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Liderança e gestao 2

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LIDERANÇA
 O termo de liderança pode ser definido como um processo de influenciar os outros de modo a conseguir que eles façam o que o líder quer que seja feito. Por outras palavras, é a actividade de exercer a direcção de uma equipa motivando as pessoas.
 Pode-se afirmar que a liderança assume um papel de extrema importância no desenvolvimento de uma organização, principalmente naquele que será o factor mais importante, o alcançar dos objectivos definidos pela organização.
 As organizações são constituídas por pessoas, com sentimentos e motivos racionais diferentes, sujeitos às forças do ambiente que influenciam a motivação, os relacionamentos e a liderança, entre outras dinâmicas que motivam o comportamento do ser humano e do grupo onde ele se situa. Portanto, a liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, principalmente nas empresas. O administrador precisa conhecer a motivação humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar. 
 Contudo, liderar é essencialmente, orientar o grupo, as pessoas em direção a determinados objetivos ou metas. 
 Sendo a liderança um processo de influência, é necessário que o líder modifique intencionalmente o comportamento de outras pessoas, o que é possível através do modo como usa o seu poder ou autoridade.
A HISTÓRIA DA LIDERANÇA
 A história da liderança é antiga. Nasceu na região da Mesopotâmia. Foi a região onde provavelmente começou a História, por volta de 4.000 a.C, era uma rica região da Ásia Menor, localizada nas planícies férteis banhadas pelos rios Tigre e Eufrates, os quais lançam suas águas no golfo Pérsico.
A Mesopotâmia corresponde em grande parte ao atual território da República do Iraque. Começara ali os vestígios da liderança, a necessidade de se viver em conjunto, em sociedade, surgiu líderes para que este projecto fosse seguido. O conceito de liderança ressalta de forma surpreendente, a capacidade de alguns indivíduos comoverem, inspirarem e mobilizarem massas populares, de forma a caminharem juntos na busca do mesmo objectivo. Independentemente de seus objetivos, os grandes líderes deixam sua marca pessoal nos manuais da História.
 De entre os feitos desta civilização destacam-se a invenção da escrita cuneiforme (a mais antiga forma registada para representar sons da língua, em vez dos próprios objetos). A linha histórica da humanidade demonstra que as transformações a as evoluções acontecem desde que o homem desenvolveu os conhecimentos e habilidades necessárias para trabalhar o meio físico, simplificá-lo e transformá-lo segundo suas carências. Por ser criativo, ele inventou as roupas, os abrigos, os instrumentos, as ferramentas, a linguagem e outros dispositivos que, somados a estes, aceleraram os processos de mudança, desencadearam o progresso e o surgimento das organizações. Na maior parte do curso da História, a liderança foi exercida pela autoridade de direito divino. O dever dos seguidores era submeter-se e obedecer. A grande revolução dos tempos modernos foi à revolução da igualdade. A idéia de que todos os indivíduos podem ser iguais perante a lei solapou as velhas estruturas de autoridade, hierarquia e respeito. 
 Tudo isto nos leva a crer que a mudança é um fenómeno que vem acompanhando o homem desde os seus primórdios. Por isso, as mudanças já não nos surpreendem, o que nos causa espanto são a velocidade e a profundidade com que elas acontecem, e em sintonia com as mudanças, esta o líder capaz de se adequar as mudanças e preparar seu grupo para um novo estágio.
 Platão em "A República", ao narrar o duelo verbal entre Sócrates e Trasímaco, cerca de 250 anos antes de Cristo, afirma:
“nenhum chefe, em qualquer lugar de comando, na medida em que é chefe, examina ou prescreve o que é vantajoso a ele mesmo, mas o que o é para seu subordinado, para o qual exerce a sua profissão, e é tendo esse homem em atenção, e o que lhe é vantajoso e conveniente, que diz o que diz e faz tudo quanto faz” (MAURIZ, 2008) [grifos do autor]
 Hitler só surgiu porque o povo alemão estava humilhado e esfomeado pelas condições de rendição impostas na Primeira Guerra Mundial. Ele não foi o primeiro a pensar que o povo alemão deveria se rebelar contra as condições do pós-guerra. Não sendo ele o primeiro a criar e a pensar numa dita superioridade da raça ariana. Hitler subiu ao poder como um líder que catalisou algumas idéias e se tornou um ditador pelo medo com o auxílio de sua polícia política, a Gestapo. Suas ações são recriminadas pela história (MAURIZ, 2008).
CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER
 O líder deve possuir todas estas qualidades básicas, logicamente umas mais que outras, mas todas elas devem estar presentes.
 A ausência de alguma delas dificulta para exercer uma autêntica liderança.
 Como qualidades básicas mencionamos:
 
 Visionário: o líder se caracteriza pela sua visão em longo prazo, por se adiantar aos acontecimentos, por antecipar os problemas e detectar oportunidades muito antes que os demais.
 O líder não se conforma com o que tem, é uma pessoa inconformista, criativa, que gosta ir à frente.
 Pessoa de acção: o líder não só marca uns objetivos exigentes senão que luta de forma denodada por alcançá-los, sem render-se, com enorme persistência, o que no final das contas constitui a chave do sucesso.
 O líder não se contenta com sonhar, o líder quer resultados.
 Brilhante: o líder destaca sobre o resto da equipe, bem por sua inteligência, bem por seu espírito combativo, bem por a claridade de seus planejamentos, etc., ou provavelmente por uma combinação de tudo o anterior.
 Coragem: o líder não se derruba ante as dificuldades, as metas que propõe são difíceis (embora impossíveis), temos que salvar muitos obstáculos, tendo que convencer a muita gente, mas o líder não se desanima, está tão convencido da importância das mesmas que lutará por elas, superando aqueles obstáculos que vão surgindo.
 O líder defende com determinação suas convicções.
 Contagia entusiasmo: o líder consegue entusiasmar a sua equipe; eles percebem que as metas que persegui o líder são positivas tanto para a empresa como para os empregados.
 O futuro que oferece o líder é tão sugestivo que vale a pena lutar por isso.
Esta é uma das características fundamentais do líder, o saber contagiar seu entusiasmo, o conseguir que a equipe lhe siga, que comparta seus objetivos.
 Sem uma equipe que lhe acompanhe, uma pessoa com as demais características seria um lobo solitário, mas nunca um líder (a liderança vai sempre unida a uma equipe).
 Grande comunicador: outra qualidade que caracteriza ao líder são seus dotes de bom comunicador, habilidade que permite “vender” sua visão, dar a conhecer seus planos de maneira sugestiva.
 Convincente: o líder é persuasivo, sabe apresentar seus argumentos de forma que consegue ganhar o apoio da organização.
 Grande negociador: o líder é muito hábil negociando. A luta por seus objetivos exige negociar continuamente, tanto dentro da empresa, como com clientes, provedores, entidades financeiras, acionistas, etc.
 O líder demonstra uma habilidade especial para ir avançando no longo caminho de conseguir seus objetivos.
 Capacidade de mando: o líder deve basear sua liderança na arte da convicção, mas também tem que ser capaz de utilizar sua autoridade quando seja necessário.
 O líder é uma pessoa compressiva, mas nunca deve ser uma pessoa branda (os subordinados lhe perderiam respeito).
 O líder não pode abusar do “eu ordeno e mando”, pois assim resulta impossível motivar a uma equipe em base de autoridade, mas deve ser capaz de aplicar sua autoridade sem tremer em aquelas ocasiões que o requeram.
 Exigente: com seus empregados, mas também, e muito especialmente, consigo mesmo. A luta por algumas metas difíceis requer um nível de excelência no trabalho que somente se consegue com um alto nível de exigência.
 Se o líder fora exigente com seus empregados, mas não consigo mesmo não seria um líder, seriaum déspota que colocaria toda a organização em sua contra.
