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Paulista/PE 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDNYRA MARIA DE SANTANA 
ELISANGELA FELISMINO DA SILVA 
LUANA PINHEIRO DE SOUZA BERNARDO 
JACILENE MARIA DA SILVA 
LUIS CARLOS DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
NOME DO CURSO 
 
Trabalho infantil: mecanismos de defesa e garantia de direitos da 
criança e do adolescente 
Paulista/PE 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho infantil: mecanismos de defesa e garantia de direitos da 
criança e do adolescente 
 
Atividade de produção de texto em grupo apresentado à 
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como 
requisito parcial para aprovação na cadeira de atividades 
interdisciplinares do o 6º período do Curso de Serviço 
Social. 
 
 
EDNYRA MARIA DE SANTANA 
ELISANGELA FELISMINO DA SILVA 
LUANA PINHEIRO DE SOUZA BERNARDO 
JACILENE MARIA DA SILVA 
LUIS CARLOS DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 03 
 
2 SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ..... 04 
2.1 TRABALHO INFANTIL ........................................................................................ 06 
 
3 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 10 
 
REFERÊNCIAS .........................................................................................................11 
 
 
 
 
 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre O Trabalho infantil: 
mecanismos de defesa e garantia de direitos da criança e do adolescente. O 
trabalho infantil é uma realidade de milhões de crianças em todo o mundo. No Brasil 
a realidade não poderia ser diferente, em um país onde a pobreza e a desigualdade 
estão presentes no cotidiano da maioria da população. 
Porém os avanços obtidos no processo de construção das políticas públicas, 
o Brasil ainda precisa avançar especialmente no que diz respeito à municipalização 
dessas políticas públicas e sobre a prioridade absoluta em relação às crianças e 
adolescentes. 
Assim, para atingir o objetivo geral vamos resgatar também as consequências 
do trabalho infantil no desenvolvimento biopsicossocial de crianças e adolescentes 
expostos ao trabalho precoce, bem como uma breve exposição das ações 
internacionais e nacionais, inclusive a legislação brasileira no intuito de erradicar o 
trabalho infantil e proteger o trabalhador adolescente. 
Por fim, vamos abordar sobre o Estatuto da Criança e Adolescente – ECA no 
qual foi um instrumento de grande avanço para regulamentar os direitos das 
crianças e adolescentes, ao lado da Constituição Federal de 1988. 
 
 
 
 
 
 4 
2 SISTEMA DE GARATIA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
 
O Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei 8.069/90, de 13/07/90 - 
concretiza um notável avanço democrático ao regulamentar a conquista relativa ao 
direito de crianças e adolescentes consubstanciadas no Artigo 227 da Constituição 
Federal diz que: 
 
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança ao 
adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à 
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à 
dignidade, respeito, à liberdade e à convivência familiar e 
comunitária, além de colocá-los à salvo de toda forma de 
negligência, discriminação, exploração, violência crueldade e 
opressão. 
 
 Podemos destacar que os movimentos sociais, a política em geral, voltada 
para crianças ou a partidária, encontram-se no eixo do controle social. O Estatuto da 
Criança e do Adolescente estabelece os direitos da criança e do adolescente 
definindo formas para que esses direitos sejam garantidos e protegidos, o que 
requer articulação entre família, Estado, comunidade e sociedade, assim podendo 
formar rede para efetivação dos direitos, ou seja, um verdadeiro sistema de 
garantias. 
 
Garcia (1999, p.208), focaliza o eixo do Controle Social, por acreditar que é 
este o lugar da Sociedade civil, e explicando que: 
 
Este eixo não aparece explicitamente na letra do Estatuto, mas a sua 
existência é condição fundamental para a intervenção no campo da 
garantia de direitos, seja no eixo da Promoção, seja no da defesa. A 
ANCED e os Centros de Defesa devem integrá-lo com prioridade e 
em primeiríssimo lugar; isto é a condição para a legitimidade para a 
intervenção nos outros eixos do Sistema, previstos no Estatuto. Esse 
é o campo da organização social, da mobilização social. 
 
