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REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 1 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br Olá, amigo(a)concursando (a), Faltam apenas 10 dias!! Hoje serão propostos os temas para a elaboração doterceiro parecer. AULA CONTEÚDO 4 • Comentários ao Exercício 2. • Exercício 3: proposição de temas Nesta aula haverá, inicialmente, um feedbackgeral sobre os temas propostos na aula anterior. Os temas apresentados nesta aula são mais difíceis que os anteriores. Creio que o parecer a ser cobrado pelo CESPE não chegue neste nível de dificuldade. Vamos ao trabalho! REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 2 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br I. Comentários aos Temas Propostos na Aula 02 TEMA 1: COBRANÇA ADMINISTRATIVA Vejamos os comentários dos quesitos solicitados por ocasião da confecção do parecer alusivo ao Tema 1: • o valor apurado para o débito correspondente O débito é calculado em duas etapas: a) cálculo do valor do bem, após a depreciação: Nesta etapa, inicialmente, deve-se determinar o percentual total depreciado, relativo ao bem. Há de se ressaltar que a depreciação é dada mensalmente (e não apenas anualmente, ok?). Assim, o primeiro passo é calcular a cota mensal de depreciação: çã % 10% 12 meses 0,83333 … % Desde a aquisição do equipamento (considerando-se, para fins de facilidade de cálculo, 30 de junho de 2010), até o sinistro (01 de janeiro de 2012), foram decorridos 18meses. Assim, podemos calcular o percentual total de depreciação: % 0,83333 … % 18 15% REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 3 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br Finalmente, chegamos ao valor atualizado do bem. Para tanto dever- se-ia recorrer ao Ato da Mesa nº 76/97, em especial ao seu art. 4º: Art. 4º Quando se tratar de desaparecimento ou avaria de bens patrimoniais, o débito será calculado levando-se em conta o valor de mercado do bem novo ou o valor atualizado de sua aquisição, aplicando-se, em ambos os casos, uma taxa de depreciação residual de dez por cento ao ano, no caso de mobiliário e equipamentos em geral. $ 2.000,00 0,85 $ . , Conforme destacado acima,há duas opções, destacadas abaixo: • Incide-se o percentual de 85% (100% - 15%) ao montante correspondente ao valor de mercado do bem novo (R$ 2.000,00) • Incide-se o percentual de 85% (100% - 15%) ao montante correspondente à aquisição do bem (R$ 2.200,00): $ 2.200,00 0,85 $ . , Ambas as linhas de ação seriam consideradas válidas no parecer. Seria, no entanto, preferível que fosse cobrado o valor a menor (R$ 1.700,00), até mesmo em atendimento à proporcionalidade do ato administrativo: deve-se adotar a medida mais branda que atenda o objetivo almejado (a indenização do bem). b) atualização do valor do débito Os valores calculados anteriormente são referentes ao débito no dia do sinistro. No entanto, tais valores devem ser atualizados até a data atual (abril de 2012, no “case”). O modo como se dá esta atualização está previsto no art. 2º do Ato da Mesa nº 76/97. Art. 2º O débito de responsabilidade de ex-deputado ou de terceiros será atualizadomonetariamente pelo sistema DÉBITO do Tribunal de Contas da REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 4 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br União, ou outro sistema que vier a substituí-lo, a partir da data do evento ou, na impossibilidade de identificá-la, a partir da data doconhecimento do fato. O Sistema DÉBITO, em sua versão web, está disponível no seguinte sítio da Internet: http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/debito Logicamente, na ocasião da prova, não teríamos acesso a este Sistema. Dessa maneira, bastaria mencionar que o valor calculado após a depreciação seria atualizado, nos moldes do artigo transcrito acima. • viabilidade (ou não) de recuperação do notebook avariado; No “case”, há a informação de que o orçamento para o reparo do notebook perfaz o montante de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), correspondendo a 75% (setenta e cinco por cento) do valor atual de mercado. De posse destas informações, recorre-se ao art. 30 do Ato da Mesa nº 63/97: Art. 30. Quando a perda das características ou avaria do material permanente decorrer do uso normal ou de outros fatores que independem da ação do usuário, a Coordenação de Patrimônio providenciará a recuperação do material danificado, observada a sua viabilidade econômica e oportunidade. Parágrafo único. A recuperação somente será considerada viável se a despesa