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UNOPAR/SERVIÇO SOCIAL- Trabalho infantil: mecanismos de defesa e garantia de direitos da criança e do adolescente.

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13
	Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
	
	
 
“Trabalho infantil: mecanismos de defesa e garantia de direitos da criança e do adolescente”.
CIDADE
2020
“Trabalho infantil: mecanismos de defesa e garantia de direitos da criança e do adolescente”.
Trabalho interdisciplinar apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção do grau no curso de Serviço Social.
Professores: Amanda Boza Gonçalves Ana Carolina Tavares Mello Maria Angela Santini Nelma dos Santos Assunção Galli Paulo Sérgio Aragão Valquíria Aparecida Dias Caprioli
CIDADE
2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	DESENVOLVIMENTO	5
3	CONCLUSÃO	12
REFERÊNCIAS	13
INTRODUÇÃO
A proposta da presente pesquisa consiste em refletir sobre o tema e compreender o significado do trabalho infantil e sua garantia de direitos e, acima de tudo, superar o discurso moralizador que dignifica o trabalho acima de tudo. Conhecer e compreender o trabalho do Serviço Social nessa temática e mostrar o percurso do trabalho desenvolvido, bem como a fim de colocar em debate para construção coletiva de conhecimento e de novas indagações, é que se apresenta esta breve relação de projeto de pesquisa.
 Assim vamos abordar a importância do Serviço Social como caráter sócio-político, crítico e interventivo nas diversas refrações da “questão social” em relação ao tema.
Compreender a complexidade das transformações contemporâneas que afetam a condição de humanidade de crianças e adolescentes no Brasil, que também se implica na adoção de um referencial teórico que contemple todos os direitos da infância.
Iremos abordar como de fato surgiu esses direitos antes ignorados, denominado proteção integral e social, que expressa o compromisso de uma construção de ordem societária, mais justa, democrática e que garanta os direitos universais, onde ainda nessa era moderna exista tanta desigualdade e exploração. 
DESENVOLVIMENTO
A política social baseia–se numa política própria das formações econômico-sociais capitalistas contemporâneas, com ações e controle sobre as necessidades sociais básicas das pessoas não satisfeitas, na questão do modo capitalista de produção. É de fato uma política de mediação entre as necessidades de apreciação e acumulação do capital e as necessidades de manutenção da força de trabalho acessível para o mesmo. 
Bom nesta perspectiva, a política social é uma gestão estatal da força de trabalho e do preço da força de trabalho. É evidente o que entendemos, que é na força de trabalho que todos os indivíduos têm a mão de obra e/ou a troca dessa força de trabalho para vender e garantir sua subsistência, independentemente de estarem inseridos ou não, no mercado formal de trabalho. 
Através disso, percebe-se o por que ainda continua a exploração do trabalho infantil no Brasil. Mesmo na atualidade, vemos casos absurdos de exploração do trabalho infanto-juvenil, para compreendermos melhor o que real seria esse trabalho Infantil, podemos definir o que é e como funciona. 
O trabalho infantil é toda forma de trabalho realizado por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima permitida, no Brasil, o trabalho é proibido para quem ainda não completou 16 anos. Quando realizado na condição de aprendiz, é permitido a partir dos 14 anos. 
O trabalho infantil refere-se ao meio de trabalho que é imposta a criança ou ao adolescente, que o priva de sua infância, prejudica sua frequência escolar e que o prejudica mentalmente, fisicamente, psicologicamente, socialmente ou moralmente, determinando estado perigoso. 
A legislação em todo o mundo proíbe o trabalho infantil, mas também não consideram todo o trabalho das crianças como trabalho de exploração, por exemplo, o trabalho infantil de atores mirins, tarefas familiares, treinamento supervisionado e categorias de trabalho para formação profissional como o Jovem Aprendiz.
De acordo com a Lei do Aprendiz -10.097/2000, Jovens com idade entre 14 e 24 anos, devidamente matriculado em uma escola cursando o ensino fundamental ou ensino médio. Esse jovem deve ser cadastrado no programa de aprendizagem, e podem ser contratados com aprendiz.
 Mesmo com a implantação das políticas públicas, a desigualdade, pobreza, exclusão social, desemprego, preconceito e vários outros substantivos do gênero, ainda é a realidade no cenário social do país. Com essa realidade, temos a situação do trabalho infantil ainda nos dias de hoje.