 
 Neste ponto de vista, o controle social é garantia da soberania popular sobre 
o Estado. Segundo analises marxistas, “a burguesia tem no Estado, enquanto órgão 
de dominação de classe por excelência, o aparato privilegiado no exercício do 
Controle Social” (Iamamoto & Cavarlho. 1988 p.108). 
 Conforme Correia (2004, p. 68), diz que: 
 
 5 
A partir do referencial teórico do marxista italiano, Gramsci, em que 
não existe uma oposição entre o Estado e Sociedade, mas uma 
relação orgânica, pois a oposição real se dá entre as classes sociais, 
pode-se inferir que o controle social acontece na disputa entre essas 
classes pela hegemonia na sociedade civil e no Estado. Somente a 
devida análise da correlação de forças entre as mesmas, em cada 
momento histórico, é que vai avaliar que classe obtém o controle 
social sobre o conjunto da sociedade. Assim o controle social é 
contraditório – ora é de uma classe, ora é de outra – e está balizado 
pela referida correlação de forças. 
 
 
 Ou seja, controle social é alvo de discussões e práticas de diversos 
segmentos da sociedade como sinônimo de participação social nas políticas 
públicas. 
Como todos sabem esses direitos são frutos de uma longa caminhada que, 
no processo de redemocratização do Estado, foi marcado por alguns avanços na 
consolidação da democracia e na valorização dos direitos humanos. Então, falar 
sobre a política de atendimento à criança e ao adolescente é um ponto de partida 
que envolve diversos segmentos políticos e que acentua a necessidade de 
democratização dos serviços públicos para que de fato esses direitos possam ser 
respeitados e exercidos. 
AS legislações reconheceram a necessidade de se proteger a criança e o 
adolescente, tendo-os como parte vulnerável e merecedora de proteção Estatal 
frente aos abusos, explorações, deficiências e precariedade existentes na realidade 
social que avassala o país. 
Em razão da condição hipossuficiente da criança e do adolescente nas 
relações de Trabalho, seja de ordem econômica, enquanto trabalho econômico 
e profissionalizante propriamente dito, seja como meio de exploração e abuso 
em sua fragilidade e exclusão sócio, econômico e cultural, é que faz necessário 
à existência de mecanismos de controle, fiscalização e acima de tudo proteção legal, 
Estatal e de ação e política pública, capaz de salvaguardar o desenvolvimento 
sustentável e a inserção do menor enquanto ser carente de desenvolvimento 
humano. 
 
