
 *Endosso Caução – É previsto na lei Uniforme de Genebra no artigo 19: “Quando o endosso contém a menção "valor em garantia", "valor em penhor" ou qualquer outra menção que implique uma caução, o portador pode exercer todos os direitos emergentes da letra, mas um endosso feito por ele só vale como endosso a título de procuração.”
21. O que é aceite?
 R – É o reconhecimento, feito por meio de assinatura, por parte do sacado, da validade da ordem de pagamento a favor do beneficiário, obrigando-se o sacado, por meio do aceite, a pagar o valor constante do título, na data do vencimento.

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