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Biologia Fisica 1 ano

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SP FAZ ESCOLA
CADERNO DO PROFESSOR
CIÊNCIAS DA NATUREZA
Ensino Médio
4o BIMESTRESecretaria de Educação
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Sumário – 1ª Série 
Biologia ..................................................................................................... 03 
Física ......................................................................................................... 42 
Química ..................................................................................................... 61 
 
3 
 
1ª série Biologia 
Currículo do Estado de São Paulo em articulação com a BNCC – 4º Bimestre 
 
Unidade 
Temática/Conteúdos 
 
Habilidades do Currículo do 
Estado de São Paulo – 2º ano 
Biologia: 4º bimestre 
 
Competências Gerais da Base 
Nacional Comum Curricular 
(BNCC) correspondentes 
 
Qualidade de Vida das 
Populações Humanas – 
saúde individual e 
coletiva. 
 
 O que é saúde: 
- Saúde como bem-estar 
físico, mental e social; seus 
condicionantes, como 
alimentação, moradia, 
saneamento, meio ambiente, 
renda, trabalho, educação, 
transporte e lazer. 
 
A distribuição desigual da 
saúde: 
-Condições socioeconômicas 
e qualidade de vida em 
diferentes regiões do Brasil e 
do mundo. 
- Indicadores de 
desenvolvimento humano e 
de saúde pública, como 
mortalidade infantil, 
esperança de vida, 
saneamento e acesso a 
serviços. 
 
- Relacionar informações sobre 
indicadores de saúde apresentadas 
em gráficos e tabelas. 
- Identificar o significado de 
“esperança de vida ao nascer”, 
relacionando esse indicador a outros, 
como a mortalidade infantil. 
- Identificar as relações entre os 
diversos acontecimentos que 
levaram ao conceito de vacina e 
imunidade. 
- Reconhecer a importância da 
vacinação no combate às doenças, a 
partir da análise de estatísticas. 
- Identificar tendências em séries de 
dados temporais sobre a evolução da 
esperança de vida. 
- Identificar as fragilidades que 
acompanham o processo de 
envelhecimento, propondo 
estratégias para melhorar a qualidade 
de vida dos idosos. 
- Reconhecer os fatores que 
influenciam a saúde no Brasil. 
- Construir gráficos representativos 
da situação de saúde de diferentes 
regiões. 
- Inferir sobre o nível de 
desenvolvimento humano e de saúde 
de diferentes regiões do país e do 
 
Competência 1. Valorizar e utilizar os 
conhecimentos historicamente 
construídos sobre o mundo físico, 
social, cultural e digital para entender e 
explicar a realidade, continuar 
aprendendo e colaborar para a 
construção de uma sociedade justa, 
democrática e inclusiva. 
Competência 2. Exercitar a 
curiosidade intelectual e recorrer à 
abordagem própria das ciências, 
incluindo a investigação, a reflexão, a 
análise crítica, a imaginação e a 
criatividade para investigar causas, 
elaborar e testar hipóteses, formular e 
resolver problemas e criar soluções 
(inclusive tecnológicas) com base nos 
conhecimentos nas diferentes áreas. 
Competência 5. Compreender, 
utilizar e criar tecnologias digitais de 
informação e comunicação de forma 
crítica, significativa, reflexiva e ética 
nas diversas práticas sociais (incluindo 
as escolares) para se comunicar, 
acessar e disseminar informações, 
produzir conhecimentos, resolver 
problemas e exercer protagonismo e 
autoria na vida pessoal e coletiva. 
Competência 7. Argumentar, com 
base em fatos, dados e informações 
 
4 
 
mundo, com base na análise de 
indicadores como mortalidade 
infantil e esperança de vida ao 
nascer. 
- Inferir sobre o nível de 
desenvolvimento e de saúde de 
regiões ou Estados brasileiros com 
base em suas respectivas condições 
de acesso a saneamento básico. 
- Apresentar conclusões baseadas 
em argumentos sobre impacto 
positivo das tecnologias na melhoria 
da qualidade da saúde das 
populações (vacinas, medicamentos, 
exames diagnósticos, alimentos 
enriquecidos etc.). 
confiáveis, para formular, negociar e 
defender ideias, pontos de vista e 
decisões comuns que respeitem e 
promovam os direitos humanos, a 
consciência socioambiental e o 
consumo responsável em âmbito local, 
regional e global, com posicionamento 
ético em relação ao cuidado de si 
mesmo, dos outros e do planeta. 
Competência 10. Agir pessoal e 
coletivamente, com autonomia, 
responsabilidade, flexibilidade, 
resiliência e determinação, tomando 
decisões com base em princípios 
éticos, democráticos, inclusivos, 
sustentáveis e solidários. 
 
Caro(a) Professor (a), 
 Conforme consta nos Guias de transição de Biologia – 1°, 2° e 3º bimestres, a tabela apresentada foi 
construída com o propósito de explicitar as aprendizagens esperadas para o 4º bimestre, no que se refere aos 
conteúdos e habilidades a serem desenvolvidas em Biologia, articuladas às competências gerais da Base Nacional 
Comum Curricular (BNCC), que entendemos estarem mais diretamente vinculadas ao que está sendo trabalhado e 
que, dessa forma, indicam elementos a serem incorporados durante o desenvolvimento das aprendizagens 
previstas. 
 Sendo assim, temos na primeira coluna a temática e os conteúdos específicos da Biologia e na segunda 
coluna as habilidades a serem desenvolvidas a partir desses temas, conforme previsto no Currículo do Estado de 
São Paulo e, na terceira coluna, inserimos as competências gerais da BNCC 1, 2, 5, 7 e 10. 
 Articular o Currículo do Estado de São Paulo com as Competências Gerais da Base Nacional Comum 
Curricular - BNCC tem por finalidade, além de contribuir com a transição para o Novo Ensino Médio, o 
desenvolvimento integral do(a) estudante, levando-se em consideração os fatores sociais, físicos, emocionais e 
culturais. 
 Isto significa somar os conhecimentos (saberes), as habilidades (capacidade de aplicar esses saberes na 
vida cotidiana), as atitudes (força interna necessária para a utilização desses conhecimentos e habilidades) e os 
valores (aptidão para utilizar esses conhecimentos e habilidades com base em valores universais, como direitos 
humanos, ética, justiça social e consciência ambiental). A seguir, apresentamos um quadro esclarecendo as 
contribuições das competências gerais da BNCC. 
 
 
5 
 
 
 
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS E RECURSOS DIDÁTICOS 
 
 A proposta deste guia, como ocorreu em relação aos bimestres anteriores, é oferecer estratégias 
pedagógicas para a disciplina de Biologia, com uma abordagem contextualizada em sua aplicação prática e visando 
o desenvolvimento de um ensino investigativo. Além de buscar a inserção de elementos que permitam a 
aprendizagem das competências de forma articulada ao currículo. 
 Destaca-se a importância da valorização do contexto do(a) estudante para que seja dado sentido ao que se 
aprende e incentivar o "protagonismo em sua aprendizagem e na construção de seu projeto de vida”. Reiteramos 
que as propostas apresentadas não constituem um caminho único a seguir, porém pretendem servir como 
inspiração no sentido de contribuir com seu planejamento. 
 Em continuidade à proposta do Guia de transição – Ciências da Natureza dos 1°, 2º e 3º bimestres, 
manteve-se a elaboração das atividades atendendo a três momentos pedagógicos a fim de propiciar aos(às) 
estudantes a compreensão dos fenômenos pela observação, pela prática, e/ou por meio de leituras estimuladas 
pela curiosidade: 
 
Primeiro momento - compreende ações pedagógicas que visam o envolvimento dos(as) estudantes com a 
temática e aprendizagens que se pretende alcançar, bem como prevê atividades de sensibilização, sempre com o 
intuito de propiciar processos pedagógicos contextualizados e que permitam o desenvolvimento integral de 
nossos(as) educando(as).As atividades são apresentadas na íntegra. Indicações de avaliação também são 
apresentadas nesse momento, inclusive a autoavaliação. 
Esclarecendo as competências 
Competência 1 - Conhecimento: essa competência remete a um(a) estudante ativo(a) e autônomo(a), que 
estuda e aprende em diversos contextos, inclusive fora da escola. Que procura compreender e reconhecer a 
importância do que foi aprendido e reflete sobre como ocorre a construção do conhecimento respeitando o 
contexto sociocultural. 
Competências 2 e 7 - Pensamento crítico e argumentação: contribui para o desenvolvimento do raciocínio 
por intermédio de diversas estratégias que valorizam o questionamento, a análise crítica e a busca por soluções 
criativas e inovadoras por meio de argumentos e opiniões qualificadas que valorizem a ética, os direitos 
humanos e a sustentabilidade social e ambiental. 
Competência 5 – Promove uma formação voltada para o uso qualificado e ético das diversas ferramentas 
digitais levando-se em consideração os impactos da tecnologia na vida das pessoas e da sociedade. 
Competência 10 - Responsabilidade e cidadania: Forma um(a) aluno(a) solidário(a), capaz de dialogar e de 
colaborar com todos(as), respeitando a diversidade social, econômica, política e cultural, sendo um (a) 
transformador(a) da sociedade, tornando-a mais democrática, justa, solidária e sustentável. 
 
6 
 
Segundo momento – compreende um conjunto de atividades que objetivam o desenvolvimento de habilidades 
e a compreensão de conteúdos articulado ao desenvolvimento das competências gerais (desenvolvimento 
integral), trazendo diferentes estratégias e possibilidades. Essas atividades também podem ser apresentadas em 
etapas, considerando sensibilização, investigação, sistematização etc. dependendo da estratégia adotada, 
contudo, prevê-se que todas sejam contextualizadas, permitindo a investigação e/ou remetam a 
questionamentos e reflexões, resultando em aprendizagens significativas. São apresentados diferentes 
instrumentos avaliativos e a proposta de autoavaliação. 
Terceiro momento - visa a sistematização da aprendizagem, também por meio do desenvolvimento de 
atividades, que permitam perceber se e/ou quais das aprendizagens esperadas os(as) estudantes se apropriaram, 
bem como se são capazes de estabelecer relações entre os conhecimentos adquiridos e utilizá-los para 
compreensão e interferência na realidade, seja para resolução de problemas, seja para adoção de atitudes 
pessoais e coletivas, entre outros. Nesse momento é fundamental que se insira uma atividade de autoavaliação 
sistematizada, em que os(as) estudantes e o(a) professor(a) possa(m) ter clareza das metas atingidas. 
 