 
2.1TRABALHO INFANTIL 
 
 6 
 
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei 8.069/90) define 
como criança à pessoa de 0 a 12 anos incompletos; adolescente a pessoa de 12 a 
18 anos incompletos. A Constituição Federal Brasileira, em seu artigo 7º, 
XXXIII, proíbe o trabalho dos menores de 18 anos incompletos em local 
insalubre, perigoso e na jornada noturna; e qualquer trabalho ao menor de 16 
anos incompletos, salvo na condição de aprendiz, a partir do 14 anos (aqui temos 
um permissivo legal de cunho social-educativo, justificado apenas como uma 
forma de inserir o adolescente ao mercado de trabalho através do ensinamento de 
uma profissão técnica). 
Do exposto, temos que a sociedade brasileira é protetiva quanto ao trabalho 
da criança e do adolescente, buscando através de sua cartamagna e legislação 
ordinária protegê-la, o que falta é a aplicabilidade das políticas públicas nas quais 
estão inseridas a participação do Estado, pois quando há a aplicabilidade do projeto 
social, lhe falta o retorno esperado ou a permanência deste projeto no espaço e no 
tempo. 
Estima-se que, 352 milhões de crianças e adolescentes menores de 18 anos 
são economicamente ativos, incluindo nos dados atividades remuneradas, trabalho 
não-pago, ilegal e no setor informal da economia. 
Estas justificativas, somadas aos aspectos financeiros, são utilizadas por 
famílias e empregadores para justificar o uso da mão de obra infantil, distorcendo o 
problema, pois em vez de ser visto pela ótica de uma violação dos direitos das 
crianças e adolescentes, é visto como um favor prestado à formação da criança. 
Os empregadores, por sua vez, obtém largas vantagens em usar a mão de 
obra infantil, pois as crianças e adolescentes muitas vezes possuem agilidade física 
que os adultos não possuem, e não obstante, são mão de obra barata, pois paga-se 
a eles muito menos do que a um trabalhador adulto. Fazem isso na ótica da 
exploração do trabalho e na extração de mais valia, apoiados em um dos mais 
famosos ditados ocidentais: “o trabalho dignifica o homem. 
O uso do trabalho infantil, apoiados na ideologia do trabalho que prevalece 
na sociedade, subsiste a legislação que o proíbe e que estabelece regras para o uso 
de trabalhadores adolescentes. É correto afirmar que a sociedade ainda não encara 
o trabalho infantil como sendo um problema social, e sim, como um problema restrito 
à família, que não diz respeito aos demais cidadãos. Inclusive, as representações do 
trabalho infantil, são apoiadas no senso comum, quando afirma-se que o trabalho 
 7 
ajuda a educar e previne a criminalidade, sendo portanto, algo útil à criança e à 
sociedade. 
Conforme Kassouf, (2007), o trabalho infantil é normalmente associado a 
questões de ordem econômica, que compreendem a garantia de subsistência das 
famílias. ou seja, numa realidade onde apresenta-se o desemprego estrutural, o 
subemprego, e a existência de um grande contingente de famílias em extrema 
pobreza, uma das consequências é o uso do trabalho infantil. 
Sobre isso, Swartzmann (2001) apontam que as famílias usam da renda 
trazida pela criança através de suas atividades de trabalho para dar conta do seu 
sustento, pagar as despesas e portanto, garantir a sua sobrevivência. Isso faz 
deduzir que o trabalho infantil é mais comum em famílias vulnerabilizadas, ou seja, 
em que os adultos não conseguem sozinhos arcar com a manutenção da casa. 
Porém, embora essa seja a motivação mais comum, não é a única. De 
acordo com Campos e Alverga (2001), além das motivações financeiras, a 
sociedade em geral possui a crença na dignidade do trabalho. Ou seja, que o 
trabalho exercido pela criança ajudaria na sua educação, na formação de 
responsabilidades, e decorre da ideia que é melhor ter o filho trabalhando do que na 
rua, se envolvendo em infrações, em marginalidade, com drogas, etc. 
A pobreza é o principal motivo do trabalho de crianças e adolescentes, assim 
como a busca por mão-de-obra barata. Outra é a história socioeconômica brasileira, 
diferenciando o trabalho infantil tradicional típico dos descendentes de imigrantes 
europeus, dos trabalhos infantis nas carvoarias, no cultivo de cana-de-açúcar, de 
laranja ou pedreiras. Na primeira, temos um método de transmissão de um ofício e 
complemento de renda familiar, não abandonado os estudos complementares. 
Diferentemente da grande maioria que pela sua história cultural diferenciada, 
acabam por trabalhar pesado, sem frequentar a escola. 
O trabalho infantil se constitui em uma atividade não apropriada para a idade 
cronológica das crianças e adolescentes, e por consequência, para sua formação 
intelectual e desenvolvimento físico. Quando a sociedade legitima esse tipo de 
trabalho, não se dá conta dos prejuízos a que estão sujeitos o corpo e a mente da 
criança e adolescente. 
Concluiu-se que crianças e adolescentes trabalhadores contribuíam em média 
com 18% da renda familiar. Metade contribuía no mínimo com 10% da renda familiar 
e um quarto respondia por 25% ou mais da renda familiar. Quanto menor a renda 
familiar dos adultos, maior a proporção da contribuição de crianças e adolescentes à 
https://jus.com.br/tudo/desemprego
 8 
renda familiar total, maior a exclusão escolar de adolescentes trabalhadores e maior 
a jornada de trabalho infanto-juvenil. 
Outro aspecto relevante é a ligação estreita entre o trabalho infantil e o 
fracasso escolar, que vai de repetência até a evasão. De acordo com Mazzoti 
(2002), as crianças e adolescentes expostos ao trabalho apresentam cansaço físico 
e mental que inviabiliza que estes venham a prestar atenção na aula, o que 
ocasiona a repetência. A mesma autora coloca que a impossibilidade de conciliar as 
atividades de trabalho com a escola é uma das causadoras da evasão escolar. 
Isso, numa dinâmica maior, está ligado também a fragilidade do sistema 
educacional brasileiro, que não torna a escola atrativa e acaba por desestimular o 
aluno (MAZZOTI, 2002). 
Percebe-se assim que o trabalho infantil contribui para a reprodução do ciclo 
da desigualdade, na medida em que o trabalhador infantil de hoje será o trabalhador 
desqualificado e desprovido de um emprego digno, pois suas chances de frequentar 
a escola e outras formas de qualificação foram simplesmente ceifadas. 
Evidentemente o trabalho infantil está inserido na agenda política do governo 
brasileiro. A legislação também é compatível com as necessidades de defender os 
direitos das crianças e adolescentes, entretanto, são necessárias políticas mais 
articuladas para materializar essa legislação. 
Em 2004, o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, elaborou o Plano 
Nacional para erradicação do trabalho infantil e Proteção ao Trabalhador 
Adolescente, sendo este a primeira tentativa de colocar no papel das estratégias de 
enfrentamento desse problema social. 
Este plano esteve ligado à formalização da Comissão Nacional de 
Erradicação do Trabalho Infantil –CONAETI. A articulação do governo prevê, 
segundo o Plano, o reconhecimento das múltiplas interfaces do trabalho infantil, não 
podendo ser analisado apenas pela ótica da renda, indo desde a escola de 
qualidade até a garantia de inclusão social das famílias. 
Além disso, existe articulação de vários ministérios, o Ministério da Saúde, o 
Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à fome, o Ministério do 
Desenvolvimento Agrário, etc. no sentido de elaborarem ações conjuntas para a 
erradicação do trabalho infantil. 
 
