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Eletricista Instalador Residencial Centro Paula Souza

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Programa
Via Rápida Emprego
 
 
 
 
Prefácio 
 
 
Este material não tem a pretensão de 
esgotar conhecimentos sobre o assunto, 
mas tem, sim, a intenção de servir como um 
ponto de partida para abrir novos 
horizontes. 
Deverá apenas servir de apoio e subsídio às 
atividades práticas a serem desenvolvidas 
pelos instrutores do Curso de 
ELETRICISTA INSTALADOR 
RESIDENCIAL e será destinado aos alunos 
do projeto. 
 
Autoria (resp. pela compilação): 
Prof. Márcio Mota de Campos 
 
 
Profª Clara Magalhães 
Coordenadora Técnica 
Gestora do Projeto 
Centro Paula Souza 
 
 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 2 
 
Sumário 
Identificar sistemas de distribuição de energia elétrica e características da rede ............................ 4 
Geração .......................................................................................................................................... 4 
Grandezas e circuitos elétricos .......................................................................................................... 5 
Relação entre grandezas ................................................................................................................ 6 
Normas de projetos elétricos ............................................................................................................. 7 
Normas de projetos elétricos ......................................................................................................... 7 
Elementos de instalação elétrica ....................................................................................................... 9 
Condutores ..................................................................................................................................... 9 
Interruptores .................................................................................................................................. 9 
Tomadas ....................................................................................................................................... 10 
Tipos ......................................................................................................................................... 10 
Simbologia utilizada em instalações elétricas prediais .................................................................... 11 
Materiais elétricos ............................................................................................................................ 12 
Materiais Condutores ............................................................................................................... 12 
Isolantes e Dielétricos .............................................................................................................. 14 
Estudos e interpretação dos desenhos de uma instalação elétrica ................................................. 14 
Sigla significado e natureza .......................................................................................................... 15 
Leitura de Escalas ......................................................................................................................... 16 
Cálculos básicos para dimensionamento de circuitos e proteção elétrica ...................................... 17 
Dimensionamento dos elementos utilizados nos circuitos elétricos ............................................... 18 
Diversos tipos de ligações elétricas residenciais .......................................................................... 18 
Disjuntores ................................................................................................................................... 18 
Capacidade dos disjuntores ..................................................................................................... 19 
Dimensionamento de condutores............................................................................................ 19 
Dimensionamento do quadro geral ................................................................................................. 25 
Manutenção de equipamentos e fiação elétrica ............................................................................. 25 
Noções de segurança em instalações elétricas e serviços com eletricidade: introdução à NR10 ... 26 
Medidas de Proteção Coletiva ..................................................................................................... 26 
Equipamentos de proteção coletiva e individual ............................................................................. 26 
Medidas de Proteção Individual ................................................................................................... 26 
Interruptor Diferencial Residual ............................................................................................... 27 
Instalações desenergizadas .............................................................................................................. 28 
Liberação para serviços .................................................................................................................... 28 
Sinalização ........................................................................................................................................ 29 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 3 
 
Inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento ............................................................. 29 
Documentações de instalações elétricas ......................................................................................... 29 
Riscos adicionais ............................................................................................................................... 30 
Altura: ambientes confinados .......................................................................................................... 30 
Umidade: condições atmosféricas ................................................................................................... 31 
Estudo de custo de matéria-prima e mão de obra .......................................................................... 31 
Técnicas de elaboração de orçamento ............................................................................................ 32 
Noções de vendas de produtos e serviços ....................................................................................... 32 
Técnicas de vendas e atendimento .............................................................................................. 32 
Referências Bibliográficas ................................................................................................................ 33 
 
 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 4 
 
Identificar sistemas de distribuição de energia elétrica e características da 
rede 
 
Fonte : http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAotcAF/sistema-fornecimento-
energia 
Geração 
A geração de energia elétrica ocorre por meio de usina hidroelétrica, 
gerador diesel, energia eólica ou energia solar (fotovoltaica). 
A distribuição se dá por meio de sistemas: 
✓ Primário: Geração em AT (alta tensão) e transmissão por meio de cabos para 
subestações e consumidores industriais; 
✓ Secundário: transformação de AT em BT (baixa tensão) para consumidores 
comerciais e residenciais. 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAotcAF/sistema-fornecimento-energia
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAotcAF/sistema-fornecimento-energia
Curso de Eletricista Instalador Residencial 5 
 
Fonte http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfgqYAB/trabalho-transformadores 
Grandezas e circuitos elétricos 
Tensão elétrica (U): pressão existente nas extremidades de um gerador e 
sua unidade de medida é o VOLT (V) 
 
Circuito elétrico é o conjunto formado por: gerador, condutores (fios e cabos 
elétricos) e receptores. 
Receptor elétrico é o aparelho que recebe energia elétrica e promove a 
transformação em outra modalidade de energia (térmica, cinética).Corrente elétrica (i): fluxo de cargas elétricas em um circuito fechado. A 
corrente elétrica é medida em Ampére (A). 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfgqYAB/trabalho-transformadores
Curso de Eletricista Instalador Residencial 6 
 