Observação: As dificuldades devem ser identificadas, coletivamente, para traçar estratégias de recuperação. 
 
 
• RETOMANDO OS TRABALHOS 
 
 Considerando que, uma das principais dificuldades apontadas pelos(as) professores(as) para que ocorra 
uma aprendizagem efetiva está relacionada com o que se costuma rotular de “falta de interesse” dos(as) 
estudantes, buscou-se apresentar estratégias que podem contribuir para amenizar essa questão. Promover a 
participação de todos(as), desde o planejamento das aulas, é uma metodologia de trabalho que ajudará neste 
sentido. 
 Propõe-se, então, que as aprendizagens almejadas sejam apresentadas às turmas e que, na sequência, seja 
realizada uma roda de diálogo de modo que possam ser inseridas propostas dos(as) próprios(as) estudantes aos 
planos de trabalho. 
 A seguir, quadro com a atividade proposta esquematizada: 
Para início de conversa 
 
Apresentação: Aprendizagens Almejadas 
Antes de dar início aos temas específicos da disciplina, é importante apresentar, de forma dialogada, as 
aprendizagens almejadas. Para tanto, você poderá usar, como base, os conteúdos da tabela: “Currículo do 
Estado de São Paulo em articulação com a BNCC – 3º bimestre – Biologia (1ª série) ” (se julgar pertinente, 
sugerimos utilizar: Power point, registro em lousa, impresso para grupos etc.). 
 
Roda de diálogo: Contribuições Estudantis 
Registrar todas as contribuições (propostas, dúvidas etc.). Dialogar a respeito. Os(as) estudantes podem escrever 
 
7 
 
suas propostas/dúvidas etc. em uma folha e colar, com fita adesiva na lousa ou em um quadro na sala de aula, 
para visualização coletiva das contribuições; ou o(a) professor(a) registra na lousa, se possível, com giz colorido. 
Enfim, o importante é garantir a participação e a visualização coletiva de todas as proposições. 
 
Combinados 
Registrar todas as incorporações possíveis, que deverão fazer parte do planejamento e apresentá-las à turma. 
Nesse momento, converse com o(a)s estudantes de modo que saibam e se sintam corresponsáveis pelo próprio 
processo de aprendizagem. 
 
Desse modo, o(a)s estudantes poderão se apropriar dos conceitos e habilidades que irão desenvolver ao longo 
do bimestre; quais são as aprendizagens almejadas e como será o processo de avaliação. 
É importante incorporar as proposições/dúvidas etc. ao planejamento das aulas, tornando assim o ensino mais 
próximo do contexto social da turma/série e, consequentemente, oportunizar uma aprendizagem significativa. 
 
 
 Durante a roda de diálogo é fundamental que, você, professor(a), abra espaço para que os(as) estudantes 
possam propor assuntos relacionados e/ou curiosidades sobre os temas que gostariam de esclarecimentos. Isso 
deve ser feito de modo a promover, também, a corresponsabilidade pelo processo de aprendizagem. Aqui será 
possível ouvir e acatar temas relacionados, que sejam do interesse dos(as) estudantes ou mesmo negociar algumas 
alterações, desde que comprometidas com a aprendizagem a que os(as) educandos têm direito. 
 Registre todas as contribuições e questionamentos e justifique sempre quando não for possível incorporar 
uma proposta. Dessa forma, os(as) estudantes sentem-se respeitados (as), o que contribui também para melhoria 
da relação professor(a)- aluno(a). 
 Após essa roda de diálogo, acreditamos que, conforme proposto para os bimestres anteriores, o(a)s 
estudantes tenham maior facilidade em acompanhar o próprio processo de aprendizagem. 
 
Sobre o Caderno do Aluno 
 
 É importante que você, professor(a), prepare as aulas tendo em mente as orientações desse Guia, que 
estão diretamente articuladas às atividades presentes no Caderno do Aluno do 4º bimestre, material impresso, 
distribuído para ser utilizado nesse bimestre. Contudo, oferecemos, neste Guia, além de esclarecimentos e 
detalhamento metodológico, algumas sugestões complementares, sempre no sentido de contribuir com o seu 
planejamento. 
Conforme consta no material do(a) aluno(a), os percursos de aprendizagem propostos são, antes de 
tudo, orientadores dos trabalhos que deverão ser realizados com o seu apoio. Estas atividades contribuirão para a 
compreensão de diversos conceitos biológicos essenciais aos(às) jovens para que construam seus argumentos, de 
modo a tomar decisões mais conscientes sobre sua própria saúde e da comunidade onde vivem. 
 
 
8 
 
 
Dessa forma, professor(a), sugerimos iniciar os temas do 4º bimestre por meio da atividade de 
sensibilização apresentada nas páginas 42 e 43 do Caderno do Aluno. Peça que se reúnam em duplas e 
respondam às questões propostas: O que é saúde para você? E qual a diferença entre saúde individual e 
coletiva? A ideia é que reflitam e dialoguem a respeito dessas questões antes de analisar as imagens. 
Na sequência, organize a turma numa roda de diálogo para conversar sobre suas respostas, lembrando que é 
um momento para se realizar o levantamento dos conhecimentos prévios. Se possível, registre as principais ideias 
na lousa e comente a respeito. Continue a atividade pedindo que o(a)s estudantes observem e analisem as imagens 
apresentadas na atividade e respondam às questões, conforme segue. 
 
 
 
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Sobre as questões propostas napágina 43, apresentamos as seguintes considerações: 
 
Questão 1 
 Deve ser uma resposta pessoal, mas espera-se que os (as) estudantes sejam capazes de associar atividade 
física, alimentação saudável, chás naturais, higiene bucal e água como itens importantes na manutenção da saúde. 
Se necessário, dialogue com a turma de modo que percebam o que significa cada uma dessas práticas e sua 
possível relação, ou não, com hábitos saudáveis, como, por exemplo: 
 
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Imagem 1 – Atividade física; 
Imagem 2 – “Remédios” Naturais; 
Imagem 3 – Higiene Bucal; 
Imagem 4 – Alimentação Balanceada; 
Imagem 5 – Condimentos Benéficos ao Organismo; 
Imagem 6 – Água Potável. 
 De qualquer modo, é importante que justifiquem a resposta utilizando argumentos sólidos e coerentes. 
Caso seja necessário, permita que façam uma breve pesquisa a respeito. É possivel que a maioria das respostas 
encontradas estejam relacionadas às imagens que o(a) aluno(a) identifica como presentes em sua vida e que lhe 
traga a ideia de saúde. Contudo, também devem ser consideradas respostas que construam o caminho inverso, ou 
seja, que relacionem a ausência do recurso ilustrado na imagem, como fator responsável pela sua má qualidade na 
saúde. 
 
Questão 2 
 Para que o(a)s alunos(as) possam indicar quatro novas imagens que estejam relacionadas aos conceitos 
de saúde ou da sua manutenção, é necessário que haja clareza sobre o que sugerem as imagens da questão anterior. 
 As novas imagens trazidas podem estar relacionadas com: 
• Tratamento de esgoto (Saneamento Básico); 
• Contato com a Natureza; 
• Meditação (Controle Mental); 
• Programa de Vacinação (Prevenção de Doenças); 
• Escolarização (Estudos e Desenvolvimento Intelectual); 
• Viagens de Lazer (Paz Interior); 
• Sair com Amigos(as) (Diversão) etc. 
 
O importante é que tragam imagens que, de algum modo, estabeleçam relação com a promoção e/ou 
manutenção da saúde. Para complementar essa atividade ocê poderá solicitar que o(a)s estudantes elaborem o 
conceito que possuem sobre saúde, por meio de podcast, por exemplo. Desse modo, poderiam trocar ideias e 
também dinamizar a aula, além de oferecer subsídios para a próxima atividade. 
Para dar sequência aos estudos sobre saúde, sugerimos que desenvolva a atividade da página 44 do 
Caderno do Aluno, conforme apresentado no quadro a seguir. 
 
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Professor(a), o conceito de saúde apresentado toma por base a concepção da Organização Mundial de 
Saúde, com complementos de modo a oferecer uma visão mais ampla do que significa saúde. Propomos que 
trabalhe o texto “Sobre o conceito de saúde...”, pedindo que a turma forme um círculo ou semicírculo, para 
uma posterior roda de diálogo com base no texto apresentado no quadro. Utilize a forma de leitura compartilhada, 
uma vez que aprimora a intencionalidade da aprendizagem e traz excelentes resultados por atrair a atenção do 
grupo. 
Em seguida, estimule a turma a pensar sobre as informações contidas no texto, relacionando-as com o 
cenário do país, da sua região e do seu cotidiano, utilizando os questionamentos propostos na atividade. Em 
relação às discussões relacionadas ao SUS, sugerimos que evite polarizações do tipo “contra” ou “favor”, mas que 
possibilite a reflexão sobre a importância dessa política pública para o manutenção da saúde da população como 
um todo. Comente também que será tema de seminário e, desse modo, terão mais subsídios para emitir uma 
opinião baseada em informações confiáveis. 
 
Dicas de procedimento para a roda de diálogo: 
Utilize um objeto que simbolize o “bastão da fala” (pode ser uma bola de papel, um canetão etc.) para 
servir na prioridade das falas, ou seja, terá a palavra aquele(a) que possuir o objeto. Esse método contribui com 
organização da sequência das falas e das respostas durante a discussão. Combine com ele(a)s que, assim que o(a) 
 
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estudante que estiver com o “bastão” finalizar suas ideias, deverá repassar o objeto ao(à) próximo(a) interessado(a) 
em apresentar seus argumentos. 
Importante: reforçar a importância da escuta quando o(a) colega estiver falando. 
 
