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SP FAZ ESCOLA CADERNO DO PROFESSOR CIÊNCIAS DA NATUREZA Ensino Médio 4o BIMESTRESecretaria de Educação SP FA Z E SC OL A CA DE RN O DO P RO FE SS OR CI ÊN CI AS D A NA TU RE ZA – En sin o M éd io 2o B IM ES TR E SPFE EM Prof CienciasNatureza 4o BI.indd 1SPFE EM Prof CienciasNatureza 4o BI.indd 1 09/10/2020 14:03:4409/10/2020 14:03:44 Sumário – 1ª Série Biologia ..................................................................................................... 03 Física ......................................................................................................... 42 Química ..................................................................................................... 61 3 1ª série Biologia Currículo do Estado de São Paulo em articulação com a BNCC – 4º Bimestre Unidade Temática/Conteúdos Habilidades do Currículo do Estado de São Paulo – 2º ano Biologia: 4º bimestre Competências Gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) correspondentes Qualidade de Vida das Populações Humanas – saúde individual e coletiva. O que é saúde: - Saúde como bem-estar físico, mental e social; seus condicionantes, como alimentação, moradia, saneamento, meio ambiente, renda, trabalho, educação, transporte e lazer. A distribuição desigual da saúde: -Condições socioeconômicas e qualidade de vida em diferentes regiões do Brasil e do mundo. - Indicadores de desenvolvimento humano e de saúde pública, como mortalidade infantil, esperança de vida, saneamento e acesso a serviços. - Relacionar informações sobre indicadores de saúde apresentadas em gráficos e tabelas. - Identificar o significado de “esperança de vida ao nascer”, relacionando esse indicador a outros, como a mortalidade infantil. - Identificar as relações entre os diversos acontecimentos que levaram ao conceito de vacina e imunidade. - Reconhecer a importância da vacinação no combate às doenças, a partir da análise de estatísticas. - Identificar tendências em séries de dados temporais sobre a evolução da esperança de vida. - Identificar as fragilidades que acompanham o processo de envelhecimento, propondo estratégias para melhorar a qualidade de vida dos idosos. - Reconhecer os fatores que influenciam a saúde no Brasil. - Construir gráficos representativos da situação de saúde de diferentes regiões. - Inferir sobre o nível de desenvolvimento humano e de saúde de diferentes regiões do país e do Competência 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. Competência 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos nas diferentes áreas. Competência 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. Competência 7. Argumentar, com base em fatos, dados e informações 4 mundo, com base na análise de indicadores como mortalidade infantil e esperança de vida ao nascer. - Inferir sobre o nível de desenvolvimento e de saúde de regiões ou Estados brasileiros com base em suas respectivas condições de acesso a saneamento básico. - Apresentar conclusões baseadas em argumentos sobre impacto positivo das tecnologias na melhoria da qualidade da saúde das populações (vacinas, medicamentos, exames diagnósticos, alimentos enriquecidos etc.). confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. Competência 10. Agir pessoal e coletivamente, com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. Caro(a) Professor (a), Conforme consta nos Guias de transição de Biologia – 1°, 2° e 3º bimestres, a tabela apresentada foi construída com o propósito de explicitar as aprendizagens esperadas para o 4º bimestre, no que se refere aos conteúdos e habilidades a serem desenvolvidas em Biologia, articuladas às competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que entendemos estarem mais diretamente vinculadas ao que está sendo trabalhado e que, dessa forma, indicam elementos a serem incorporados durante o desenvolvimento das aprendizagens previstas. Sendo assim, temos na primeira coluna a temática e os conteúdos específicos da Biologia e na segunda coluna as habilidades a serem desenvolvidas a partir desses temas, conforme previsto no Currículo do Estado de São Paulo e, na terceira coluna, inserimos as competências gerais da BNCC 1, 2, 5, 7 e 10. Articular o Currículo do Estado de São Paulo com as Competências Gerais da Base Nacional Comum Curricular - BNCC tem por finalidade, além de contribuir com a transição para o Novo Ensino Médio, o desenvolvimento integral do(a) estudante, levando-se em consideração os fatores sociais, físicos, emocionais e culturais. Isto significa somar os conhecimentos (saberes), as habilidades (capacidade de aplicar esses saberes na vida cotidiana), as atitudes (força interna necessária para a utilização desses conhecimentos e habilidades) e os valores (aptidão para utilizar esses conhecimentos e habilidades com base em valores universais, como direitos humanos, ética, justiça social e consciência ambiental). A seguir, apresentamos um quadro esclarecendo as contribuições das competências gerais da BNCC. 5 ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS E RECURSOS DIDÁTICOS A proposta deste guia, como ocorreu em relação aos bimestres anteriores, é oferecer estratégias pedagógicas para a disciplina de Biologia, com uma abordagem contextualizada em sua aplicação prática e visando o desenvolvimento de um ensino investigativo. Além de buscar a inserção de elementos que permitam a aprendizagem das competências de forma articulada ao currículo. Destaca-se a importância da valorização do contexto do(a) estudante para que seja dado sentido ao que se aprende e incentivar o "protagonismo em sua aprendizagem e na construção de seu projeto de vida”. Reiteramos que as propostas apresentadas não constituem um caminho único a seguir, porém pretendem servir como inspiração no sentido de contribuir com seu planejamento. Em continuidade à proposta do Guia de transição – Ciências da Natureza dos 1°, 2º e 3º bimestres, manteve-se a elaboração das atividades atendendo a três momentos pedagógicos a fim de propiciar aos(às) estudantes a compreensão dos fenômenos pela observação, pela prática, e/ou por meio de leituras estimuladas pela curiosidade: Primeiro momento - compreende ações pedagógicas que visam o envolvimento dos(as) estudantes com a temática e aprendizagens que se pretende alcançar, bem como prevê atividades de sensibilização, sempre com o intuito de propiciar processos pedagógicos contextualizados e que permitam o desenvolvimento integral de nossos(as) educando(as).As atividades são apresentadas na íntegra. Indicações de avaliação também são apresentadas nesse momento, inclusive a autoavaliação. Esclarecendo as competências Competência 1 - Conhecimento: essa competência remete a um(a) estudante ativo(a) e autônomo(a), que estuda e aprende em diversos contextos, inclusive fora da escola. Que procura compreender e reconhecer a importância do que foi aprendido e reflete sobre como ocorre a construção do conhecimento respeitando o contexto sociocultural. Competências 2 e 7 - Pensamento crítico e argumentação: contribui para o desenvolvimento do raciocínio por intermédio de diversas estratégias que valorizam o questionamento, a análise crítica e a busca por soluções criativas e inovadoras por meio de argumentos e opiniões qualificadas que valorizem a ética, os direitos humanos e a sustentabilidade social e ambiental. Competência 5 – Promove uma formação voltada para o uso qualificado e ético das diversas ferramentas digitais levando-se em consideração os impactos da tecnologia na vida das pessoas e da sociedade. Competência 10 - Responsabilidade e cidadania: Forma um(a) aluno(a) solidário(a), capaz de dialogar e de colaborar com todos(as), respeitando a diversidade social, econômica, política e cultural, sendo um (a) transformador(a) da sociedade, tornando-a mais democrática, justa, solidária e sustentável. 