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Procedimento de Execução de Serviço - EXECUÇÃO DE CONCRETAGEM DE LAJE MACIÇA EM CONCRETO ARMADO

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Procedimento de Execução de Serviço
	
	Grupo de Serviço:
CONCRETAGEM DE LAJE
	Serviço:
EXECUÇÃO DE CONCRETAGEM DE LAJE MACIÇA EM CONCRETO ARMADO
	Data:
07/11/2014
1. Documentos de Referência:
· Projeto Arquitetônico;
· Projeto Estrutural;
· Projeto de Instalações Elétricas;
· NBR 14931-2004 – Execução de Estruturas de Concreto – Procedimento;
· Especificações do Contratante.
2. Providências e Verificações Preliminares:
2.1 Serviços Anteriores:
· O pavimento inferior deve estar concretado e liberado para evitar que sua estrutura seja comprometida devido ao carregamento imposto pela nova concretagem;
· Os pavimentos inferiores devem ser reescorados;
· As formas devem estar limpas, com desmoldante aplicado e eixos verificados;
· A armadura deve estar posicionada e conferida, com espaçadores instalados;
· Os eletrodutos e caixas de eletricidade devem estar fixados em suas posições definitivas, de acordo com o projeto de instalações elétricas;
· O fornecedor do concreto deve estar ciente da data, horário, volume e intervalo entre caminhões de concreto a serem recebidos;
· As áreas de acesso para a descarga e transporte do concreto devem estar desobstruídas e regularizadas;
· As passarelas ou caminhos que permitem o transporte do concreto e o deslocamento dos operários na laje devem ter sido implantadas.
2.2 Materiais:
· Concreto com caraterísticas especificadas pelo projetista;
· Água.
2.3 Ferramentas/Equipamentos:
· Mangueira;
· Desempenadeiras (que podem ser de madeira, aço ou elétricas);
· Pás e enxadas;
· Colher de pedreiro;
· Guincho, grua ou bomba para concreto;
· Gerica e carrinho de mão;
· Rodo float;
· Passarelas ou caminhos de madeira para circulação do pessoal e dos equipamentos;
· Lona plástica;
· Vibrador de imersão;
· Proteção de periferia;
· Aspersor de água para realização da cura do com concreto;
· Aparelho de nível a laser;
· Martelo de borracha.
2.4 EPI/EPC:
· Capacete;
· Bota de borracha;
· Cinto de segurança;
· Óculos de proteção;
· Luvas de raspa de couro ou borracha;
· Capa de chuva, quando houver necessidade.
3. Procedimento de Execução do Serviço:
3.1 Recebimento do Concreto
Cabe ao proprietário da obra ou ao responsável técnico, designado pelo proprietário, o recebimento do concreto. Para que haja aceitação deste, algumas de suas características devem ser verificadas no estado fresco e no estado endurecido. 
Assim, na hora do recebimento, o responsável deve avaliar se o concreto entregue está de acordo com as propriedades estabelecidas para o concreto no estado fresco. Deve-se então realizar o ensaio de abatimento do tronco de cone (slump-test), segundo a NBR 7223 ou do espalhamento do tronco de cone segundo a NBR 9606, para avaliar se a consistência do concreto recebido está de acordo com o que foi solicitado.
Também é preciso coletar corpos de prova para a realização do ensaio de resistência à compressão, segundo a NBR 5739.
O concreto só deve ser recebido se todas as condições estabelecidas forem atendidas. Caso ocorra situação de não conformidade, devem ser obedecidos os critérios estabelecidos pela NBR 6118.
3.2 Transporte
O transporte do concreto na obra pode ser realizado através de guincho e gericas, com o uso da grua ou de caminhão-lança, ou por bombeamento. Em qualquer uma dessas formas de transporte deve-se garantir que não haja segregação dos componentes do concreto, por isso movimentos bruscos e deslocamento sobre por superfície irregulares devem ser evitados. Também evitar a evaporação excessiva de água.
Cuidar para que o transporte seja concluído a tempo de realizar a concretagem antes do início da pega do concreto. Caso necessário, utilizar aditivos retardadores de pega. Para concreto bombeado, o diâmetro interno do tubo de bombeamento deve ser igual a pelo menos três vezes o diâmetro máximo do agregado.