O objetivo deste momento é trazer discussões que irão gerar inquietações a respeito do significado amplo 
de saúde, que envolve aspectos biológicos, sociais e políticos e também sobre o que ocorre com o setor da saúde, 
considerando a realidade local e do Brasil. 
Na sequência, para complementar o conceito de saúde e demais aspectos relacionados, sugerimos que peça 
que o(a)s estudantes se organizem em grupos para realizarem uma pesquisa seguida de apresentação de um 
seminário sobre os temas propostos na atividade das páginas 44 e 45 do Caderno do Aluno, conforme segue. 
 
 
 
Sugerimos que organize as turmas de modo que o mesmo tema seja abordado por dois grupos e que, 
durante os seminários, esses grupos possam complementar as falas, sempre que sentirem necessidade e conforme 
sua orientação. 
Entendemos que é importante ler coletivamente os temas e seus complementos, informando que o objetivo 
dos seminários é fornecer esclarecimentos sobre os itens apontados, de modo que todo(a)s compreendam: 
- a amplitude do conceito de saúde e seus condicionantes, explorando como cada condicionante atua na 
promoção da saúde; 
 
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- o que é o SUS, quais serviços presta para a sociedade brasileira e a importância para a população de 
políticas públicas para a promoção, manutenção e restauração da saúde; 
- a importância das terapias de saúde chamadas de complementares, apresentando pelo menos alguns dos 
itens citados, sua eficácia, custos e benefícios. 
Sugerimos que combine com os grupos como deverão preparar o material que comporá o painel coletivo 
proposto. A ideia é que o painel contenha elementos essenciais referentes aos temas trabalhados e que o momento 
de exposição do painel coletivo deve ser trabalhado no sentido de fazer parte da sistematização dos 
conhecimentos adquiridos durante o processo deste tema e daí vem sua relevância, devendo inclusive ser 
justificada esta ação junto aos(às) aluno(a)s a fim de que possam divulgar e compartilhar a conclusão desta etapa 
com toda a comunidade escolar. 
Reiteramos que o seminário e o painel são importantes ferramentas de avaliação e autoavaliação. 
 
ESPERANÇA DE VIDA 
 
Após os(as) estudantes já terem tido um aprofundamento sobre os conceitos relacionados à saúde, 
propomos continuar os estudos com o tema Esperança de Vida, conforme atividade proposta na página 45 do 
Caderno do Aluno. Nesta atividade, propõe-se que seja conduzido um diálogo, sem apresentar conceitos 
definidos a fim de que os(as) estudantes tragam suas impressões iniciais ao responderem as três questões 
sugeridas, comforme segue. 
 
 
14 
 
 
 
 O objetivo neste momento é que façam a analogia do significado do que é “saúde”, sua correspondência 
com a qualidade de vida e o quanto isso impacta no tempo de vida de um indivíduo, ou seja, na “Esperança de 
Vida”. 
 Espera-se que o(a) estudante consiga, por meio das questões, diferenciar os termos “Qualidade de Vida” e 
"Esperança de Vida” de forma simples e que elabore um conceito para cada um dos termos. Proponha uma leitura 
coletiva do texto da página 45 “Sobre Esperança de vida”, conforme segue, e aproveite para dialogar a respeito, 
de modo a contribuir com a resolução das questões propostas e elucidar dúvidas. 
 
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 Após responderem as questões, peça para que comparem suas anotações dialogando com os(as) colegas 
próximos(as) e, logo a seguir, propicie um momento de socialização e mediação destas respostas no coletivo, mas 
sem necessariamente “fechar” os conceitos sobre os temas propostos, pois serão construídos durante o 
desenvolvimento das próximas atividades. 
 
Professor(a), segue um pequeno texto sobre qualidade de vida para contribuir com as discussões: 
Qualidade de Vida está associada a um conjunto de condições que envolvem bem-estar físico,mental, psicológico 
e emocional, relacionamentos sociais, saúde, educação e outros. Para garantir uma boa qualidade de vida, deve-se 
ter hábitos saudáveis, alimentação equilibrada, ambiente equilibrado. 
A relação qualidade e expectativa de vida é feita a partir da média de anos saudáveis que o indivíduo poderá ter. 
 
Links para apoio: 
IBGE/Vídeo: Mostra dados importantes sobre a esperança de vida ao nascer, que influencia em decisões que 
afetam a todos nós, como a definição de políticas públicas e cálculos da previdência. 
 https://www.youtube.com/watch?v=pPE19OI38qE. Acessado em: 09/08/2019. 
IBGE - https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/esperancas-de-vida-ao-nascer.html. 
Acessado em: 08/08/2019. 
IBGE - https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/18469-
expectativa-de-vida-do-brasileiro-sobe-para-75-8-anos. Acessado em: 08/08/2019. 
 
Para dar continuidade às discussões, sugerimos que solicite que os(as) estudantes realizem a atividade da 
página 46 do Caderno do Aluno, para analisar uma tabela com o objetivo de que consigam identificar e 
relacionar as informações e analisar os indicadores que mostram a “Esperança de Vida” no Brasil e em alguns 
estados, separados por gênero masculino e feminino, para obtenção de informações para responder às questões 
propostas nas páginas 47 e 48. 
https://www.youtube.com/watch?v=pPE19OI38qE
https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/esperancas-de-vida-ao-nascer.html
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/18469-expectativa-de-vida-do-brasileiro-sobe-para-75-8-anos
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/18469-expectativa-de-vida-do-brasileiro-sobe-para-75-8-anos
 
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 Recomenda-se que a atividade seja feita em duplas para oportunizar a troca de ideias entre os pares. 
Observação: para facilitar, inserimos os resultados das médias nas tabelas, conforme segue, mas sugerimos que 
solicite que o(a)s estudantes façam os cálculos, conforme questão 3 da página 47. 
 
 
 
Professor(a), acompanhe as duplas e ofereça ajuda caso perceba dificuldades na interpretação dos dados 
da tabela. Espera-se que entendam que a tabela apresenta os seguintes dados: média em anos de vida, separada por 
gênero masculino e feminino, por estados e na média no Brasil. Além disso, que percebam que os dados mostram 
que a mulher vive mais que o homem, na média, em todos os estados. 
 
 
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Após o cálculo da média, os(as) estudantes deverão verificar na tabela quais estados possuem maior média 
de esperança de vida. Por exemplo: Distrito Federal possui a média mais alta de 77, 26, Santa Catarina é a segunda 
média mais alta com 76,045 e, logo a seguir, temos São Paulo; e assim por diante. Feito isso, é preciso dialogar 
sobre os fatores que, possivelmente, interfiriram nestes índices. Espera-se que os(as) estudantes cheguem a 
algumas conclusões tais como: acesso a serviços de saúde, indíces mais altos de saneamento básico, escolaridade 
etc., que diferem entre os estados, sendo que há tendência de regiões com melhores indíces de cobertura de 
saneamento, de escolaridade, acesso à saúde etc., apresentando maiores médias de esperança de vida. 
Na página 48 do Caderno do Aluno as questões propõem que os(as) estudantes façam uma nova leitura 
da tabela, identificando quais estados possuem menor média de esperança de vida e atribuam fatores relacionados 
com esses índices, por exemplo: Paraíba é o estado com a menor média de 71,11, seguida por Sergipe com 71,12 e 
assim por diante. Espera-se que os(as) estudantes percebam que a falta de informação, de programas de saúde 
pública, de saneamento básico, baixa escolaridade, entre outros, diminuem a média de esperança de vida da 
população. 
 
 
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Quanto à esperança de vida ter uma ligação direta com a qualidade de vida, espera-se que o(a) estudante 
perceba que educação, saúde, saneamento básico, segurança no trabalho, índices de violência, ausência ou 
presença de guerras e de conflitos internos influenciam diretamente na qualidade de vida e, consequentemente, 
ampliam as médias de esperança de vida da população. 
 
Indicação de leitura para o(a) professor(a) sobre a influência da qualidade de vida na esperança de vida: 
http://www.blog.saude.gov.br/index.php/570-destaques/34202-onu-registra-aumento-da-expectativa-de-vida-
no-brasil 
 
Ainda na pág.48, na questão 5, segue uma tabela que apresenta os indicadores de qualidade de vida em 
oito bairros diferentes da cidade de São Paulo. O objetivo desta atividade é propiciar que o(a)s estudantes 
percebam que a média não retrata a total realidade da população de uma cidade, uma vez que em bairros de um 
mesmo município, como por exemplo, da cidade de São Paulo, são encontradas diferenças entre os indicadores de 
qualidade de vida, mas, na média do município seria única, dando a ideia equivocada de que “todos(as)” os(as) 
habitantes da cidade usufrem dos mesmos indíces. 
Isso pode ser claramente verificado ao analisar, por exemplo, a média de remuneração total dos bairros 
citados na tabela do município de São Paulo que é de R$ 2631,57, mas não é a média de todos os bairros; e a 
média de vida dos moradores dos oito bairos é de 67,225 o que também não é a realidade de cada bairro 
Além disso, pretende-se que, por meio das questões sugeridas, percebam que não podemos nos basear em 
um único fator, por exemplo, “Trabalho e Renda” para determinar a esperança de vida. Por exemplo: na Sé, a 
renda média é de R$4050,55 e, no Brás é de R$2.052,11,, porém a expectativa de vida destes bairros é de 61,4 e 
66,6, respectivamente. 
http://www.blog.saude.gov.br/index.php/570-destaques/34202-onu-registra-aumento-da-expectativa-de-vida-no-brasil
http://www.blog.saude.gov.br/index.php/570-destaques/34202-onu-registra-aumento-da-expectativa-de-vida-no-brasil
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
Professor(a), além da tabela, sugerimos que oriente o(a)s estudantes a realizarem uma pesquisa sobre os 
bairros citados nas questões, de modo que possam compreender as características de cada bairro, quais oferecem 
uma melhor ou pior qualidade de vida e consequente maior ou menor média de esperança de vida de seus 
habitantes. 
 