 Carismático: se além do mais das características anteriores, o líder é uma pessoa carismática, nos encontraríamos ante um líder completo.
 O carisma é uma habilidade natural para seduzir e atrair as pessoas, é autêntico magnetismo pessoal. O carisma permite ganhar-se a equipe, que se sente atraída por seu líder.
 No entanto, temos que marcar que é perfeitamente possível um líder sem carisma. Para uma empresa é preferível ter um líder sem carisma com um alto sentido da honestidade, que um líder carismático que utilize a organização em seu próprio benefício.
 Honestidade: uns elevados valores éticos são fundamentais para que a liderança se mantenha no tempo e não se trate de uma simples “moda” passageira.
 A equipe tem que ter confiança plena em seu líder, tem que estar absolutamente convencido que o líder vai atuar honestamente e não os vai a deixar na rua.
 Se os subordinados detetam que o líder não joga limpo e que só lhe preocupa seus próprios interesses, perderão sua confiança nele, processo que uma vez iniciado é muito difícil de parar.
 Cumpridor: o líder tem que ser uma pessoa de palavra: o que promete e cumpre.
 É a única forma de que a equipe tenha confiança cega nele.
 Coerente: o líder tem que viver aquilo que predica.
 Se ele exige dedicação, ele tem que ser o primeiro: se fala de austeridade, ele tem que dar exemplo; se pede lealdade, ele tem que ir à frente.
 O líder predica principalmente com o exemplo: não pode exigir algo a seus subordinados que ele não cumpre. Além disso, a mensagem do líder deve ser coerente no tempo. Não pode pensar hoje de uma maneira e amanha de outra radicalmente distinta: confundiria a sua equipe. Isto não implica que não possa ir evoluindo em seus planejamentos.
TEORIAS DE LIDERANÇA
• Teoria dos traços da personalidade (anos 20 – 40)
 
 Segundo a teoria dos traços da personalidade a liderança é o resultado de uma determinada combinação de características pessoais, como a capacidade de relacionamento com os outros, inteligência, espírito de iniciativa, capacidade de expressão, empreendedores, capacidade física.
 Esta teoria afirma que as conjugações dos traços da personalidade adaptam-se às situações que possam surgir de forma a conseguir atingir os objectivos.
• Teoria comportamentalista (anos 40 – 60)
 A incapacidade da teoria dos traços de definir correctamente o fenómeno da liderança levou a que surgissem outras teorias neste caso baseadas no comportamento, em que determinados comportamentos distinguem os líderes e os não líderes. Distingue-se duas categorias de comportamento, o comportamento orientado para as pessoas e o comportamento orientado para a tarefa, como existia a dificuldade de avaliar o melhor perfil para a liderança o objecto de avaliação deslocou-se dos traços da personalidade para aquilo que o líder executa.
 Nesta abordagem foram efectuados diversos estudos, a Universidade de Ohio executou uma série de estudos sobre o comportamento de diversos líderes em várias organizações na tentativa de estudar o comportamento destes líderes em determinadas situações para que os liderados exerçam esforços na concretização dos objectivos propostos. A grelha de gestão de Blake e Mouton baseada numa matriz que avalia preocupação com as pessoas e preocupação com a produção.
 Likert desenvolveu os seus estudos sobre liderança, e propõe quatro tipos de liderança:
  Autocrático-coercivo: o líder decide o que há a para fazer, quem, como e quando deve ser feito. O processo de decisão está totalmente centralizado na cúpula da hierarquia. Este tipo de liderança encontra-se em empresas industriais que utilizam mão-de-obra intensiva e tecnologia rudimentar, por exemplo, algumas empresas da construção civil.
  Autocrático-benevolente: o líder toma decisões, mas os subordinados têm alguma liberdade e flexibilidade no desempenho da tarefa. O processo de decisão está ainda centralizado na cúpula, mas existe já alguma delegação de autoridade, principalmente para atividades mais simples. Será o exemplo de linhas de montagem.