 
Fonte:> http://brasilescola.uol.com.br/fisica/circuito-simples.htm 
Resistência elétrica: Oposição que os receptores e elementos resistivos 
(resistores) oferecem à passagem de corrente elétrica. Surge o efeito Joule 
(térmico), responsável por aquecimento de sistemas. 
Potência elétrica: capacidade de transformação da energia elétrica em 
outras modalidades de energia. A potência é medida em Watts (W). 
Grandeza Símbolo Unidade Símbolo 
Resistência R Ohms Ω 
Tensão U Volt V 
Corrente elétrica I Ampère A 
Potência P Watt W 
Relação entre grandezas 
 
 
 
http://brasilescola.uol.com.br/fisica/circuito-simples.htm
Curso de Eletricista Instalador Residencial 7 
 
 
 
𝑅 = 
𝑈
𝑖
 𝑈 = 𝑅 . 𝑖 𝑖 = 
𝑈
𝑅
 𝑃 = 𝑈 . 𝑖 
 
Exemplos: 
Um chuveiro tem potência elétrica de 4.400 w e é ligado na rede de 220 v. 
A corrente elétrica será de 20 A. 
 
Obs.: o cálculo da corrente é primordial para a escolha do sistema de proteção. 
Normas de projetos elétricos 
Normas de projetos elétricos 
A Norma NBR 5410 aplica-se às instalações elétricas: 
1. Em áreas descobertas das propriedades, externas às edificações; 
2. Reboques de acampamento (trailers), locais de acampamento (campings), 
marinas e instalações análogas; 
3. Canteiros de obra, feiras, exposições e outras instalações temporárias; 
4. Aos circuitos elétricos alimentados sob tensão nominal igual ou inferior a 
1000v em corrente alternada, com frequências inferiores a 400Hz, ou a 
1500v em corrente contínua; 
5. Aos circuitos elétricos, que são os internos aos equipamentos, funcionando 
sob uma tensão superior a 1000v e alimentados através de uma instalação 
de tensão igual ou inferior a 1000v em corrente alternada (por exemplo, 
circuitos de lâmpadas a descarga, precipitadores eletrostáticos etc.); 
6. A toda fiação e a toda linha elétrica que não sejam cobertas pelas normas 
relativas aos equipamentos de utilização e 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 8 
 
7. Às linhas elétricas fixas de sinal (com exceção dos circuitos internos dos 
equipamentos). 
A Norma NBR 5410 não se aplica a 
1. Instalações de tração elétrica; 
2. Instalações elétricas de veículos automotores; 
3. Instalações elétricas de embarcações e aeronaves; 
4. Equipamentos para supressão de perturbações radioelétricas, na medida 
em que não comprometam a segurança das instalações; 
5. Instalações de iluminação pública; 
6. Redes públicas de distribuição de energia elétrica; 
7. Instalações de proteção contra quedas diretas de raios. No entanto, esta 
Norma considera as consequências dos fenômenos atmosféricos sobre as 
instalações (por exemplo, seleção dos dispositivos de proteção contra sobre 
tensões); 
8. Instalações em minas e 
9. Instalações de cercas eletrificadas. Os componentes da instalação são 
considerados apenas no que concerne à sua seleção e condições de 
instalação. Isto é igualmente válido para conjuntos em conformidade com 
as normas a eles aplicáveis. A aplicação desta Norma não dispensa o 
atendimento a outras normas complementares, aplicáveis as instalações e 
locais específicos. 
A NBR 5410:2004 – Instalações Elétricas em Baixa Tensão, baseada na 
norma internacional IEC 60364, é a norma aplicada a todas as instalações cuja 
tensão nominal é menor ou igual a 1000VCA ou 1500VCC. 
Outras normas complementares à NBR 5410 são: 
NBR 5456 – Eletrotécnica e eletrônica - Eletricidade geral – Terminologia; 
NBR 5444 – Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais; 
NBR 13570 – Instalações Elétricas em Locais de Afluência de Público; 
NBR 13534 – Instalações Elétricas em Estabelecimentos Assistenciais de 
Saúde. 
Devem-se levar em consideração as normas definidas pelas 
concessionárias de energia para o projeto e execução de instalações elétricas. Para 
isto, é necessário conhecer o tipo de fornecimento. O tipo de fornecimento define o 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 9 
 
número de fases que irão alimentar a instalação elétrica, o qual está relacionado 
com a carga instalada. A Tabela a seguir mostra os tipos existentes sendo estes 
apresentados. 
Tabela – Tipos de Fornecimento de energia elétrica para consumidores. 
Tipo Fornecimento Carga Instalada (C) 
A 1 Fase + neutro (2 fios) Tensão de 127V C ≤ 13 KW 
B 2 Fases + neutro (3 fios) Tensão de 127 e 220V 13 KW < C ≤ 20 KW 
C 3 Fases + neutro (4 fios) Tensão de 127 e 220V 20 KW < C ≤ 75 KW 
Elementos de instalação elétrica 
Condutores 
São fios e cabos de cobre ou 
alumínio responsáveis pela ligação entre 
os circuitos de força, comando, controle e 
luz. 
São responsáveis pela circulação 
de corrente elétrica. Podem ser 
classificados de acordo com sua função 
na rede elétrica: 
✓ Fase - encontrado nas cores preto e vermelho 
✓ Neutro - azul claro 
✓ Retorno - diferentes das codificadas 
✓ Proteção –PE (Protection Earth - fio terra) – verde ou verde –amarelo 
Interruptores 
 
Interruptor simples ou 1 seção 
 Dispositivo de manobra, em corpo isolante. 
Símbolo (1 seção) 
 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 10 
 
Interruptor paralelo 
 
 
 
Interruptor bipolar 
 
 
 
Tomadas 
Peça importante na instalação elétrica, de onde a energia é retirada. 
 
