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2
 
FACULDADE FUTURA
 NOME COMPLETO
 RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
PROJETO PRÁTICO
 BELO HORIZONTE
 2020
FACULDADE FUTURA
NOME COMPLETO
PROJETO PRÁTICO
DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado, da Faculdade Futura, no Curso de Pedagogia, como pré-requisito para aprovação.
BELO HORIZONTE
2020
PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO MATEMÁTICA DIVERTIDA
RESUMO
As crianças demonstram prazer em aprender, agir, e enfrentar os desafios seguros e confiantes, quando aprendem através de atividades lúdicas, elas produzem conhecimentos, nas experiências que são capazes de proporcionar o envolvimento do individuo que brinca. Por isso, é de fundamental importância que o professor utilize os jogos na sala de aula, estimulando os alunos para o desenvolvimento dos conteúdos propostos.
Neste sentido entende-se que o professor deve ser criativo, buscar e adequar as melhores formas de transmitir determinado conteúdo para o seu aluno. E o jogo é e pode servir de ferramenta fundamental na metodologia utilizada pelo professor no ensino da matemática quando trabalhado de forma lúdica.
Aulas atrativas chamam atenção e incentivam o interesse dos estudantes pelas aulas de matemática. Quando é colocado o jogo com o objetivo de facilitar o ensino da disciplina, o aluno terá mais prazer em estudar, porém essa prática tem que ser bem elaborada, bem trabalhada e dirigida pelo educador, não se deve em nenhum momento trazer um determinado jogo para passar o tempo da criança na escola sem nenhum fundamento. Tem que dar sentido, significado, ter os jogos, a ludicidade como um aliado em suas aulas, deixando-a mais rica e favorável a todos os envolvidos, professor/aluno.
	Em momento nenhum digo que a aula deve ser brincadeira o tempo todo, mas deve ser levada de uma forma leve, e sendo de uma forma lúdica torna tudo mais fácil no aprendizado, a criança irá aprender sem nem perceber. 
PALAVRAS-CHAVE: Matemática, aprendizado, lúdico e jogos.
Sumário
Introdução....................................................................................................................................5
A importância do lúdico no ensino de matemática nas séries iniciais..............................6
A contribuição dos jogos no processo de alfabetização matemática ................................8
Aplicando jogos matemáticos em sala de aula.....................................................................12
Brincadeiras de matemática para aplicar em sala de aula..................................................14
Conclusão ...................................................................................................................................16
Bibliografia...................................................................................................................................18
Introdução
Quando crianças ou jovens brincam, demonstram prazer e alegria em aprender. Eles têm oportunidade de lidar com suas energias em busca da satisfação de seus desejos. E a curiosidade que os move para participar da brincadeira é, em certo sentido, a mesma que move os cientistas em suas pesquisas. Dessa forma é desejável buscar conciliar a alegria da brincadeira com a aprendizagem escolar e podemos salientar a gritante necessidade de implantar uma nova forma de ensino da Matemática no ensino fundamental e médio, buscando uma forma saudável de aprendizagem dos alunos e que de fato, aprendam e guardem seus conhecimentos, evidenciando nas aulas com essa nova Metodologia do Ensino que brincar de Matemática é simples e divertido. Introduzir a Matemática lúdica no ensino fundamental e no ensino médio de uma forma que tire da cabeça das crianças e dos adolescentes aquela imagem de uma coisa difícil e entediante que os professores, de outra formação pedagógica mais rígida, passavam para os alunos.
A Matemática é uma ciência muito complexa por ser exata. A ciência exata requer atenção especial e disciplina na sua aplicação, o que faz com que muitos alunos apresentem dificuldade no momento da sua aprendizagem e execução. O lúdico no ensino da Matemática geraria descontração no modo de utilizar a atenção do aluno na prática da Matemática, ou seja, em vez de fazer com que o aluno decore fórmulas matemáticas para tirar boas notas numa prova e esquecer tudo o que estudou dois dias depois, ensinar a ele que na prática, aquilo que estudou serve para alguma coisa. Por exemplo: centralizar um quadro na parede, medir a área do seu quintal para distribuir hortaliças em pequenos retângulos ou outras formas que lhe vier na imaginação, economizar custos no fim do mês e até projetar num futuro próximo para alunos.