6 Segundo momento – compreende um conjunto de atividades que objetivam o desenvolvimento de habilidades e a compreensão de conteúdos articulado ao desenvolvimento das competências gerais (desenvolvimento integral), trazendo diferentes estratégias e possibilidades. Essas atividades também podem ser apresentadas em etapas, considerando sensibilização, investigação, sistematização etc. dependendo da estratégia adotada, contudo, prevê-se que todas sejam contextualizadas, permitindo a investigação e/ou remetam a questionamentos e reflexões, resultando em aprendizagens significativas. São apresentados diferentes instrumentos avaliativos e a proposta de autoavaliação. Terceiro momento - visa a sistematização da aprendizagem, também por meio do desenvolvimento de atividades, que permitam perceber se e/ou quais das aprendizagens esperadas os(as) estudantes se apropriaram, bem como se são capazes de estabelecer relações entre os conhecimentos adquiridos e utilizá-los para compreensão e interferência na realidade, seja para resolução de problemas, seja para adoção de atitudes pessoais e coletivas, entre outros. Nesse momento é fundamental que se insira uma atividade de autoavaliação sistematizada, em que os(as) estudantes e o(a) professor(a) possa(m) ter clareza das metas atingidas. Observação: As dificuldades devem ser identificadas, coletivamente, para traçar estratégias de recuperação. • RETOMANDO OS TRABALHOS Considerando que, uma das principais dificuldades apontadas pelos(as) professores(as) para que ocorra uma aprendizagem efetiva está relacionada com o que se costuma rotular de “falta de interesse” dos(as) estudantes, buscou-se apresentar estratégias que podem contribuir para amenizar essa questão. Promover a participação de todos(as), desde o planejamento das aulas, é uma metodologia de trabalho que ajudará neste sentido. Propõe-se, então, que as aprendizagens almejadas sejam apresentadas às turmas e que, na sequência, seja realizada uma roda de diálogo de modo que possam ser inseridas propostas dos(as) próprios(as) estudantes aos planos de trabalho. A seguir, quadro com a atividade proposta esquematizada: Para início de conversa Apresentação: Aprendizagens Almejadas Antes de dar início aos temas específicos da disciplina, é importante apresentar, de forma dialogada, as aprendizagens almejadas. Para tanto, você poderá usar, como base, os conteúdos da tabela: “Currículo do Estado de São Paulo em articulação com a BNCC – 3º bimestre – Biologia (1ª série) ” (se julgar pertinente, sugerimos utilizar: Power point, registro em lousa, impresso para grupos etc.). Roda de diálogo: Contribuições Estudantis Registrar todas as contribuições (propostas, dúvidas etc.). Dialogar a respeito. Os(as) estudantes podem escrever 7 suas propostas/dúvidas etc. em uma folha e colar, com fita adesiva na lousa ou em um quadro na sala de aula, para visualização coletiva das contribuições; ou o(a) professor(a) registra na lousa, se possível, com giz colorido. Enfim, o importante é garantir a participação e a visualização coletiva de todas as proposições. Combinados Registrar todas as incorporações possíveis, que deverão fazer parte do planejamento e apresentá-las à turma. Nesse momento, converse com o(a)s estudantes de modo que saibam e se sintam corresponsáveis pelo próprio processo de aprendizagem. Desse modo, o(a)s estudantes poderão se apropriar dos conceitos e habilidades que irão desenvolver ao longo do bimestre; quais são as aprendizagens almejadas e como será o processo de avaliação. É importante incorporar as proposições/dúvidas etc. ao planejamento das aulas, tornando assim o ensino mais próximo do contexto social da turma/série e, consequentemente, oportunizar uma aprendizagem significativa. Durante a roda de diálogo é fundamental que, você, professor(a), abra espaço para que os(as) estudantes possam propor assuntos relacionados e/ou curiosidades sobre os temas que gostariam de esclarecimentos. Isso deve ser feito de modo a promover, também, a corresponsabilidade pelo processo de aprendizagem. Aqui será possível ouvir e acatar temas relacionados, que sejam do interesse dos(as) estudantes ou mesmo negociar algumas alterações, desde que comprometidas com a aprendizagem a que os(as) educandos têm direito. Registre todas as contribuições e questionamentos e justifique sempre quando não for possível incorporar uma proposta. Dessa forma, os(as) estudantes sentem-se respeitados (as), o que contribui também para melhoria da relação professor(a)- aluno(a). Após essa roda de diálogo, acreditamos que, conforme proposto para os bimestres anteriores, o(a)s estudantes tenham maior facilidade em acompanhar o próprio processo de aprendizagem. Sobre o Caderno do Aluno É importante que você, professor(a), prepare as aulas tendo em mente as orientações desse Guia, que estão diretamente articuladas às atividades presentes no Caderno do Aluno do 4º bimestre, material impresso, distribuído para ser utilizado nesse bimestre. Contudo, oferecemos, neste Guia, além de esclarecimentos e detalhamento metodológico, algumas sugestões complementares, sempre no sentido de contribuir com o seu planejamento. Conforme consta no material do(a) aluno(a), os percursos de aprendizagem propostos são, antes de tudo, orientadores dos trabalhos que deverão ser realizados com o seu apoio. Estas atividades contribuirão para a compreensão de diversos conceitos biológicos essenciais aos(às) jovens para que construam seus argumentos, de modo a tomar decisões mais conscientes sobre sua própria saúde e da comunidade onde vivem. 8 Dessa forma, professor(a), sugerimos iniciar os temas do 4º bimestre por meio da atividade de sensibilização apresentada nas páginas 42 e 43 do Caderno do Aluno. Peça que se reúnam em duplas e respondam às questões propostas: O que é saúde para você? E qual a diferença entre saúde individual e coletiva? A ideia é que reflitam e dialoguem a respeito dessas questões antes de analisar as imagens. Na sequência, organize a turma numa roda de diálogo para conversar sobre suas respostas, lembrando que é um momento para se realizar o levantamento dos conhecimentos prévios. Se possível, registre as principais ideias na lousa e comente a respeito. Continue a atividade pedindo que o(a)s estudantes observem e analisem as imagens apresentadas na atividade e respondam às questões, conforme segue. 9 Sobre as questões propostas napágina 43, apresentamos as seguintes considerações: Questão 1 Deve ser uma resposta pessoal, mas espera-se que os (as) estudantes sejam capazes de associar atividade física, alimentação saudável, chás naturais, higiene bucal e água como itens importantes na manutenção da saúde. Se necessário, dialogue com a turma de modo que percebam o que significa cada uma dessas práticas e sua possível relação, ou não, com hábitos saudáveis, como, por exemplo: 10 Imagem 1 – Atividade física; Imagem 2 – “Remédios” Naturais; Imagem 3 – Higiene Bucal; Imagem 4 – Alimentação Balanceada; Imagem 5 – Condimentos Benéficos ao Organismo; Imagem 6 – Água Potável. De qualquer modo, é importante que justifiquem a resposta utilizando argumentos sólidos e coerentes. Caso seja necessário, permita que façam uma breve pesquisa a respeito. É possivel que a maioria das respostas encontradas estejam relacionadas às imagens que o(a) aluno(a) identifica como presentes em sua vida e que lhe traga a ideia de saúde. Contudo, também devem ser consideradas respostas que construam o caminho inverso, ou seja, que relacionem a ausência do recurso ilustrado na imagem, como fator responsável pela sua má qualidade na saúde. Questão 2 Para que o(a)s alunos(as) possam indicar quatro novas imagens que estejam relacionadas aos conceitos de saúde ou da sua manutenção, é necessário que haja clareza sobre o que sugerem as imagens da questão anterior. As novas imagens trazidas podem estar relacionadas com: • Tratamento de esgoto (Saneamento Básico); • Contato com a Natureza; • Meditação (Controle Mental); • Programa de Vacinação (Prevenção de Doenças); • Escolarização (Estudos e Desenvolvimento Intelectual); • Viagens de Lazer (Paz Interior); • Sair com Amigos(as) (Diversão) etc. O importante é que tragam imagens que, de algum modo, estabeleçam relação com a promoção e/ou manutenção da saúde. Para complementar essa atividade ocê poderá solicitar que o(a)s estudantes elaborem o conceito que possuem sobre saúde, por meio de podcast, por exemplo. Desse modo, poderiam trocar ideias e também dinamizar a aula, além de oferecer subsídios para a próxima atividade. Para dar sequência aos estudos sobre saúde, sugerimos que desenvolva a atividade da página 44 do Caderno do Aluno, conforme apresentado no quadro a seguir. 11 Professor(a), o conceito de saúde apresentado toma por base a concepção da Organização Mundial de Saúde, com complementos de modo a oferecer uma visão mais ampla do que significa saúde. Propomos que trabalhe o texto “Sobre o conceito de saúde...”, pedindo que a turma forme um círculo ou semicírculo, para uma posterior roda de diálogo com base no texto apresentado no quadro. Utilize a forma de leitura compartilhada, uma vez que aprimora a intencionalidade da aprendizagem e traz excelentes resultados por atrair a atenção do grupo. Em seguida, estimule a turma a pensar sobre as informações contidas no texto, relacionando-as com o cenário do país, da sua região e do seu cotidiano, utilizando os questionamentos propostos na atividade. Em relação às discussões relacionadas ao SUS, sugerimos que evite polarizações do tipo “contra” ou “favor”, mas que possibilite a reflexão sobre a importância dessa política pública para o manutenção da saúde da população como um todo. Comente também que será tema de seminário e, desse modo, terão mais subsídios para emitir uma opinião baseada em informações confiáveis. Dicas de procedimento para a roda de diálogo: Utilize um objeto que simbolize o “bastão da fala” (pode ser uma bola de papel, um canetão etc.) para servir na prioridade das falas, ou seja, terá a palavra aquele(a) que possuir o objeto. Esse método contribui com organização da sequência das falas e das respostas durante a discussão. Combine com ele(a)s que, assim que o(a) 12 estudante que estiver com o “bastão” finalizar suas ideias, deverá repassar o objeto ao(à) próximo(a) interessado(a) em apresentar seus argumentos. Importante: reforçar a importância da escuta quando o(a) colega estiver falando. O objetivo deste momento é trazer discussões que irão gerar inquietações a respeito do significado amplo de saúde, que envolve aspectos biológicos, sociais