Tipos 
• Monofásica (127 V) - 1fase (preto ou vermelho) + 1 neutro (azul claro) + fio 
terra (verde) 
• Bifásica (220 V) – 2 fases (preto ou vermelho) + fio terra 
• Fio terra, chamado de proteção terra (PE) 
 
 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 11 
 
Simbologia utilizada em instalações elétricas prediais 
 
http://ensinandoeletrica.blogspot.com.br/2013/03/planta-eletrica-
residencial.html 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 12 
 
Materiais elétricos 
Os materiais elétricos constituem parte fundamental para a execução de 
uma instalação elétrica, a partir de um projeto elétrico. 
Os materiais elétricos são assim classificados: 
✓ Condutores 
✓ Semicondutores 
✓ Isolantes 
Materiais Condutores 
Caracterizam-se por ter na constituição de sua forma atômica, excesso de 
elétrons livres na região da eletrosfera. Apresentam: 
• condutividade ou resistividade elétrica (comprimento), 
• coeficiente de temperatura, 
• condutividade térmica, 
• potencial de contato, 
• comportamento mecânico. 
Os principais materiais de elevada condutividade elétrica são os metais 
nobres, acrescidos de alguns de outros grupos e de suas ligas. 
Os metais de alta condutividade se empregam como condutores, 
enrolamentos de máquinas elétricas e transformadores etc. 
Por outro lado, em determinadas aplicações, também há interesse em 
materiais, normalmente ligas, de alta resistência, para fins de fabricação de 
resistências, aparelhos de calefação, filamentos para lâmpadas incandescentes 
etc. 
Característica dos materiais condutores: 
Possuem capacidade de condução, porém apresentam resistividade com o 
comprimento excessivo e aumento de temperatura por excesso de corrente 
circulante. 
A resistência elétrica de uma dada peça de determinado material (unidade: 
Ohm e símbolo ) é dada pela equação a seguir: 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 13 
 
 
Onde: 
- resistividade elétrica do material (.m/cm2) 
A - seção transversal (em cm2) 
l - comprimento do condutor (em m) 
Os metais são elementos químicos que formam bons condutores de 
eletricidade e calor. A maioria dos metais é forte, dúctil, maleável e, em geral, de 
alta densidade. Os condutores mais utilizados em função de condução de corrente 
e custo são: 
Cobre 
O cobre apresenta as vantagens a seguir: 
• Pequena resistividade 
• Características mecânicas apreciáveis, 
• Baixa oxidação para a maioria das aplicações. 
• Alumínio e Suas Ligas;• Chumbo (Pb); 
• Ouro (Au); 
• Platina (Pt); 
Outros materiais: 
•Estanho (Sn) 
•Mercúrio (Hg) 
•Zinco (Zn) 
•Cádmio (Cd) 
•Níquel (Ni) 
•Cromo (Cr) 
•Tungstênio (W) 
Nos materiais semicondutores, a camada de valência possui 4 elétrons. 
Como o material tende a possuir oito elétrons na camada de valência, e o elemento 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 14 
 
semicondutor só possui quatro, este acomoda os seus átomos, simetricamente 
entre si, constituindo uma estrutura cristalina, através de ligações covalentes. 
Materiais de Elevada Resistividade 
As ligas metálicas resistivas com o cádmio são utilizadas com três 
finalidades básicas: 
• Ligas para fins térmicos ou de aquecimento; 
• Ligas para fins de medição; 
• Ligas para fins de regulação. 
Isolantes e Dielétricos 
Os isolantes são materiais de pequeno número de elétrons na região da 
eletrosfera e são usados para aplicações específicas. 
Exemplos de Isolantes: borracha, silicone, vidro, plástico etc. 
Estudos e interpretação dos desenhos de uma instalação elétrica 
 
Planta baixa residencial – projeto elétrico 
 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 15 
 
Ao executar uma instalação elétrica qualquer, precisamos de dados como: 
simbologia empregada, localização dos pontos, posição dos eletrodutos, croqui, 
planta baixa e interpretação da escala do desenho. 
Para representar estes dados, utilizamos, na planta baixa da edificação, de 
acordo com a norma geral de desenhos NR-8 da ABNT, o seguinte: 
• a localização dos pontos de consumo de energia elétrica, 
• seus comandos e indicações dos circuitos a que estão ligados; 
• a localização dos quadros de distribuição; 
• o trajeto dos condutores; 
• um diagrama unifilar discriminando os circuitos, seção dos condutores, 
dispositivos de manobra e proteção; 
O significado e a simbologia devem estar de acordo com as abreviaturas 
das principais normas nacionais e internacionais adotadas na construção e 
instalação de componentes e órgãos dos sistemas elétricos. 
 
