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Instalações Elétricas – 60h Prof. Carolina Garreto Aula 20/05/15 Sistema elétrico: concepção geral; Norma brasileira sobre instalações elétricas de baixa tensão: NBR 5410(ABNT) Condutores elétricos: tipos, especificações; Dimensionamento de condutores elétricos; Eletrodutos: tipos, especificações e dimensionamentos; Ferramentas e instrumentos básicos de um eletricista instalador; Dispositivos de comandos de instalações elétricas; Diagramas de instalações elétricas; Dispositivos de proteção em instalações elétricas: disjuntores, fusíveis, relés e para-raios; NR-10; Aterramento elétrico; Dispositivos de proteção diferencial residual; Especificação de materiais e dispositivos utilizados nas instalações elétricas e catálogos técnicos de fabricantes; Sistema elétrico industrial: Concepção geral; Instalações elétricas industriais: Planejamento; Distribuição de energia elétrica numa indústria: tipos e aplicações; Subestações; Classificação de subestações; Arranjos de subestações; Subestação de consumidor; Entrada de serviço; Normas técnicas da ABNT e das concessionárias para fornecimento de energia em média tensão; Levantamento de carga de uma instalação elétrica industrial Dimensionamento de eletrodutos De acordo com a norma NBR5410, a taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal dos eletrodutos não deve ser superior a: 53% para um condutor ou cabo; 31% para dois condutores ou cabos; 40% para três ou mais condutores ou cabos. FIO CONDUTOR ELÉCTRICO Um fio condutor é formado por um só fio, com uma secção muito pequena em relação ao comprimento que tem. Devido à sua rigidez é mais fácil de partir se for dobrado algumas vezes por isso só são utilizados em situações em que não vão ser submetidos a dobragens. Um cabo condutor é formado por vários fios condutores, entrelaçados uns nos outros. São flexíveis e suportam muitas dobragens sem nunca se quebrarem. São por isso utilizados na ligação entre duas partes de um circuito que podem mudar de posição e que estão, por isso, submetidos a esforços de dobragem. 3 Dimensionamento de eletrodutos Dimensionamento de eletrodutos Uma das formas de dimensionamento dos eletrodutos segue o seguinte roteiro: Determinar a seção dos condutores que irão passar no interior do eletroduto; Determinar a área total de cada condutor (considerando a camada de isolação) na tabela A; Efetuar a somatória das seções totais, obtida no item anterior; Com o valor da somatória, determinar na tabela B ou C (na coluna 40% da área) o valor imediatamente superior ao valor da somatória e o respectivo diâmetro do eletroduto a ser utilizado; Em uma instalação elétrica, o eletroduto deve ter um diâmetro mínimo de 20mm, estes eletrodutos não são cotados na planta. Determinar a seção dos condutores que irão passar no interior do eletroduto; Determinar a área total de cada condutor (considerando a camada de isolação) na tabela A; efetuar a somatória das seções totais, obtida no item anterior; com o valor da somatória, determinar na tabela B ou C (na coluna 40% da área) o valor imediatamente superior ao valor da somatória e o respectivo diâmetro do eletroduto a ser utilizado; e) em uma instalação elétrica, o eletroduto deve ter um diâmetro mínimo de 20mm, estes eletrodutos não são cotados na planta. 6 Uma outra forma de dimensionamento utiliza a tabela D, onde, em função da quantidade de condutores e a seção nominal do maior condutor no eletroduto determina-se o tamanho nominal do eletroduto. Dimensionamento quadro de distribuição Espaço para ampliação em quadros de distribuição Devem ser previstos espaços para ampliações futuras em quadros de distribuições; Descrito seção 6.5.9.2 da NBR 5410; Tabela com quantidade de circuitos e espaços reservas: 9 Quantidadede circuitos efetivamente disponíveis N Espaço mínimo destinado a reserva (em número de circuitos) Até 6 2 7 a 12 3 13 a 30 4 N > 30 0,15*N Nota: A capacidadede reserva deve ser considerada no cálculo do alimentador do respectivo quadro de distribuição Proteção contra Sobrecargas e Correntes de Curto-Circuito Dispositivos de proteção para instalações elétricas Sobrecarga As sobrecargas são extremamente prejudiciais ao sistema elétrico, produzindo efeitos térmicos altamente danosos aos circuitos provocam, no circuito, correntes superiores à corrente nominal (até 10 x IN); provocam solicitações dos equipamentos acima de suas capacidades 11 Dispositivos de proteção para instalações elétricas Correntes de curto-circuito As correntes de curtos-circuitos são provenientes de falhas ou defeitos graves das instalações, tais como: falha ou rompimento da isolação entre fase e terra; falha ou rompimento da isolação entre fase e neutro; falha ou rompimento da isolação entre fases distintas. As correntes de curto-circuito se caracterizam por possuir valores extremamente elevados, da ordem de 1.000 a 10.000% da corrente nominal do circuito. Fusíveis Fusíveis Definição “Dispositivo de proteção que, pela fusão de uma parte dimensionada para tal, interrompe a corrente elétrica quando esta excede um certo valor estabelecido, durante um tempo determinado”. Disjuntor Definição “Equipamento de proteção cuja finalidade é conduzir a corrente de carga sob condições nominais e interromper correntes anormais de sobrecarga e de curto-circuito”. Disjuntor Termomagnético - DTM Fonte: Weg Fonte: Merlin Gerin Disjuntores Termomagnéticos Aplicações: Proteção contra curto-circuito Manobras Proteção contra correntes de sobrecarga Disjuntores devem SEMPRE ser ligados aos condutores FASE. Em resumo, os DTMs cumprem 3 funções básicas: Abrir e fechar os circuitos (Manobra) Proteger os condutores e equipamentos contra sobrecarga (dispositivo térmico) Proteger condutores contra as correntes de curto-circuito (dispositivo magnético). Disjuntores Termomagnéticos DTMs – Princípio de funcionamento Disjuntores Termomagnéticos atuam por: Efeito térmico com sobrecarga. Efeito eletromagnético com corrente de curto-circuito. Dispositivos de proteção para instalações elétricas Disjuntores termomagnéticos Os disjuntores são dispositivos que garantem, simultaneamente, a manobra e a proteção contra correntes de sobrecarga e contra correntes de curto circuito. De forma resumida, os disjuntores cumprem três funções básicas: abrir e fechar os circuitos (manobra); proteger os condutores e os aparelhos contra sobrecarga, através de seu dispositivo térmico; proteger os condutores contra curto-circuito, através de seu dispositivo magnético. Características técnicas - disjuntor Corrente nominal (In): Valor eficaz da corrente de regime contínuo que o disjuntor deve conduzir indefinidamente, sem elevação de temperatura acima dos valores especificados. Corrente convencional de não atuação (Int): Valor especificado de corrente que pode ser suportado pelo disjuntor durante um tempo especificado(tempo convencional). Corrente convencional de atuação (It)(I2): Valor especificado de corrente que provoca a atuação do disjuntor dentro de um tempo especificado. (tempo convencional) O item 5.3.4 estabelece que proteção deve satisfazer as duas inequações: Dimensionamento de Disjuntores e IB – corrente de projeto IN – corrente nominal do disjuntor IZ – capacidade de condução dos condutores vivos I2 – corrente convencional de atuação do disjuntor ou fusível.
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