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ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO
	 CURSO: Educação Especial 
	
	PROFESSOR: Frederico André Gonçalves Freital
	
	
ALUNO: Ronia Deorce Nunes Moreira
	
	
1.TÍTULO DO TRABALHO: A importância dos recursos didáticos na educação Especial 
	
	
2. PROBLEMA DE PESQUISA: Um dos maiores equívocos que ainda acontece nos ambientes educacionais é subentender que apenas colocar uma rampa na escola já a classifica como habilitada para receber alunos especiais, e não é bem assim que funciona, já que para receber e principalmente, ajudar esses alunos a se adaptarem e permanecerem na escola vai muito, além disso, são necessários recursos que contemplem cada tipo de aluno e cada necessidade que este possui, os recursos didáticos devem criar possibilidades para que o aluno possa ter total autonomia para adquirir seu pleno aprendizado e criar seus momentos de socialização.
	
	
3. JUSTIFICATIVAS: Compreende-se que os recursos didáticos são instrumentos cruciais na educação e formação de quem está inserido na Educação Especial, já que atividades divertidas e recreativas trabalham diversas funções nos alunos, a criatividade, socialização, trabalho em equipe, autoaceitação, respeito pelo próximo e tantas outras aprendizagens que só acrescentarão na sua formação como indivíduo, e com o auxílio dos recursos essas atividades são ainda mais potencializadas, desse modo este projeto tem como objetivo demonstrar a importância dos recursos didáticos para o aprendizado da criança com deficiência, com o propósito de mostrar não só para estes alunos, mas para os professores também a importância de se trabalhar com bons recursos didáticos no ambiente sala de aula.
	
	
4. OBJETIVO GERAL: Sensibilizar os educadores sobre a importância dos recursos didáticos no aprendizado do publico da Educação Especial, sendo elementos facilitadores na aprendizagem das crianças, desenvolvendo suas habilidades de forma prazerosa através dos jogos e brincadeiras adaptados para suas especificidades, pois através de bons recursos a criança revela o seu verdadeiro sentimento e desenvolve seus esquemas corporais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
· Promover a interação entre coordenação, professores e alunos;
· Incentivar o uso de recursos didáticos dentro de sala de aula e no ambiente escolar;
· Propiciar atividades interativas (música, dança, roda) que desenvolvam a socialização e a efetividade da criança;
· Propiciar através dos recursos momentos de lazer e companheirismo; 
· Melhorar o relacionamento entre educador e educando.
	
	
5. HIPÓTESES: Entender que a falta de recursos didáticos afeta diretamente o público da educação especial, causando uma deficiência enorme no aprendizado destes alunos, que necessitam de adaptações (uns mais que outros) para que possam assimilar de forma concisa o conhecimento que lhes é transmitido. Vale ressaltar que integrar e incluir de fato o aluno na escola comum é garantir a autonomia plena deste sujeito, ou seja, como já mencionado anteriormente, não se reduz a colocar apenas rampas nas escolas e sim ter um trabalho que inclua e mobilize toda equipe escolar, assim como comunidade e família. Associa-se em grande parte o fracasso dos alunos da educação especial por não haver um trabalho em equipe eficiente para atender esse público, além da falta de profissionais da área da saúde que vale frisar, deveriam sim, fazem parte da equipe escolar para proporcionar um melhor atendimento para os alunos, outra falha grave da escola é não trabalhar em parceria com a família que é a primeira instituição a ter contato com essas crianças e que já conhecem seus costumes, hábitos e rotina.
	
	
6. REFERENCIAL TEÓRICO: De acordo com o Instituto Benjamim Constant, são entendidos por recursos didáticos todos os recursos físicos, utilizados com maior ou menor freqüência em todas as disciplinas, áreas de estudo ou atividades, sejam quais forem as técnicas ou métodos empregados, visando auxiliar o educando a realizar sua aprendizagem mais eficientemente, constituindo-se num meio para facilitar, incentivar ou possibilitar o processo de ensino-aprendizagem. De um modo genérico, os recursos didáticos podem ser classificados como:
1. Naturais: elementos de existência real na natureza, como água, pedra, animais.
2. Pedagógicos: quadro, cartaz, gravura, slide, maquete.
3. Tecnológicos: rádio, televisão, gravador, televisão, vídeo cassete, computador, ensino programado.
4. Culturais: biblioteca pública, museu, exposições.
 Vale ressaltar, que um bom aproveitamento dos recursos didáticos está condicionado aos seguintes fatores:
1. Capacidade do aluno;
2. Experiência do educando;
3. Técnicas de emprego;
4. Oportunidade de ser apresentado;
5. Uso limitado, para não resultar em desinteresse;
6. Seleção, adaptação e confecção.
Bastante usado, os recursos didáticos são utilizados por professores que acreditam que o uso dos recursos facilite o aprendizado de alunos da educação especial, principalmente se tratando de alunos com deficiência visual, tal qual o uso de recursos didáticos assume um papel importante, pois há uma dificuldade de acesso ao ambiente físico. Portanto nesse caso, o recurso pode não só ajudar a melhorar o aprendizado, como também incluir os deficientes visuais dentro do contexto escolar, e também na sociedade atual (STEINMACHE e WIESE, 2010).
Desde a década de 90 que o processo de inclusão vem sendo discutido, com o objetivo de desenvolver a participação social e verdadeira das pessoas com deficiências especiais. A inclusão tem como principal propósito proporcionar a ação social concreta de indivíduos com necessidades especiais, na qual defende que a sociedade deve resguardar e garantir as condições para que essas pessoas tenham a chance de serem atuantes na sociedade. Por isso temos como pré requisitos, a reconstrução da sociedade para que as mesmas respeitem os direitos das pessoas que possuem algum tipo de deficiência (SESSAKI, 1997). No entanto, a grande maioria das instituições ainda não está adaptada para tal feito, com novos recursos, para receber um aluno com algum tipo de deficiência, dentre elas o deficiente visual. Então para que se possa efetivar o processo de inclusão leva-se em consideraçãoprocessos mais simples onde são feitos não apenas pelos docentes, mas também pelas instituições como o uso da escrita braile e a confecção de recursos táteis (SANTO, 2018).
Partindo da significativa importância da educação como um instrumento auxiliador na desigualdade social no Brasil, bem como a importância da inclusão de pessoas com deficiência dentro do ambiente escolar e na sociedade, este projeto tem por objetivo trazer uma narrativa através de trabalhos de revisão de literatura, da real importância dos recursos didáticos no aprendizado de alunos da educação especial.
	