Sigla significado e natureza 
 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
 
IEC International Electrotechnical Comission 
 
ANSI American National Standards Institute 
JEC Japanese Electrotechnical Committee 
 
CEMA Canadian Eletrical Manufactures Association 
 
CSA Canadian Standards Association 
 
CEE International Comission on Rules of the approval of Eletrical 
Equipment 
 
 
DEMKO Danmarks Elektriske Materielkontrol 
 
 
DIN Deutsche Industrie Normen. 
 
 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 16 
 
Leitura de Escalas 
Para representarmos uma construção em um desenho, devemos utilizar 
uma escala de relação, ou seja, proporcionalidade entre as medidas de desenho e 
as medidas do real. 
Relação e escala 
 
Escala = comprimento da representação no desenho 
 Comprimento real 
 
Exemplo: escala de 1:100 representa que cada 1cm do desenho equivale a 100cm 
do real. Realizando as transformações, temos que cada 1cm equivale a 1m. 
• cm = centímetro; 
• m = metro 
 
Exemplos: 
 
1º - Um muro tem 10 metros de comprimento. Se seu comprimento for 
representado no desenho e sabendo que 1cm representa 1m, teremos 10cm na 
representação. 
 
2º - Sabemos que a escala usada numa planta baixa é 1:50 (1cm equivale a 50cm 
ou 0,5m). Medindo, no desenho, a largura de uma sala, encontramos 4,8cm. Qual 
a dimensão real da sala na escala 1:50? 
1𝑐𝑚
50𝑐𝑚
 = 
1
0,5𝑚
 = 
4,8𝑐𝑚
𝑥
 
 
X = 0,5 . 4,8 = 2,4 m 
 
Escala de 1:50 (a mais comum em arquitetura) 
Cada metro no desenho corresponde a 50 metros reais, ou seja: 
1cm corresponde a 0,5m. 
 
Escala de 1:100 
Cada metro no desenho corresponde a 100 metros reais, ou seja: 1cm corresponde 
a 1m. 
 
Escala de 1:20 
Cada metro no desenho corresponde a 20 metros reais, ou seja: 
1cm corresponde a 0,2m. 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 17 
 
Escala de 1:25 
Cada metro no desenho corresponde a 25 metros reais, ou seja: 
1cm corresponde a 0,25m. 
Cálculos básicos para dimensionamento de circuitos e proteção elétrica 
Exemplos: 
Um chuveiro tem potência elétrica de 4400W e é ligado na rede de 220V. 
A corrente elétrica será de 20 A. 
𝑖 = 
4400𝑊
220𝑣
 = 20 A 
Observação: o cálculo da corrente é primordial para a escolha do sistema 
de proteção. 
Exercícios: 
1. Um ferro de engomar, alimentado com tensão de U = 127V, absorve uma 
corrente de 3 A. Qual o valor da sua resistência? 
R= 42,33 Ω 
2. Por uma lâmpada alimentada com tensão de 220V, circula corrente 
elétrica de 2 A. Qual o valor da sua resistência? 
R = 110 Ω 
3. Um ferro de soldar, cuja resistência é 50Ω, é ligado a uma tensão de 120 
V. Qual é o valor da corrente circulante? 
I = 2,4 A 
4. Uma resistência de 4Ω seja atravessada pela corrente de 15 A. Qual a 
tensão aplicada à resistência? 
U = 60 V 
 
5. Um circuito, cuja resistência é 30Ω é alimentado com a tensão de 120 
V. Qual será a corrente do circuito? 
I = 4 A 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 18 
 
6. Com os dados dos cinco exercícios anteriores, calcular a Potência para 
cada um deles. 
7. Calcule a corrente necessária para alimentar um chuveiro de 5400W, 
ligado em 120V? 
8. Calcule a corrente necessária para alimentar um chuveiro de 5400W, 
ligado em 220V? 
9. Um circuito com duas lâmpadas de 60W cada, ligado em 120V, consome 
que corrente? 
10.Dimensionar os condutores para cada um dos exercícios anteriores. 
Dimensionamento dos elementos utilizados nos circuitos elétricos 
Diversos tipos de ligações elétricas residenciais 
Os circuitos são dimensionados por setores e tipo de instalação: 
• tugs (tomadas de uso geral) - salas, dormitórios, cozinhas, áreas de serviço 
e similares. 
• tues (tomadas de uso específico) para equipamentos com corrente acima de 
10 A. (Ar-condicionado, chuveiros, máquinas em geral, forno de micro-
ondas etc.) 
• Iluminação 
 