A importância do lúdico no ensino de matemática nas séries iniciais
De acordo com o PCN, 2001, p.26, “A matemática surgiu na antiguidade por necessidades da vida cotidiana, converteu-se em um imenso sistema de variadas e extensas disciplinas, como as demais ciências, reflete as leis sociais e serve de poderoso instrumento para o conhecimento do mundo e domínio da natureza”. (PCN, 2001, p.26). E pela necessidade o homem da época, sem possuir ainda uma formalização de conceitos matemáticos e numéricos, precisou contar, medir, calcular. E com o passar do tempo foi aprimorada através dos estudos e se tornando uma disciplina/uma ciência com características próprias.
É uma disciplina considerada por muitos estudantes como difícil, complexa, simplesmente por estarem relacionando somente as fórmulas e cálculos e acabam sentindo dificuldades para assimilarem os conteúdos quando não demonstram interesses, por não compreenderem, por não fazerem relação com seu cotidiano, e não percebem que bem antes de sua entrada nas instituições a matemática já faz de alguma forma, parte de sua vida.
Logo na infância a criança inicia sua vida estudantil, e a parti daí começa o processo de alfabetização, e todas as disciplinas que fazem parte desse processo, inclusive a matemática que deve ser transmitida de forma bem elaborada para que futuramente os estudantes não venham a ter maiores dificuldades. Com isso surge a ideia de inserir o lúdico no ensino de matemática, trabalhar dando ênfase nas atividades através do brincar, principalmente no ensino fundamental nos anos iniciais.
Em Vygotsky, percebemos que o ato de brincar é importante, pois possibilita ao indivíduo atuar em um nível cognitivo superior ao seu e isso impulsiona o desenvolvimento, além disso, o observador precisa estar preparado para distinguir nas atitudes das crianças, ações ou procedimentos que demonstrem os sinais dos critérios necessários para uma boa formação cognitiva, e até afetivo-social do aluno. A criança brinca pela necessidade de agir em relação ao mundo mais amplo dos adultos e não apenas ao universo dos objetos a que ela tem acesso (REGO, 2000, p. 82).
As crianças demonstram prazer em aprender, agir, e enfrentar os desafios seguros e confiantes, quando aprendem através de atividades lúdicas, elas produzem conhecimentos, nas experiências que são capazes de proporcionar o envolvimento do individuo que brinca. Por isso, é de fundamental importância que o professor utilize os jogos na sala de aula, estimulando os alunos para o desenvolvimento dos conteúdos propostos. Uma vez que o “objetivo dos professores de matemática deverá ser o de ajudar as pessoas a entender a matemática e encorajá-las a acreditar que é natural e agradável continuar a usar e aprender matemática como uma parte sensível, natural e agradável”, diz (BRITO 2001, P. 43).
Segundo BORIN (1996),
“Outro motivo para a introdução de jogos nas aulas de matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios apresentados por muitos de nossos alunos que temem a matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la. Dentro da situação de jogo, onde é impossível uma atitude passiva, e a motivação é grande, notamos que, ao mesmo tempo em que esses alunos falam matemática, apresentam também um melhor desempenho e atitudes maispositivas frente a seus processos de aprendizagem”. (BORIN,1996,9)
Os jogos são um recurso pedagógico eficaz se forem bem articulados e planejados pelo professor, contribuindo assim para a construção do conhecimento matemático da criança.
As frustrações e os pensamentos negativos com relação ao ensino de matemática deixarão de existir quando for colocado em prática o pensamento de que é de grande importância unir aos conceitos matemáticos, o lúdico, o brincar através dos jogos, deixando claro aos estudantes que estudar matemática também pode ser divertido, pode ser prazeroso.
A contribuição dos jogos no processo de alfabetização matemática
KISHIMOTO, p:106, afirma que “ a introdução dos jogos na escola primária não é bem vista”, isso acontece por que muitos educadores ainda estão presos e preocupados em não poder fugir daquilo que tem que ser trabalhado em sala com seus estudantes, cumprir com uma grade curricular e que mais tarde será cobrado, porém isso não pode nem deve ser um empecilho, o professor pode trabalhar qualquer que seja o conteúdo com auxilio da ludicidade, inserindo os jogos em suas aulas dando mais prazer aos seus estudantes que demonstram desinteresse pelas aulas de matemática por não apresentarem nenhuma novidade.