21 
 
Dica de site de apoio para a pesquisa: 
Rede Nossa São Paulo: 
https://32xsp.org.br/2018/11/26/rede-nossa-sao-paulo-lanca-mapa-da-desigualdade-2018/ 
 
Dando continuidade aos trabalhos, na página 50 do Caderno do Aluno é proposto um “Desafio” que 
contempla o pensamento científico, crítico e criativo. Para realizarem essa atividade, espera-se que os(as) 
estudantes utilizem as informações das atividades anteriores (exemplo da tabela esperança de vida & qualidade de 
vida na pág. 48) e identifiquem os indicadores pertinentes à sua cidade e/ou aos bairros pesquisados de sua 
região, elaborando propostas que objetivam uma melhoria da qualidade de vida destes locais. 
Os(as) estudantes podem procurar informações na prefeitura, postos de saúde etc. Sugerimos 
agrupamentos por afinidade para discutirem propostas de melhoria nos bairros em que vivem e/ou estabelecerem 
alguma relação. Após os grupos dicutirem sobre as informações que levantaram e propostas de melhoria, organize 
uma roda de conversa e estipule um tempo para a exposição das informações por bairro pesquisado. Nesse 
momento, seria interessante propiciar troca de ideias e sugestões para que cada grupo tenha mais elementos para 
elaborar o documento a ser enviado ao poder público local. 
 Após a roda de diálogo, sugerimos que oriente os grupos para a elaboração de um documento com as 
sugestões e propostas de ações que podem melhorar a qualidade de vida nos bairros pesquisados, para encaminhar 
ao poder público. O(a) professor(a) de Língua Portuguesa poderá ser um apoio na elaboração deste documento. 
 
Observaçao: dependendoda região, poderá ser elaborado um documento único, principalmente em 
cidades pequenas, ou vários, no caso de cidades grandes, como São Paulo, Campinas etc. 
 
 
 
Para complementar as reflexões, a página 51 do Caderno do Aluno inicia com uma explicação sobre as 
armadilhas da média aritmética. Sugerimos que leia o texto e verifique se compreenderam que, apesar da média ser 
importante para auxiliar no reconhecimento de avanços e demandas relacionadas à implantação de políticas 
públicas, tem suas limitações, uma vez que não corresponde à realidade das pessoas que vivem num determinado 
https://32xsp.org.br/2018/11/26/rede-nossa-sao-paulo-lanca-mapa-da-desigualdade-2018/
 
22 
 
local, como é o caso da arborização citada no texto. A qualidade de vida das pessoas que vivem nas ruas 
arborizadas tende a ser superior a das pessoas que vivem nas ruas sem arborização. 
 
 
 
 Professor(a), sugerimos que finalize avaliando as aprendizagens desenvolvidas por meio dos produtos 
solicitados durante a realização das atividades e também por meio de observações feitas durante as rodas de 
diálogo e outros momentos de socialização. Sugerimos que solicite também que o(a)s estudantes façam uma 
autoavaliação, que pode ser oral ou por meio de registros dos conhecimentos adquiridos até o momento. 
 
 Agora, para dar continuidade aos trabalhos deste bimestre, propomos o desenvolvimento das atividades 
referentes à temática: “Sobre Índices de Desenvolvimento Humano”. Para iniciar, sugerimos que 
faça uma leitura compartilhada dos textos das páginas 51 e 52 do Caderno do Aluno, conforme 
segue. 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
No primeiro texto, os(as) estudantes terão contato com informações que tratam da desigualdade social no 
Brasil, que está entre os dez países mais desiguais do mundo. Apresentam dados que demonstram também a 
desigualdade de renda entre homens e mulheres e entre brancos e negros. 
Observação: Durante a realização da leitura aparecerão alguns valores e o termo Renda per Capita, que 
siginifica Renda por Pessoa. 
Continuando a sequência, agora na pág. 52, continue lendo o segundo texto “Realidade & Igualdade 
ou Desigualdade?” Este texto proporciona uma reflexão sobre a expectativa de vida das pessoas segundo suas 
 
24 
 
condições sociais. 
Na sequência, solicite que verifiquem o gráfico que está representado na pág. 53 do Caderno do Aluno, 
que apresenta as diferenças na expectativa de vida da população brasileira, conforme segue. 
 
 
Sugerimos que dialogue coletivamente sobre os dados do gráfico e permita que o(a)s estudantes coloquem 
suas interpretações pessoais. Na sequência, solicite que respondam às questões propostas nas páginas 53 e 54 do 
Caderno do Aluno. Não dê a resposta aos(às) estudantes, deixe-os(as) chegarem às suas conclusões, tendo por 
base os textos, o gráfico e as discussões realizadas. 
 
25 
 
 
 
 
Professor(a), não há respostas prontas, mas é importante que percebam, no caso da primeira questão, que 
ambos os textos, apesar de usarem diferentes parâmetros, tratam de situações em que a desigualdade é refletida. 
Dessa forma, pode-se dizer que essa seria a temática central de ambos, mas no primeiro texto o foco é a renda per 
capita da população e suas desigualdades e no segundo texto o foco é na esperança de vida e suas desigualdades. 
No caso da segunda questão, além de terem entendido que os dois textos tratam da desigualdade no Brasil, 
é importante que consigam justificar por que e como podemos chegar a essa conclusão. Para responderem à 
terceira questão, deverão entrar no papel do Estado e na falta de aplicação de políticas públicas que permitam 
combater a desigualdade, tais como o acesso a água potável e saneamento para todos(as), melhor distribuição dos 
recursos e equipamentos públicos, priorizando as regiões menos favorecidas, entre outros aspectos. 
Sugerimos um trabalho conjunto com o(a) professor(a) de Geografia e/ou a realização de uma pesquisa, a 
ser realizada sob sua orientação, considerando as ideiais e conhecimentos demonstrados pelo(a)s estudantes até o 
momento. 
 
 
26 
 
Professor(a), para dar continuidade aos estudos, propomos a realização de uma atividade diferenciada, que 
tem o objetivo de proporcionar reflexões mais profundas sobre o que é qualidade de vida e sua relação com a 
felicidade das pessoas. 
Contudo, para abrir o trabalho com os(as) estudantes e observar os seus conhecimentos prévios e o que 
pensam a respeito disso, inicie orientando que respondam às questões que se encontram junto ao título, antes 
mesmo de fornecer qualquer dado a respeito do assunto. Neste momento, evite comentar as possíveis definições 
que conceituem o que é Felicidade Interna Bruta, pois os(as) estudantes deverão trazer suas considerações 
pessoais. 
Após alguns minutos para pensarem nas questões, propicie uma conversa no coletivo para verificar se 
associam felicidade e coisas que nos fazem felizes com qualidade de vida. No caso dos exemplos, oriente-o(a)s 
para que sejam citados exemplos de coisas/situações já vivenciadas que os(as) fizeram e/ou fazem felizes. Este 
momento se faz necessário por trazer à tona a discussão da condição humana de cada um, não somente como ser 
biológico, mas também enquanto um ser social. 
 
 
 
27 
 
Professor(a), ainda no coletivo, sugerimos que leia o texto sobre o assunto FELICIDADE INTERNA 
BRUTA presente na págna 55 do Caderno do Aluno, de modo a trazer novos elementos e propiciar reflexões 
que fazem referência ao tema “Qualidade de Vida das Populações Humanas” estudado em Biologia e que sempre 
gera grandes discussões. 
Como forma de subsidiá-lo(a) para o diálogo durante as aulas e fornecer informações básicas, foi 
elaborado um texto de apoio, que poderá ser apresentado aos alunos(as), caso julgue pertinente. 
 
TEXTO DE APOIO – Felicidade Interna Bruta 
Em 1972, o rei do Butão (pequeno país encravado entre a China e a Índia) Jigme Singye Wangchuck, 
criou o termo Felicidade Interna Bruta (FIB) como uma forma de indicar o crescimento do país sem considerar 
apenas o aspecto econômico, mas levando em consideração conceitos culturais, psicológicos, espirituais e 
ambientais. Este indicador faz contraposição ao Produto Interno Bruto (PIB) que foi criado pela sociedade 
ocidental e que representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa 
determinada região, seja um país, estado ou município, representando assim, a sua riqueza. Porém, não são 
contemplados no cálculo do PIB, os valores que o rei Wangchuck considerava imprescindíveis para o seu povo e 
que são a base do FIB. Estes valores estão divididos em nove categorias: 
Bem-estar psicológico – Avalia o otimismo que cada cidadão tem em relação a sua vida. 
Saúde – Analisa as medidas implantadas pelo governo, exercícios físicos, nutrição e autoavaliação da saúde. 
Uso do tempo – Traz questionamentos como, por exemplo, o tempo que o cidadão perde no trânsito, divisão 
das horas entre o trabalho, atividades de lazer e educacionais. 
Vitalidade comunitária – Entra na questão do relacionamento e das interações entre as comunidades. 
Educação – Levanta os itens como a participação na educação informal e formal, valores educacionais, educação 
no que se refere ao meio ambiente e competências. 
Cultura – Faz uma análise de tradições culturais locais, festejos tradicionais, ações culturais, desenvolvimento de 
capacidades artísticas e discriminação de raça, cor ou gênero. 
Meio Ambiente – Mede a relação entre os cidadãos e os meios naturais como solo, ar e água, estudando a 
acessibilidade para áreas verdes, sistemas de coleta de lixo e a biodiversidade da comunidade. 
Governança – Estuda a maneira da relação entre a população e a mídia, poder judiciário, sistemas de eleições e 
segurança. 
Padrão de vida – Análise da renda familiar e individual, seguridade nas finanças, dívidas e qualidade habitacional.Atualmente, a Organização das Nações Unidas (ONU) já se utiliza dos dados do FIB para calcular os 
índices de desenvolvimento dos países. 
 Enquanto indivíduo dentro de uma população é preciso refletir sobre a condição humana que irá nos 
levar a agir coletivamente de forma correta em nossa sociedade e para que isto ocorra, o bem estar individual é 
fundamental. 
 
Também como apoio, assista ao vídeo (link disponível abaixo) para aprofundar um pouco mais sobre o 
assunto e, caso considere pertinente, indicá-lo aos(às) alunos(as). 
 