Disjuntores 
São assim denominados os equipamentos e dispositivos que, ao serem 
instalados, evitarão a ocorrência de danos aos demais equipamentos e dispositivos 
a eles conectados. 
Os disjuntores a serem estudados serão termomagnéticos, assim 
chamados por atuarem de duas maneiras: térmica e magnética. 
Efeito térmico: ocorre quando a corrente elétrica que passa pelo disjuntor 
e ultrapassa o valor máximo de capacidade, ou seja, quando ocorre sobrecarga. 
Efeito magnético: ocorre somente quando houver um curto-circuito. 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 19 
 
Capacidade dos disjuntores 
Monofásicos e Bifásicos: 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 50, 60, 70 A 
Potência elétrica P Watts (W) 
Tensão elétrica U Volts (V) 
Corrente elétrica I Ampères (A) 
U= IP 
Trifásicos: 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 50, 60, 70, 90, 100, 125, 150, 175, 200, 
225 e 300 A. 
Obs.: A capacidade de corrente do disjuntor deve ser sempre igual ou 
inferior à capacidade de corrente do condutor. 
 
Dimensionamento de condutores 
Critérios técnicos de dimensionamento de condutores elétricos: chamamos 
de dimensionamento técnico de um circuito à aplicação dos diversos itens da NBR 
5410 relativos à escolha da seção de um condutor e do seu respectivo dispositivo 
de proteção. Os seis critérios da norma são: 
• seção mínima; 
• capacidade de condução de corrente; 
• queda de tensão; 
• sobrecarga; 
• curto-circuito; 
• contatos indiretos. 
Para considerarmos um circuito completo e corretamente dimensionado, é 
necessário realizar os seis cálculos anteriores, cada um resultando em uma seção, 
e considerar como seção final aquela que é a maior dentre todas as obtidas. 
Especial atenção deve ser dispensada ao dimensionamento de condutores em 
circuitos onde haja a presença de harmônicas. Esse assunto é abordado no item 
6.2.6.4 da NBR 5410/1997. 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 20 
 
O condutor de proteção (fio terra): A NBR 5410 / 1997 recomenda o uso 
de condutoresde proteção (designados por PE), que, preferencialmente, deverão 
ser condutores isolados, cabos unipolares ou veias de cabos multipolares. A tabela 
a seguir indica a seção mínima do condutor de proteção em função da seção dos 
condutores fase do circuito. Em alguns casos, admite-se o uso de um condutor 
com a função dupla de neutro e condutor de proteção. É o condutor PEN (PE + N) 
cuja seção mínima é de 10mm2 se for condutor isolado ou cabo unipolar ou de 
4mm2 se for uma veia de um cabo multipolar. 
CORES DOS CONDUTORES NEUTRO E DE PROTEÇÃO: A NBR 
5410/1997 prevê, no item 6.1.5.3, que os condutores de um circuito devem ser 
identificados, porém deixa em aberto o modo como fazer essa identificação. No 
caso de o usuário desejar fazer a identificação por cores, então devem ser adotadas 
aquelas prescritas na norma, a saber: 
• Neutro (N) = azul-claro; 
• Condutor de proteção (PE) = verde-amarela ou verde; 
• Condutor PEN = azul-claro com indicação verde-amarela nos pontos 
visíveis. 
A tabela a seguir apresenta as especificações técnicas para os diferentes 
modelos de duchas e chuveiros. 
Tensão Potência 
Fiação 
(mm²) 
Proteção 
(A) 
 Tensão Potência 
Fiação 
(mm²) 
Proteção 
(A) 
127V 2500 W 4 25 220V 2500 W 2.5 15 
127V 3200 W 4 30 220V 3200 W 2.5 20 
127V 4000 W 6 40 220V 4000 W 4 25 
127V 4500 W 6 40 220V 4500 W 4 25 
127V 4700 W 6 40 220V 4700 W 4 25 
127V 5500 W 10 50 220V 5500 W 4 30 
 220V 6000 W 4 30 
 220V 6800 W 6 35 
 220V 7500 W 6 40 
 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 21 
 
Exemplo: 
Dimensionar o condutor e o disjuntor de proteção para um chuveiro de 
6000W, ligado em 120V. 
i = P / U = 6000 / 120 = 50 A, i=50 A. 
Dessa forma, teremos que instalar um condutor com suporte superior a 
50A e uma proteção com suporte maior que a carga e menor que a capacidade de 
corrente do condutor. 
Método: ic ≤ in ≤ iz, onde: ic = corrente do circuito, 
in= corrente nominal do disjuntor 
iz= corrente nominal do condutor 
Diversos tipos de ligações elétricas residenciais 
 
 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 22 
 
 
Interruptor 1 seção Interruptor paralelo 
 
 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 23 
 
Instalação de Ducha e chuveiro elétrico 
Tomadas em um mesmo circuito 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 24 
 
 
 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 25 
 
Dimensionamento do quadro geral 
 Exemplo de dimensionamento de quadro geral de proteção: 
Circuito tipo local Carga em 
(VA) 
Total ten-
são 
Corren-
te 
(A) 
Prote-
ção 
(PE) 
condutor 
1 ilum Sala, 
Dormitório1 
Dormitório2 
Cozinha 
Área 
externa 
Banheiro 
1 x 100VA 
1 x 100VA 
1 x 100VA 
1 x 150VA 
2x 150VA 
1 x 100VA 
850 
VA 
127 V 6,69 10 A 1,5 mm2 
2 Tug’
s 
Sala, 
Dormitório1 
 