De preferência, lançar o concreto diretamente na forma, e quando for preciso utilizar algum meio de transporte intermediário, tomar as providências já citadas para evitar a segregação.
3.3 Lançamento
Antes de lançar o concreto, deve-se limpar a superfície. As formas devem ser molhadas para evitar que elas “roubem” a água de amassamento do concreto. Cuidar para que elas não sejam contaminadas durante a concretagem. Lançar o concreto da forma mais homogênea possível, evitando acúmulo de material em pontos isolados da forma. Nunca lançar o concreto após o início da pega. Todos os componentes que devem ficar embutidos na laje devem ser completamente envolvidos pelo concreto.
Sempre que possível, evitar lançar o concreto de alturas superiores a 2m, para que não haja segregação dos seus componentes. Caso não haja essa possibilidade, devem ser utilizados dispositivos como funis, calhas e trombas, que conduzam o concreto minimizando a segregação. Cuidar para que não haja deslocamento da armadura nem de qualquer outro elemento da posição em que deve ficar após a concretagem. 
Espalhar o concreto com o uso de pás e enxadas e vibrá-lo conforme descrito na seção Adensamento. Sarrafear o concreto usando a régua de alumínio e desempenar com madeira. Verificar o nivelamento e corrigir distorções quando houver. Após 1 hora do desempeno com madeira, deve-se alisar a superfície usando o rodo-float. Caso chova, interromper o lançamento e proteger o trecho já concretado com lona plástica.
3.4 Adensamento
Para garantir que o concreto preencha a forma por completo, evitando a formação de espaços vazios, deve ser realizado o adensamento. É recomendável que esse procedimento seja executado com o uso de vibradores de imersão, muito embora também seja permitido apiloar energicamente o concreto com equipamento adequado à sua consistência.
Alguns cuidados devem ser tomados para garantir um adensamento adequado:
· A agulha deve ser introduzida e retirada lentamente, para que a cavidade formada se feche naturalmente;
· Não vibrar a armadura, evitando a formação de vazios ao seu redor que possam diminuir a aderência;
· A altura da camada a ser adensada deve ser menor que 50 cm, para facilitar a saída das bolhas de ar;
· Não vibrar além do necessário, para evitar a segregação dos materiais;
· É preferível que a vibração seja realizada em vários pontos, abrangendo áreas menores e durante menos tempo, para garantir a eficácia do processo;
· Mudar a posição do vibrador quando a superfície estiver brilhante;
· Usar o vibrador na posição vertical (Figura 1).
Figura 1- Posicionamento adequado do vibrador de imersão
3.5 Cura
A cura é importante para evitar a formação de fissuras, garantir a resistência e durabilidade do concreto.
	Item de Verificação
	Tolerância
	Recomendações
	Slump-test
	De acordo com a NBR 12655/2006 – Controle Tecnológico do Concreto.
	Adicionar a folga d’água permitida. Caso ainda assim não se obtenha o slump previsto, rejeitar o concreto.
	Resistência à compressão do concreto
	De acordo com a NBR 12655/2006 – Controle Tecnológico do Concreto.
	Inicialmente: Revisar o projeto e realizar ensaios na estrutura. Caso não haja garantida da segurança: demolir a parte condenada ou realizar reforço na estrutura.
	Nivelamento
	± 3 mm
	Corrigir as possíveis distorções
	Altura de queda livre do concreto para o lançamento
	No máximo dois 2m
	Utilizar dispositivos como funis, calhas e trombas, que conduzam o concreto.
	Limpeza
	-
	Limpar o ambiente
	Verificar se todos os elementos previstos ficaram embutidos na laje
	-
	Consultar projetistas
Assim que for verificado o endurecimento do concreto (secagem ao tato) pode-se dar início ao procedimento de cura. Deve-se, portanto, aspergir água sobre a superfície por no mínimo três dias consecutivos, definindo os intervalos de tempo de modo a garantir que a peça esteja sempre úmida. Evitar que pessoas transitem sobre a peça recém-concretada, pelo menos nas primeiras 12 horas após a concretagem. 
4. Itens de Avaliação do Serviço:
Universidade Federal de Sergipe Elaborado por: Letícia Menezes Santos Sá

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