  Consultivo (laissez-faire): o líder consulta os subordinados antes de estabelecer objetivos e tomar decisões. Normalmente é utilizado em instituições financeiras, empresas de serviços.
  Participativo: Existe um envolvimento total dos colaboradores na definição de objetivos e nas decisões. Likert recomenda este estilo, sendo o menos aplicado na realidade, podemos encontrar este estilo em empresas tecnologicamente evoluídas com pessoal altamente especializado.
•Abordagem contingencial (anos 60 -80)
 
 Estas teorias partem do pressuposto de que o comportamento mais indicado para um líder depende das situações concretas em que o mesmo se encontra. A teoria da contingência da liderança de Fiedler, é uma das que tem mais aceitação, segundo Fiedler (1996) não existe nenhum estilo de liderança que possa ser considerado o mais eficaz em qualquer situação, seja ela qual for.
São três os fatores que determinam se uma dada situação é favorável ou desfavorável ao líder.
- A relação líder / subordinado, o grau de aceitação do líder pelos subordinados;
- A estrutura da tarefa, se os objetivos estão bem definidos ou não;
- A posição de poder do líder, determinada fundamentalmente pela autoridade formal e pelo grau da influência sobre as recompensas, punições.
 Também a teoria situacional de Hersery e Blanchard (1963) tem grande aceitação, de forma muito resumida, esta baseia-se na ideia de que o estilo de liderança mais eficaz varia de acordo com a maturidade dos subordinados e com as características da situação.
 A maturidade divide-se em maturidade no trabalho e maturidade psicológica. A teoria dos caminhos para os objetivos é o mais sofisticado e abrangente dos modelos contingenciais na sua essência alude a quatro comportamentos de liderança que podem influenciar a satisfação e desempenho dos subordinados.
TIPOS E ESTILOS
 O aspecto da liderança está presente na humanidade desde os primórdios. Grandes líderes deixaram marcas positivas ou negativas no mundo e na história em vários momentos, através da atuação à frente de grandes impérios e nações da antiguidade, dirigindo grandes batalhas e guerras devastadoras ou, por outro lado, promovendo o desenvolvimento humano, a justiça, a paz e a esperança.
 No mundo contemporâneo, não é diferente. Vimos, por exemplo, nos séculos mais recentes, pessoas comuns que se tornaram grandes ícones da humanidade pela intensidade e inteligência na arte de liderar grupos e multidões em torno de um objetivo. Adolf Hitler e o Nazismo, Nelson Mandela e o Apartheid, Papa João Paulo II, Princesa Diana, Ernesto Che Guevara e os brasileiros Getúlio Vargas e Luiz Inácio Lula da Silva são grandes exemplos de liderança impactante.
 Mas, vamos analisar quatro estilos de liderança e três tipos de líderes, para que você possa realizar uma reflexão profunda de como tem atuado perante os seus liderados (ou mesmo se você pretende ser futuramente um grande líder, e talvez já esteja sendo um). Primeiro vamos analisar os estilos de liderança:
Liderança Autocrática: é um estilo de liderança em que o líder é focado apenas nas tarefas, e suas decisões costumam ser tomadas isoladamente, sem a participação dos colaboradores. É também chamada de Liderança Diretiva ou Liderança Autoritária.
Liderança Democrática: é um estilo de liderança voltada para a participação das pessoas nos processos decisórios. Também chamada de Liderança Participativa ou Liderança Consultiva.
Liderança Liberal: é um estilo de liderança que deixa as pessoas à vontade para realizar as tarefas e projetos por acreditar que a equipe já é madura o suficiente e não precisa de supervisão constante. Pode acarretar em uma liderança negligente e fraca, onde o líder deixa passar falhas e erros sem perceber e, consequentemente, sem corrigi-los.