e políticos e também sobre o que ocorre com o setor da saúde, considerando a realidade local e do Brasil. Na sequência, para complementar o conceito de saúde e demais aspectos relacionados, sugerimos que peça que o(a)s estudantes se organizem em grupos para realizarem uma pesquisa seguida de apresentação de um seminário sobre os temas propostos na atividade das páginas 44 e 45 do Caderno do Aluno, conforme segue. Sugerimos que organize as turmas de modo que o mesmo tema seja abordado por dois grupos e que, durante os seminários, esses grupos possam complementar as falas, sempre que sentirem necessidade e conforme sua orientação. Entendemos que é importante ler coletivamente os temas e seus complementos, informando que o objetivo dos seminários é fornecer esclarecimentos sobre os itens apontados, de modo que todo(a)s compreendam: - a amplitude do conceito de saúde e seus condicionantes, explorando como cada condicionante atua na promoção da saúde; 13 - o que é o SUS, quais serviços presta para a sociedade brasileira e a importância para a população de políticas públicas para a promoção, manutenção e restauração da saúde; - a importância das terapias de saúde chamadas de complementares, apresentando pelo menos alguns dos itens citados, sua eficácia, custos e benefícios. Sugerimos que combine com os grupos como deverão preparar o material que comporá o painel coletivo proposto. A ideia é que o painel contenha elementos essenciais referentes aos temas trabalhados e que o momento de exposição do painel coletivo deve ser trabalhado no sentido de fazer parte da sistematização dos conhecimentos adquiridos durante o processo deste tema e daí vem sua relevância, devendo inclusive ser justificada esta ação junto aos(às) aluno(a)s a fim de que possam divulgar e compartilhar a conclusão desta etapa com toda a comunidade escolar. Reiteramos que o seminário e o painel são importantes ferramentas de avaliação e autoavaliação. ESPERANÇA DE VIDA Após os(as) estudantes já terem tido um aprofundamento sobre os conceitos relacionados à saúde, propomos continuar os estudos com o tema Esperança de Vida, conforme atividade proposta na página 45 do Caderno do Aluno. Nesta atividade, propõe-se que seja conduzido um diálogo, sem apresentar conceitos definidos a fim de que os(as) estudantes tragam suas impressões iniciais ao responderem as três questões sugeridas, comforme segue. 14 O objetivo neste momento é que façam a analogia do significado do que é “saúde”, sua correspondência com a qualidade de vida e o quanto isso impacta no tempo de vida de um indivíduo, ou seja, na “Esperança de Vida”. Espera-se que o(a) estudante consiga, por meio das questões, diferenciar os termos “Qualidade de Vida” e "Esperança de Vida” de forma simples e que elabore um conceito para cada um dos termos. Proponha uma leitura coletiva do texto da página 45 “Sobre Esperança de vida”, conforme segue, e aproveite para dialogar a respeito, de modo a contribuir com a resolução das questões propostas e elucidar dúvidas. 15 Após responderem as questões, peça para que comparem suas anotações dialogando com os(as) colegas próximos(as) e, logo a seguir, propicie um momento de socialização e mediação destas respostas no coletivo, mas sem necessariamente “fechar” os conceitos sobre os temas propostos, pois serão construídos durante o desenvolvimento das próximas atividades. Professor(a), segue um pequeno texto sobre qualidade de vida para contribuir com as discussões: Qualidade de Vida está associada a um conjunto de condições que envolvem bem-estar físico,mental, psicológico e emocional, relacionamentos sociais, saúde, educação e outros. Para garantir uma boa qualidade de vida, deve-se ter hábitos saudáveis, alimentação equilibrada, ambiente equilibrado. A relação qualidade e expectativa de vida é feita a partir da média de anos saudáveis que o indivíduo poderá ter. Links para apoio: IBGE/Vídeo: Mostra dados importantes sobre a esperança de vida ao nascer, que influencia em decisões que afetam a todos nós, como a definição de políticas públicas e cálculos da previdência. https://www.youtube.com/watch?v=pPE19OI38qE. Acessado em: 09/08/2019. IBGE - https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/esperancas-de-vida-ao-nascer.html. Acessado em: 08/08/2019. IBGE - https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/18469- expectativa-de-vida-do-brasileiro-sobe-para-75-8-anos. Acessado em: 08/08/2019. Para dar continuidade às discussões, sugerimos que solicite que os(as) estudantes realizem a atividade da página 46 do Caderno do Aluno, para analisar uma tabela com o objetivo de que consigam identificar e relacionar as informações e analisar os indicadores que mostram a “Esperança de Vida” no Brasil e em alguns estados, separados por gênero masculino e feminino, para obtenção de informações para responder às questões propostas nas páginas 47 e 48. https://www.youtube.com/watch?v=pPE19OI38qE https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/esperancas-de-vida-ao-nascer.html https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/18469-expectativa-de-vida-do-brasileiro-sobe-para-75-8-anos https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/18469-expectativa-de-vida-do-brasileiro-sobe-para-75-8-anos 16 Recomenda-se que a atividade seja feita em duplas para oportunizar a troca de ideias entre os pares. Observação: para facilitar, inserimos os resultados das médias nas tabelas, conforme segue, mas sugerimos que solicite que o(a)s estudantes façam os cálculos, conforme questão 3 da página 47. Professor(a), acompanhe as duplas e ofereça ajuda caso perceba dificuldades na interpretação dos dados da tabela. Espera-se que entendam que a tabela apresenta os seguintes dados: média em anos de vida, separada por gênero masculino e feminino, por estados e na média no Brasil. Além disso, que percebam que os dados mostram que a mulher vive mais que o homem, na média, em todos os estados. 17 Após o cálculo da média, os(as) estudantes deverão verificar na tabela quais estados possuem maior média de esperança de vida. Por exemplo: Distrito Federal possui a média mais alta de 77, 26, Santa Catarina é a segunda média mais alta com 76,045 e, logo a seguir, temos São Paulo; e assim por diante. Feito isso, é preciso dialogar sobre os fatores que, possivelmente, interfiriram nestes índices. Espera-se que os(as) estudantes cheguem a algumas conclusões tais como: acesso a serviços de saúde, indíces mais altos de saneamento básico, escolaridade etc., que diferem entre os estados, sendo que há tendência de regiões com melhores indíces de cobertura de saneamento, de escolaridade, acesso à saúde etc., apresentando maiores médias de esperança de vida. Na página 48 do Caderno do Aluno as questões propõem que os(as) estudantes façam uma nova leitura da tabela, identificando quais estados possuem menor média de esperança de vida e atribuam fatores relacionados com esses índices, por exemplo: Paraíba é o estado com a menor média de 71,11, seguida por Sergipe com 71,12 e assim por diante. Espera-se que os(as) estudantes percebam que a falta de informação, de programas de saúde pública, de saneamento básico, baixa escolaridade, entre outros, diminuem a média de esperança de vida da população. 18 Quanto à esperança de vida ter uma ligação direta com a qualidade de vida, espera-se que o(a) estudante perceba que educação, saúde, saneamento básico, segurança no trabalho, índices de violência, ausência ou presença de guerras e de conflitos internos influenciam diretamente na qualidade de vida e, consequentemente, ampliam as médias de esperança de vida da população. Indicação de leitura para o(a) professor(a) sobre a influência da qualidade de vida na esperança de vida: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/570-destaques/34202-onu-registra-aumento-da-expectativa-de-vida- no-brasil Ainda na pág.48, na questão 5, segue uma tabela que apresenta os indicadores de qualidade de vida em oito bairros diferentes da cidade de São Paulo. O objetivo desta atividade é propiciar que o(a)s estudantes percebam que a média não retrata a total realidade da população de uma cidade, uma vez que em bairros de um mesmo município, como por exemplo, da cidade de São Paulo, são encontradas diferenças entre os indicadores de qualidade de vida, mas, na média do município seria única, dando a ideia equivocada de que “todos(as)” os(as) habitantes da cidade usufrem dos mesmos indíces. Isso pode ser claramente verificado ao analisar, por exemplo, a média de remuneração total dos bairros citados na tabela do município de São Paulo que é de R$ 2631,57, mas não é a média de todos os bairros; e a média de vida dos moradores dos oito bairos é de 67,225 o que também não é a realidade de cada bairro Além disso, pretende-se que, por meio das questões sugeridas, percebam que não podemos nos basear em um único fator, por exemplo, “Trabalho e Renda” para determinar a esperança de vida. Por exemplo: na Sé, a renda média é de R$4050,55 e, no Brás é de R$2.052,11,, porém a expectativa de vida destes bairros é de 61,4 e 66,6, respectivamente. http://www.blog.saude.gov.br/index.php/570-destaques/34202-onu-registra-aumento-da-expectativa-de-vida-no-brasil http://www.blog.saude.gov.br/index.php/570-destaques/34202-onu-registra-aumento-da-expectativa-de-vida-no-brasil 19 20 Professor(a), além da tabela, sugerimos que oriente o(a)s estudantes a realizarem uma pesquisa sobre os bairros citados nas questões, de modo que possam compreender as características de cada bairro, quais oferecem uma melhor ou pior qualidade de vida e consequente maior ou menor média de esperança de vida de seus habitantes. 