envolvida com o material permanente orçar no máximo em 50% (cinquenta por cento) do seu valor de mercado. Pelo excerto acima, deduz-se que obem é considerado irrecuperável, pela Administração. Contudo, cabe um adendo sob ótica distinta: o ex-deputado poderia providenciar a recuperação do bem, custeando o valor para o seu reparo? REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 5 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br Neste caso, o conceito de o bem ser recuperável ou não passaria a ser algo a ser discutido apenas se a Administração estivesse responsável por uma eventual recuperação.Contudo, não há previsão, nos normativos internos estudados, da possibilidade do responsável proceder ao reparo do bem. Em síntese: o bem é considerado irrecuperável, pela Administração, dado que não cabe ao ex-parlamentar proceder ao seu reparo. Neste caso, a Câmara dos Deputados irá verificar as possibilidades de alienação do bem avariado. • procedimentos e competências para a baixa patrimonial do bem avariado; Para esta informação, o(a) candidato(a) deveria recorrer ao §6º do art. 4º do Ato da Mesa nº 76/97, a saber: § 6º Após regular processo de identificação, o Diretor-Geral autorizará a baixa do bem no registro do sistema patrimonial, nos seguintes casos: I - após a cobrança do responsável, observado o disposto no § 7º; II - quando não for possível a identificação do responsável (não se aplica ao “case”) • possibilidade (ou não) de dispensa de cobrança administrativa; Conforme o §2º do art. 1º do Ato da Mesa nº 76/97, a dispensa de cobrança administrativa dar-se-á quando o valor total atribuído a um mesmo devedor não atingir 1% (um por cento) do limite mínimo atribuído pelo Tribunal de Contas da União para instauração de Tomada de Contas Especial. Sendo o valor estipulado pela IN nº 56/2007 daquele Tribunal equivalente a R$ 23.000,00, não haverá cobrança apenas se o somatório de débitos imputados a um mesmo responsável não chegar a R$ 230,00 – o que não se coaduna com o descrito no “case”. REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 6 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br • opções cabíveis ao Sr. João da Silva, no que concerne à situação ora exposta; Teoricamente, ao Sr. João da Silva caberiam duas opções, atinentes à quitação do débito: a indenização ou a reposição do bem. Contudo, há de se despender um olhar mais detido ao §4º do art. 4º do Ato da Mesa nº 76/97: § 4º O responsável pelo extravio ou avaria do bem poderá, num prazo de trinta dias após o conhecimento do fato, optar pela reposição do bem, ficando a aceitação do mesmo condicionada a parecer técnico do Departamento de Material e Patrimônio, auxiliado por outros setores da Casa, quando necessário. Para fins do parecer, podemos considerar o “conhecimento do fato” como o própriodano do computador. Este termo (“conhecimento do fato”) é mais bem aplicado em uma situação de desaparecimento do bem, que só é evidenciado durante um inventário. De qualquer modo, não cabe mais a opção pela reposição do bem, dado que já houve o decurso do prazo de 30 (trinta) dias do conhecimento do fato. • possibilidade (ou não) de parcelamento da quitação do débito, bem como procedimentos a serem tomados no caso de inadimplência de parcela Para atender este quesito, o(a) candidato(a) deveria buscar fundamento no art. 5º doAto da Mesa nº 76/97, a saber: Art. 5º O débito de ex-deputado, desde que não objeto de tomada de contas especial, poderá ser parcelado em até seis pagamentos mensais e consecutivos, aplicando-se, em cada parcela, atualização monetária e juros de mora de um por cento ao mês-calendário ou fração. (...) § 2º A inadimplência no pagamento de qualquer parcela ensejará o cancelamento automático do parcelamento e o vencimento de todas as parcelas futuras. REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 7 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br Logicamente, como vemos acima, só poderá haver o parcelamento se o débito não for objeto de tomada de contas especial (TCE). Tal informação é dirimida no próximo tópico: • possibilidade (ou não) de instauração de procedimento de Tomada de Contas Especial (TCE), a ser submetido ao julgamento do Tribunal de Contas da União. Preliminarmente, vejamos o que nos traz o art. 6º do Ato da Mesa nº 76/97: Art. 6º Somente após esgotadas as providências administrativas com vistas ao ressarcimento dos débitos será instaurada tomada de contas especial e, desde logo, encaminhada ao Tribunal de Contas da União, para julgamento, quando o valor do dano atualizado monetariamente, acrescido