O trabalho infantil, em geral, é proibido por lei e também se compreende como ato criminoso. Esse tipo de trabalho se vê muito 
em países subdesenvolvidos, como no Brasil, em que nas regiões mais pobres este trabalho é bastante comum.
 Na maioria das vezes ocorre devido à necessidade de ajudar financeiramente a família. Muitas destas famílias são geralmente de pessoas pobres e em situação de vulnerabilidade e que possuem muitos filhos.
Apesar de existir legislações que proíbam oficialmente este tipo de trabalho, é comum nas grandes cidades brasileiras a presença de menores trabalhando nos cruzamentos de vias de grande tráfego, vendendo bens de pequeno valor monetário.
É sabido que os pais mesmo sendo os responsáveis, não é do costume a prática de punição pelo Juiz. A justiça aplica a ação de punir aos contratantes desses menores.
A história social da criança, aponta que foi recentemente, que os olhos em relação a esse fator de trabalho infantil, começou a avançar em nível de direitos a favor dessa criança ou adolescente, virando agora alvo de preocupação dos adultos.
 As grandes civilizações, de uma maneira geral, a compreendiam enquanto posse do pai, também tendo um olhar de objeto e serva exclusiva de sua vontade (Tavares, 1999, p.46).
Destaca-se Mioto (2004, p. 136): 
[...]A discussão no âmbito das políticas sociais, grosso modo, tem-se encaminhado a partir de duas perspectivas distintas. Uma que defende a centralidade da família, apostando na sua capacidade imanente de cuidado e proteção. Portanto, uma vê a família como o centro no cuidado e da proteção por excelência. A outra entende que a capacidade de cuidado e a proteção da família está diretamente relacionada ao cuidado e à proteção da família que lhes são garantidos através das políticas sociais, especialmente das políticas públicas.
Historicamente, na Constituição Federal de 1988, foi consagrada a proteção integral, promovendo uma mudança importante no atendimento dos interesses e necessidades de crianças e adolescentes. Promovendo uma nova formatação na estrutura do Direito da Criança e do Adolescente, que consiste na proteção dos direitos fundamentais, estendidos a todo e qualquer cidadão, incluindo crianças e adolescentes.
Assim, a construção do Direito da Criança e do Adolescente, enquanto ramo legal e baseado nos pilares da teoria da proteção integral, rompe com conjuntura irregular, em que se encontrava empenhada. 
De acordo com SAUT, 2008, p. 52.:
[...] eliminar na criança e no adolescente a sua espontaneidade de sujeito de direito, enquadrando-os na situação de minúsculos seres irregulares, quando em situação de abandono ou de conduta ilícita, igualando ambas as situações às vontades centralizadoras e verticalizadoras do Juiz de Menores”.
O padrão de caráter assistencial que subsistiu por praticamente todo o século XX, se destacava no controle jurídico-disciplinar sobre a infância, caracterizado pela prática “não participativa, autoritária e repressiva representada pela centralização das políticas públicas”, com o controle estatal absoluto. Sua criação legitimada de meninos e meninas “pobres e destituídos das condições básicas de exercerem seus poderes políticos e terem uma vida digna, como deveria ser o direito de toda a criança”. (CUSTÓDIO, 2008, p. 22.). 
A assistência social brasileira, hoje, através de um sistema organizado e continuado de ações voltadas para a família, tendo suas diretrizes organizacionais, a partir da Constituição Federal de 1988 e da LOAS/1993, constituindo-se em um dosseus objetivos: “Assegurar que as ações em âmbito da assistência social tenham centralidade na família e que garantam a convivência familiar e comunitária” (BRASIL, 2004, p. 33). 
Para superar os modos tradicionais de se analisar a pobreza e outros desdobramentos da questão social, a Política de Assistência desenvolve dois importantes conceitos: o de vulnerabilidade e de risco social.
A vulnerabilidade é definida como indivíduos frágeis, em situação delicada e inferior ás demais. Nessa perspectiva, a vulnerabilidade social é um agrupamento de situações precárias de vida, decorrente de processos estruturais e culturais que também norteia a exploração do trabalho infantil.
A proteção social através da Política de Assistência é pensada a partir da garantia da segurança de sobrevivência e de convívio e vivencia familiar. Ressalta-se que, a família vem sofrendo diversos “ataques” pelo modelo moderno, em que sua prática é desequilibrada pelo desemprego, violência, falta de tempo, sobrecarga de funções e outras questões que trazem sempre a necessidade de mais intervenção do Estado, atuando de forma preventiva, antes da família se tornar incapaz de proteger seus membros. 