21 Dica de site de apoio para a pesquisa: Rede Nossa São Paulo: https://32xsp.org.br/2018/11/26/rede-nossa-sao-paulo-lanca-mapa-da-desigualdade-2018/ Dando continuidade aos trabalhos, na página 50 do Caderno do Aluno é proposto um “Desafio” que contempla o pensamento científico, crítico e criativo. Para realizarem essa atividade, espera-se que os(as) estudantes utilizem as informações das atividades anteriores (exemplo da tabela esperança de vida & qualidade de vida na pág. 48) e identifiquem os indicadores pertinentes à sua cidade e/ou aos bairros pesquisados de sua região, elaborando propostas que objetivam uma melhoria da qualidade de vida destes locais. Os(as) estudantes podem procurar informações na prefeitura, postos de saúde etc. Sugerimos agrupamentos por afinidade para discutirem propostas de melhoria nos bairros em que vivem e/ou estabelecerem alguma relação. Após os grupos dicutirem sobre as informações que levantaram e propostas de melhoria, organize uma roda de conversa e estipule um tempo para a exposição das informações por bairro pesquisado. Nesse momento, seria interessante propiciar troca de ideias e sugestões para que cada grupo tenha mais elementos para elaborar o documento a ser enviado ao poder público local. Após a roda de diálogo, sugerimos que oriente os grupos para a elaboração de um documento com as sugestões e propostas de ações que podem melhorar a qualidade de vida nos bairros pesquisados, para encaminhar ao poder público. O(a) professor(a) de Língua Portuguesa poderá ser um apoio na elaboração deste documento. Observaçao: dependendoda região, poderá ser elaborado um documento único, principalmente em cidades pequenas, ou vários, no caso de cidades grandes, como São Paulo, Campinas etc. Para complementar as reflexões, a página 51 do Caderno do Aluno inicia com uma explicação sobre as armadilhas da média aritmética. Sugerimos que leia o texto e verifique se compreenderam que, apesar da média ser importante para auxiliar no reconhecimento de avanços e demandas relacionadas à implantação de políticas públicas, tem suas limitações, uma vez que não corresponde à realidade das pessoas que vivem num determinado https://32xsp.org.br/2018/11/26/rede-nossa-sao-paulo-lanca-mapa-da-desigualdade-2018/ 22 local, como é o caso da arborização citada no texto. A qualidade de vida das pessoas que vivem nas ruas arborizadas tende a ser superior a das pessoas que vivem nas ruas sem arborização. Professor(a), sugerimos que finalize avaliando as aprendizagens desenvolvidas por meio dos produtos solicitados durante a realização das atividades e também por meio de observações feitas durante as rodas de diálogo e outros momentos de socialização. Sugerimos que solicite também que o(a)s estudantes façam uma autoavaliação, que pode ser oral ou por meio de registros dos conhecimentos adquiridos até o momento. Agora, para dar continuidade aos trabalhos deste bimestre, propomos o desenvolvimento das atividades referentes à temática: “Sobre Índices de Desenvolvimento Humano”. Para iniciar, sugerimos que faça uma leitura compartilhada dos textos das páginas 51 e 52 do Caderno do Aluno, conforme segue. 23 No primeiro texto, os(as) estudantes terão contato com informações que tratam da desigualdade social no Brasil, que está entre os dez países mais desiguais do mundo. Apresentam dados que demonstram também a desigualdade de renda entre homens e mulheres e entre brancos e negros. Observação: Durante a realização da leitura aparecerão alguns valores e o termo Renda per Capita, que siginifica Renda por Pessoa. Continuando a sequência, agora na pág. 52, continue lendo o segundo texto “Realidade & Igualdade ou Desigualdade?” Este texto proporciona uma reflexão sobre a expectativa de vida das pessoas segundo suas 24 condições sociais. Na sequência, solicite que verifiquem o gráfico que está representado na pág. 53 do Caderno do Aluno, que apresenta as diferenças na expectativa de vida da população brasileira, conforme segue. Sugerimos que dialogue coletivamente sobre os dados do gráfico e permita que o(a)s estudantes coloquem suas interpretações pessoais. Na sequência, solicite que respondam às questões propostas nas páginas 53 e 54 do Caderno do Aluno. Não dê a resposta aos(às) estudantes, deixe-os(as) chegarem às suas conclusões, tendo por base os textos, o gráfico e as discussões realizadas. 25 Professor(a), não há respostas prontas, mas é importante que percebam, no caso da primeira questão, que ambos os textos, apesar de usarem diferentes parâmetros, tratam de situações em que a desigualdade é refletida. Dessa forma, pode-se dizer que essa seria a temática central de ambos, mas no primeiro texto o foco é a renda per capita da população e suas desigualdades e no segundo texto o foco é na esperança de vida e suas desigualdades. No caso da segunda questão, além de terem entendido que os dois textos tratam da desigualdade no Brasil, é importante que consigam justificar por que e como podemos chegar a essa conclusão. Para responderem à terceira questão, deverão entrar no papel do Estado e na falta de aplicação de políticas públicas que permitam combater a desigualdade, tais como o acesso a água potável e saneamento para todos(as), melhor distribuição dos recursos e equipamentos públicos, priorizando as regiões menos favorecidas, entre outros aspectos. Sugerimos um trabalho conjunto com o(a) professor(a) de Geografia e/ou a realização de uma pesquisa, a ser realizada sob sua orientação, considerando as ideiais e conhecimentos demonstrados pelo(a)s estudantes até o momento. 26 Professor(a), para dar continuidade aos estudos, propomos a realização de uma atividade diferenciada, que tem o objetivo de proporcionar reflexões mais profundas sobre o que é qualidade de vida e sua relação com a felicidade das pessoas. Contudo, para abrir o trabalho com os(as) estudantes e observar os seus conhecimentos prévios e o que pensam a respeito disso, inicie orientando que respondam às questões que se encontram junto ao título, antes mesmo de fornecer qualquer dado a respeito do assunto. Neste momento, evite comentar as possíveis definições que conceituem o que é Felicidade Interna Bruta, pois os(as) estudantes deverão trazer suas considerações pessoais. Após alguns minutos para pensarem nas questões, propicie uma conversa no coletivo para verificar se associam felicidade e coisas que nos fazem felizes com qualidade de vida. No caso dos exemplos, oriente-o(a)s para que sejam citados exemplos de coisas/situações já vivenciadas que os(as) fizeram e/ou fazem felizes. Este momento se faz necessário por trazer à tona a discussão da condição humana de cada um, não somente como ser biológico, mas também enquanto um ser social. 27 Professor(a), ainda no coletivo, sugerimos que leia o texto sobre o assunto FELICIDADE INTERNA BRUTA presente na págna 55 do Caderno do Aluno, de modo a trazer novos elementos e propiciar reflexões que fazem referência ao tema “Qualidade de Vida das Populações Humanas” estudado em Biologia e que sempre gera grandes discussões. Como forma de subsidiá-lo(a) para o diálogo durante as aulas e fornecer informações básicas, foi elaborado um texto de apoio, que poderá ser apresentado aos alunos(as), caso julgue pertinente. TEXTO DE APOIO – Felicidade Interna Bruta Em 1972, o rei do Butão (pequeno país encravado entre a China e a Índia) Jigme Singye Wangchuck, criou o termo Felicidade Interna Bruta (FIB) como uma forma de indicar o crescimento do país sem considerar apenas o aspecto econômico, mas levando em consideração conceitos culturais, psicológicos, espirituais e ambientais. Este indicador faz contraposição ao Produto Interno Bruto (PIB) que foi criado pela sociedade ocidental e que representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, seja um país, estado ou município, representando assim, a sua riqueza. Porém, não são contemplados no cálculo do PIB, os valores que o rei Wangchuck considerava imprescindíveis para o seu povo e que são a base do FIB. Estes valores estão divididos em nove categorias: Bem-estar psicológico – Avalia o otimismo que cada cidadão tem em relação a sua vida. Saúde – Analisa as medidas implantadas pelo governo, exercícios físicos, nutrição e autoavaliação da saúde. Uso do tempo – Traz questionamentos como, por exemplo, o tempo que o cidadão perde no trânsito, divisão das horas entre o trabalho, atividades de lazer e educacionais. Vitalidade comunitária – Entra na questão do relacionamento e das interações entre as comunidades. Educação – Levanta os itens como a participação na educação informal e formal, valores educacionais, educação no que se refere ao meio ambiente e competências. Cultura – Faz uma análise de tradições culturais locais, festejos tradicionais, ações culturais, desenvolvimento de capacidades artísticas e discriminação de raça, cor ou gênero. Meio Ambiente – Mede a relação entre os cidadãos e os meios naturais como solo, ar e água, estudando a acessibilidade para áreas verdes, sistemas de coleta de lixo e a biodiversidade da comunidade. Governança – Estuda a maneira da relação entre a população e a mídia, poder judiciário, sistemas de eleições e segurança. Padrão de vida – Análise da renda familiar e individual, seguridade nas finanças, dívidas e qualidade habitacional.Atualmente, a Organização das Nações Unidas (ONU) já se utiliza dos dados do FIB para calcular os índices de desenvolvimento dos países. Enquanto indivíduo dentro de uma população é preciso refletir sobre a condição humana que irá nos levar a agir coletivamente de forma correta em nossa sociedade e para que isto ocorra, o bem estar individual é fundamental. Também como apoio, assista ao vídeo (link disponível abaixo) para aprofundar um pouco mais sobre o assunto e, caso considere pertinente, indicá-lo aos(às) alunos(as). 