Segue uma afirmação de FRIEDMANN, 1996:15, “Na escola “não dá tempo para brincar”, justificam os educadores. Por quê? Há evidentemente um programa de ensino a ser cumprido e, objetivos a serem atingidos, para cada faixa etária. Com isso, o jogo fica relegado ao pátio destinado a preencher intervalos de tempo entre aulas. Entretanto, o jogo pode e deve fazer parte das atividades e curriculares, sobretudo nos níveis pré-escolar e de 1º grau, e ter um tempo preestabelecido durante o planejamento, na sala de aula”. (FRIEDMANN, 1996, p.15).
Segundo Macedo Et Al, 200:24, “qualquer jogo pode ser utilizado quando o objetivo é propor atividades que favorecem a aquisição do conhecimento. A questão não está no material, mas no modo como ele é explorado pode-se dizer, portanto, que serve qualquer jogo mas não de qualquer jeito”. Devem ser utilizados com objetivos educativos, considerando os jogos como facilitadores da aprendizagem na disciplina de matemática.
Nesse momento destaca-se como é importante o pensamento de Kishimoto (2000), que diz: "Para o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático, o mediador deve organizar jogos voltados para classificação, seriação, seqüência, espaço, tempo e medidas". A introdução de jogos como recurso didático nas aulas de matemática é tido como facilitador, como um contribuinte, uma vez que os estudantes ainda apresentam medo, receios com relação a disciplina e os jogos acabam diminuindo os bloqueios apresentados pelos estudantes, com relação à matemática, considerando assim o lúdico como ferramenta no aprendizado.
Não podendo esquecer que, quando se trata de crianças, elas não conseguem ficar concentradas por muito tempo se não estiverem atraídas por algo que está sendo repassado durante as aulas. Sendo assim vale ressaltar o pensamento de LOPES, quando diz, “Um dos pontos importantes para que o professor possa atualizar sua metodologia é perceber que a criança de hoje é extremamente questionadora, não “engole” os conteúdos despejados sobre ela sem saber por que, ou, principalmente para quê. Portanto, o professor deve preocupar-se muito em saber sobre como a criança aprende do que como ensinar. (LOPES, 2001, p: 22). Neste sentido entende-se que o professor deve ser criativo, buscar e adequar as melhores formas de transmitir determinado conteúdo para o seu aluno. E o jogo é e pode servir de ferramenta fundamental na metodologia utilizada pelo professor no ensino da matemática quando trabalhado de forma lúdica. As autoras SMOLE, DINIZ E CÂNDIDO (2007), do livro Cadernos do Mathema Jogos de matemática de 1º ao 5º ano, apresentam jogos que contribuem para o ensino de matemática nos primeiros anos, eis aqui alguns deles: JOGO "A MAIOR VENCE", Este jogo: Auxilia os alunos a justificar as respostas e o processo de resolução de um problema, a comparar quantidades, a ler e interpretar escritas numéricas, tendo com recursos um jogo de 40 cartas numeradas de 11 a 50. Onde as crianças poderão utilizar diferentes critérios para comparação dos números, como, por exemplo, pela posição que um número ocupa na sequência numérica, pela identificação de qual dos números tem mais unidades, dezenas ou centenas, ou mesmo pela análise do primeiro algarismo de cada número apresentado nos cartões.(SMOLE, DINIZ E CÂNDIDO, 2007, p. 25).
Outro jogo é "BORBOLETA" jogo este que pode ser usado para que: aprendam a fazer cálculo mental; resolver problemas envolvendo a adição; fazer comparações de quantidades, tendo como recursos todas as cartas do baralho, exceto reis, damas e valetes. (SMOLE, DINIZ E CÂNDIDO (2007, p.55), Cita também o jogo " UM EXATO" este jogo auxilia: a reconhecer e nomear números naturais; a justificar respostas; a efetuar adições e subtrações mentalmente com auxilio de: um quadro da centena numerado, três dados e 15 marcadores diferentes para cada jogador. Ele cita também o Jogo " FAÇA 10" que favorece: a compreensão da contagem; noções de adição; e o cálculo mental, nesse jogo será usado 36 cartas de um baralho normal, sem os 10, as figuras e os coringas (cartas de ás a 9 de todos os naipes). (SMOLE, DINIZ E CÂNDIDO, 2007, p.29). dentre outros, que citam no texto e que contribuem de forma positiva para o processo de alfabetização matemática no ensino infantil e fundamental I.