 
 
 9 
3 CONCLUSÃO 
 
O trabalho infantil não tem - como muitos imaginam - uma única motivação, a 
renda. Ele também está condicionado as ideias que as pessoas fazem sobre o 
trabalho, apontando esse como forma de afastar as crianças da criminalidade. 
Temos a sensação de que o Trabalho infantil ainda nos é uma realidade a ser 
vencida, erradicada. A participação da sociedade seja através de entidades privadas 
refletidas na Sociedade Civil organizada e na participação do ente Estatal é que 
direcionará o rumo e o sucesso da erradicação do trabalho infantil, pois somente 
com a efetividade de ações, eficiência das medidas, e acima de tudo maturidade dos 
projetos em aplicação é que se poderá medir o grau de realização desse objetivo. 
Embora as estratégias do governo estejam sendo elaboradas, discutidas, 
implementadas, ainda faltam muitos avanços, como a compreensão mais 
aprofundada do trabalho no sistema de agricultura familiar e no âmbito doméstico. 
Porém, estes tipos de trabalho não tem alcançado a visibilidade das políticas 
governamentais. 
O Social tem um papel fundamental na erradicação do trabalho infantil, seja 
na elaboração de atividades sócio-educativas, gestão e execução dos programas 
governamentais, investigação e identificaçãodas demandas existentes, bem como 
encaminhamento correto para tratamento médico, psicológico, atendimento na 
Jornada Ampliada do PETI, por exemplo, onde esse recurso estiver disponível. 
 
 
 
 10 
REFERÊNCIAS 
 
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proteção integral. Recife: Cendhec, 1999. 
 
BRASIL. CONANDA, Resolução nº 113, art. 1º. 
 
