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OUTUBRO ROSA

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CENTRO TÉCNICO EDUCACIONAL DE SAÚDE – CTES
SUELI LOURENÇO BRAGA DE SOUZA
TURMA:A30
TRABALHO DE TÉCNICO DE ENFERMAGEM
CONTEÚDO: OUTUBRO ROSA/CÂNCER DE MAMA
MANTENA
2020
CONTEÚDO: OUTUBRO ROSA: CÂNCER DE MAMA
INTRODUÇÂO
O Ministério da Saúde diz que o câncer é caracterizado por alterações que determinam um crescimento celular desordenado comprometendo tecidos e órgãos. As células cancerizadas multiplicam-se de maneira descontrolada, acumulam-se formando tumor, e invadem o tecido vizinho; adquirem capacidade de se desprender do tumor e migram entrando em metástase, chegando a órgãos distantes; essas células alteradas perdem sua função especializada e, à medida que elas aumentam em número elas vão substituindo as células normais, comprometendo então a função do órgão afetado. 
O câncer de mama para se tornar palpável deve ter aproximadamente um centímetro de diâmetro. E, para ele atingir esse tamanho demora anos, sendo assim, o diagnóstico precoce fica ainda mais difícil, pois oitenta por cento dos cânceres se manifestam como um tumor indolor, onde a minoria apenas, 10% das pacientes queixa-se de dor, sem a percepção do tumor (Ministério da Saúde, 2002, p.15). 
De acordo com o Ministério da Saúde e o INCA o câncer de mama acomete mulheres de diferentes idades, sendo mais raro em mulheres jovens, porém, acomete mais mulheres acima de quarenta anos.
O diagnóstico de câncer de mama traz consigo o sentimento de impotência e medo da morte, pois além de ser um fato estressante para essa mulher também significa uma mudança em sua vida tanto psicológica como em sua sexualidade, já que ocorre uma serie de transformações que a doença ocasiona, também há a ameaça da mutilação da mama. 
DESENVOLVIMENTO
O câncer de mama é segundo tipo que mais acomete brasileiras, representando em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino. A prática de atividade física e de alimentação saudável, com manutenção do peso corporal adequado, estão associadas a menor risco de desenvolver câncer de mama: cerca de 30% dos casos podem ser evitados quando são adotados esses hábitos. A amamentação também é considerada um fator protetor.
Os principais sinais e sintomas da doença são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou nas axilas.
Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos agentes estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento (quanto mais idade, maior o risco de ter a doença), fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher (idade da primeira menstruação, ter tido ou não filhos, ter ou não amamentado, idade em que entrou na menopausa), histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficente e exposição à radiação ionizante.
Nos últimos anos, o INCA tem trabalhado com a população feminina a importância de “estar alerta” a qualquer alteração suspeita nas mamas (estratégia de conscientização), assim como tem desenvolvido ações com gestores e profissionais de saúde sobre a importância do rápido encaminhamento para a investigação diagnóstica de casos suspeitos e início do tratamento adequado, quando confirmado o diagnóstico.
Além de estarem atentas ao próprio corpo, mulheres de 50 a 69 anos devem fazer mamografia de rastreamento a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes de a pessoa ter sintomas. A mamografia nesta faixa etária, com periodicidade bienal, é a rotina adotada na maioria dos países que implantaram o rastreamento organizado do câncer de mama e baseia-se na evidência científica do benefício desta estratégia na redução da mortalidade neste grupo.
A campanha, que inclui cartazes, folhetos, banners e cards para impressão e utilização nas redes sociais, foi criada para divulgação não apenas em outubro, mas ao longo do ano inteiro, porque o cuidado com as mamas deve ser uma preocupação permanente. 
O câncer de mama é um tumor maligno que ataca o tecido mamário e é um dos tipos mais comuns, segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA. Ele se desenvolve quando ocorre uma alteração de apenas alguns trechos das moléculas de DNA, causando uma multiplicação das células anormais que geram o cisto.
A importância da mamografia
Segundo o Instituto Oncoguia, diagnosticar o câncer precocemente aumenta significantemente as chances de cura, 95% dos casos identificados em estágio inicial têm possibilidade de cura. Por isso, a mamografia é imprescindível, sendo o principal método para o rastreamento da doença.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) das 11,5 milhões de mamografias que deveriam ter sido realizadas no ano passado, apenas 2,7 milhões foram feitas. A diminuição acentuada do exame é um fator de risco para milhares de mulheres e um alerta para a importância da campanha.