28 https://tvuol.uol.com.br/video/onu-quer-usar-a-felicidade-para-medir-a-riqueza-dos-paises- 04028C9A3470DCC12326/ Dando continuidade ao assunto, no inicio da página 55 (apresentada a seguir) tem-se duas questões de livre resposta com reflexões pessoais, uma questionando a relação entre saúde e riqueza e a outra sobre ambiente ecologicamente equilibrado e comunidades desenvolvidas. É importante neste momento valorizar todas as respostas que poderão ser socializadas verbalmente. Na sequência, peça que em duplas registrem no próprio Caderno do Aluno as principais ideias sobre a FIB. https://tvuol.uol.com.br/video/onu-quer-usar-a-felicidade-para-medir-a-riqueza-dos-paises-04028C9A3470DCC12326/ https://tvuol.uol.com.br/video/onu-quer-usar-a-felicidade-para-medir-a-riqueza-dos-paises-04028C9A3470DCC12326/ 29 Ainda na página 55, propomos que você oriente a turma a formar nove grupos para que pesquisem cada domínio ou dimensão do índice de Felicidade Interna Bruta e registrem os resultados nas páginas 56 e 57 do Caderno do Aluno. Para tanto, é preciso organizar uma forma de socializarem os resultados das pesquisas. 30 Ao término das pesquisas e socialização dos resultados, na página 58 do Caderno do Aluno é possível propiciar um momento para que reflitam sobre os conhecimentos adquiridos e como poderiam ser colocados em prática. Para tanto, os(as) estudantes devem comentar individualmente os questionamentos feitos no item “Refletindo sobre Felicidade” e registrar no Caderno do Aluno. Note que as perguntas sugerem respostas pessoais, apesar de pautadas a partir do que foi estudado e pesquisado anteriormente. Sendo assim, todas as ideias devem ser valorizadas, mas é importante estar atento(a) e solicitar as justificativas quando perceber respostas incoerentes e/ou que não estabeleçam relação com os conhecimentos estudados. 31 Para sistematizar os conhecimentos adquridos nesta etapa, sugerimos a elaboração de um produto educomunicativo. Uma possibilidade é realizar essa atividade a partir do seguinte questionamento: Qual o índice da Felicidade Bruta na sua escola? Para tanto, propomos a leitura antecipada do início da página 59 do Caderno do Aluno, conforme segue, e uma discussão rápida das formas como podem ser elaborados tais produtos. Mais informações sobre Educomunicação, elaboração de produtos educomunicativos, bem como alguns exemplos destas produções, podem ser encontrados em: 32 https://www.youtube.com/watch?v=ZdQLun-XCgA https://www.youtube.com/watch?v=5wTn2wgdA3U https://www.youtube.com/watch?v=ajoowFzekpg https://www.youtube.com/watch?v=_cNKWrUZ7Wk É importante enfatizar que o trabalho com elaboração de produtos educomunicativos se constitui, também, num instrumento de avaliação e ferramenta de aprendizado de diferentes objetos de conhecimento. AS VACINAS E A SAÚDE HUMANA Professor(a), sugerimos que inicie este tema pedindo que a turma faça a atividade da página 59, registrando a resposta do questionamento sobre a função das vacinas, lembrando que é um momento para verificar os conhecimentos prévios do(a)s estudantes sobre esse tema. Na sequência, promova uma conversa coletiva de modo a socializar as ideias da turma e registrar pontos de atenção para serem esclarecidos no decorrer do desenvolvimento das atividades. https://www.youtube.com/watch?v=ZdQLun-XCgA https://www.youtube.com/watch?v=5wTn2wgdA3U https://www.youtube.com/watch?v=ajoowFzekpg https://www.youtube.com/watch?v=_cNKWrUZ7Wk 33 Após o diálogo coletivo, realize a leitura do texto, esclarecendo possíveis dúvidas e solicite que respondam aos questionamentos das páginas 60 e 61 do Caderno do Aluno, conforme segue. 34 As respostas para a primeira questão poderão ser encontradas no texto, após o diálogo com suas explicações e esclarecimentos. Para a segunda questão, propomos que solicite que façam uma pesquisa sobre o Sistema Imunológico em livros didáticos e/ou sites confiáveis e que você prepare uma aula sobre o tema, utilizando imagens e/ou infográficos a ser realizada após a pesquisa, de modo que possam participar das discussões de forma melhor qualificada. Desse modo, entendemos que as aprendizagens serão mais efetivas. As doenças que estão cobertas no plano Nacional de Vacinação, bem como os períodos de vacinação, podem ser encontradas no sitio eletrônico do Ministérrio da Saúde em http://www.saude.gov.br/saude-de-a- z/vacinacao/calendario-vacinacao, o que poderá contribuir com a última questão, que pede uma pesquisa a respeito desse plano. Na página 61 foi proposta uma atividade voltada à questão de saúde individual e que pode ser extrapolada para a saúde coletiva, quando se fala de programas nacionais de vacinação. A atividade objetiva analisar a carteira de vacinação do(a)s próprio(a)s estudantes e traz reflexões sobre a sua importância, além da necessidade de atualizá-la, uma vez que as doenças cobertas pelo plano são de caráter infecto-contagioso. É importante reforçar junto aos(às) aluno(a)s que estar vacinado(a) contra estas doenças tem fundamento http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao 35 preventivo, não somente ao(à) próprio(a) indivíduo, mas também à toda sociedade. Sobre a atividade acima, é possível que alguns/algumas alunos(as) não possuam a Carteira de Vacinação ou não a encontrem em casa e, por este motivo, não preencham o quadro. Contudo, o momento poderá servir como estímulo a buscarem as informações, de modo que verifiquem se possuem vacinas em atraso, cabendo uma forte orientação para que atualizem a situação o mais breve possível. Sugerimos que aproveite também o momento para criar uma campanha de atualização junto aos(às) familiares/responsáveis, envolvendo a secretaria da unidade escolar no processo. No estado de São Paulo, a apresentação da carteria de vacinação ainda não é obrigatória no ato da matrícula, porém alguns estados, como o Paraná, já o fazem. Apesar da não obrigatoriedade, acreditamos que seria um excelente pretexto para iniciar esta importante ação. Existe um Projeto de Lei Federal que propõe tornar obrigatória a apresentação da Carteira de Vacinação no ato da matrícula. A seguir, apresentamos um modelo de carteira de vacinação, caso considere interessante mostrar aos(às) estudantes. Modelo de Carteira de Vacinação: 36 Fonte: foto cedida especialmente para o São Paulo Faz Escola - SPFE Dando continuidade às questões, aos que trouxeram as informações solicitadas, espera-se que citem, no mínimo, as vacinações básicas: contra a Pólio, Tríplice (DPT), Contra Sarampo e BCG. Abaixo, apresentamos uma possibildade de preenchimento: Vacina Agente patológico Poliomelite Vírus Tríplice (contra Difteria, Tétano e Coqueluche) Bactéria Contra Sarampo Vírus (Morbillivírus) BCG (contra Tuberculose) Bactéria HPV Vírus (Papilomavírus) Observação: é importante que permita que o(a)s estudantes coletem as informações sem que você ofereça respostas prontas. Como forma de aprofundamento, pode-se apresentar as diferenças básicas entre vírus e bactérias, os grupos de bactérias, as terminologias das siglas das doenças DPT, BCG e HPV, bem como os nomescientíficos das bactérias causadoras de cada doença. UM POUCO DE HISTÓRIA Dando continuidade ao estudo de “Vacinas e a Saúde Humana”, nas páginas 61 e 62 do Caderno do Aluno, foi proposta uma atividade em que os(as) estudantes terão a possibilidade de realizar uma análise histórica do que se passou no Brasil, mais especificamente na cidade do Rio de Janeiro, no início do século XX e que foi retratada na charge de Leonidas, em 1904, como “A Revolta da Vacina”. 37 Sugerimos que faça uma análise coletiva da charge, antes de realizar a leitura do texto e solicitar que desenvolvam o texto de opinião. A proposta é verificar o que o(a)s estudantes percebem ao “ler” a imagem. Na sequência, faça a leitura do texto e oriente-o(a)s a construirem o texto considerando também os conhecimentos adquiridos até o momento sobre a vacina e sua importância para a prevenção e manutenção da saúde individual e coletiva. A seguir, texto e questão, conforme consta no Caderno do Aluno. 