dos encargos legais, for superior à quantia para esse efeito fixada anualmente por aquele tribunal. A quantia a que se refere o artigo acima é constante da Instrução Normativa nº 56/2007, do Tribunal de Contas da União. Com esteio na referida IN, não é cabível a instauração de tomada de contas especial (TCE). Tal fato é devido ao valor do dano ao erário ser inferior a R$ 23.000,00 (vinte e três mil reais, conforme art. 11 da IN em pauta). A instauração de TCE será efetivada e remetida ao TCU para julgamento tão somente no caso de a soma de outros débitos do ex-deputado João da Silva venha a ultrapassar o valor referido. Destarte, na desnecessidade de abertura de TCE, esgotadas as medidas administrativas e não havendo ressarcimento do dano do notebook, o nome do ex-parlamentar deverá ser incluído no Cadastro de Informações de Débitos não Quitados de Órgãos e Entidades Federais – CADIN e em outros cadastros afins (§2º do art. 5º da IN nº 56/2007 – TCU). REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 8 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br TEMA 2: AQUISIÇÃO DO FINAL DO ANO... Vejamos os comentários dos quesitos solicitados por ocasião da confecção do parecer alusivo ao Tema 2: • Competência (ou não) da SECIN em avaliar o processo em tela Para esta informação, o(a) candidato(a) deveria recorrer ao art. 3º da Resolução nº 69/1994: Art. 3º Compete à Secretaria de Controle Interno, no âmbito da Câmara dos Deputados, o exercício das funções de auditoria contábil, financeira, patrimonial e operacional e, em particular: (...) III - examinar os processos relacionados com licitações ou suas dispensas e inexigibilidades, e contratos celebrados pela Câmara dos Deputados; Deste modo, denota-se que há competência da SECIN para auditar processos de contratação em geral, inclusive as efetuadas mediante inexigibilidade de licitação. • Adequação (ou não) do agrupamento dos itens em um lote único, por ocasião da condução do pregão. Para esta informação, o(a) candidato(a) deveria recorrer à Lei nº 8.666/93 e/ou à jurisprudência do Tribunal de Contas da União. REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 9 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br Com relação à Lei de Licitações e Contratos, recorre-se ao inciso IV de seu art. 15: Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: (...) IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade; A “divisão em parcelas” referida pela Lei nº 8.666 refere-se à partição do objeto, possibilitando que mais empresas ingressem na disputa pela oferta da melhor proposta à Administração. Da mesma forma, o Manual de Licitações e Contratos do TCU (pg. 238) nos traz o seguinte posicionamento sobre a conveniência do não- agrupamento dos itens: Na licitação por item, há a concentração de diferentes objetos num único procedimento licitatório, que podem representar, cada qual, certame distinto. De certo modo, está-se realizando “diversas licitações” em um só processo, em que cada item, com características próprias, é julgado como se fosse uma licitação em separado, de forma independente. Deve o objeto da licitação ser dividido em itens (etapas ou parcelas) de modo a ampliar a disputa entre os licitantes. Deve ficar comprovada a viabilidade técnica e econômica do feito, ter por objetivo o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e a preservação da economia de escala. Para esgotar o assunto, podemos, ainda, nos voltar ao Acórdão nº 2.410/2009 – Plenário, do TCU: Licitação em lotes ou grupos, como se itens fossem, deve ser vista com cautela pelo agente público, porque pode afastar licitantes que não possam habilitar-se a fornecer a totalidade dos itens especificados nos lotes ou grupos, com prejuízo para a Administração. Em princípio, essa divisão só se justifica quando o lote ou grupo for constituído de vários itens para um só local ou ambiente. Por exemplo: compra de móveis, em que todos os itens constantes do lote ou REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 10 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br grupo, destinados a um determinado ambiente, devem ser adquiridos de uma só empresa, de forma a manter idêntico estilo, modelo, design etc. Proceda à analise mais detida no tocante aos agrupamentos de itens em lotes, de modo a evitar a reunião em mesmo lote de produtos que poderiam ser licitados isoladamente ou compondo lote distinto, de modo a possibilitar maior competitividade no certame e obtenção de proposta mais vantajosa para a administração, fazendo constar dos autos do procedimento o