A Política é organizada através de um Sistema Único de Assistência Social-SUAS, voltado especificamente para a família, a matricial idade sociofamiliar. O SUAS traz o reconhecimento da necessidade de proteção da família, tendo a certeza dessa fragilidade, para que essa possa exercer o papel essencial e primário de proteção: 
 [...] faz-se primordial sua centralidade no âmbito das ações da Política de Assistência Social, como espaço privilegiado e insubstituível de proteção e socialização primários, provedora de cuidados dos seus membros, mas que também precisa ser cuidada e protegida (BRASIL, 2004, p. 41).
Porém, analisa-se a capacidade da Política de Assistência Social articulada a outras políticas públicas e à rede socioassistencial de oferecer essa proteção social às famílias, pois suas realidades não vêm sendo alterada. 
A dignidade humana ocupa um lugar central no pensamento filosófico, político e jurídico e qualifica-se como valor fundamental da ordem jurídica. Uma ordem constitucional que consagra a dignidade humana “parte do pressuposto de que o homem, em virtude tão somente da sua condição humana e independentemente de qualquer outra circunstância, é titular de direitos que devem ser reconhecidos e respeitados por seus semelhantes e pelo Estado”. (SARLET, 2011, p. 48).
Assim, SARLET, 2011, p. 71. 
“[...] O que se percebe, em última análise, é que onde não houver respeito pela vida e pela integridade física e moral do ser humano, onde as condições mínimas para uma existência digna não forem asseguradas, onde não houver limitação do poder, enfim, onde a liberdade e a autonomia, a igualdade (em direitos e dignidade) e os direitos fundamentais não forem reconhecidos e minimamente assegurados, não haverá espaço para a dignidade da pessoa humana e esta (a pessoa), por sua vez, poderá não passar de mero objeto de arbítrio e injustiças.”
O Direito da Criança e do Adolescente possui um alto grau de complexidade, assim sua aplicação não pode ser simplificada das regras positivadas, em sua plenitude, de todas as questões que são específicas. Os princípios, por outro lado, fornecem os fundamentos para a aplicação das normativas de modo a garantir a efetivação dos direitos essenciais. 
Esses direitos, fundamentado na teoria da proteção integral, rompe com a tradição das doutrinas do direito do menor, buscando afirmar o valor essencial da criança como ser humano e reconhecer crianças e adolescentes como titulares de direitos fundamentais. Nessa perspectiva, o Direito da Criança e do Adolescente não pode ser compreendido a partir de uma concepção cartesiana ou de uma interpretação restritiva ou literal.
Mas diz em: (VERONESE; CUSTÓDIO, 2013, p. 121)
‘[...] A Declaração Universal dos Direitos da Criança afirma os direitos humanos, com base no princípio da dignidade e valor do ser humano, visando a atingir melhores condições de vida para a população infantil, mediante o exercício de direitos e liberdades, protegidos contra qualquer espécie de discriminação, reconhecendo a condição peculiar de pessoa em processo de desenvolvimento, que necessita de cuidados e direitos especiais, antes e depois do nascimento, visando ao bem-estar da criança, a quem a humanidade deve o melhor de seus esforços.” 
Foi instituído pela Lei 8.069 no dia 13 de julho de 1990, ratificando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que se define como um conjunto de normas do ordenamento jurídico brasileiro, que tem como objetivo a proteção integral da criança e do adolescente, aplicando medidas e expedindo encaminhamentos para o juiz. É realmente o marco legal e regulatório dos direitos humanos de crianças e adolescentes.
Os 20 artigos da Lei 8.069/1990 fazem referência ao trabalho infantil e à profissionalização de adolescentes em idade permitida. Nesses artigos também apontam as punições previstas para empresas e pessoas físicas que violam os direitos assegurados pelo ECA:
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
O artigo reproduz uma parte do artigo 227 da nossa Constituição Federal, que estabeleceu o princípio da proteção integral da criança e do adolescente. O artigo constitucional ainda resguarda as crianças e os jovens brasileiros de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. “O respeito aos direitos humanos fundamentais das crianças e adolescentes e o combate ao trabalho infantil é um desafio de todos, principalmente do Estado Brasileiro. ”
Muitas crianças ainda precisam trabalhar para garantir que as necessidades financeiras da família, numa situação de pobreza, sejam supridas. E por consequência, esses indivíduos não levam a sério os estudos que deveriam ser primordiais. Somente através do estudo organizado é possível construir uma vida digna, além de se estruturar adequadamente no mercado de trabalho.