Liderança Paternalista: esta linha de liderança é muito perigosa, porquea relação entre o líder e os liderados é algo similar à relação de pai para filho. As relações interpessoais são muito fortes, e isso pode até ser muito confortável para os liderados, mas pode trazer sérios riscos à estabilidade e ao desempenho da empresa num sentido mais corporativo, visto que em uma relação profissional o equilíbrio deve sempre prevalecer.
Passamos agora a considerar três tipos distintos de líderes:
Líder Técnico: é o tipo de líder em que as pessoas depositam grande confiança e segurança devido a ele ser muito bom no que faz e ter um alto nível de conhecimento técnico e científico nos assuntos do dia a dia do trabalho. É o tipo de pessoa que sabe os caminhos para executar os processos e atingir metas e objetivos que foram planejados. Na hora dos momentos mais complicados, chame-o que ele resolve.
Líder Carismático: é o tipo de pessoa que consolida uma liderança no grupo por estar sempre colocando um semblante de alegria e bom humor nos demais membros da equipe, na hora certa, no lugar certo, nas pessoas certas, e por deixar o ambiente mais leve. Todos (ou quase todos) na empresa têm apreço por ele. Não precisa ter um cargo da alta hierarquia. Pode ser um porteiro, um motorista, um digitador, um cozinheiro ou qualquer outro cargo sem necessariamente ser da alta corte da empresa. Este tipo de líder possui grande influência, mesmo que a empresa como um todo não perceba, mas ele traz um ambiente agradável que faz as pessoas trabalharem com mais entusiasmo e mais descontraídas, gerando assim resultados mais elevados.
Líder Motivador: é o tipo de líder que consegue estimular os colegas a seguir em frente na busca pelos resultados almejados pela empresa. Pode ser qualquer pessoa da organização. Quando as coisas estão desandando, ele consegue atrair a atenção dos colegas e levar uma mensagem positiva e de confiança que o trabalho vai dar certo, mesmo em momentos tempestuosos. Nunca deixa "a peteca cair" e isso é um fator muito importante em tempos de crise. Além disto, muitas vezes, consegue "achar uma brecha, uma saída" para os problemas, pois costuma ser muito perspicaz.
GESTÃO
 Gerir é o ato ou a habilidade de dirigir, controlar, lidar, decidir e supervisionar. Assim, gestores são as pessoas que planejam, organizam e coordenam as atividades de uma empresa ou departamento, ou seja, os gestores são metódicos e estão sempre a reavaliar processo para garantir que estão a progredir conforme o planejado com base em métricas e indicadores.
 Geralmente as atividades relacionadas a gestão estão na descrição do cargo, por exemplo:
Um gerente comercial é responsável por planejar, organizar e coordenar as atividades da equipe de vendas para alcançar as metas determinadas pela organização.
Características de um gestor
O papel de gestor e muito importante na motivação, união e eficiência da equipa. Para ser gestor exige um conjunto de habilidades bem especificas.
Essas habilidades podem ser aprendidas e desenvolvidas.
Auto motivação: o líder trabalha perto da sua equipa, já o gestor deve possuir boas capacidades de motivação. E muito fácil saber quando um gestor esta desmotivado e não acredita no trabalho que estão a fazer. O gestor deve ser motivado e com foco nos objectivos e metas a serem cumpridas. Essas sensações são transmitidas para a equipa, que precisa de saber que esta a ser liderada por alguém que acredita no potencial deles e no trabalho que estão a fazer.
Liderança: saber liderar é muito mais do que delegar tarefas. Um bom líder motiva sua equipe, confia no trabalho dos profissionais com quem conta e ainda inspira todos a darem seu melhor.
Boa comunicação e Assertividade: Comunicar-se de maneira clara e assertiva é essencial para profissionais de todos os segmentos. Essa habilidade se torna ainda mais importante em posições de liderança, como é o caso do gestor. O gestor deve ser capaz de delegar tarefas de forma que não sobrem dúvidas sobre os procedimentos a serem realizados. Além disso, deve saber como manter sua posição, ser flexível e negociar com sua equipe e com a gerência. O gestor é um facilitador. Ou seja, faz a intermediação entre colaboradores e empresa. Por isso, comunicar-se claramente é um dos principais requisitos para essas funções.