estudo que demonstre a inviabilidade técnica e/ou econômica do parcelamento; • Adequação (ou não) do procedimento adotado pelo DEFIN, no que concerne à execução financeira. Em caso de inadequação, discorrer sobre o procedimento correto; Para esta informação, o(a) candidato(a) deveria recorrer à Lei nº 4320/64, ao Decreto nº 93.872/86 e/ou ao Manual do SIAFI e MCASP. A regra, em termos de execução financeira, que deveria ter sido observada pelo DEFIN, é sintetizada pelo excerto abaixo: “Os empenhos não anulados, bem como os referentes a despesas já liquidadas e não pagas, serão automaticamente inscritos em Restos a Pagar, no encerramento do exercício, pelo valor devido, ou, caso seja este desconhecido, pelo valor estimado para a liquidação do compromisso1.” Há dois tipos de restos a pagar: • Despesa empenhada e não liquidada = restos a pagar não processados; • Despesa empenhada, liquidada e não paga = restos a pagar processados. 1Fonte: http://www.lrf.com.br/mp_op_restos_pagar.html REDAÇÃO DE PARECER ANALISTALEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 11 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br No “case”, em uma mesma nota de empenho, tínhamos os dois tipos de restos a pagar. Quando a despesa é liquidada, automaticamente ela é inscrita em restos a pagar (processado) Quando a despesa ainda não foi liquidada, o a ação é fundamentada pelo Decreto 93.872/86: Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins, salvo quando: I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, nele estabelecida; No “case”, o referido prazo estava vigente, de forma que a despesa é, da mesma forma, inscrita em restos a pagar. Este era o procedimento a ser adotado pelo DEFIN. • Eventuais falhas processuais evidenciadas no “case” O(a) candidato(a) deveria recorrer ao Manual de Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados, mais especificamente a seu subitem 2.5.1.: 2.5.1. Todo pedido de aquisição só deverá ser processado após verificação da inexistência, no Almoxarifado, do material pleiteado, de similar, ou sucedâneo que possa atender as necessidades do usuário. Caso tivesse havido a verificação da existência, em almoxarifado, de televisores, o quantitativo solicitado no pregão seria já correspondente a 8 (oito) unidades, evitando o empenho da despesa referente às duas unidades adicionais (existentes em estoque). • Existência (ou não) de possibilidade legal para o não recebimento da totalidade de televisores solicitada inicialmente. Para esta informação, o(a) candidato(a) deveria recorrer ao art. 65 da Lei nº 8.666/1993: REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 12 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br Art. 65, § 1º O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos. Estando a supressão dos 2 (dois) televisores incluídos no limite de 25% a qual a Contratada é obrigada a aceitar o não recebimento parcial da mercadoria. Neste caso, a Câmara dos Deputados procede à anulação parcial da nota de empenho. REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 13 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br TEMA 3: COMPRA DIRETA Vejamos os comentários dos quesitos solicitados por ocasião da confecção do parecer alusivo ao Tema 3: • Competência (ou não) da SECIN em avaliar o processo em tela Trata-se do mesmo conteúdo já discutido no Tema 2, referente ao qual dever-se-ia recorrer à Resolução nº 69/94. • Fundamentação da contratação por inexigibilidade de licitação, no caso exposto Para esta informação, o(a) candidato(a) deveria recorrer ao art. 25 da Lei nº 8.666/93. Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes; (...) Eis uma dúvida levantada em alguns pareceres: REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 14 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br A inexigibilidade de licitação, por fornecedor exclusivo, abarca apenas aquisição de bens?? Não!! A inexigibilidade de licitação, por fornecedor exclusivo, abarca também serviços. Ninguém melhor do que Marçal Justen Filho (2000; p. 284) para discorrer sobre o tema: O inc. I do art. 25 alude apenas a compras e somente ao caso do representante exclusivo. Isso não significa, porém, excluir a possibilidade de contratação direta em contratos que envolvam serviços (ou obras). Aliás, a própria redação do inc. I induz essa amplitude, diante da referência final a ‘local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço’, admitindo implicitamente que também essas espécies de contratações comportam inexigibilidade. [...] a regra legal não foi estabelecida em virtude de peculiaridade vinculada ao conceito de ‘compra’. O exame do art. 25, inc. I, evidencia situação de inviabilidade de competição em virtude da ausência de pluralidade de particulares em situação de contratação.