38 Este momento também é uma ótima oportunidade para aproximar a disciplina de História, no contexto científico, e acreditamos ser pertinente o contato direto com os professores(as) das disciplinas de Ciências Humanas para contribuir neste processo. Seria importante debater sobre o clima político da época. Para complementar este momento, orientamos que traga à luz das discussões um assunto que consideramos extremamente importante pelo risco que oferece atualmente em um mundo onde as informações imprecisas se multiplicam de forma descontrolada, levando muitas vezes a resultados catastróficos: Conforme descrito no texto acima, presente na página 62 do Caderno do Aluno citamos aqui uma ação que vem tomando vulto por alguns grupos, sem qualquer base científica. Desta forma, ressaltamos a necessidade em descontruir este conceito, já que a medicina vem apresentando resultados significativos no combate a diversas enfermidades por meio da ampliação do acesso à vacinação da população. Para saber mais, foram fornecidos também aos(às) estudantes os links de alguns sítios eletrônicos para auxiliar no esclarecimento desta questão e servir como base de uma atividade de pesquisa, seguida de roda de diálogo, conforme segue. 39 Proceda conforme o solicitado na página 63 do Caderno do Aluno, a fim de sistemar os conhecimentos adquiridos neste momento. Entendemos que os textos elaborados para o WhatsApp constituem um produto educativo, que deve ser avaliado, uma vez que deverá demonstrar que o(a)s estudantes compreenderam a importância da vacina e do combate à desinformação. Aproveite também para difundir a importância da campanha contra o HPV entre os meninos e as meninas, cujas informações estão contidas também na página 63. Observação: Professor(a), nota-se que no texto não fica claro que a campanha abrange os meninos, mas na verdade, eles também fazem parte da população-alvo. Dessa forma, consideramos válido informar que para os meninos a campanha ocorre a partir dos 11 anos. Ao ler coletivamente o texto, incentive o(a)s estudantes a estimularem irmãos(ãs), amigo(a)s etc. que estejam nessas faixas etárias a tomarem a vacina Finalizando o tema, nas páginas 63 e 64 do Caderno do Aluno, propomos a discussão sobre SOROS e VACINAS . Como de costume, inicie o assunto fazendo o questionamento inicial à turma antes mesmo de explanar qualquer conceito, a fim de analisar os conhecimentos prévios dos(as) estudantes, conforme segue. Seria interessante registrar as opiniões na lousa e/ou papéis avulsos para, após a pesquisa e 40 esclarecimentos necessários, revisitar as ideias iniciais que tinham a respeito. Na sequência, solicite que façam a atividade da página 64 do Caderno do Aluno, conforme segue. Solicite que realizem a pesquisa, que pode ser feita em grupo na própria sala de aula, e registrem os resultados nos espaços destinados no Caderno do Aluno. A proposta aqui é trazer as diferenças básicas entre os dois tipos de substâncias e os momentos que devem ser utilizadas. Ao final, verifique se todo(a)s compreenderam e, se necessário, retome o assunto. Sugerimos alguns vídeos de aprofundamento que podem ser apresentados aos(às) alunos(as) com importantes informações complementares, não somente sobre a sua produção mas também sobre as principais instituições científicas produtoras de soros e vacinas no Basil: https://youtu.be/uf2C18Sef0s (Instituto Butantã). https://www.youtube.com/watch?v=xm9qZJkwNZQ (Vídeo histórico estilo cinema mudo). https://www.youtube.com/watch?v=ACYrajma-Kk (Complemento do vídeo acima). https://www.youtube.com/watch?v=h7FpEg5NXWQ (Outro histórico sobre Soros). https://www.youtube.com/watch?v=ZDazzhm6uBo (Complementa o link acima). http://revistaquestaodeciencia.com.br/artigo/2018/11/13/por-que-tanta-implicancia-com-pseudociencias (Artigo de Revista). http://revistaquestaodeciencia.com.br/questao-de-fato/2019/06/14/adulto-tambem-precisa-tomar-vacina (Artigo de Revista). Para finalizar os estudos do 4º bimestre, propomos a elaboração de um vídeo documentário, via Produto Educomunicativo, sobre Saúde Pública e Saneamento Básico, fazendo referência aos estudos realizados anteriormente: Esperança e Qualidade de Vida, Vacinas e Soros, a partir das orientações contidas na página 64 do Caderno do Aluno. https://youtu.be/uf2C18Sef0s https://www.youtube.com/watch?v=xm9qZJkwNZQ https://www.youtube.com/watch?v=ACYrajma-Kk https://www.youtube.com/watch?v=h7FpEg5NXWQ https://www.youtube.com/watch?v=ZDazzhm6uBo http://revistaquestaodeciencia.com.br/artigo/2018/11/13/por-que-tanta-implicancia-com-pseudociencias http://revistaquestaodeciencia.com.br/questao-de-fato/2019/06/14/adulto-tambem-precisa-tomar-vacina 41 Para tanto, propomos dividir a turma em quatro grupos, em que cada grupo se responsabilizará por um dos temas. É importante combinar com a turma os critérios para a produção, como, tempo máximo (sugerimos menos de cinco minutos), Letreiro de abertura, Créditos finais contendo nome dos participantes, local das filmagens etc. Para contribuir com a elaboração do roteiro, indicamos o vídeo disponível em: http://www.enoisnafita.com.br/blog/roteiro-de-documentario/. Professor(a), acompanhe o(a)s estudantes na elaboração do roteiro verificando se não há erros conceituais e/ou de interpretação e também se contemplam os itens solicitados para a pesquisa. Se possível, faça um trabalho conjunto com o(a) professor(a) de Língua Portuguesa e/ou Arte. Lembre-se de que os vídeos são instrumentos de avaliação. Processo de Recuperação Contínua A recuperação deve ocorrer por indicação dos resultados da avaliação contínua e processual, em sala de aula e ser realizada assim que você perceber dificuldades do(a) estudante, visto que nem todos(as) aprendem da mesma maneira e ao mesmo tempo. Deve ser oferecida ao longo do processo de ensino e aprendizagem, revendo as práticas que foram oferecidas, para adequá-las. Se não sanar logo as dificuldades que os(as) estudantes apontam, elas se somam, acumulam e geram novas dificuldades, danos na aprendizagem que poderão ser irreparáveis. As práticas de recuperação estão atreladas à avaliação, pois é por meio desta ferramenta “avaliação” que se tem a estimativa da concepção da aprendizagem do(a) estudante. Quando diagnosticar que alguns estudantes apresentam dificuldades, orientamos que retome as habilidades, utilizando novas estratégias, iniciando ou intensificando as que já foram utilizadas. O processo de recuperação poderá ser realizado por meio de atendimento individual, em duplas, utilização de monitores, solicitação de tarefas, agrupamentos produtivos, entre outros procedimentos pedagógicos que julgar pertinentes. http://www.enoisnafita.com.br/blog/roteiro-de-documentario/ 42 Física 1ª SÉRIE - 4ª BIMESTRE CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO BASE NACIONALCOMUM CURRICULAR Temas/Conteúdos Habilidades Competências Gerais da Educação Básica Universo, Terra e vida Sistema Solar ● Da visão geocêntrica de mundo à visão heliocêntrica, no contexto social e cultural em que essa mudança ocorreu ● O campo gravitacional e as leis de conservação no sistema de planetas e satélites e no movimento de naves espaciais ● A inter-relação Terra–Lua– Sol ● Descrever, representar e comparar os modelos geocêntrico e heliocêntrico do Sistema Solar ● Debater e argumentar sobre a transformação da visão de mundo geocêntrica em heliocêntrica, relacionando- a às mudanças sociais da época ● Identificar campos, forças e relações de conservação para descrever movimentos no sistema planetário e de outros astros, naves e satélites ● Reconhecer a natureza cíclica de movimentos do Sol, Terra e Lua e suas interações, associando-a a fenômenos naturais e ao calendário, e suas influências na vida humana 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, Universo, Terra e vida Evolução, hipóteses e modelos ● Teorias e hipóteses históricas e atuais sobre a origem, constituição e evolução do Universo ● Etapas de evolução estelar – da formação à transformação em gigantes, anãs ou buracos negros ● Estimativas do lugar da vida no espaço e no tempo cósmicos ● Avaliação da possibilidade de existência de vida em outras partes do Universo ● Reconhecer os modelos atuais propostos para a origem, evolução e constituição do Universo, os debates entre eles e os limites de seus resultados ● Relacionar ordens de grandeza de medidas astronômicas de espaço e tempo para fazer estimativas e cálculos ● Utilizar ordens de grandeza de medidas astronômicas para situar temporal e espacialmente a vida em geral e a vida humana em particular ● Identificar condições 43 ● Evolução dos modelos de Universo – matéria, radiações e interações fundamentais ● O modelo cosmológico atual – espaço curvo, inflação e big bang essenciais para a existência da vida, tal como é hoje conhecida na Terra ● Formular e debater hipóteses e explicações científicas acerca da possibilidade de vida fora da Terra ● Identificar as principais características do modelo cosmológico atual ● Identificar as diferentes formas pelas quais os modelos explicativos do Universo se relacionam com a cultura ao longo da história da humanidade flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS E RECURSOS DIDÁTICOS: 1ª SÉRIE - 4ª BIMESTRE As orientações apresentadas a seguir foram delineadas a partir dos Materiais de Apoio ao Currículo do Estado de