	
7. METODOLOGIA E INSTRUMENTOS DE PESQUISA: Trabalhos de revisão de literatura surgiram no final do século XIX, em particular na Alemanha, como revisões de forma anual, descritiva e ampla, mas também de maneira seletiva, onde é apontada uma área científica em particular (FIGUEREDO, 1990). De acordo com a autora, essas categorias de pesquisa precisam conter as informações de forma didática e bibliográfica.
 Essas metodologias são muitos importantes para que se possa fazer um levantamento das principais ideias que já foram abordadas em um determinado tema em trabalhos anteriores, bem como observar pontos que ainda não foram estudados ou precisam ser aperfeiçoados (ECHER, 2001). Além disso, fazer uma comparação dessas informações oriundas de diferentes fontes, fazendo também uma compactação destas (FIGUEREDO, 1990).
Para a elaboração deste trabalho primeiro será feito um levantamento dos artigos e resumos publicados tanto em congressos como em periódicos. Em seguida será realizada uma leitura destes materiais, buscando fazer uma análise profunda dos textos que tratam da importância deste tema, bem como exemplos de recursos construídos tanto por professores como por outros profissionais que se envolvam nesse processo de ensino aprendizagem. Finalmente os dados coletados serão organizados em forma de texto, onde servirá de subsídio para pessoas interessadas em mudar a forma de trabalhar com o público da educação especial.
	
	
8. RESULTADOS ESPERADOS: Espera-se que os docentes tenham uma grande diversidade de materiais para adaptar aos discentes com deficiência, onde em sua maioria sejam materiais de baixo custo, já que se conhece muito bem a realidade da maioria das escolas. São materiais que podem ser criados em várias disciplinas, então é esperado que o professor se disponha a pesquisar os recursos que mais se adaptam a necessidade cada assunto. É esperada uma melhora significativa no ensino aprendizagem dos alunos e que a partir desses recursos táteis consigam criar formas distintas, possibilitando assim uma maior compreensão do assunto abordado pelo professor. Com a elaboração desses recursos é almejado que essas pessoas estejam inseridas na sala de aula sem discriminação, trabalhando muitas vezes de forma independente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ensino carece de recursos didáticos que sejam adequados para alunos com ou sem deficiência, no entanto é perceptível que os recursos didáticos têm a contribuir positivamente com alunos deficientes, principalmente no quesito autonomia e mobilidade, onde bem elaborado traz um retorno assertivo para a aprendizagem destes alunos. É imprescindível que o professor entenda que cada aluno aprende de uma maneira e em tempos diferentes. A partir disso, na nossa postura de docentes temos que criar meios para que a aprendizagem possa ser contemplada por todos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ECHER, I. C. A revisão de literatura na construção do trabalho científico. Revista gaúcha de enfermagem, Porto Alegre, v. 22, n. 2, p. 5-20, 2001.
FIGUEIREDO, N. Da importância dos artigos de revisão da literatura. Revista brasileira de bibioteconomia e documentação, São Paulo, v. 23, n. 1, p. 131-135, 1990.
RECURSOS Didáticos na Educação Especial. Instituto Benjamin Constant, Rio de Janeiro, 17 de nov. de 2016. Disponível em: < http://www.ibc.gov.br/educacao/71-educacao-basica/ensino-fundamental/262-recursos-didaticos-na-educacao-especial > Acesso em: 18 de nov. 2020.
SANTO, T. Modelos Didáticos Táteis Sobre Fotossíntese Para Alunos Deficientes Visuais. 2018. 48 f. Monografia-Universidade Federal de Sergipe, Sergipe, 2018.
SASSAKI, R.K. Inclusão: Construindo uma Sociedade para Todos. WVA, Rio de Janeiro, 1997.
STEINMACHE, I.; WIESE, I. S. Uma ferramenta de ensino de circuitos lógicos para deficientes visuais. Revista Varia Scientia, Cascavel, v.09, n.16, p. 159-170, 2010.
	
	
	
	ASSINATURA DO ALUNO
	ASSINATURA DO PROFESSOR
	ASSINATURA E CARIMBO DA COORDENAÇÃO DO CURSO

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