(...) • Adequação dos documentos de exclusividade apresentados pela contratada; Para esta informação, o(a) candidato(a) deveria recorrer ao art. 4º da Portaria-DG nº 103/2005 e ao Manual de Aquisições da Câmara dos Deputados. A seguir, examinaremos os documentos de exclusividade apresentados: 1. Carta da Organização Oktoberfest, traduzida oficialmente, asseverando ser a Empresa XYZ a única representante de seus elevadores em território brasileiro. REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 15 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br Este documento não tem valor para fins de comprovação de exclusividade. Tal fato se deve à vedação da “autodeclaração de exclusividade”, conforme estatuído no Manual de Aquisições da Câmara dos Deputados, em seu subitem 2.2.3.2: Não tem valor legal a ‘autodeclaração de exclusividade’, na qual a própria empresa declara ser exclusiva no fornecimento de determinado produto, tampouco a declaração na qual o fabricante indica a empresa como distribuidor exclusivo do produto na praça. 2. Declaração de Exclusividade do Sindicato Brasileiro de Elevadores (SBE), autenticada, afirmando ser a Empresa XYZ a única representante, em território brasileiro, da Organização Oktoberfest, fornecedora de elevadores da mesma marca. Primeiramente, podemos nos voltar à Portaria nº 103/05: Art. 4º, § 2º Com relação à documentação comprobatória da exclusividade do fornecedor, prevista no inciso II, o Departamento de Material e Patrimônio verificará: I - a procedência das informações, junto à entidade emissora da declaração de exclusividade; II - se a entidade emissora possui as condições materiais e jurídicas para atestar a exclusividade; III - se a declaração está firmada e reconhecida em cartório. No “case”, a Declaração de Exclusividade está apenas autenticada, faltando o reconhecimento em cartório. No entanto, há falha mais grave na instrução processual. ADeclaração de Exclusividade emitida pelo Sindicato Brasileiro de Elevadores (SBE) está atestando apenas que a Empresa XYZ é representante de sua matriz alemã em território brasileiro, fornecedora de elevadores Oktoberfest. Não há a informação de que a referida Declaração contemple também os serviços de manutenção dos elevadores em questão. REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 16 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br • Adequação dos demais documentos enviados à Câmara dos Deputados; Para esta informação, o(a) candidato(a) deveria recorrer ao art. 6º da Portaria-DG nº 103/2005. Neste caso, há de se analisar as caraterísticas da proposta enviada: “Cópia da proposta comercial da Empresa XYZ, perfazendo R$ 93.000,00 (noventa e três mil reais), enviada à Câmara dos Deputados por fax”O “case” não informa do cumprimento do disposto no art. 6º da referida Portaria: Art.6º Nos processos administrativos de aquisição de bens ou contratação de serviços por inexigibilidade ou dispensa de licitação, a aceitação de propostas recebidas por meios que impossibilitem comprovação de autenticidade e integridade fica condicionada à posterior anexação dos respectivos documentos originais ou cópias autenticadas, em momento que deverá preceder os atos autorizativos. REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 17 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br • Adequação da justificativa de preço; Para esta informação, o(a) candidato(a) deveria recorrer ao art. 5º da Portaria-DG nº 103/2005. Art. 5º A justificativa de preço deverá comprovar a conformidade dos preços da contratação com os praticados no mercado. Parágrafo único. A instrução será promovida pelo Departamento de Material e Patrimônio, com o concurso do órgão solicitante, anexando-se ao processo: I - a tabela de preços praticados pelo fornecedor; ou II - a demonstração de que o preço praticado é condizente com o produto, à vista de outros similares; ou III - a demonstração, por meio de documentos fiscais, do preço praticado pelo fornecimento do objeto pretendido a outros órgãos públicos, em condições similares de aquisição. No processo em análise, a linha de ação adotada para a comprovação dos preços praticados pode ser aproximada da prevista no inciso III, apesar de não ser possível precisar se o contrato anterior da Empresa XYZ deu-se com um órgão público. Desta forma, caberia a observação de que, por ocasião da instrução