Dormitório2 
 
1 x 100VA 
4 x 100VA 
 
3 x 100VA 
1000 
VA 
127V 7,87 10 A 2,5 mm2 
3 Tug’
s 
Cozinha 
 
1 x 600VA 600 
VA 
127V 4,72 15 2,5 mm2 
4 Tug Banheiro 1 x 600VA 600 
VA 
127V 4,72 15 2,5 mm2 
5 Tue Banheiro 1 x 5400W 5400 
W 
220V 24,54 30 6 mm2 
6 Tue Banheiro 1 x 5400W 5400 
W 
220V 24,54 30 6 mm2 
Manutenção de equipamentos e fiação elétrica 
O Eletricista de Manutenção é o profissional responsável por instalar, 
fazer manutenção e reparar fiação elétrica em equipamentos elétricos. 
Atua no setor de obras, realizando manutenção e reparos. 
Ações que cabem ao eletricista: 
• Observar, no padrão de entrada do ramal, as condições dos 
conectores; 
• Realizar a verificação do quadro geral com a rede desenergizada; 
• Realizar medição de corrente em caso de aquecimento de condutores; 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 26 
 
• Em caso de aquecimento verificar a potência da carga; 
• Fazer o reaperto de bornes e conectores; 
• Testar e substituir componentes em caso de fadiga do material; 
• Desmontar e reparar dispositivos em caso de necessidade e 
• Descrever toda a manutenção e os reparos em documento específico. 
Noções de segurança em instalações elétricas e serviços com eletricidade: 
introdução à NR10 
Visão Estratégica na Segurança em Instalações e Serviços em 
Eletricidade. 
 NR 10 - Retrospectiva 1978 – Publicação da Portaria 3214/78... que os 
trabalhadores pudessem comprovar experiência para exercer atividades com 
eletricidade... 1983 – Alteração no texto anterior “Só podem trabalhar com 
eletricidade os profissionais QUALIFICADOS – estado de saúde e instruídos quanto 
ás precauções de segurança”. 
Medidas de Controle OBJETIVO FUNDAMENTAL: Eliminar os riscos 
elétricos e adicionais. SE NÃO FOR POSSÍVEL: Controlar os riscos. 
Medidas de Proteção Coletiva 
• Desenergizar é fundamental; 
• Instalação de aterramento temporário; 
• Colocação de barreiras, invólucros; 
• Instalação de obstáculos e anteparos; 
• Isolamento das partes vivas; 
• Isolamento duplo ou reforçado; 
• Colocação fora de alcance e 
• Separação Elétrica. 
Equipamentos de proteção coletiva e individual 
Medidas de Proteção Individual 
Na inexistência de norma nacional devem-se aplicar Normas 
Internacionais? 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 27 
 
Tabela de Trajes de Proteção e EPI para Trabalhos com Arco Elétrico 
Categoria Taxa de Arco Mínimo (cal/cm2) 
Roupa de Fibra Natural (Algodão) 
Vestimenta FR (resistente a chama) 
Equipamento FR (resistente a chama) 
- Camisa manga longa 
- Calça 
- Óculos de Segurança 
- Protetor facial contra Arco 
- Proteção Auditiva 
- Luva de Couro 
- Calçado de Couro 
Medidas de Proteção Individual Proibição de Adorno 
Segurança em Projetos; 
Observar espaço seguro; 
Controle de influências externas; 
Segurança em Projetos Detalhamento do Aterramento; 
Equipotencialização das massas (+ importante que o aterramento) e 
Maximizar o uso do D.R. 
Interruptor Diferencial Residual 
É um dispositivo composto de um disjuntor acoplado a um outro 
dispositivo: o diferencial residual. Sendo assim, ele conjuga as duas funções: a do 
interruptor, que liga e desliga manualmente o circuito e a do dispositivo diferencial 
residual (interno), que protege os usuários contra choques elétricos provocados 
por contatos diretos e indiretos. Assim, um interruptor diferencial residual é um 
dispositivo que: Liga e desliga manualmente o circuito e protege os usuários contra 
possíveis choques elétricos. 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 28 
 
Instalações desenergizadas 
A desenergização de um circuito ou ponto de trabalho consiste em uma 
sequência de procedimentos que se destinam a garantir a efetiva ausência de 
tensão no ponto especificado para o trabalho. Estes procedimentos visam, não só 
o desligamento do circuito, mas, fundamentalmente, são considerados como uma 
medida de proteção coletiva prioritária pela NR-10. 
A instalação desenergizada traz segurança ao trabalhador, pois evita a 
energização acidental causada por diversos fatores, dentre os quais podemos ter: 
manobras erradas de chaves, contatos de circuitos energizados com a instalação 
em que se está trabalhando e tensões induzidas. 
Qualquer serviço em uma instalação elétrica deve ser planejado e realizado 
em conformidade com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com 
descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo. Isso significa que o 
procedimento de desenergização deve ser descrito detalhadamente e executado por 
profissional com capacitação técnica e legal para tal atividade. 
Segundo a norma regulamentadora nº10 – NR10 - Instalações e Serviços 
em Eletricidade, somente serão consideradas desenergizadas as instalações 
elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, 
obedecida a seguinte sequência: 
a) seccionamento – interrupção de um ou mais circuitos ou do quadro geral; 
b) impedimento de reenergização – fechamento dos quadros em sinalização de 
manutenção; 
c)constatação da ausência de tensão – medição para verificar tensão zero. 
Liberação para serviços 
A liberação para execução de serviços em instalações elétricas residenciais 
depende de: 
Projeto elétrico quando a construção for liberada pela empresa construtora 
para a execução de serviços de instalação elétrica, isto em se tratando de 
condomínios, edifícios, pousadas e similares; 
Pelo proprietário, havendo necessidade de instalação ou manutenção. 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 29 
 