FRIEDMANN, fala a respeito do jogo como facilitador no aprendizado das crianças: “O jogo não é somente um divertimento ou uma recreação. Não é necessário provar que os jogos em grupo, é uma atividade natural e que satisfazem á atividade humana; o que é necessário é justificar seu uso dentro da sala de aula. As crianças muitas vezes aprendem mais por meio dos jogos em grupo do que de lições e exercícios”. (FRIEDMANN,1996, p.35).
De nada adiantará se elas não se sentirem atraídas pelo que está sendo transmitido pela forma como está sendo feita, se a forma tradicional com lições e exercícios não funcionarem, cabe ao educador procurar as melhores formas e maneiras de fazer essa transmissão, sendo ela de forma lúdica e contextualizada, visando a realidade dos próprios estudantes, dar significado ao que está sendo trabalhado para então repassar aos mesmos.
Ensinar Matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Nós como educadores matemáticos, devemos procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, a concentração, estimulando a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas. (OLIVEIRA, 2007, p. 5). 
A importância de se trabalhar inserindo os jogos, além de estar melhorando suas aulas, tornando-a mais agradáveis, outros pontos importantes em seus estudantes também poderão ser observados, como na afirmação de FORTUNA, 2002:21, “Através dos jogos podemos descobrir a personalidade da criança pois ela demonstra o que sente e que tipo de temperamento que possui: tímida, inquieta, agressiva, alegre, calma, temperamental, líder, egoísta, teimosa, intrometida, nervosa, etc. Podemos canalizar os temperamentos e modificar o comportamento das crianças enquanto são ainda pequenas, mais tarde podem surgir problemas de ordem psíquica difíceis de serem controlados. Por isso, a importância da recreação do mundo infantil. Elas aprendem aceitar os outros, controlar suas emoções, expandir seus sentimentos, criar novas situações e a conviver em grupos respeitando a individualidade de cada um.” (FORTUNA, 2002:21).
Aulas atrativas chamam atenção e incentivam o interesse dos estudantes pelas aulas de matemática. Quando é colocado o jogo com o objetivo de facilitar o ensino da disciplina, o aluno terá mais prazer em estudar, porém essa prática tem que ser bem elaborada, bem trabalhada e dirigida pelo educador, não se deve em nenhummomento trazer um determinado jogo para passar o tempo da criança na escola sem nenhum fundamento e que não acrescente em nada na vida estudantil daquela criança. Tem que dar sentido, significado, ter os jogos, a ludicidade como um aliado em suas aulas, deixando-a mais rica e favorável a todos os envolvidos, professor/aluno.
Aplicando jogos matemáticos em sala de aula
O currículo proposto pela LDB não deve ser encarado pelo professor como algo a ser comprido a risca ou como um montante de conteúdos que devem ser aplicados a qualquer custo, sem possibilidade de mudanças. O educador deve estar atento ao que o currículo oferece e tentar evoluí-lo, acrescentar a ele recursos que possam facilitar e aprimorar o aprendizado do aluno. É aí que os jogos matemáticos entram.
Os jogos matemáticos não são as únicas formas lúdicas de trabalhar um conteúdo ou de evoluir o currículo, mas é uma das mais bem aceitas pelos alunos. A escolha de um jogo não deve ser aleatória, é necessário selecionar um conteúdo, relacionar conceitos, pensar em matérias, estudar contextos, observar os alunos e refletir sobre a eficácia do que é proposto. Com certeza, aplicar um jogo matemático que tenha relação direta com um conteúdo é muito trabalhoso, mas a resposta dos alunos é mais satisfatória do que a tradicional aula quadro e giz.