Proatividade: os gestores receberão instruções dos gerentes, que são responsáveis pelo planejamento estratégico. No entanto, a capacidade de se adaptar, tomar decisões e elaborar soluções mais eficientes é mais do que essencial, especialmente em setores menos previsíveis. O bom gestor está sempre identificando problemas e sugerindo novas maneiras de lidar com os processos, em busca de melhorar tanto o produto final quanto o dia a dia da equipe. A proatividade é uma característica importantíssima para gestores de todos os setores.
Saber liderar com os conflitos: colaboradores diferentes possuem ideias diferentes, o que é ótimo. Com uma boa comunicação estabelecida, essa troca de pontos de vista é capaz de enriquecer muito a experiência e o trabalho de todos. No entanto, para que isso aconteça, a troca precisa ser viabilizada por um gestor que possua ótimas capacidades de gerenciar e solucionar conflitos.
Plano estratégico: decisões precisam ser tomadas de maneira ágil. É importante que o gestor consiga avaliar e selecionar os melhores cursos de ação. A consecução de decisões estratégicas não está envolvida apenas com os procedimentos e objetivos da empresa. O gestor deve escolher com cuidado quais tarefas delegar, quais são os membros de sua equipa que mais se adequam à execução e, principalmente, como manejar as comunicações para que as metas sejam alcançadas.
Maturidade profissional: conhecer muito bem a área em que trabalha. Primeiramente por questões bastante pragmáticas: ele deverá tomar decisões e definir estratégias importantes para a realização das metas. Isso pode ser feito apenas por um profissional que conhece o mercado onde está inserido.
 O perfil do gestor influencia diretamente no desempenho da equipe e, consequentemente, na entrega de resultados da empresa. Um mau gestor pode causar estresse entre os colaboradores, além de baixa produtividade, aumento na rotatividade, falhas na comunicação, entre outros problemas. Um bom gestor, por sua vez, deve ser um líder para a equipe, favorecendo o relacionamento interpessoal entre todos, agindo como um porta-voz, resolvendo conflitos, motivando os demais profissionais, promovendo a comunicação holística, reconhecendo e valorizando a diferença de cada colaborador, retendo talentos e buscando por capacitação contínua. 
Todas essas características interferem diretamente na motivação do colaborador, bem como em sua produtividade, no alcance de metas e objetivos, na entrega de resultados e no sucesso e lucro apresentado pela empresa.
LIDERANÇA E GESTÃO
“Liderança” e “gestão” estão entre as palavras mais usadas nos negócios atualmente e são frequentemente usadas como sinônimo. 
Existem muitas diferenças entre gerir e liderar. A principal diferença reside na capacidade de motivar outras pessoas a seguir uma determinada direção. Dizemos que um líder tem a capacidade para criar um clima de confiança nos seus seguidores, enquanto um gestor se limita a pedir e exigir em função de uma hierarquia pré-estabelecida.
Portanto, não é de estranhar que uma equipa conduzida por um verdadeiro líder tenha a capacidade de atingir resultados melhores do que aquela que é apenas gerida por um chefe. É por isso que a liderança tem mais valor do que a simples gestão e é por isso que as organizações procuram desenvolver competências de liderança nos seus colaboradores.
DIFERENÇA ENTRE GESTAO E LIDERANÇA
Figura 1 diferenças entre gestão e liderança.
Líderes criam uma visão, gestores criam metas
Os líderes veem como possível e inspiram e envolvem as pessoas a transformar essa visão em realidade. Encorajam as pessoas para fazerem parte de algo maior que elas. Eles acreditam que equipas de alto desempenho são capazes de realizar muito mais trabalhando juntas do que indivíduos trabalhando de formaindependentes. Já os gestores se concentram em definir, medir e atingir metas. Eles controlam situações e recursos no dia a dia para alcançar os seus objetivos e realizar a visão.
