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Reator Nuclear E-mail do autor: igor.costa.santos@hotmail.com Centro Avançado de Ciências, Projeto Social de Educação, Vocação e Divulgação Científica “Ciência, Arte & Magia”, Deptº de Zoologia, Instituto de Biologia – Universidade Federal da Bahia (UFBA) IntroduçãoIntrodução A descoberta e o uso da fissão nuclear já foram vistos como uma de nossas maiores esperanças para uma sociedade crescente e dependente de energia (KLEINBACH, 2003). A descoberta, em 1939, da fissão com subsequente liberação de grandes quantidades de energia foi um evento histórico. Fontes de energias enormes, porém intocadas, pareciam estar ao nosso alcance, se a tecnologia pudesse ser bem desenvolvida (HINRICHS, 2003). As usinas nucleares lideram hoje um sexto da eletricidade do mundo. Ao lado das hidrelétricas, são a principal fonte de energia que não emite dióxido de carbono (DEUTCH, 2003). Diversos países pretendem expandir sua tecnologia nuclear. Dentre eles, o Brasil, que iniciou o projeto “Expansão Nuclear no Nordeste” (ELETROBRÁS TERMONUCLEAR S/A, 2008). Por esse motivo, esse trabalho objetiva investigar o método termonuclear através de analise documental, promovendo uma discussão do uso desse método na obtenção de energia elétrica. MétodoMétodo Esse trabalho foi desenvolvido através de analise documental de livros, artigos e sites confiáveis. SANTOS, I. G. C.; LORDELO, L. S. C.; DORES, J. L. R. e LIRA-DA-SILVA, R. M. O método termonuclear sob a visão de um estudante do ensino médio.O método termonuclear sob a visão de um estudante do ensino médio. ReferênciasReferências O urânio e a fissão nuclearO urânio e a fissão nuclear ht tp :// w w w .p or ta ls ao fr an ci sc o. co m .b r/a lfa /e le m en to s- qu im ic os /im ag en s/ ur an io .jp g Mineral compacto, de cor verde-escuro (quase negro) com brilho característico. Também pode ser encontrado na forma de pó, este com coloração cinza- escura (REY, 1970). Figura 2: Pedra de Uraninita ht tp :// w w w .c dc c. us p. br /c ie nc ia /a rt ig os /a rt _3 2/ Er aU m aV ez _c lip _i m ag e0 02 .jp g Quando uma estrutura atômica é atingida por uma partícula (nêutron), devido ao grau de excitação, o núcleo desse átomo se divide em dois. A soma das massas é próxima à massa do átomo original, já que o núcleo original perde cerca de três nêutrons durante a fissão (REY, 1970). Figura 3: Fissão Nuclear ht tp :// w w w .b io di es el br .c om /i/ en er gi a/ nu cl ea r/r ea ca o- em -c ad ei a. jp g Na fissão nuclear, há a liberação de três novos nêutrons que podem fissionar novos núcleos e assim por diante enquanto houver núcleos (HEWITT, 2005). Figura 4: Reação de Fissão Nuclear em Cadeia ht tp :// w w w .m un do ve st ib ul ar .c om .b r/c on te nt _i m ag es /1 /Q ui m ic a/ us in a/ U si na N uc le ar .g if Figura 5: Esquema de uma usina nuclear No reator nuclear, ocorre a reação de fissão em cadeia, na qual o calor da energia nuclear liberada é encaminhado para o compartimento de água pressurizada, ocorrendo a grande produção de vapor que movimentará uma turbina que acionará um gerador elétrico produzindo energia elétrica (HANNUM, 2006). ht tp :// w w w .s rp b. or g. br /n ov o/ no tic ia s/ 24 03 09 03 30 06 1. jp g Figura 6: Símbolo da radioatividade O grande obstáculo da energia nuclear é o gerenciamento dos resíduos. Nenhum país tem um sistema de descarte permanente do combustível consumido e de outros lixos radioativos (DEUTCH, 2003). Considerações FinaisConsiderações Finais BRANCO, S. M., Energia do átomo/ Uso da energia nuclear, In: Energia e meio ambiente, São Paulo/SP, 2004, p. 32-33 p. 63-64 HANNUM, H. W.; MARSH, E. G.; STANFORD, S. G. Lixo Nuclear, Scientific American Brasil, v. 2, n. 42, p. 76-81, mar. 2006 CARDOSO, E. M., Apostila Educativa: Energia Nuclear – CNEN: Comissão Nacional de Energia, Rio de Janeiro HINRICHS, R. A.; KLEINBACH M. Energia e Meio Ambiente, Pioneira Thomson Learning, 3 ed., 2003, 543p CARDOSO, E. M., Apostila Educativa: Radioatividade – CNEN: Comissão Nacional de Energia Nuclear, Rio de Janeiro, 19p. MARTINS, J. B., História da Energia Nuclear – CNEN: Comissão Nacional de Energia Nuclear, Rio de Janeiro, 22p DEUTCH, J. M.; MONIZ, E. J., Opção Nuclear, Scientific American Brasil, v. 3, n. 53, p. 46-51, out. 2006 REY, A. B. – FÍSICA/ QUÍMICA MODERNAS: Complementos de Física e Química, DCL: Difusão Cultural do Livro Ltda., v. 3, 1979, 235p. O método termonuclear é hoje, sem dúvida alguma, o futuro da obtenção de energia elétrica. O interesse internacional é crescente em desenvolver projetos nucleares, apostando firmemente nessa tecnologia. É uma energia com várias vantagens, tanto na questão energética, ambiental e econômico. Por outro lado, as desvantagens proporcionam um “contrapeso” antes da decisão de se adquirir tal tecnologia. Com cuidado e profissionalismo, essa tecnologia irá muito longe do que possamos imaginar. Figura 7: Logotipo do projeto Expansão Nuclear no Nordeste Por determinação da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, foi iniciado o processo de escolha do sitio para a construção da central nuclear do Nordeste. A região pesquisada fica entre Salvador e Recife e deverá considerar inicialmente a implantação de duas usinas (de aproximadamente 1.000 MWe cada) e a possibilidade de futuras expansões (ELETROBRÁS TERMONUCLEAR S/A, 2008). http://www.eletronuclear.gov.br/imagens/logo_chamada_nordeste.jpg Um pouco de história... Figura 1: Enrico Fermi O físico italiano Enrico Fermi foi o criador do primeiro reator nuclear (Chicago Pile N° 1) e o primeiro a realizar uma reação de fissão em cadeia controlada, auto-suficiente e significante em termos energéticos (MARTINS, 2009).http :// m id dl ez on em us in gs .c om /w p- co nt en t/u pl oa ds /2 00 8/ 04 /e nr ic o_ fe rm i.j pg Slide 1