28 
 
https://tvuol.uol.com.br/video/onu-quer-usar-a-felicidade-para-medir-a-riqueza-dos-paises-
04028C9A3470DCC12326/ 
 
Dando continuidade ao assunto, no inicio da página 55 (apresentada a seguir) tem-se duas questões de livre 
resposta com reflexões pessoais, uma questionando a relação entre saúde e riqueza e a outra sobre ambiente 
ecologicamente equilibrado e comunidades desenvolvidas. É importante neste momento valorizar todas as 
respostas que poderão ser socializadas verbalmente. 
Na sequência, peça que em duplas registrem no próprio Caderno do Aluno as principais ideias sobre a FIB. 
 
 
https://tvuol.uol.com.br/video/onu-quer-usar-a-felicidade-para-medir-a-riqueza-dos-paises-04028C9A3470DCC12326/
https://tvuol.uol.com.br/video/onu-quer-usar-a-felicidade-para-medir-a-riqueza-dos-paises-04028C9A3470DCC12326/
 
29 
 
Ainda na página 55, propomos que você oriente a turma a formar nove grupos para que pesquisem cada 
domínio ou dimensão do índice de Felicidade Interna Bruta e registrem os resultados nas páginas 56 e 57 do 
Caderno do Aluno. Para tanto, é preciso organizar uma forma de socializarem os resultados das pesquisas. 
 
 
 
30 
 
 
 
Ao término das pesquisas e socialização dos resultados, na página 58 do Caderno do Aluno é possível 
propiciar um momento para que reflitam sobre os conhecimentos adquiridos e como poderiam ser colocados em 
prática. Para tanto, os(as) estudantes devem comentar individualmente os questionamentos feitos no item 
“Refletindo sobre Felicidade” e registrar no Caderno do Aluno. Note que as perguntas sugerem respostas 
pessoais, apesar de pautadas a partir do que foi estudado e pesquisado anteriormente. Sendo assim, todas as ideias 
devem ser valorizadas, mas é importante estar atento(a) e solicitar as justificativas quando perceber respostas 
incoerentes e/ou que não estabeleçam relação com os conhecimentos estudados. 
 
31 
 
 
 
Para sistematizar os conhecimentos adquridos nesta etapa, sugerimos a elaboração de um produto 
educomunicativo. Uma possibilidade é realizar essa atividade a partir do seguinte questionamento: Qual o índice 
da Felicidade Bruta na sua escola? 
 Para tanto, propomos a leitura antecipada do início da página 59 do Caderno do Aluno, conforme 
segue, e uma discussão rápida das formas como podem ser elaborados tais produtos. 
 
 
 
Mais informações sobre Educomunicação, elaboração de produtos educomunicativos, bem como alguns exemplos 
destas produções, podem ser encontrados em: 
 
32 
 
https://www.youtube.com/watch?v=ZdQLun-XCgA 
https://www.youtube.com/watch?v=5wTn2wgdA3U 
https://www.youtube.com/watch?v=ajoowFzekpg 
https://www.youtube.com/watch?v=_cNKWrUZ7Wk 
 
É importante enfatizar que o trabalho com elaboração de produtos educomunicativos se constitui, 
também, num instrumento de avaliação e ferramenta de aprendizado de diferentes objetos de conhecimento. 
 
AS VACINAS E A SAÚDE HUMANA 
 
Professor(a), sugerimos que inicie este tema pedindo que a turma faça a atividade da página 59, 
registrando a resposta do questionamento sobre a função das vacinas, lembrando que é um momento para 
verificar os conhecimentos prévios do(a)s estudantes sobre esse tema. Na sequência, promova uma conversa 
coletiva de modo a socializar as ideias da turma e registrar pontos de atenção para serem esclarecidos no decorrer 
do desenvolvimento das atividades. 
https://www.youtube.com/watch?v=ZdQLun-XCgA
https://www.youtube.com/watch?v=5wTn2wgdA3U
https://www.youtube.com/watch?v=ajoowFzekpg
https://www.youtube.com/watch?v=_cNKWrUZ7Wk
 
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Após o diálogo coletivo, realize a leitura do texto, esclarecendo possíveis dúvidas e solicite que respondam 
aos questionamentos das páginas 60 e 61 do Caderno do Aluno, conforme segue. 
 
 
34 
 
 
 
 As respostas para a primeira questão poderão ser encontradas no texto, após o diálogo com suas 
explicações e esclarecimentos. Para a segunda questão, propomos que solicite que façam uma pesquisa sobre o 
Sistema Imunológico em livros didáticos e/ou sites confiáveis e que você prepare uma aula sobre o tema, 
utilizando imagens e/ou infográficos a ser realizada após a pesquisa, de modo que possam participar das 
discussões de forma melhor qualificada. Desse modo, entendemos que as aprendizagens serão mais efetivas. 
 As doenças que estão cobertas no plano Nacional de Vacinação, bem como os períodos de vacinação, 
podem ser encontradas no sitio eletrônico do Ministérrio da Saúde em http://www.saude.gov.br/saude-de-a-
z/vacinacao/calendario-vacinacao, o que poderá contribuir com a última questão, que pede uma pesquisa a 
respeito desse plano. 
Na página 61 foi proposta uma atividade voltada à questão de saúde individual e que pode ser 
extrapolada para a saúde coletiva, quando se fala de programas nacionais de vacinação. A atividade objetiva 
analisar a carteira de vacinação do(a)s próprio(a)s estudantes e traz reflexões sobre a sua importância, além da 
necessidade de atualizá-la, uma vez que as doenças cobertas pelo plano são de caráter infecto-contagioso. É 
importante reforçar junto aos(às) aluno(a)s que estar vacinado(a) contra estas doenças tem fundamento 
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao
 
35 
 
preventivo, não somente ao(à) próprio(a) indivíduo, mas também à toda sociedade. 
 
 
 Sobre a atividade acima, é possível que alguns/algumas alunos(as) não possuam a Carteira de Vacinação 
ou não a encontrem em casa e, por este motivo, não preencham o quadro. Contudo, o momento poderá servir 
como estímulo a buscarem as informações, de modo que verifiquem se possuem vacinas em atraso, cabendo uma 
forte orientação para que atualizem a situação o mais breve possível. 
 Sugerimos que aproveite também o momento para criar uma campanha de atualização junto aos(às) 
familiares/responsáveis, envolvendo a secretaria da unidade escolar no processo. No estado de São Paulo, a 
apresentação da carteria de vacinação ainda não é obrigatória no ato da matrícula, porém alguns estados, como o 
Paraná, já o fazem. Apesar da não obrigatoriedade, acreditamos que seria um excelente pretexto para iniciar esta 
importante ação. Existe um Projeto de Lei Federal que propõe tornar obrigatória a apresentação da Carteira de 
Vacinação no ato da matrícula. 
 A seguir, apresentamos um modelo de carteira de vacinação, caso considere interessante mostrar aos(às) 
estudantes. 
 Modelo de Carteira de Vacinação: 
 
36 
 
 
 Fonte: foto cedida especialmente para o São Paulo Faz Escola - SPFE 
Dando continuidade às questões, aos que trouxeram as informações solicitadas, espera-se que citem, no 
mínimo, as vacinações básicas: contra a Pólio, Tríplice (DPT), Contra Sarampo e BCG. Abaixo, apresentamos 
uma possibildade de preenchimento: 
Vacina Agente patológico 
 Poliomelite Vírus 
 Tríplice (contra Difteria, Tétano e 
Coqueluche) 
 Bactéria 
 Contra Sarampo Vírus (Morbillivírus) 
 BCG (contra Tuberculose) Bactéria 
 HPV Vírus (Papilomavírus) 
 
 
Observação: é importante que permita que o(a)s estudantes coletem as informações sem que você 
ofereça respostas prontas. 
Como forma de aprofundamento, pode-se apresentar as diferenças básicas entre vírus e bactérias, os 
grupos de bactérias, as terminologias das siglas das doenças DPT, BCG e HPV, bem como os nomescientíficos 
das bactérias causadoras de cada doença. 
 
UM POUCO DE HISTÓRIA 
 
Dando continuidade ao estudo de “Vacinas e a Saúde Humana”, nas páginas 61 e 62 do Caderno do 
Aluno, foi proposta uma atividade em que os(as) estudantes terão a possibilidade de realizar uma análise histórica 
do que se passou no Brasil, mais especificamente na cidade do Rio de Janeiro, no início do século XX e que foi 
retratada na charge de Leonidas, em 1904, como “A Revolta da Vacina”. 
 
 
37 
 
 
 
 Sugerimos que faça uma análise coletiva da charge, antes de realizar a leitura do texto e solicitar que 
desenvolvam o texto de opinião. A proposta é verificar o que o(a)s estudantes percebem ao “ler” a imagem. Na 
sequência, faça a leitura do texto e oriente-o(a)s a construirem o texto considerando também os conhecimentos 
adquiridos até o momento sobre a vacina e sua importância para a prevenção e manutenção da saúde individual e 
coletiva. A seguir, texto e questão, conforme consta no Caderno do Aluno. 
 
 
38 
 
Este momento também é uma ótima oportunidade para aproximar a disciplina de História, no contexto 
científico, e acreditamos ser pertinente o contato direto com os professores(as) das disciplinas de Ciências 
Humanas para contribuir neste processo. Seria importante debater sobre o clima político da época. 
Para complementar este momento, orientamos que traga à luz das discussões um assunto que 
consideramos extremamente importante pelo risco que oferece atualmente em um mundo onde as 
informações imprecisas se multiplicam de forma descontrolada, levando muitas vezes a resultados 
catastróficos: 
 
Conforme descrito no texto acima, presente na página 62 do Caderno do Aluno citamos aqui uma 
ação que vem tomando vulto por alguns grupos, sem qualquer base científica. Desta forma, ressaltamos a 
necessidade em descontruir este conceito, já que a medicina vem apresentando resultados significativos no 
combate a diversas enfermidades por meio da ampliação do acesso à vacinação da população. 
Para saber mais, foram fornecidos também aos(às) estudantes os links de alguns sítios eletrônicos para 
auxiliar no esclarecimento desta questão e servir como base de uma atividade de pesquisa, seguida de roda de 
diálogo, conforme segue. 
 
 
39 
 
Proceda conforme o solicitado na página 63 do Caderno do Aluno, a fim de sistemar os 
conhecimentos adquiridos neste momento. Entendemos que os textos elaborados para o WhatsApp 
constituem um produto educativo, que deve ser avaliado, uma vez que deverá demonstrar que o(a)s 
estudantes compreenderam a importância da vacina e do combate à desinformação. 
Aproveite também para difundir a importância da campanha contra o HPV entre os meninos e as 
meninas, cujas informações estão contidas também na página 63. 
 