Líderes são motivados pela de mudança, gestores mantêm o status
Líderes buscam a mudança. Eles sabem que mesmo que as coisas estejam funcionando bem, sempre pode haver um novo caminho melhor. Um líder sempre tem seus olhos voltados para o horizonte, desenvolvendo novas técnicas e estratégias para a organização. Por outro lado, os gestores mantêm as coisas funcionando. Eles melhoram os sistemas, estruturas e processos continuamente. Eles geralmente não adotam mudanças drásticas. Gestores procuram observar os resultados, controlar o fluxo de trabalho e evitar grandes oscilações.
Líderes desenvolvem, gerentes orientam
Os líderes sabem que as pessoas que trabalham com ele são capazes de encontrar as respostas e soluções. Por isso eles resistem à tentação de dizer ao seu time o que fazer e como fazer. Eles buscam formas de desenvolver as competências dos seus liderados, mesmo que isso custe um piora do desempenho de curto prazo. Já os gestores definem os papeis e responsabilidades, atribuem as tarefas e fornecem orientações claras de como as atividades devem ser executas.
Há pessoas que são grandes líderes, mas gerentes horríveis, e há também pessoas que são excelentes gerentes e líderes péssimos. Liderança e gestão devem andar de mãos dadas. Eles não são a mesma coisa, mas estão conectados e são complementares. 
Figura 2gestão e liderança com as duas rodas de uma bicicleta
Enquanto da roda traseira é responsável por gerar tração e movimento, a roda dianteira é utilizada para dar a direção. O mesmo ocorre com a gestão e liderança, enquanto a gestão está focada em maximizar a utilização dos ativos e geração de resultados, a liderança está preocupada em gerar uma direção com visão e propósito. E mais, assim como a bicicleta só funciona se as duas rodas trabalharem juntas, a gestão e liderança também. Qualquer esforço para separar a gestão da liderança, ou vice-versa, provavelmente causará mais problemas do que soluções. 
Portanto, você deve atuar como gestor nas situações que demandam planejamento, organização, controle, acompanhamento, etc. E deve atuar como líder quando a situação demandar relacionamento, confiança, visão, propósito, desenvolvimento, etc. 
Por exemplo, um gerente de vendas ao analisar os indicadores de desempenho da sua equipe está atuando como gestor. Já quando está buscando formas de desenvolver as competências de um determinado colaborador, ele está sendo um líder. Ou seja, as posições de gestor e líder são complementares e se você quer ter sucesso, deve buscar desenvolver as suas competências em ambas.
CONCLUSÃO
 Procurou-se com este trabalho elencar uma perspetiva dos estudos sobre a liderança, dando relevo aos modelos teóricos que mais contribuiram para o estudo da liderança. Na temática da tentativa de definir a liderança, conclui-se que são inúmeras as definições e não são consensuais na abordagem do conceito, também na análise da vária literatura existente, a distinção liderança e gestão, onde acaba uma e começa a outra não é consensual a sua fronteira.
Com uma grande produção de artigos sobre a matéria, pode-se afirmar que apesar de ser dificil quantificar, a verdade e que existe influencia nas organizações por parte do líder.
Sendo a liderança um processo de influência sobre outros e de ser influenciado por outros, conclui-se que para completar uma triade não pode ficar de fora a abordagem à situação que envolve o processo de liderança, ou seja, o processo implica líderes, liderados e as situações envolventes.
INTRODUÇÃO
 O presente trabalho visa a desenvolver as diferenças e as relações entre a liderança e a gestão.
AGRADECIMENTOS
 Primeiramente agradecemos a Deus todo-poderoso, por nos dar força de fazer este trabalho.
 Agradecemos tambem a nossa Universidade Agostinho Neto, por nos dar a oportunidade de gozarmos dos ensinamentos da querida professora Teodora Leite, e colaboradores, em particular todos os individuos e colegas que directa ou indirectamente mostraram interesse e nos deram força para assim então a realização e execução deste trabalho.

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