São Paulo e devem ser adaptadas e complementadas em Situações de Aprendizagem que você venha a planejar aos estudantes, considerando sua autonomia para realizar as escolhas didáticas mais adequadas ao seu contexto de trabalho e a possibilidade de usufruir de variadas fontes de consulta. Para o quarto bimestre, indica-se que sejam organizadas atividades por meio de situações que tratem do tema Universo, Terra e vida, conforme disposto no Currículo de Ciências da Natureza do Estado de São Paulo, e que contemplem conteúdos conceituais (relacionados aos conhecimentos da grade curricular básica), procedimentais (relativos às estratégias e habilidades cognitivas que estão para além do currículo de conteúdo) e atitudinais (relativos a atitudes, valores e normas). Leitura de textos de apoio, seguido de resolução de questões, exercícios e problemas, disponíveis em livros didáticos e em outros materiais de apoio podem ser realizados como atividades extraclasse, contudo é aconselhável problematizar os pontos chaves dos textos e realizar as correções das tarefas em aula, mediante participação dos estudantes nas explicações. As obras do Programa Nacional do Livro Didático – PNLD 2018 escolhidas por sua escola, são preciosas fontes de informações para preparação de Situações de Aprendizagem e para o estudo suplementar dos estudantes. O material virtual Leituras de Reelaboração do Ensino de Física da Universidade de São Paulo – GREF/USP pode ser utilizado para desenvolver as habilidades propostas no 4º Bimestre, bem como as atividades e vídeos disponibilizados pela equipe da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Também indicamos a PI – Perimeter Institute, que é o maior centro de pesquisa do mundo dedicado à física teórica. Você poderá conhecer estes materiais nos seguintes links: GREF Leituras 27 a 34: http://www.if.usp.br/gref/mec/mec4.pdf Acesso em 26 set 2020 OBA Downloads: http://www.oba.org.br/site/?p=conteudo&idcat=11&pag=conteudo&m=s Acesso em 19 mar 2019 PI Perimeter Institute: https://resources.perimeterinstitute.ca/collections/middle-school-gr-7-8 Acesso em 19 mar 2019 Pesquisas em diferentes fontes, com a utilização do acervo da Sala de Leitura, da biblioteca municipal, de consulta virtual nos computadores das salas de informática ou outros meios de acesso à internet que eventualmente venham a dispor do recurso, por meio de atividade extraclasse, se for o caso, são recursos para enriquecer as aulas. Investigações experimentais que envolvam: definição de um problema, elaboração de http://www.oba.org.br/site/?p=conteudo&idcat=11&pag=conteudo&m=s https://resources.perimeterinstitute.ca/collections/middle-school-gr-7-8 44 hipóteses, teste das hipóteses, análise dos resultados, confecção de diário de bordo e de relatório científico para a organização das informações de cada etapa, apresentação das conclusões, a reflexão sobre o impacto social e proposição de intervenção diante da problemática. Esse tipo de atividade pode ser desenvolvida em projetos de caráter aberto, envolvendo o ensino por investigação que parta de uma problemática definida em conjunto com os estudantes, como no caso da FeCEESP – Feira de Ciências das escolas Estaduais de São Paulo (conheça a proposta em http://www.educacao.sp.gov.br/feiradeciencias Acesso em 12 nov. 2018) e da FEBRACE – Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (conheça a proposta em https://febrace.org.br Acesso em 27 Ago. 2019). Mas também pode ser trabalhada em projetos semiabertos ou fechados, com roteiros e objetivos pré-definidos pelo professor. Utilizar esse tipo de estratégia possibilitará o desenvolvimento da competência geral 2 da Base Nacional Comum Curricular, de “exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagemprópria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas”. Por exemplo, o uso de softwares e experimentos permitem uma maior aproximação do estudante ao entendimento do conteúdo e habilidades a serem desenvolvidos. Diante disso, sugerimos alguns softwares, animações e experimentos que subsidiam os professores em relação aos temas. A leitura e discussão de obras paradidáticas de ficção e divulgação científica, disponíveis no acervo da Sala de Leitura, visto que um dos princípios centrais do Currículo é o desenvolvimento da competência da leitura e da escrita em todas as disciplinas. Listamos a seguir obras enviadas para as escolas da rede estadual: (Fonte das imagens: Sites das editoras) ● Coleção Explorando o Ensino - Astronomia - Parte 1 - volume 11 ● Física do Futebol mecânica. Autor: Emico Okuno e Marcos Duarte. Editora: Oficina de Textos Antes de partimos para as sugestões de atividades propriamente ditas, é fundamental tratar da avaliação e da recuperação da aprendizagem. Ponderando que uma atividade, associada a certo conteúdo, pode desenvolver uma ou várias habilidades, assim como o desenvolvimento de uma habilidade pode ser alcançada por diferentes tipos de atividades, retomamos as considerações realizadas anteriormente sobre a necessidade de diversificação de instrumentos na composição de um processo avaliativo e recuperativo que aconteça ao longo de todo o bimestre e que tenham caráter reflexivo e não punitivo, isto é, que conduzam à reorientação da aprendizagem e também do ensino. Indicamos que sejam verificados o envolvimento dos estudantes nas atividades em sala e extraclasse e a progressão individual quanto ao aprimoramento da linguagem científica, do raciocínio lógico-matemático, da produção escrita e da comunicação oral, de forma coerente com as peculiaridades do grupo heterogêneo de estudantes da rede estadual de ensino. E como apoio ao desenvolvimento da recuperação, você pode solicitar a ajuda dos colegas de classe nas explicações, a partir de ações colaborativas de tutoria entre os estudantes. Além disso, http://www.educacao.sp.gov.br/feiradeciencias https://febrace.org.br/ 45 também é oportuno utilizar esses momentos de avaliação e recuperação para reforçar aos estudantes que eles são corresponsáveis pela própria aprendizagem e não apenas agentes passivos e absorvedores de informações. Por fim, aproveitamos esse espaço de comunicação para sugerir alguns livros para estudo complementar. Essas obras foram enviadas para as escolas da rede estadual pelo Programa Leituras do Professor e Sala de Leitura: ● Física Conceitual. Autor: Paul G. Hewitt. Editora: Bookman ● Origens e Evolução das Ideias da Física. Autor: José Fernando Rocha (Org.). Editora: EDUFBA ● A Aprendizagem e o Ensino de Ciências: Do Conhecimento Cotidiano ao Conhecimento Científico. Autores: Juan Ignacio Pozo & Miguel Ángel Gómez Crespo. Editora Artmed ● A Necessária Renovação do Ensino das Ciências. Autores: Anna Maria Pessoa De Carvalho, Antonio Cachapuz e Daniel Gil-Perez. Cortez Editora ● Ensino de Ciências: Fundamentos e Métodos. Autores: Demétrio Delizoicov, José André Angotti e Marta Maria Pernambuco. Cortez Editora ● Ensino de Física - coleção Ideias em Ação. Autores: Anna Maria Pessoa de Carvalho, Elio Carlos Ricardo, Lúcia Helena Sasseron, Maria Lúcia Vital dos Santos Abib e Maurício Pietrocola. A seguir, apresentamos possíveis reflexões para as respostas das sugestões de atividades criadas para os alunos. Este guia contém diversas sugestões de experimentos, animações e leituras que podem ser usadas para complementar as atividades e os temas conforme o professor julgar necessário. Solicitamos atenção para o início de cada atividade, visto que estas iniciam o conteúdo a ser explorado por meio de questões que realizam o levantamento de conhecimentos prévios dos estudantes, para então, partir para o desenvolvimento das habilidades. Apesar de já termos uma Nova Base para o Ensino Médio, não temos o Currículo Paulista finalizado, portanto, procuramos incluir atividades que contemplassem as habilidades ainda do Currículo Oficial vigente e, ao mesmo tempo, contemplassem algumas competências da BNCC para o Ensino Médio já estabelecidas e descritas nos quadros anteriores. Ao professor fica a tarefa de adequar, complementar e ajustar conforme a turma que for lecionar, levando em consideração que o objetivo deste material é o de realizar a transição do uso do Currículo Oficial vigente com o futuro documento da BNCC do Ensino Médio. Vale ressaltar que o uso de imagens, gráficos, tabelas e outros recursos visuais facilitam a aprendizagem dos alunos e promovem a aprendizagem como uma ponte para outras habilidades a serem desenvolvidas. O uso de experimentação, leitura compartilhada, debates, pesquisa, socialização e animações interativas é indispensável para a realização de aulas diversificadas e estratégicas. Não é possível nem recomendado que o professor se valha de todas essas estratégias em apenas uma ou duas aulas, porém para cada tema ou atividade, é importante que uma estratégia diferenciada apareça para estimular a capacidade criativa dos estudantes de raciocinar e aprender. TEMA 1 – UNIVERSO – SISTEMA SOLAR 46 Atividade 1 Professor, para esta atividade, sugerimos o seguinte: Inicie o assunto perguntando aos alunos se conhecem algumas teorias sobre o Sistema Solar e o universo. Dependendo da resposta da turma poderá ser solicitado trabalho aprofundado ou não sobre o tema. Divida