Observação: Professor(a), nota-se que no texto não fica claro que a campanha abrange os meninos, 
mas na verdade, eles também fazem parte da população-alvo. Dessa forma, consideramos válido informar que 
para os meninos a campanha ocorre a partir dos 11 anos. 
Ao ler coletivamente o texto, incentive o(a)s estudantes a estimularem irmãos(ãs), amigo(a)s etc. que 
estejam nessas faixas etárias a tomarem a vacina 
Finalizando o tema, nas páginas 63 e 64 do Caderno do Aluno, propomos a discussão sobre SOROS 
e VACINAS . Como de costume, inicie o assunto fazendo o questionamento inicial à turma antes mesmo de 
explanar qualquer conceito, a fim de analisar os conhecimentos prévios dos(as) estudantes, conforme segue. 
 
 Seria interessante registrar as opiniões na lousa e/ou papéis avulsos para, após a pesquisa e 
 
40 
 
esclarecimentos necessários, revisitar as ideias iniciais que tinham a respeito. Na sequência, solicite que façam a 
atividade da página 64 do Caderno do Aluno, conforme segue. 
 
Solicite que realizem a pesquisa, que pode ser feita em grupo na própria sala de aula, e registrem os 
resultados nos espaços destinados no Caderno do Aluno. A proposta aqui é trazer as diferenças básicas entre os 
dois tipos de substâncias e os momentos que devem ser utilizadas. Ao final, verifique se todo(a)s 
compreenderam e, se necessário, retome o assunto. 
Sugerimos alguns vídeos de aprofundamento que podem ser apresentados aos(às) alunos(as) com 
importantes informações complementares, não somente sobre a sua produção mas também sobre as principais 
instituições científicas produtoras de soros e vacinas no Basil: 
https://youtu.be/uf2C18Sef0s (Instituto Butantã). 
https://www.youtube.com/watch?v=xm9qZJkwNZQ (Vídeo histórico estilo cinema mudo). 
https://www.youtube.com/watch?v=ACYrajma-Kk (Complemento do vídeo acima). 
https://www.youtube.com/watch?v=h7FpEg5NXWQ (Outro histórico sobre Soros). 
https://www.youtube.com/watch?v=ZDazzhm6uBo (Complementa o link acima). 
http://revistaquestaodeciencia.com.br/artigo/2018/11/13/por-que-tanta-implicancia-com-pseudociencias 
(Artigo de Revista). 
http://revistaquestaodeciencia.com.br/questao-de-fato/2019/06/14/adulto-tambem-precisa-tomar-vacina 
(Artigo de Revista). 
 
 Para finalizar os estudos do 4º bimestre, propomos a elaboração de um vídeo documentário, via 
Produto Educomunicativo, sobre Saúde Pública e Saneamento Básico, fazendo referência aos estudos 
realizados anteriormente: Esperança e Qualidade de Vida, Vacinas e Soros, a partir das orientações contidas na 
página 64 do Caderno do Aluno. 
https://youtu.be/uf2C18Sef0s
https://www.youtube.com/watch?v=xm9qZJkwNZQ
https://www.youtube.com/watch?v=ACYrajma-Kk
https://www.youtube.com/watch?v=h7FpEg5NXWQ
https://www.youtube.com/watch?v=ZDazzhm6uBo
http://revistaquestaodeciencia.com.br/artigo/2018/11/13/por-que-tanta-implicancia-com-pseudociencias
http://revistaquestaodeciencia.com.br/questao-de-fato/2019/06/14/adulto-tambem-precisa-tomar-vacina
 
41 
 
 
 
Para tanto, propomos dividir a turma em quatro grupos, em que cada grupo se responsabilizará por um 
dos temas. É importante combinar com a turma os critérios para a produção, como, tempo máximo (sugerimos 
menos de cinco minutos), Letreiro de abertura, Créditos finais contendo nome dos participantes, local das 
filmagens etc. Para contribuir com a elaboração do roteiro, indicamos o vídeo disponível em: 
http://www.enoisnafita.com.br/blog/roteiro-de-documentario/. 
Professor(a), acompanhe o(a)s estudantes na elaboração do roteiro verificando se não há erros 
conceituais e/ou de interpretação e também se contemplam os itens solicitados para a pesquisa. Se possível, 
faça um trabalho conjunto com o(a) professor(a) de Língua Portuguesa e/ou Arte. Lembre-se de que os vídeos 
são instrumentos de avaliação. 
 
Processo de Recuperação Contínua 
A recuperação deve ocorrer por indicação dos resultados da avaliação contínua e processual, em sala de 
aula e ser realizada assim que você perceber dificuldades do(a) estudante, visto que nem todos(as) aprendem da 
mesma maneira e ao mesmo tempo. Deve ser oferecida ao longo do processo de ensino e aprendizagem, revendo 
as práticas que foram oferecidas, para adequá-las. 
Se não sanar logo as dificuldades que os(as) estudantes apontam, elas se somam, acumulam e geram novas 
dificuldades, danos na aprendizagem que poderão ser irreparáveis. As práticas de recuperação estão atreladas à 
avaliação, pois é por meio desta ferramenta “avaliação” que se tem a estimativa da concepção da aprendizagem 
do(a) estudante. Quando diagnosticar que alguns estudantes apresentam dificuldades, orientamos que retome as 
habilidades, utilizando novas estratégias, iniciando ou intensificando as que já foram utilizadas. O processo de 
recuperação poderá ser realizado por meio de atendimento individual, em duplas, utilização de monitores, 
solicitação de tarefas, agrupamentos produtivos, entre outros procedimentos pedagógicos que julgar pertinentes. 
http://www.enoisnafita.com.br/blog/roteiro-de-documentario/
 
42 
 
Física 
 
1ª SÉRIE - 4ª BIMESTRE 
CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO 
BASE NACIONALCOMUM 
CURRICULAR 
Temas/Conteúdos Habilidades 
Competências Gerais da 
Educação Básica 
Universo, Terra e vida 
Sistema Solar 
● Da visão geocêntrica de 
mundo à visão 
heliocêntrica, no contexto 
social e cultural em que 
essa mudança ocorreu 
● O campo gravitacional e as 
leis de conservação no 
sistema de planetas e 
satélites e no movimento 
de naves espaciais 
● A inter-relação Terra–Lua–
Sol 
● Descrever, representar e 
comparar os modelos 
geocêntrico e heliocêntrico 
do Sistema Solar 
● Debater e argumentar 
sobre a transformação da 
visão de mundo 
geocêntrica em 
heliocêntrica, relacionando-
a às mudanças sociais da 
época 
● Identificar campos, forças e 
relações de conservação 
para descrever 
movimentos no sistema 
planetário e de outros 
astros, naves e satélites 
● Reconhecer a natureza 
cíclica de movimentos do 
Sol, Terra e Lua e suas 
interações, associando-a a 
fenômenos naturais e ao 
calendário, e suas 
influências na vida humana 
1. Valorizar e utilizar os 
conhecimentos historicamente 
construídos sobre o mundo físico, 
social, cultural e digital para 
entender e explicar a realidade, 
continuar aprendendo e colaborar 
para a construção de uma 
sociedade justa, democrática e 
inclusiva. 
2. Exercitar a curiosidade 
intelectual e recorrer à 
abordagem própria das ciências, 
incluindo a investigação, a 
reflexão, a análise crítica, a 
imaginação e a criatividade, para 
investigar causas, elaborar e 
testar hipóteses, formular e 
resolver problemas e criar 
soluções (inclusive tecnológicas) 
com base nos conhecimentos das 
diferentes áreas. 
4. Utilizar diferentes linguagens – 
verbal (oral ou visual-motora, 
como Libras, e escrita), corporal, 
visual, sonora e digital –, bem 
como conhecimentos das 
linguagens artística, matemática e 
científica, para se expressar e 
partilhar informações, 
experiências, ideias e 
sentimentos em diferentes 
contextos e produzir sentidos que 
levem ao entendimento mútuo. 
5. Compreender, utilizar e criar 
tecnologias digitais de informação 
e comunicação de forma crítica, 
significativa, reflexiva e ética nas 
diversas práticas sociais 
(incluindo as escolares) para se 
comunicar, acessar e disseminar 
informações, produzir 
conhecimentos, resolver 
problemas e exercer 
protagonismo e autoria na vida 
pessoal e coletiva. 
10. Agir pessoal e coletivamente 
com autonomia, responsabilidade, 
Universo, Terra e vida 
Evolução, hipóteses e 
modelos 
● Teorias e hipóteses 
históricas e atuais sobre a 
origem, constituição e 
evolução do Universo 
● Etapas de evolução estelar 
– da formação à 
transformação em 
gigantes, anãs ou buracos 
negros 
● Estimativas do lugar da 
vida no espaço e no tempo 
cósmicos 
● Avaliação da possibilidade 
de existência de vida em 
outras partes do Universo
 
● Reconhecer os modelos 
atuais propostos para a 
origem, evolução e 
constituição do Universo, 
os debates entre eles e os 
limites de seus resultados 
● Relacionar ordens de 
grandeza de medidas 
astronômicas de espaço e 
tempo para fazer 
estimativas e cálculos 
● Utilizar ordens de grandeza 
de medidas astronômicas 
para situar temporal e 
espacialmente a vida em 
geral e a vida humana em 
particular 
● Identificar condições 
 
43 
 
● Evolução dos modelos de 
Universo – matéria, 
radiações e interações 
fundamentais 
● O modelo cosmológico 
atual – espaço curvo, 
inflação e big bang 
essenciais para a 
existência da vida, tal como 
é hoje conhecida na Terra 
● Formular e debater 
hipóteses e explicações 
científicas acerca da 
possibilidade de vida fora 
da Terra 
● Identificar as principais 
características do modelo 
cosmológico atual 
● Identificar as diferentes 
formas pelas quais os 
modelos explicativos do 
Universo se relacionam 
com a cultura ao longo da 
história da humanidade 
flexibilidade, resiliência e 
determinação, tomando decisões 
com base em princípios éticos, 
democráticos, inclusivos, 
sustentáveis e solidários. 
 