processual, seria imprescindível robustecer a justificativa de preços, seja mediante as ações preconizadas nos incisos I e II, ou analisando-se com maior profundidade as eventuais razões que implicaram a diferença de R$ 15 mil entre a proposta e o contrato anterior da Empresa XYZ, caso existam. Ok...a seguir serão apresentados os temas desta aula 04. REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 18 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br TEMA 1: FISCAL DE CONTRATO A Câmara dos Deputados firmou, em 10 de janeiro de 2012, o Contrato 12/011.0, cujo objeto é o fornecimento de carimbos, empregados nas atividades de suporte à atividade parlamentar. O extrato da avença foi publicado no Diário Oficial da União em 12 de janeiro do mesmo ano. Observou-se rito licitatório que antecedeu a contratação, na modalidade convite. Por ocasião da habilitação, a empresa Carimbos de Ouro Ltda. EPP não comprovou sua regularidade fiscal perante a Receita Federal, a despeito de exigência contrária explícita constante da carta-convite, restando, pois, inabilitada. Em decorrência, a referida empresa impetrou recurso junto à Câmara dos Deputados, alegando que comprovaria sua regularidade fiscal até o momento da assinatura do contrato, sendo, após análise jurídica da Diretoria Administrativa, deferido. Ao final da análise das propostas, a citada pessoa jurídica sagrou-se vencedora, ofertando o preço estimado anual de R$ 6.370,00. A segunda colocada na licitação, inconformada, recorreu ao Poder Judiciário, sendo que a ação decorrente não atingiu o trânsito em julgado. Houve a designação do fiscal de contrato, bem como de seus dois substitutos. A fiscal designada foi a servidora efetiva Maria, que fora fiscal do mesmo contrato por doze vezes, ao longo de sua carreira. O 1º substituto designado foi a servidora efetiva recém empossadaTecmatpat e, por fim, houve problema com a designação do 2º substituto, já que o servidor ocupante de cargo de natureza especial (CNE) originalmente designado pronunciou-se desprovido do conhecimento necessário para a atividade de fiscalização. Não sendo possível a identificação, a tempo, de outro indivíduo que pudesse ser designado como 2º substituto, decidiu-se postergar sua escolha, deixando a função vaga. Assim, procedeu-se à publicação REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 19 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br das designações do fiscal e de seu 1º substituto, em Boletim Administrativo, em 15 de janeiro de 2012. Em maio de 2012, a servidora Maria saiu de licença-capacitação, fato que demandou à servidora Tecmatpat tomar ciência dos fatos inerentes à execução do contrato. Ao analisar o arquivo de Maria, relativo ao Contrato 12/011.0, foram evidenciados os seguintes fatos (para sua surpresa): • houve, até o momento, a execução financeira de R$ 5.200,00 do total estimado para a avença; • a servidora Maria enviara, de iniciativa própria, no dia anterior ao início de sua licença, ofício à Contratada, aplicando multa de R$ 310,00, em virtude de descumprimento de prazo de entrega de carimbos; • houve o encaminhamento de memorando ao titular do DEMAP, há cinco dias, solicitando a designação de dois assistentes de fiscalização, justificando-se tal sob o pretexto único de “expressivo conjunto de atividades a serem acompanhadas”; • a servidora Maria realizou o ateste de notas fiscais que apresentavam custos unitários dos carimbos superiores ao previstos no contrato; • houve o recebimento definitivo de Carimbos por parte da servidora Ivone, chefe da Seção de Liquidação da Coordenação de Compras; • pagamento à Contratada de sua fatura 045/12, no valor de R$ 98,00, há uma semana, momento em que, novamente, foi evidenciada irregularidade fiscal com a Receita Federal; • não havia registro próprio de acompanhamentodo Contrato pela servidora Maria, mas o seu contato com a empresa Carimbos de Ouro Ltda. EPP era facilitado, já que um dos sócios é cunhado de Maria. Preocupada com a situação, a servidora Tecmatpat tomou a iniciativa de redigir parecer administrativo sobre o quadro exposto, remetendo-o ao Diretor do Departamento de Material e Patrimônio (órgão responsável). REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 20 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br Em seu parecer, deverão ser elucidados os seguintes pontos, com detalhes: • eventuais incorreções procedimentais no rito licitatório, se houver; • eventuais incorreções nos procedimentos de designação do fiscal de contratos e seus substitutos (se houver), bem como hipotéticas ações