Depois que o professor passou por todas as fases citadas acima e escolheu um jogo para os seus alunos, ele deve ter em mente que esse jogo deve ser um fator motivador para que eles consigam entender o verdadeiro significado de alguns termos e conceitos matemáticos. O professor deve estar se perguntando como que o jogo vai fazer com que o aluno entenda melhor conceitos matemáticos?
Tudo começa na conscientização do professor de que:
• é importante aplicar na sala de aula o lúdico, tornar a educação matemática algo acessível não só dentro de sala de aula, mas no cotidiano do nosso aluno.
• e devemos também tomar consciência de que não será no primeiro jogo aplicado que os alunos irão identificar o que fazer quando lhe é apresentado um jogo curricular e nem irá conseguir organizar mentalmente as fazes que deverá percorrer, tudo é um processo.
Para que as aplicações dos jogos curriculares sejam positivas, esses devem fazer parte da estratégia pedagógica do professor durante todo o ano letivo, não deve ser trabalhado aleatoriamente e ao aplicá-lo deve dar ao aluno a oportunidade de comunicar, interagir para que formulem as suas próprias opiniões.
A interação, a comunicação com outros colegas tornará a linguagem cotidiana e a linguagem matemática uma ponte de diálogo entre os alunos e entre eles e o professor. A comunicação entre eles, a identificação, a relação do jogo com o conteúdo matemático tornará mais fácil e acessível a compreensão dos pontos importantes para uma perfeita comunicação matemática que são:
• Compreender enunciados orais e escritos.
• Exprimir oralmente e por escrito enunciados de problemas e conclusões.
• Utilizar a nomenclatura adequada.
• Interpretar e utilizar representações matemáticas.
• Transcrever mensagens matemáticas da língua materna para a linguagem simbólica e vice-versa.
Durante a aplicação do jogo o professor deve estar atento às reações dos alunos, se realmente estão mentalmente envolvidos, se conseguem identificar e interpretar as regras, se estão superando as dificuldades ou procurando uma estratégia. Esses são pontos identificadores para o professor avaliar se realmente o jogo aplicado está sendo aceito.
O jogo deve ser visto pelo professor como uma das várias estratégias pedagógicas e o sucesso da sua aplicação está diretamente ligado ao planejamento (como o conteúdo será abordado).
O professor deve estar sempre atento às novas formas de ensino, sempre focando o ensino na realidade de vida e aprendizado do seu aluno.
Brincadeiras de matemática para aplicar em sala de aula
Ensinar matemática para crianças não é uma tarefa fácil. Em tempos de redes sociais e tecnologias que distraem os alunos durante as aulas, a missão pode se tornar ainda mais desafiadora. Nesse sentido, aplicar brincadeiras de matemática é uma ótima maneira de prender a atenção dos alunos e aproximá-los da matéria, o que torna o aprendizado mais natural e prazeroso.
Conheça a seguir 4 brincadeiras de matemática para a sala de aula e estimule em seus alunos o gosto por essa disciplina fascinante!
1. Boliche
Essa brincadeira pode ajudar os alunos a desenvolverem o domínio da adição. Com 10 garrafas PET e uma bola — que não seja muito grande —, é possível organizar uma divertida disputa entre os alunos da turma. 
Basta atribuir um número a cada garrafa e posicioná-las de forma que seja difícil derrubar todas de uma vez. Um a um, então, os alunos fazem um arremesso. Depois de jogar, cada estudante deve contabilizar quantos pontos fez, de acordo com as garrafas que derrubou. Ganha aquele que fizer o maior número de pontos.
2. Argolas
Bastante tradicional nas festas juninas, o jogo de argolas também pode ser jogado em sala de aula. Uma vantagem adicional é que as garrafas do jogo de boliche podem ser utilizadas nessa brincadeira.
Nessa atividade, as garrafas são distribuídas no chão. O aluno recebe 6 argolas e, de um local determinado por você, tenta acertá-las nas garrafas, que podem ser enchidas com areia para ficarem mais firmes. Quando acabarem suas argolas, o aluno deve contar quantos pontos fez e aguardar as jogadas dos outros participantes. Quem fizer mais pontos vence.
