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Cistos dos Maxilares

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ALUNA: Ludmila Moura Vieira 
MATRÍCULA: 18.2.000760 
Cistos dos maxilares 
I. Cisto de Erupção 
É resultado da separação do folículo dentário da coroa de um dente em erupção já posicionado em tecido mole do alvéolo, 
com prevalência entre 10-20 anos, ocorrendo devido a grande deposição de colágeno no tecido conjuntivo gengival que 
resulta no espessamento gengival. 
 
Características Histopatológicas: 
Presença de infiltrado inflamatório variável com fina camada de epitélio escamoso não ceratinizado. 
 
Tratamento e Prognóstico: 
Normalmente não é realizado nenhum procedimento, pois há a remissão da lesão após a erupção dentária, necessitando 
assim apenas de uma proservação da lesão. Caso a lesão não regrida no período de 2/3 semanas é realizada uma incisão 
simples para facilitar a erupção dentária. 
 
II. Cisto Dentígero 
Origina-se da separação do folículo que fica ao redor da coroa de um dente incluso conectando-se na junção 
amelocementária. Lesão mais comum de cisto de desenvolvimento (20%) com patogênese incerta, mas desenvolvendo-se 
pelo acúmulo de fluido entre o epitélio reduzido do esmalte e a coroa do dente. 
 
Características Clínicas: 
Aumento de volume, consistência mole, translúcido na região de mucosa 
gengival, mais comum em região de 1º molar permanente, cor azulada-
arroxeada devido o acúmulo de sangue no fluido cístico. 
 
Características Clínicas e Radiográficas: 
Ocorre em associação com qualquer dente impactado, sendo mais 
frequente em 3º molar inferior, podendo estar associado a 
supranumerários ou odontoma. Assintomático com expansão óssea 
indolor sendo comumente descoberto em radiografia de rotina 
apresentando-se com área radiolúcida, aspecto unilocular de margens 
bem definidas e escleróticas. pode ter reabsorção radicular de um dente 
adjacente erupcionado. Pode apresentar-se radiograficamente de três 
maneiras: 
 
 
Características Histopatológicas: 
Cisto Dentígeno Normal: cápsula de tecido conjuntivo fibroso está arranjada frouxamente com substância amorfa de 
glicoaminoglicanos, podem ter ilhas ou restos epiteliais odontogênicos, o revestimento epitelial tem de 2-4 camadas de 
células achatadas não ceratinizadas. 
Cisto Dentígero Inflamado: cápsula fibrosa mais colagenosa com infiltrado inflamatório crônico variável. Revestimento 
epitelial pode apresentar hiperplasia com desenvolvimento de cristas epiteliais e características escamosa mais definidas, 
áreas focais de células mucosas podem ser vistas no epitélio de revestimento, pequenos ninhos de células sebáceas que 
são raramente encontradas. 
 
Tratamento e Prognóstico: 
Enucleação + remoção do dente não erupcionado caso não tenha como erupcionar normalmente. 
Quando o cisto é grande pode ser feita a marsupialização. 
Bom prognóstico e rara recidiva. 
 
III. Cisto Periodontal Lateral 
Ocorre ao longo da superfície radicular lateral do dente, é mais frequente entre 50-70 anos e originando-se de restos da 
lâmina dentária. 
 
Características Clínicas e Radiográficas: 
Assintomático, sendo descoberto em radiografia de rotina, mais 
presente em região de pré-molares, radiolúcido e localizado 
lateralmente a raiz, pode ter aspecto policístico (botrioides) e 
aspecto de cachos de uva quando multiloculado. 
 
Características Histopatológicas: 
Presença de cápsula fibrosa delgada, sem inflamação e com revestimento epitelial com células escamosas achatadas com 
três camadas de espessura. 
 
 
Tratamento e Prognóstico: 
Enucleação com rara recidiva. 
 
 
IV. Cisto Residual 
Ocorre quando após a exodontia não é realizada a curetagem dos tecidos moles apicais, deixando assim a lesão instalada e 
removendo apenas a unidade dentária. 
Observada apenas em exames de imagem. 
 
 
Histopatológico: 
 Mesmo histopatológico do cisto periapical.

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