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS E RECURSOS DIDÁTICOS: 1ª SÉRIE - 4ª BIMESTRE 
As orientações apresentadas a seguir foram delineadas a partir dos Materiais de Apoio ao 
Currículo do Estado de São Paulo e devem ser adaptadas e complementadas em Situações de 
Aprendizagem que você venha a planejar aos estudantes, considerando sua autonomia para 
realizar as escolhas didáticas mais adequadas ao seu contexto de trabalho e a possibilidade de 
usufruir de variadas fontes de consulta. 
Para o quarto bimestre, indica-se que sejam organizadas atividades por meio de situações 
que tratem do tema Universo, Terra e vida, conforme disposto no Currículo de Ciências da 
Natureza do Estado de São Paulo, e que contemplem conteúdos conceituais (relacionados aos 
conhecimentos da grade curricular básica), procedimentais (relativos às estratégias e habilidades 
cognitivas que estão para além do currículo de conteúdo) e atitudinais (relativos a atitudes, valores 
e normas). 
Leitura de textos de apoio, seguido de resolução de questões, exercícios e problemas, 
disponíveis em livros didáticos e em outros materiais de apoio podem ser realizados como 
atividades extraclasse, contudo é aconselhável problematizar os pontos chaves dos textos e 
realizar as correções das tarefas em aula, mediante participação dos estudantes nas explicações. 
As obras do Programa Nacional do Livro Didático – PNLD 2018 escolhidas por sua 
escola, são preciosas fontes de informações para preparação de Situações de Aprendizagem e 
para o estudo suplementar dos estudantes. 
O material virtual Leituras de Reelaboração do Ensino de Física da Universidade de São 
Paulo – GREF/USP pode ser utilizado para desenvolver as habilidades propostas no 4º Bimestre, 
bem como as atividades e vídeos disponibilizados pela equipe da Olimpíada Brasileira de 
Astronomia e Astronáutica (OBA). Também indicamos a PI – Perimeter Institute, que é o maior 
centro de pesquisa do mundo dedicado à física teórica. Você poderá conhecer estes materiais nos 
seguintes links: 
GREF Leituras 27 a 34: http://www.if.usp.br/gref/mec/mec4.pdf Acesso em 26 set 2020 
OBA Downloads: http://www.oba.org.br/site/?p=conteudo&idcat=11&pag=conteudo&m=s Acesso 
em 19 mar 2019 
PI Perimeter Institute: https://resources.perimeterinstitute.ca/collections/middle-school-gr-7-8 Acesso 
em 19 mar 2019 
Pesquisas em diferentes fontes, com a utilização do acervo da Sala de Leitura, da biblioteca 
municipal, de consulta virtual nos computadores das salas de informática ou outros meios de 
acesso à internet que eventualmente venham a dispor do recurso, por meio de atividade 
extraclasse, se for o caso, são recursos para enriquecer as aulas. 
Investigações experimentais que envolvam: definição de um problema, elaboração de 
http://www.oba.org.br/site/?p=conteudo&idcat=11&pag=conteudo&m=s
https://resources.perimeterinstitute.ca/collections/middle-school-gr-7-8
 
44 
 
hipóteses, teste das hipóteses, análise dos resultados, confecção de diário de bordo e de relatório 
científico para a organização das informações de cada etapa, apresentação das conclusões, a 
reflexão sobre o impacto social e proposição de intervenção diante da problemática. Esse tipo de 
atividade pode ser desenvolvida em projetos de caráter aberto, envolvendo o ensino por 
investigação que parta de uma problemática definida em conjunto com os estudantes, como no 
caso da FeCEESP – Feira de Ciências das escolas Estaduais de São Paulo (conheça a proposta 
em http://www.educacao.sp.gov.br/feiradeciencias Acesso em 12 nov. 2018) e da FEBRACE – Feira 
Brasileira de Ciências e Engenharia (conheça a proposta em https://febrace.org.br Acesso em 27 Ago. 
2019). Mas também pode ser trabalhada em projetos semiabertos ou fechados, com roteiros e 
objetivos pré-definidos pelo professor. Utilizar esse tipo de estratégia possibilitará o 
desenvolvimento da competência geral 2 da Base Nacional Comum Curricular, de “exercitar a 
curiosidade intelectual e recorrer à abordagemprópria das ciências, incluindo a investigação, a 
reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar 
hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos 
conhecimentos das diferentes áreas”. Por exemplo, o uso de softwares e experimentos permitem 
uma maior aproximação do estudante ao entendimento do conteúdo e habilidades a serem 
desenvolvidos. Diante disso, sugerimos alguns softwares, animações e experimentos que 
subsidiam os professores em relação aos temas. 
A leitura e discussão de obras paradidáticas de ficção e divulgação científica, disponíveis no 
acervo da Sala de Leitura, visto que um dos princípios centrais do Currículo é o desenvolvimento 
da competência da leitura e da escrita em todas as disciplinas. Listamos a seguir obras enviadas 
para as escolas da rede estadual: 
 
(Fonte das imagens: Sites das editoras) 
● Coleção Explorando o Ensino - Astronomia - Parte 1 - volume 11 
● Física do Futebol mecânica. Autor: Emico Okuno e Marcos Duarte. Editora: Oficina de 
Textos 
Antes de partimos para as sugestões de atividades propriamente ditas, é fundamental tratar 
da avaliação e da recuperação da aprendizagem. Ponderando que uma atividade, associada a 
certo conteúdo, pode desenvolver uma ou várias habilidades, assim como o desenvolvimento de 
uma habilidade pode ser alcançada por diferentes tipos de atividades, retomamos as 
considerações realizadas anteriormente sobre a necessidade de diversificação de instrumentos na 
composição de um processo avaliativo e recuperativo que aconteça ao longo de todo o bimestre e 
que tenham caráter reflexivo e não punitivo, isto é, que conduzam à reorientação da aprendizagem 
e também do ensino. Indicamos que sejam verificados o envolvimento dos estudantes nas 
atividades em sala e extraclasse e a progressão individual quanto ao aprimoramento da linguagem 
científica, do raciocínio lógico-matemático, da produção escrita e da comunicação oral, de forma 
coerente com as peculiaridades do grupo heterogêneo de estudantes da rede estadual de ensino. 
E como apoio ao desenvolvimento da recuperação, você pode solicitar a ajuda dos colegas de 
classe nas explicações, a partir de ações colaborativas de tutoria entre os estudantes. Além disso, 
http://www.educacao.sp.gov.br/feiradeciencias
https://febrace.org.br/
 
45 
 
também é oportuno utilizar esses momentos de avaliação e recuperação para reforçar aos 
estudantes que eles são corresponsáveis pela própria aprendizagem e não apenas agentes 
passivos e absorvedores de informações. 
Por fim, aproveitamos esse espaço de comunicação para sugerir alguns livros para estudo 
complementar. Essas obras foram enviadas para as escolas da rede estadual pelo Programa 
Leituras do Professor e Sala de Leitura: 
● Física Conceitual. Autor: Paul G. Hewitt. Editora: Bookman 
● Origens e Evolução das Ideias da Física. Autor: José Fernando Rocha (Org.). Editora: 
EDUFBA 
● A Aprendizagem e o Ensino de Ciências: Do Conhecimento Cotidiano ao Conhecimento 
Científico. Autores: Juan Ignacio Pozo & Miguel Ángel Gómez Crespo. Editora Artmed 
● A Necessária Renovação do Ensino das Ciências. Autores: Anna Maria Pessoa De 
Carvalho, Antonio Cachapuz e Daniel Gil-Perez. Cortez Editora 
● Ensino de Ciências: Fundamentos e Métodos. Autores: Demétrio Delizoicov, José André 
Angotti e Marta Maria Pernambuco. Cortez Editora 
● Ensino de Física - coleção Ideias em Ação. Autores: Anna Maria Pessoa de Carvalho, Elio 
Carlos Ricardo, Lúcia Helena Sasseron, Maria Lúcia Vital dos Santos Abib e Maurício 
Pietrocola. 
A seguir, apresentamos possíveis reflexões para as respostas das sugestões de atividades 
criadas para os alunos. Este guia contém diversas sugestões de experimentos, animações e 
leituras que podem ser usadas para complementar as atividades e os temas conforme o professor 
julgar necessário. Solicitamos atenção para o início de cada atividade, visto que estas iniciam o 
conteúdo a ser explorado por meio de questões que realizam o levantamento de conhecimentos 
prévios dos estudantes, para então, partir para o desenvolvimento das habilidades. Apesar de já 
termos uma Nova Base para o Ensino Médio, não temos o Currículo Paulista finalizado, portanto, 
procuramos incluir atividades que contemplassem as habilidades ainda do Currículo Oficial vigente 
e, ao mesmo tempo, contemplassem algumas competências da BNCC para o Ensino Médio já 
estabelecidas e descritas nos quadros anteriores. Ao professor fica a tarefa de adequar, 
complementar e ajustar conforme a turma que for lecionar, levando em consideração que o objetivo 
deste material é o de realizar a transição do uso do Currículo Oficial vigente com o futuro 
documento da BNCC do Ensino Médio. 
Vale ressaltar que o uso de imagens, gráficos, tabelas e outros recursos visuais facilitam a 
aprendizagem dos alunos e promovem a aprendizagem como uma ponte para outras habilidades a 
serem desenvolvidas. O uso de experimentação, leitura compartilhada, debates, pesquisa, 
socialização e animações interativas é indispensável para a realização de aulas diversificadas e 
estratégicas. Não é possível nem recomendado que o professor se valha de todas essas 
estratégias em apenas uma ou duas aulas, porém para cada tema ou atividade, é importante que 
uma estratégia diferenciada apareça para estimular a capacidade criativa dos estudantes de 
raciocinar e aprender. 
 