3. Jogo dos copos
Nessa brincadeira, coloque sobre uma mesa 3 copos grandes de plástico: o primeiro com uma etiqueta escrito “Centenas”, o segundo com outra em que se lê “Dezenas” e no terceiro, a palavra “Unidades”. Na sequência, um aluno de cada vez se posicionará a uma determinada distância da mesa, receberá 10 tampinhas de garrafas e tentará acertá-las dentro dos recipientes. Se acertar 3 tampinhas no copo das centenas, 5 no das dezenas e 2 no das unidades, por exemplo, terá obtido um total de 352 pontos. Ganha quem fizer o maior número de pontos. Essa é uma atividade muito eficiente quando inserida adequadamente no plano de aulas.
4. Bingo dos 9 números
Essa brincadeira é útil no desenvolvimento das habilidades relacionadas às 4 operações fundamentais da matemática (adição, subtração, multiplicação e divisão). Na atividade, cada aluno recebe uma cartela com 9 campos em branco e escreve números entre 1 e 36 em cada um desses espaços. Em seguida, você lança dois dados e fala em voz alta os números que saíram em cada um deles. Então, o aluno verifica se existe alguma das 4 operações básicas que envolva os números ditados por você e que resulte em algum dos números que escreveu na cartela. Em caso positivo, ele anota junto ao número escrito previamente a operação que resultou no valor presente naquele espaço. O vencedor será aquele que completar a cartela primeiro.
Quando inseridas da forma certa no planejamento das aulas, as brincadeiras de matemática para sala de aula são excelentes ferramentas a fim de estimular nos estudantes o gosto pela disciplina. Portanto, não hesite em usá-las!
Conclusão
No lúdico, o incentivo às aplicações práticas através de jogos matemáticos, crianças e jovens se distanciam do dia dia entrando num mundo imaginário, pois em todo jogo e prática que acontece em tempo e espaço, possuem uma sequência e regras para cada jogo específico ou trabalho que tem que ser feito. Sempre que crianças e jovens praticam alguma atividade na escola ou em sua comunidade, estão sempre em grupos e sempre admitem a dinâmica de grupo. Utilizando esses conceitos de aplicação ao método de ensino com jogos e aplicações práticas, no ensino em geral, possa gerar um novo conceito de ensino e principalmente na Matemática, deixando para trás a imagem de que ela seja um Monstro de Sete Cabeças.
Ensinar através de jogos é um bom começo para o professor desenvolver aulas mais interessantes, descontraídas e dinâmicas, podendo competir em igualdade de condições com os inúmeros recursos que o aluno tem acesso fora da escola,despertando ou estimulando sua vontade de frequentar assiduamente a sala de aula e incentivando seu envolvimento no processo ensino aprendizagem, já que aprende e se diverte, ao mesmo tempo. 
É de suma importância para a criança que o professor trabalhe conceitos matemáticos, tais como abstração empírica, abstração reflexiva, a construção do conceito de número, classificação e seriação, de forma lúdica de modo que a criança possa desenvolver seu raciocínio lógico. Para que a criança concretize o raciocínio lógico matemático é importante que o docente estimule e proporcione diferentes maneiras de brincar com a Matemática, com isso ocorrerá a assimilação entre pensamento e ação. As situações problema para melhor exploração das atividades lúdicas podem ocorrer por meio de uma intervenção oral com questionamento ou pedidos de justificativas de uma jogada que está acontecendo, uma remontagem de um momento do jogo, ou ainda, uma situação gráfica. No trabalho com os alunos, é interessante propor, sempre que possível e adequado à idade, diferentes possibilidades de análises, apresentando novos obstáculos a serem superados.
A análise das ações, neste contexto, permite que o sujeito enriqueça suas estruturas mentais e rompa com o sistema cognitivo que determinou os meios inadequados ou insuficientes para a produção de determinado resultado. Pressupõem que esta situação dita artificial – o jogo possa servir de modelo ou quadro referencial para o sujeito, possibilitando transferir as estratégias utilizadas no contexto do jogo para outras si.
Bibliografia
https://www.somatematica.com.br/artigos/a65/p3.php
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/aplicando-jogos-matematicos-sala-aula.htm
https://blog.ieqp.com.br/4-brincadeiras-de-matematica-para-aplicar-em-sala/

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