Realizando os serviços, o eletricista deve compor um documento (memorial 
de instalação ou manutenção) fazendo com que todos os pontos fiquem 
evidenciados, a fim de subsidiar futuras manutenções. 
Após a execução dos serviços, a liberação da obra deve ser realizada depois 
que ensaios e testes sejam feitos, visando minimizar riscos. 
Sinalização 
Em toda obra, desde a mais simples até a mais complexa, uma sinalização 
adequada de segurança deverá ser utilizada, destinada à advertência e à 
identificação da razão de desenergização. Dispositivos práticos como: cartões, 
avisos, placas ou etiquetas de sinalização do travamento ou bloqueio devem ser 
claros e adequadamente fixados. 
Inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento 
Para que os padrões desejados na instalação elétrica sejam alcançados, 
inspeções regulares nas áreas de trabalho devem ser executadas, principalmente 
em ferramentas e equipamentos utilizados. Esse mecanismo é um dos mais 
importantes de acompanhamento, visando à melhoria das condições de segurança 
do meio ambiente laboral, visando à identificação de situações “perigosas” e que 
ofereçam “riscos” à integridade física de pessoas, evitando a ocorrência de 
acidentes. 
Essas inspeções devem ser realizadas para que as providências possam 
ser tomadas com vistas às correções. Os focos das inspeções devem estar 
centralizados nos postos de trabalho, nas condições ambientais, nas proteções 
contra incêndios, nos métodos de trabalho desenvolvidos, nas ações dos 
trabalhadores, nas ferramentas e nos equipamentos. As inspeções internas, por 
sua vez, podem ser divididas em: Gerais, Parciais e Periódicas. 
Documentações de instalações elétricas 
Documentação necessária: 
- Memorial descritivo da obra (parte civil); 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 30 
 
- Planta baixa da obra; 
- Memorial descritivo da instalação elétrica; 
- Descrição de todos os materiais a serem utilizados na instalação; 
- Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, 
autorização dos trabalhadores, os treinamentos realizados e descrição de 
cargos/funções dos empregados que são autorizados para trabalhos nestas 
instalações. 
Riscos adicionais 
Com a nova NR-10, vários treinamentos, equipamentos de proteção 
individual e ferramentas foram adequados, de modo que atendessem às exigências. 
Isso trouxe muitos benefícios para os profissionais da área, mas também é verdade 
que trouxe muito custo para sua aplicação. 
Altura: ambientes confinados 
Os acidentes de trabalho em Espaços Confinados geralmente são fatais, e 
acontecem por vários motivos, sendo o principal a falta de informação. 
A NR-33 dispõe sobre os procedimentos operacionais que devem ser 
seguidos pelas empresas e seus funcionários, no que diz respeito às atividades 
realizadas em Espaços Confinados. 
“A Norma Regulamentadora nº 33 – Saúde e Segurança nos Trabalhos em 
Ambientes Confinados – tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para 
identificação de espaços confinados e o reconhecimento, a avaliação, o 
monitoramento e o controle dos riscos existentes, de forma a garantir 
permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou 
indiretamente nestes espaços. 
 A NR-33 define Espaço Confinado como sendo: 
 “...qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana 
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente 
é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou 
enriquecimento de oxigênio”. 
http://ensinandoeletrica.blogspot.com/2014/02/nr-10-comentada-100-recomendada.html
Curso de Eletricista Instalador Residencial 31 
 