_______. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de 
outubro de 1988. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 
 
_______. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre Estatuto da Criança e 
do Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF: DOU, 1990. 
 
_______. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário 
Oficial da União, Brasília, 11 jan. 2002.VADEM MECUM ACADÊMICO DE DIREITO. 
4. ed. São Paulo: editora saraiva, 2012. 
 
BANDEIRA, João Tancredo Sá. Conselho tutelar: espaço público de exercício da 
democracia participativa e seus paradoxos. Universidade Federal do Ceará. 
Faculdade de Pós-Graduação em Educação Brasileira [dissertação]. Fortaleza, 
2006. 
 
BASTOS, Núbia M. Garcia. Introdução à Metodologia do Trabalho Acadêmico. 5. ed. 
Fortaleza: Nacional, 2008. 
CABRAL, Edson Araújo, FILHO, Helio Abreu, GARCIA, Margarida Bosch, PORTO, 
Paulo Cesar Maia, NEPOMUCENO, Valeria, NETO, Wanderlino Nogueira. 
 
CALS, Carlos Roberto; GIRÃO, Ivna; MOREIRA; Márcio Alan. Direitos de Crianças e 
Adolescentes: Guia de Atendimento. Fortaleza, 2007. 
 
CASTELS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 
 
Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social – (CENDHEC) SISTEMA DE 
GARANTIA DE DIREITOS, Um Caminho para a Proteção Integral / Centro Dom 
Helder Câmara de Estudos e Ação Social - CENDHEC. Recife, 1999, 392 p, 1. 
Direitos da Criança e do Adolescente - Proteção - Defesa de Direitos, 
 
_________, ________ - CENDHEC. Recife, 1999. 2. Sistema de Garantia de 
Direitos - Criança e Adolescente, 
 
_________, _________ - CENDHEC. Recife, 19993. Promoção. Controle Social. 
Defesa e Responsabilização. CDU 364-442-6 
 
Correia, M. V. C, Controle Social. Dicionário da Educação Profissional em Sáude. 
Disponível em http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/consoc.html. 
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DIÓGENES, Glória; ALTAMIRANO e TEIXEIRA. Os Sete Sentimentos Capitais: 
Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes. Fortaleza: Annablume, 
http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/consoc.html
 11 
2008. 
 
Edna Maria Teixeira, Graduada em Direito pela Universidade de Fortaleza - 
UNIFOR. Advogada. Disponível em 
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ELLERY, Celina Magalhães. Pesquisa sobre os Conselhos Tutelares no Município 
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GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de Professores para uma Mudança Educativa. 
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http://www.mp.ce.gov.br/esmp/publicacoes/ed12010/artigos/4CRIANDIREITOS.
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Kassouf, Ana Lúcia. O que conhecemos sobre trabalho infantil? Nova Economia. 
Belo Horizonte 17 (2) 323-350. maio/agosto de 2007. 
 
LEAL, Angélica;. ANDRADE, Patrícia;. Infância e Parlamento: Guia para Formação 
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LIDIA, Vera. Redes de proteção: novo paradigma de atuação. Experiência de 
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MAGALHÃES, Ednéa Teixeira. A Função Institucional do Ministério Público e a 
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MORAES, Alexandre – Constituição do Brasil interpretada e Legislação 
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MAZZOTI, Alda Judith Alves. Repensando algumas questões sobre o trabalho 
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SALDANHA, Jeferson Ricardo Lopes. TRABALHO INFANTIL E POLITICAS 
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https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/trabalho-infantil-politicas-publicas-
erradicacao.htm. acesso em 23/10/2019. 
 
SCHWARTZMAN, Simon. Trabalho Infantil no Brasil. Brasília: OIT, 2001. 
 
SILVA, José Luiz Mônaco da. Estatuto da Criança e do Adolescente: 852 Perguntas 
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VERONESE, Roseane Petry e Vieira, Cleverson Elias. Os limites na educação. Sob 
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Livraria OAB. 2006. 
 
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