a turma em 10 grupos para que seja possível a apresentação de todos os cientistas abaixo. Explique sobre como será o trabalho e marque as datas conforme quadro abaixo. Esta atividade pode ser uma ótima oportunidade para realizar parcerias com os professores das disciplinas de Arte, Língua Portuguesa e Filosofia. Nomes sugeridos para biografia e tema: Aristóteles: Os elementos, a teoria do movimento, o céu e a Terra Cláudio Ptolomeu: O sistema geocêntrico Giordano Bruno: Cosmologia e vida em outros planetas. Sistema heliocêntrico Nicolau Copérnico: Sistema heliocêntrico Galileu Galilei: O heliocentrismo, a relatividade e a inércia Johannes Kepler: As Leis de Kepler e o modelo de Sistema Solar Isaac Newton: A gravitação e as leis do movimento Immanuel Kant: A vida em outros planetas. A formação do Sistema Solar Edwin Hubble: A Lei de Hubble e a expansão do Universo George Gamov: A teoria do Big Bang No último bimestre, vamos aprofundar nosso conhecimento sobre modelos e teorias a respeito do Sistema Solar e do Universo. Investigaremos a respeito de um cientista ou filósofo e suas principais contribuições nesta área. O objetivo é que cada grupo faça um pôster e o apresente aos colegas. O trabalho deve ser realizado em três etapas. Para isso, preste bastante atenção ao tema que o seu professor solicitará e anote corretamente as datas: TEMA: ..................................................................................... ETAPAS DA PESQUISA DATA Checagem dos materiais Habilidades: Descrever, representar e comparar os modelos geocêntrico e heliocêntrico do Sistema Solar / Debater e argumentar sobre a transformação da visão de mundo geocêntrica em heliocêntrica, relacionando-a às mudanças sociais da época SAEB Língua Portuguesa: D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto / D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.) / D15 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzidoe daquelas em que será recebido / D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido. SAEB Matemática: D35 – Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos que as representam e vice-versa. 47 Projeto do pôster Apresentação do pôster Etapa 1: Checagem dos materiais No dia agendado pelo professor, você e seu grupo devem trazer todo o material que encontraram sobre o tema. Depois de pesquisar textos sobre o assunto, é indicado fazer cópias dos materiais encontrados (trechos de livros ou enciclopédias, artigos de revistas, páginas da internet). Não é necessário resumir ou escrever nesta etapa, apenas organizar os materiais em uma pasta para apresentá-los. A ideia é selecionar imagens para ilustrar as informações que o grupo deseja apresentar. Em um cartaz, as imagens são tão importantes quanto o texto. As figuras e as fotos devem ser grandes e o texto resumido, portanto, é preciso selecionar imagens de tamanho adequado. Lembre-se de anotar todas as fontes de pesquisas utilizadas. Etapa 2: Projeto do pôster No dia agendado pelo professor, você e seu grupo devem trazer os textos e imagens selecionados na etapa 1 e a cartolina em que será feito o pôster. Com um lápis marque os locais onde serão colocadas as figuras e textos: ● Indicar títulos, que devem estar em letras maiores; ● Estabelecer o espaço de cada figura; ● Elaborar uma legenda para cada figura; ● Indicar demais locais de tabela, fontes de referência, etc. O professor avalia o projeto do grupo e sugere melhorias para a apresentação final. Há diversos tipos de pôsteres científicos que você poderá encontrar na internet. Etapa 3: Apresentação do pôster No dia da apresentação, o grupo deve levar para a aula seu pôster e o resumo da apresentação. O ideal é mostrar o pôster ao professor alguns dias antes, para que ele dê sugestões. Também será necessário preparar a apresentação com os colegas de grupo. Para saber mais: FeCESSP: http://www.educacao.sp.gov.br/feiradeciencias Acesso em 11 junho 2019 Exemplos de pôsteres científicos: https://drive.google.com/drive/folders/1eM938zZBkfZH2PdkOVK41bKfH3CXdAoJ Acesso em 11 junho 2019 Dicas para fazer um bom pôster: https://blog.even3.com.br/dicas-para-montar-poster/ Acesso em 11 junho 2019 Professor, para encerramento das atividades, sugerimos debater e argumentar sobre a transformação da visão de mundo geocêntrica em heliocêntrica, relacionando-a às mudanças sociais da época. Atividade 2 Habilidades: Descrever, representar e comparar os modelos geocêntrico e heliocêntrico do Sistema Solar / Identificar campos, forças e relações de conservação para descrever movimentos no sistema planetário e de outros astros, naves e satélites SAEB Língua Portuguesa: / D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.) / D15 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido / D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido. SAEB Matemática: D35 – Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos que as representam e vice-versa. http://www.educacao.sp.gov.br/feiradeciencias https://drive.google.com/drive/folders/1eM938zZBkfZH2PdkOVK41bKfH3CXdAoJ https://blog.even3.com.br/dicas-para-montar-poster/ 48 Esta atividade pode ser realizada na escola, na sala de informática ou pode solicitar que eles a façam em casa. Uma estratégia interessante de ensino híbrido é a sala de aula invertida, que proporciona mais autonomia ao estudante. O mais importante é que debata sobre as massas dos planetas ou outros corpos no espaço, força da gravidade e, também, as Leis de Kepler. As explicações de como realizar / utilizar o simulador, estão detalhadas passo a passo, para que o aluno consiga fazer sozinho ou com os colegas de turma. Sugestão de atividade para ser desenvolvida na sala de informática: Para esta atividade, entre no simulador https://phet.colorado.edu/sims/html/gravity-and-orbits/latest/gravity-and- orbits_pt_BR.html (Acesso em 11 junho 2019), siga os comandos e responda as questões abaixo: 1. Não altere nenhum dado do simulador, apenas clique no ícone e observe a órbita realizada. Quando chegar em 365 dias na Terra (canto inferior direito), pause. 2. Limpe os dias terrestres e clique em “caminho”. Inicie novamente o simulador e descreva a forma da órbita. (Você pode utilizar a trena para realizar a medição). Espera-se que o aluno perceba que a órbita não é uma circunferência perfeita. 3. Meça o tempo que o planeta faz uma revolução inteira (Atenção! Veja que há velocidade normal, acelerada e lenta. Caso precise, você pode colocar na velocidade lenta, para verificar melhor a revolução) Em velocidade normal, o simulador leva, aproximadamente, 29 segundos para fazer uma revolução completa, ou seja, 365 dias. Espera-se que os alunos relacionem uma revolução completa com “um ano”. 4. Limpe o simulador clicando em e clique em “força da gravidade”. Note que a flecha de força azul na Terra é do mesmo tamanho que a flecha de força azul no Sol, por que isso acontece? Quais leis estão sendo ilustradas? (Descreva a lei). Baseado na Terceira Lei de Newton onde fala sobre a ação e reação, vemos que a atração entre os corpos deve ser mútua para que haja equilíbrio entre eles, ou seja, o Sol atrai o planeta e o planeta, em contrapartida, também atrai o Sol, com mesma intensidade, mesma direção, porém com sentido contrário. Isaac Newton utilizou como base as leis de Kepler e conseguiu descobrir que a força gravitacional entre o Sol e um planeta possui intensidade diretamente proporcional às massas do Sol e do planeta e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles, essa descoberta resultou na Lei da Gravitação Universal. Caro professor, no que diz respeito ao estudo da força da gravidade e suas interações, é muito importante o estudo sobre as leis de Kepler, o movimento planetário e as leis que se relacionam à lei da gravitação de Newton. 5. Deslize o seletor "Massa do Planeta". Você manterá a distância até o Sol, mas substituindo a Terra por um planeta com massa menor ou maior. a. Que mudanças você percebe quando se trata de um planeta menor? Espera-se que os alunos percebam, especialmente, a diferença que ocorre na força da gravidade. b. Compare o período de um planeta maior e um menor com o medido na parte 1. Espera-se que os alunos percebam, especialmente, a diferença que ocorre na força da gravidade. O vídeo a seguir é curto e divertido, refere-se à explanação das teorias sobre a ordenação do Sistema Solar, sendo elas o geocentrismo e o heliocentrismo, o que auxiliará o entendimento dos alunos. O professor pode https://phet.colorado.edu/sims/html/gravity-and-orbits/latest/gravity-and-orbits_pt_BR.html https://phet.colorado.edu/sims/html/gravity-and-orbits/latest/gravity-and-orbits_pt_BR.html 49 criar questionamentos sobre o assunto. Para saber mais: Assista ao vídeo do Canal “Um sábado qualquer” e relembre estes conceitos de forma divertida https://www.youtube.com/watch?v=2IS7DZeqOao&feature=youtu.be Acesso em 11 junho 2019 Atividade 3 Sugerimos solicitar o material aos alunos com antecedência. Faça você mesmo Materiais: 1 caixa de papelão tamanho médio / 1 lanterna / 1 bolinha de pingue-pongue, preferencialmente branca / pedaço de barbante ou linha de pesca / tesoura ou estilete / régua /
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