Umidade: condições atmosféricas 
A umidade atmosférica é um importante elemento atmosférico que 
compõe o clima. Ela é determinada por alguns fatores climáticos e regula alguns 
outros, a exemplo das variações de temperatura. Simplificadamente, a umidade do 
ar é a quantidade de água presente na atmosfera em forma de vapor, ou seja, o 
quanto o ar que respiramos está úmido, o que interfere não só no clima, mas 
também em nossa saúde. 
É preciso, porém, estabelecer uma diferença entre umidade atmosférica 
e umidade relativa do ar. A primeira, também chamada de umidade absoluta, é 
a quantidade total de vapor de água presente na atmosfera. Já a umidade relativa 
do ar é a quantidade de vapor de água existente até o seu ponto de saturação, ou 
seja, até a quantidade máxima possível de presença de água no ar antes que ela 
se precipite. 
A presença da umidade na atmosfera é diretamente sentida pelas pessoas. 
Quando o ar está muito seco, ou seja, quando a umidade relativa do ar está muito 
baixa, há uma série de desconfortos, como o ressecamento das vias nasais (o que, 
em alguns casos, pode gerar sangramento) e a perda excessiva de líquido por meio 
da transpiração. Já quando a umidade relativa do ar está muito elevada, embora 
isso não cause problemas à saúde, há um desconforto em relação à sensação de 
calor “abafado”, muito porque o nosso suor não evapora, acumulando-se sobre a 
nossa pele. 
No clima, as variações de umidade interferem, principalmente, nas 
temperaturas, ou melhor, nas suas variações durante o dia. Em locais com maior 
umidade, a amplitude térmica (a diferença entre a maior e a menor temperatura) 
costuma ser menor, isto é, as médias térmicas costumam ser mais constantes. Já 
em locais com menor umidade, as temperaturas variam mais, ficando muito 
quente nas horas de maior insolação e mais frio durante a noite, pois a água 
conserva por mais tempo as temperaturas. 
Estudo de custo de matéria-prima e mão de obra 
O custo da instalação elétrica deve ser o menor possível, desde que 
suficiente para atender às necessidades funcionais, a utilização de materiais de 
qualidade e o emprego de mão de obra capacitada para a sua execução. 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/umidade-relativa-ar.htm
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/umidade-relativa-ar.htm
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/umidade-relativa-ar.htm
Curso de Eletricista Instalador Residencial 32 
 
Quando da confecção do projeto, o custo da instalação elétrica deve ser 
ponderado, e deve-se sempre procurar as soluções que satisfaçam às necessidades 
funcionais requeridas com um menor custo. Para isso, é necessário que o 
projetista leve em consideração o custo dos materiais, a mão de obra a ser 
empregada em cada parte do serviço e o custo de manutenção, além do custo do 
consumo de energia quando da utilização da instalação. 
A tarefa de apurar os custos de produção deve considerar três grandes 
grupos de gastos: 
✓ mão de obra; 
✓ materiais (matéria-prima, embalagens e materiais secundários); 
✓ custos gerais de fabricação (energia elétrica, manutenção, 
depreciação de maquinário etc.). 
Técnicas de elaboração de orçamento 
Para realizar o orçamento, utilizamos planilhas que facilitam o lançamento 
de materiais e serviço, dentre elas usamos o Excel, considerado como o melhor 
programa para criar seu modelo de orçamento. Devemos lembrar sempre de 
alguns passos: 
• Não esqueça nenhum dado básico; 
• Descreva o máximo de detalhes do serviço que será prestado; 
• Coloque prazo e condições de pagamento. 
Noções de vendas de produtos e serviços 
Técnicas de vendas e atendimento 
A mensagem principal destas técnicas usadas durante o atendimento ao 
cliente parafechar uma venda é a seguinte: Saiba focar nos benefícios dos 
produtos ou serviços que atendem às necessidades do cliente. Mostre o valor das 
soluções oferecidas na resolução de problemas específicos. Isso é o que chamamos 
de construir valor para o cliente. 
1. Entenda o que o cliente compra 
Focar nos benefícios para o cliente. 
Curso de Eletricista Instalador Residencial 33 
 
Veja: 
Características: 
Atributos e particularidades de um produto ou serviço apresentados em 
detalhes. 
Vantagens: 
Mostram como diferenciais de seu produto ou serviço podem ajudar um 
cliente. 
Benefícios: 
Agora acertamos o alvo: os benefícios mostram como as características ou 
vantagens podem atender às necessidades e resolver um problema específico 
expresso pelo cliente. 
1. Clientes procuram benefícios, e não características ou vantagens; 
2. Foque sempre no benefício; 
3. Possíveis entraves ao fechamento da compra. Mostre para seu cliente o 
valor do benefício de seu produto ou serviço; 
4. Possíveis valores de um benefício; 
5. Identificando objeções. 
Referências Bibliográficas 
•http://www.geocities.com/HotSprings/Spa/5011/semi.htm 
•www.mundofisico.joinville.udesc.br/index.php?idSecao=110&idSubSecao=&idT
exto=49 
•br.geocities.com/saladefisica6/eletrodinamica/condutoresisolantes.htm 
http://www.cursonr10.com/inspecoes-de-areas-servicos-ferramental-e-
equipamentos 
http://www.agendor.com.br/blog/tecnicas-de-vendas-e-atendimento/ 
•http://www.geocities.com/HotSprings/Spa/5011/semi.htm 
•www.mundofisico.joinville.udesc.br/index.php?idSecao=110&idSubSecao=&idT
exto=49 
http://www.agendor.com.br/blog/tecnicas-de-vendas-e-atendimento/
Curso de Eletricista Instalador Residencial 34 
 
•br.geocities.com/saladefisica6/eletrodinamica/condutoresisolantes.htm 
•www.nei.com.br/lancamentos/verLancamento.aspx?id=11838 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/umidade-atmosferica.htm 
	eletricista
	Eletricista Instalador Residencial QB
	capa_vr.pdf
	Página 1

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