 Diante do conteúdo exposto, faz-se necessário alterações no rendimento financeiro mensal dessas famílias pobres e em situação de direitos violados. Investir mais nas políticas públicas, como por exemplo, o programa Bolsa Família. Além disso, o MEC deveria oferecer bolsas de estudo para menores de idade, inserindo-os no mercado técnico de trabalho. 
A constituição federal garante que todas as crianças possuam um desenvolvimento humano saudável, em que a dignidade e o lazer protegem o indivíduo, isso é um direito.
Nos fundamentos jurídicos de combate ao trabalho infantil:
· Convenção n° 138 da OIT - fixando idade mínima para o trabalho infantil.
· Convenção n° 182 da OIT - proibindo atividades infantis mais penosas, prevenção e erradicação da escravidão; trabalhos forçados; prostituição infantil; atividades ilícitas; e atividades insalubres, perigosos ou penosos que sejam prejudiciais à saúde, a segurança e a moral das crianças, criando condições e promovendo o acesso à educação básica.
· Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança;
· Legislação Nacional;
· Constituição Federal de 1988. Proíbe o trabalho de menores de 16 anos, permitindo, o trabalho a partir dos 14 anos de idade, desde que na condição de aprendiz. Aos adolescentes de 16 a 18 anos é proibida a realização de trabalhos em atividades insalubres, perigosas ou penosas;
· Estatuto da Criança e do Adolescente (1990): define os direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes, exigindo a formação dos conselhos de direito e conselhos tutelares de competência municipal, estadual e federal;
· Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT reservou em um título III, o capítulo IV inteiro acerca do trabalho do menor. Considerou menor para os efeitos da legislaçãotrabalhista, o trabalhador de quatorze até dezoito anos.
· Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS)- Lei Orgânica de Assistência Social, promulgada em 7 de dezembro de 1993 (Lei nº 8.742), regulamenta os artigos 203 e 204 da Constituição, estabelecendo o sistema de proteção social para os grupos mais vulneráveis da população, por meio de benefícios, serviços, programas e projetos, estabelecendo em seu art.2º, que a assistência social tem por objetivos a proteção à família, à infância e à adolescência, o amparo às crianças e adolescentes carentes, dentre outros.
CONCLUSÃO
Podemos concluir que o presente estudo não tem como pretensão, apresentar uma conclusão como um conhecimento acabado e ditando um ponto final de um trabalho social, esse trabalho traz reflexões acerca do trabalho infantil, que muitas vezes, faz parte de uma histórica conjuntura das expressões das questões sociais, possibilitando o entendimento sobre a construção de uma sociedade que precisa se voltar aos direitos tão importante para a família, para a sociedade, como a luta pelos mais vulneráveis, independentemente de sua renda, mas vendo o cidadão como individuo de direitos. 
A exploração do trabalho infanto-juvenil ocorrente, está relacionado 
à condição de pobreza da maioria das famílias dessas crianças e adolescentes. Dessa forma, a contribuição financeira desse trabalho às vezes é decisiva para a manutenção da renda familiar.
O Assistente Social é um profissional qualificado e competente para contribuir na sua concepção e na conexão das políticas sociais públicas, com a organização e a mobilização da sociedade civil, tendo em vista a garantia dos direitos sociais e do exercício da cidadania.
REFERÊNCIAS
PIMENTEL E SILVA, Christiane. O método em Marx: a determinação ontológica da realidade social. In: Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 134, p. 34-51, abr. 2019. Disponível em Acesso em 12 jul. 2019.
LIMA, Miguel M. Alves. O direito da criança e do adolescente: fundamentos para uma abordagem princípio lógica. Tese apresentada como requisito à obtenção do grau de Doutor, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001.
CUSTÓDIO, André Viana. Teoria da proteção integral: pressuposto para compreensão do direito da criança e do adolescente. Revista do Direito. V. 29, p. 22-43, 2008, p. 22. Disponível em: Acesso em: 10 abr. 2017. 
SARLET, Ingo Wolfgang. Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais na Constituição Federal de 1988. 9. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2011.
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CONDE, Soraya Franzoni. As medidas de enfrentamento à exploração do trabalho infantil no Brasil: forças em luta. Rev. katálysis [online]. 2013, vol.16, n.2 [citado 2019- 07-12], pp.241-247. Disponível em: ISSN 1982- 0259. <http://dx.doi.org/10.1590/S1414-49802013000200010.>
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