saneadoras correspondentes; • eventuais incorreções nas ações executórias e de fiscalização do contrato (em especial as protagonizadas por Maria), ações saneadoras correspondentes e penalidades aplicáveis (se houver). Deverão ser citados os dispositivos legais nos quais se baseiam as explicitações contidas no parecer, ou seja, o conjunto de legislação e de normas que disciplina o assunto. O parecer administrativo deverá conter a ementa; o histórico ou relatório; o parecer e a conclusão. REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 21 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br TEMA 2: AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A Coordenação de Transportes da Câmara dos Deputados (CTRANS), no sentido de modernizar seus meios, solicita ao Departamento de Material e Patrimônio (DEMAP) parecer administrativo acerca de como deverá proceder para fins de aquisição de novos veículos, tendo em vista a necessidade de substituição de automóveis antigos e obsoletos. Estima-se um valor máximo de R$ 675.000,00 (seiscentos e setenta e cinco mil reais) para essas aquisições, podendo a entrega dos veículos ser parcelada em até três meses. A CTRANS desejaadquirir três tipos de veículo, a saber: automóveis sedan standard, automóveis sedan premium e vans para transporte de pessoal. Nas especificações, os itens foram agrupados em um lote único, para fins de maior celeridade da condução da licitação. Não houve indicação de marca para os automóveis, mas para as vans indicou-se a marca “Fiat”, justificada ante a padronização com as vans atuais. No mesmo processo, a CTRANS solicita a contratação da manutenção (preventiva e corretiva) dos veículos pleiteados, com fornecimento de peças, sugerindo como critério para o julgamento das propostas relativas às peças o maior desconto sobre a tabela de preços oficiais da montadora. Estima-se um valor máximo de R$ REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 22 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br 175.000,00 (setenta e cinco mil reais) para essa contratação, para o período de 12 (doze) meses. A CTRANS questiona, portanto, como tais contratações deverão ocorrer, solicitando que sejam informados os prazos que deverão ser respeitados, tanto para a aquisição dos veículos quanto para a contratação dos serviços de manutenção. O Analista Legislativo – Técnico em Material e Patrimônio, Sr. Tecmatpat, foi designado para elaborar o parecer. Com base nos dados acima expostos, pede-se elaborar um parecer administrativo, orientando quanto ao processo a ser cumprido, o qual deve envolver detalhadamente: • as ações contidas na Regra Geral e Específica; • a modalidade de licitação a ser utilizada para a aquisição dos bens, com elucidações sobre a questão da marca indicada; • elucidações a respeito da questão da contratação da empresa para execução dos serviços de manutenção, indicando o tipo e a modalidade da licitação para este caso, as condicionantes para a realização da licitação a serem observadas e explicitando sobre as diferentes etapas exigidas, com o detalhamento de cada uma delas, bem como esclarecendo sobre as condições exigidas para o procedimento da licitação e as formas possíveis para a execução do serviço; • os prazos estabelecidos para o recebimento das propostas, assim como a quem compete a aprovação dos instrumentos contratuais; • as ações inerentes à gestão de bens patrimoniais por ocasião do recebimento dos veículos; • orientação à CTRANS, em termos de procedimentos visando ao desfazimento dos veículos atuais. ANA Prof D exp de n O rela A C Câm abr pre con des A just Inte intu pod sist Os d • • • • ALISTA LE f. Renato F Deverão plicitaçõe normas q O parece atório; o Comissão mara dos il de gão, na ntratação senvolvim necess tificada erno (S uito daq der de tematiza dados pr Objeto de so atualiz Especi desenv versão Valor g Data d EGISLATIV Fenili ser citad es contid que disc er admin parecer T o Perma s Deputa 2012 ( a forma o de mento de sidade pela S SECIN) quele ó diagnó ação das rincipais o: contra ftware d zação au ificação: volvimen o do soft global es da abertu RED VO – ATR (CÂMA PROF www.po dos os d das no p ciplina o nistrativo r e a conc EMA 3: I anente ados pub (terça-fe eletrôn pessoa e softwa da c Secretar como rgão de stico à recomen s do edita atação d de audit utomátic grupo ( nto de s tware / 3 stimado ura da se DAÇÃO DE IBUIÇÃO T ARA DOS ESSOR R ntodosco dispositiv arecer, o assunto o deverá clusão. IMPUGNA de Licit blicou, e eira), ed nica, vi jurídic are de a ontrataç ia de decorre e prove s audit ndações al podem de pesso toria, co ca das ve (lote) ún software 3. Supor : R$ 152 essão pú E PARECE TÉCNICO DEPUTAD ENATO FE oncursos. vos legai ou seja, . á conter AÇÃO DE tação da em 03 de dital de sando à ca para auditoria ção fo Controle ente do er maio torias, . m ser ass oa juríd om insta ersões pe nico, com e de aud rte técnic 2.000,00 ública: 1 ER EM MATE DOS) ENILI com.br is nos qu o conjun r a emen E EDITAL a e e à a a. oi e o r bem co sim sum ica para alação, elo perío m três it ditoria / co. 7/04/20 ERIAL E P uais se b nto de le nta; o hi L omo a arizados a desenv suporte odo de 36 tens: 1. 