TEMA 1 – UNIVERSO – SISTEMA SOLAR 
 
 
46 
 
Atividade 1
 
 
Professor, para esta atividade, sugerimos o seguinte: 
Inicie o assunto perguntando aos alunos se conhecem algumas teorias sobre o Sistema Solar e o universo. 
Dependendo da resposta da turma poderá ser solicitado trabalho aprofundado ou não sobre o tema. Divida a 
turma em 10 grupos para que seja possível a apresentação de todos os cientistas abaixo. 
Explique sobre como será o trabalho e marque as datas conforme quadro abaixo. 
Esta atividade pode ser uma ótima oportunidade para realizar parcerias com os professores das disciplinas 
de Arte, Língua Portuguesa e Filosofia. 
Nomes sugeridos para biografia e tema: 
Aristóteles: Os elementos, a teoria do movimento, o céu e a Terra 
Cláudio Ptolomeu: O sistema geocêntrico 
Giordano Bruno: Cosmologia e vida em outros planetas. Sistema heliocêntrico 
Nicolau Copérnico: Sistema heliocêntrico 
Galileu Galilei: O heliocentrismo, a relatividade e a inércia 
Johannes Kepler: As Leis de Kepler e o modelo de Sistema Solar 
Isaac Newton: A gravitação e as leis do movimento 
Immanuel Kant: A vida em outros planetas. A formação do Sistema Solar 
Edwin Hubble: A Lei de Hubble e a expansão do Universo 
George Gamov: A teoria do Big Bang 
 
No último bimestre, vamos aprofundar nosso conhecimento sobre modelos e teorias a respeito do 
Sistema Solar e do Universo. Investigaremos a respeito de um cientista ou filósofo e suas principais 
contribuições nesta área. 
O objetivo é que cada grupo faça um pôster e o apresente aos colegas. O trabalho deve ser 
realizado em três etapas. 
Para isso, preste bastante atenção ao tema que o seu professor solicitará e anote corretamente as 
datas: 
TEMA: ..................................................................................... 
 
ETAPAS DA PESQUISA DATA 
Checagem dos materiais 
Habilidades: Descrever, representar e comparar os modelos geocêntrico e heliocêntrico do 
Sistema Solar / Debater e argumentar sobre a transformação da visão de mundo geocêntrica em 
heliocêntrica, relacionando-a às mudanças sociais da época 
SAEB Língua Portuguesa: D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando 
repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto / D5 – Interpretar 
texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.) / D15 – 
Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do 
mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzidoe daquelas em que será 
recebido / D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de 
textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas 
em que será recebido. 
SAEB Matemática: D35 – Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos 
gráficos que as representam e vice-versa. 
 
 
47 
 
Projeto do pôster 
Apresentação do pôster 
 
 
Etapa 1: Checagem dos materiais 
No dia agendado pelo professor, você e seu grupo devem trazer todo o material que encontraram 
sobre o tema. Depois de pesquisar textos sobre o assunto, é indicado fazer cópias dos materiais 
encontrados (trechos de livros ou enciclopédias, artigos de revistas, páginas da internet). Não é 
necessário resumir ou escrever nesta etapa, apenas organizar os materiais em uma pasta para 
apresentá-los. 
A ideia é selecionar imagens para ilustrar as informações que o grupo deseja apresentar. Em um 
cartaz, as imagens são tão importantes quanto o texto. As figuras e as fotos devem ser grandes e o 
texto resumido, portanto, é preciso selecionar imagens de tamanho adequado. 
Lembre-se de anotar todas as fontes de pesquisas utilizadas. 
 
Etapa 2: Projeto do pôster 
No dia agendado pelo professor, você e seu grupo devem trazer os textos e imagens selecionados 
na etapa 1 e a cartolina em que será feito o pôster. 
Com um lápis marque os locais onde serão colocadas as figuras e textos: 
● Indicar títulos, que devem estar em letras maiores; 
● Estabelecer o espaço de cada figura; 
● Elaborar uma legenda para cada figura; 
● Indicar demais locais de tabela, fontes de referência, etc. 
O professor avalia o projeto do grupo e sugere melhorias para a apresentação final. 
 
Há diversos tipos de pôsteres científicos que você poderá encontrar na internet. 
 
Etapa 3: Apresentação do pôster 
No dia da apresentação, o grupo deve levar para a aula seu pôster e o resumo da apresentação. O 
ideal é mostrar o pôster ao professor alguns dias antes, para que ele dê sugestões. Também será 
necessário preparar a apresentação com os colegas de grupo. 
 
Para saber mais: 
FeCESSP: http://www.educacao.sp.gov.br/feiradeciencias Acesso em 11 junho 2019 
Exemplos de pôsteres científicos: 
https://drive.google.com/drive/folders/1eM938zZBkfZH2PdkOVK41bKfH3CXdAoJ Acesso em 11 junho 
2019 
Dicas para fazer um bom pôster: https://blog.even3.com.br/dicas-para-montar-poster/ Acesso em 11 
junho 2019 
 
Professor, para encerramento das atividades, sugerimos debater e argumentar sobre a transformação da 
visão de mundo geocêntrica em heliocêntrica, relacionando-a às mudanças sociais da época. 
Atividade 2
 
Habilidades: Descrever, representar e comparar os modelos geocêntrico e heliocêntrico do 
Sistema Solar / Identificar campos, forças e relações de conservação para descrever movimentos 
no sistema planetário e de outros astros, naves e satélites 
SAEB Língua Portuguesa: / D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso 
(propagandas, quadrinhos, foto etc.) / D15 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma 
informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em 
que ele foi produzido e daquelas em que será recebido / D20 – Reconhecer diferentes formas de 
tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das 
condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido. 
SAEB Matemática: D35 – Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos 
gráficos que as representam e vice-versa. 
 
 
 
http://www.educacao.sp.gov.br/feiradeciencias
https://drive.google.com/drive/folders/1eM938zZBkfZH2PdkOVK41bKfH3CXdAoJ
https://blog.even3.com.br/dicas-para-montar-poster/
 
48 
 
Esta atividade pode ser realizada na escola, na sala de informática ou pode solicitar que eles a façam em 
casa. Uma estratégia interessante de ensino híbrido é a sala de aula invertida, que proporciona mais 
autonomia ao estudante. O mais importante é que debata sobre as massas dos planetas ou outros corpos no 
espaço, força da gravidade e, também, as Leis de Kepler. 
 As explicações de como realizar / utilizar o simulador, estão detalhadas passo a passo, para que o aluno 
consiga fazer sozinho ou com os colegas de turma. 
 
Sugestão de atividade para ser desenvolvida na sala de 
informática: 
Para esta atividade, entre no simulador 
https://phet.colorado.edu/sims/html/gravity-and-orbits/latest/gravity-and-
orbits_pt_BR.html (Acesso em 11 junho 2019), siga os comandos e responda 
as questões abaixo: 
 
 
1. Não altere nenhum dado do simulador, apenas clique no ícone e observe a órbita 
realizada. Quando chegar em 365 dias na Terra (canto inferior direito), pause. 
 
2. Limpe os dias terrestres e clique em “caminho”. Inicie novamente o simulador e descreva a 
forma da órbita. (Você pode utilizar a trena para realizar a medição). 
Espera-se que o aluno perceba que a órbita não é uma circunferência perfeita. 
 
3. Meça o tempo que o planeta faz uma revolução inteira (Atenção! Veja que há velocidade 
normal, acelerada e lenta. Caso precise, você pode colocar na velocidade lenta, para verificar 
melhor a revolução) 
Em velocidade normal, o simulador leva, aproximadamente, 29 segundos para fazer uma revolução 
completa, ou seja, 365 dias. Espera-se que os alunos relacionem uma revolução completa com “um ano”. 
 
4. Limpe o simulador clicando em e clique em “força da gravidade”. Note que a flecha de 
força azul na Terra é do mesmo tamanho que a flecha de força azul no Sol, por que isso 
acontece? Quais leis estão sendo ilustradas? (Descreva a lei). 
Baseado na Terceira Lei de Newton onde fala sobre a ação e reação, vemos que a atração entre os corpos 
deve ser mútua para que haja equilíbrio entre eles, ou seja, o Sol atrai o planeta e o planeta, em 
contrapartida, também atrai o Sol, com mesma intensidade, mesma direção, porém com sentido contrário. 
Isaac Newton utilizou como base as leis de Kepler e conseguiu descobrir que a força gravitacional entre o Sol 
e um planeta possui intensidade diretamente proporcional às massas do Sol e do planeta e inversamente 
proporcional ao quadrado da distância entre eles, essa descoberta resultou na Lei da Gravitação Universal. 
 
Caro professor, no que diz respeito ao estudo da força da gravidade e suas interações, é muito importante o 
estudo sobre as leis de Kepler, o movimento planetário e as leis que se relacionam à lei da gravitação de 
Newton. 
 
5. Deslize o seletor "Massa do Planeta". Você manterá a distância até o Sol, mas substituindo 
a Terra por um planeta com massa menor ou maior. 
 
a. Que mudanças você percebe quando se trata de um planeta menor? 
Espera-se que os alunos percebam, especialmente, a diferença que ocorre na força da gravidade. 
 
b. Compare o período de um planeta maior e um menor com o medido na parte 1. 
Espera-se que os alunos percebam, especialmente, a diferença que ocorre na força da gravidade. 
 
O vídeo a seguir é curto e divertido, refere-se à explanação das teorias sobre a ordenação do Sistema Solar, 
sendo elas o geocentrismo e o heliocentrismo, o que auxiliará o entendimento dos alunos. O professor pode 
https://phet.colorado.edu/sims/html/gravity-and-orbits/latest/gravity-and-orbits_pt_BR.html
https://phet.colorado.edu/sims/html/gravity-and-orbits/latest/gravity-and-orbits_pt_BR.html
 
49 
 
criar questionamentos sobre o assunto. 
 
Para saber mais: Assista ao vídeo do Canal “Um sábado qualquer” 
e relembre estes conceitos de forma divertida 
 
https://www.youtube.com/watch?v=2IS7DZeqOao&feature=youtu.be 
Acesso em 11 junho 2019 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 3
 
 
Sugerimos solicitar o material aos alunos com antecedência. 
 
Faça você mesmo 
Materiais: 1 caixa de papelão tamanho médio / 1 lanterna / 1 bolinha de pingue-pongue, 
preferencialmente branca / pedaço de barbante ou linha de pesca / tesoura ou estilete / 
régua /

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