A mamografia é uma radiografia feita a partir da compressão das mamas para visualizar a presença de alterações suspeitas.
A mamografia de diagnóstico pode ser solicitada em qualquer idade se houver sintomas que a justifiquem. 
Já o exame em mulheres assintomáticas, chamado de mamografia de rastreamento, é recomendado para mulheres com idade entre 50 e 69 anos. De acordo com a orientação mais recente do Inca, nessa faixa etária os exames devem ser repetidos a cada dois anos, mesmo sem sintomas.
Para outras idades, avalia-se que os riscos do acúmulo de radioatividade e de resultados errados são maiores que os benefícios do exame preventivo.
A eficácia do rastreamento em mulheres entre 40 e 49 anos é limitada por vários fatores: menor incidência da doença, menor sensibilidade em mamas mais densas e maior proporção de resultados de falso-positivo. Nessa faixa de idade, os casos mais frequentes são os de comportamento agressivo, com crescimento rápido, e associado a sintomas, o que levará à solicitação da mamografia de diagnóstico, e não a de rastreio periódico. 
Já o problema mais crítico do rastreamento de mulheres com mais de 70 anos assintomáticas são o sobrediagnóstico e o sobretratamento. Ou seja, existe o risco de o tratamento e seus efeitos colaterais serem mais danosos à paciente que o nódulo em si.
Importante: o exame clínico e a mamografia identificam alterações suspeitas, mas a confirmação sobre o câncer precisa ser feita em laboratório pelo exame histopatológico, após uma biópsia, quando uma pequena parte da lesão é retirada para análise.
É possível evitar o câncer de mama?
Não existe uma receita infalível contra a maior parte dos cânceres, mas estima-se que cerca de 30% dos casos de câncer de mama poderiam ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis, como: manter o peso adequado, alimentação equilibrada e prática regular de atividades físicas.
Amamentação e redução (conversada com médico) do uso de hormônios sintéticos, como pílulas anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal, ajudam a reduzir os riscos de desenvolver a doença.
Independentemente da idade, é fundamental a mulher estar atenta ao próprio corpo para reconhecer suas variações naturais e identificar alterações suspeitas. Esse autoconhecimento, aliado a visitas regulares ao médico, ajuda no diagnóstico precoce e aumenta as chances de sucesso de um eventual tratamento.
CONCLUSÃO
Devido aos abalos causados na vida das mulheres portadoras de câncer de mama e submetidas a mastectomia, visto que essa doença é considerada um problema de saúde publica é de suma importância que tanto os profissionais de saúde como também a família saibam como ajudar essas mulheres a enfrentar de forma positiva e otimista essa etapa que ela esta vivenciando no tratamento da doença e que isso é necessário para que ela seja curada. 
Este trabalho tem o intuito de gerar conhecimento de como essas mulheres se encontra psicologicamente e como a mastectomia interfere na sexualidade da mesma, e com issoseja estimulado que esse assunto seja mais trabalhado no decorrer do curso e como efeito a assistência de enfermagem seja oferecida da melhor maneira possível e acima de tudo que essas mulheres possam ser compreendidas e tratadas de forma sistêmica e não só tratada a doença em si.
A mastectomia é um dos tratamentos do câncer de mama, ela é uma intervenção cirúrgica que pode ser restrita apenas ao tumor (lupectomia), no qual a cura pode ser mais provável, ou pode ser retirados tecidos circundantes ao tumor ou até a retirada da mama(mastectomia total ou radical modificada-mutilação), porém é sempre escolhida a cirurgia menos radical possível, isso vai depender de cada caso.Se tornando assim uma grande fonte de temor, sofrimento e mudança física , visto que a mama é uma característica ligado à feminilidade, maternidade e sexualidade.
REFERENCIAS
Almeida, R. A. (2006) Impacto da mastectomia na vida da mulher. Disponível em:<http://scielobvs-psi.org.br/scielo-php?pid=s1516- 0858200600020007&script=sci-arttext> 
Acessado 15 nov 2013. SILVA, L. C. Câncer de mama e sofrimento psicológico: Aspectos relacionados ao feminino. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 13, n. 2, p. 231-237. 2008.

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