2. Atua 012, às 1 PATRIMÔN baseiam egislação istórico poster s: volvimen técnico 6 meses Serviço alização 10 horas NIO 23 as o e ou ior nto o e s; de da s REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 24 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br • Critério de julgamento das propostas: menor preço total para o grupo (lote) único; • Impossibilitados de participação no pregão: o Pessoas jurídicas impedidas de contratar com a Administração; o Sociedade estrangeira não autorizada a funcionar no País; o Pessoas jurídicas cujos estatutos ou contratos sociais não prevejam atividade pertinente e compatível com o objeto do pregão. • Documentação habilitante exigida: o Cadastro no SICAF; o Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT); o No mínimo 3 (três) atestados de capacidade técnica emitidos por pessoa jurídica de direito público ou privado que comprovem que a licitante prestou, em caso de contrato encerrado, ou esteja prestando, em caso de contrato vigente, satisfatoriamente, serviços de desenvolvimento, instalação e suporte técnico de softwares de auditoria Em 12 de abril de 2012, às 10 horas, a Câmara dos Deputados recebeu impugnação do edital em pauta, de autoria da empresa Alfa Representações Ltda., cujas razões principais são assim transcritas: • “... a exigência feita ao licitante, de apresentar quantidade mínima de atestado de capacidade técnica, conforme prevê o edital aqui impugnado, é cláusula discriminatória à medida que obriga o participante a ter executado mais de uma vez um determinado serviço ...”; REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 25 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br • “...o agrupamento dos itens em um lote único é fato que cerceia a competitividade, dado que impossibilita que outras empresas prestem o suporte técnico ou, ainda, atualizem as versões do software desenvolvido”; • “...não caberia a adoção da modalidade pregão para o objeto pleiteado, dado que o serviço a ser contratado não é comum, mas sim denota vertente técnica a ser ponderada pela Administração”; • “...resta configurado o direcionamento da licitação ao vedar a participação a empresas cujos estatutos ou contratos sociais não prevejam atividade pertinente e compatível com o objeto do pregão, tendo em vista que fere os princípios da isonomia e da economicidade”; • “...o período pretendido para o suporte técnico e a atualização das versões não poderia ser maior que 12 (doze) meses, em atendimento ao princípio orçamentário da anualidade”. A Analista Legislativo – Técnico em Material e Patrimônio, Sra. Assistentejurídica, foi designada para elaborar parecer administrativo que subsidie a resposta do Sr. Pregoeiro da Câmara dos Deputados à impugnação. O parecer deve versar, detalhadamente, sobre: • a correta observância (ou não) da empresa acerca do prazo para a impugnação, bem como o prazo de resposta cabível ao pregoeiro; • pertinência (ou não) de cada um dos aspectos apontados pela empresa; • ações a serem tomadas pela Câmara dos Deputados no que concerne à formalidade do procedimento licitatório, caso existam. REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 26 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br Deverão ser citados os dispositivos legaisnos quais se baseiam as explicitações contidas no parecer, ou seja, o conjunto de legislação e de normas que disciplina o assunto. O parecer administrativo deverá conter a ementa; o histórico ou relatório; o parecer e a conclusão. REDAÇÃO DE PARECER ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO (CÂMARA DOS DEPUTADOS) PROFESSOR RENATO FENILI 27 Prof. Renato Fenili www.pontodosconcursos.com.br Bom, ficaremos aqui nesta quarta aula. Escolha um dos temas e não se exima de se envolver na elaboração de um parecer, estudando com profundidade a legislação interna da Câmara dos Deputados. Estarei à disposição no fórum. Forte abraço e bons estudos!!
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