Buscar

Trabalho de Fenomenologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO 
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS 
INSTITUTO DE PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JULIA DE PINHO PORTO - 115.159.085 
REBECA DE OLIVEIRA EUCLIDES - 115.042.238 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
NOVEMBRO 
2020 
 
1) Introdução 
A partir da perspectiva do livro “Ideias para adiar o fim do mundo” que apresenta uma 
série de reflexões acerca da ideia de humanidade, trazendo uma visão crítica sobre os 
fenômenos que acompanharam o processo de colonização da América e suas consequências 
até os dias de hoje, serão tratadas algumas das reflexões que mais chamaram atenção para 
este trabalho, fazendo um paralelo com a ideia de humanidade trazida pelo Krenak ao que 
Kilomba apresenta em seu livro “Memórias da Plantação”, articulando assim pensamentos 
que se mesclam ao analisar os processos de colonização da América aos povos escravizados 
da África, e ao extermínio dos povos nativos americanos. Concomitantemente as essas 
análises, as ideias de corpo e mente concebidas durante a filosofia cartesiana se choca com o 
que Merleau-Ponty apresenta, defendendo um corpo que não é estritamente racional, mas que 
sente e carrega consigo suas marcas do mundo que vive, rompendo com uma ideia de 
existência pautada somente ao raciocínio da mente. A psicologia pode estar neste lugar de 
entender mente e corpo como um só, e proporcionar a possibilidade de adiar o fim do mundo 
perante a escuta de mais uma história, como sugere Krenak. 
 
 
2) Objetivo 
O presente trabalho pretende trazer uma correlação entre os atravessamentos que o 
livro “Ideias para adiar o fim do mundo” de Krenak trouxeram em relação à conceitos 
estudados durante a disciplina Fenomenologia Existencial II, como noções de corpo, mundo, 
humanidade, e as relações com a contemporaneidade. 
 
3) Discussão 
Ailton Krenak, líder ativista dos direitos indígenas, apresenta nesta obra, sua 
perspectiva crítica sobre a humanidade que se entende enquanto a mais importante a evoluída 
presença na Terra, e dentro de muitas análises que o autor levanta durante o livro, é sobre 
essa ideia de uma humanidade que pode ajudar a compreender a proposta a ser apresentada 
aqui. 
Krenak aponta, na primeira página, uma hipótese, uma pergunta quase que retórica: 
“como é que, ao longo dos últimos 2 mil ou 3 mil anos, nós construímos a ideia de 
humanidade? Será que ela não está na base de muitas das escolhas erradas que fizemos, 
justificando o uso da violência?” (KRENAK p. 1). Uma breve pesquisa sobre os feitos do ser 
humano de determinados locais do planeta nos últimos 3 mil anos enquanto civilização e 
humanidade, pode responder positivamente à pergunta do autor. 
 
A ideia de humanidade que Krenak apresenta pode fazer um paralelo com o que 
Grada Kilomba fala em seu primeiro capítulo intitulado “A máscara” do livro “Memórias da 
plantação: episódios do racismo cotidiano”, onde ela aborda o conceito de Outro que é 
desenvolvido pelos brancos colonizadores durante o período de colonização com os 
escravizados, no qual estes eram obrigados a usar uma máscara que lhes impediam de comer 
e falar, apresentado por ela como a representação do colonialismo como um todo. Os 
europeus ao sequestrarem pessoas do continente africano para as Américas e cometer todo 
tipo de crime que, naquela época, foi visto como algo natural e necessário para o 
desenvolvimento da civilização, mesmo estando no papel de opressor, introduz o uso da 
máscara para que seus escravos não roube aquilo que lhe pertence: sua colheita. Pelas 
palavras de KILOMBA (2019, p. 34) “‘Estamos levando o que é Delas/es’ torna-se ‘Elas/es 
estão tomando o que é Nosso.’ Estamos lidando aqui com um processo de ​negação​, no qual o 
senhor nega seu projeto de colonização e o impõe à(ao) colonizada(o).” Neste ponto, o 
opressor se coloca no lugar de vítima, e o oprimido é colocado no lugar de perigoso. O 
opressor projeta no outro aquilo que ele não quer assumir como sua responsabilidade, já que 
não haveria “roubo” se não houvesse escravização. 
Essa humanidade única construída pelos europeus ao longo dos séculos se fortaleceu 
durante as colonizações e se sustenta até hoje com suas atualizações para se adaptar à 
sociedade atual, transformando aquilo que Kilomba chama de projeção no outro no período 
colonial em algo geral e universal chamado de humanidade. Aprendemos que nós, enquanto 
seres humanos, somos o centro, desenvolvendo uma separação entre nós e o resto, nós 
(humanidade) e a natureza (outro). Separar ideologicamente o ser humano da natureza 
proporciona um distanciamento perfeito para que as grandes empresas possam sugar dela 
seus bens naturais, de forma agressiva e inconsequente sem que haja uma reflexão crítica 
acerca dessas atitudes, já que nós somos o centro e o resto está aí para nos servir de sustento, 
independente das consequências. 
Quando Krenak fala que os povos originários, quilombolas, resistem às margens dessa 
humanidade, a primeira interpretação que soa é a de uma marginalidade forçada pela 
colonização, de que esses povos vivem à margem não porque desejam, mas porque seu modo 
de viver não cabe dentro do sistema. Mas as palavras do autor fazem entender também que, 
esta (sobre)vivência marginal encontra caminhos potentes de se manter conectado com seu 
povo, com a Terra e com sua história. 
Quando se vive num mundo onde pessoas deixam de ser cidadãs e passam a ser 
consumidoras, a ideia de coletividade e conexão ancestral perdem sentido. Aqui, o autor traz 
 
a urgência que existe em resgatar esses movimentos ao nosso cotidiano para que, de alguma 
forma, não sucumbamos dentro deste “liquidificador chamado humanidade” como ele mesmo 
diz. "Se as pessoas não tiverem vínculos profundos com sua memória ancestral, com as 
referências que dão sustentação a uma identidade, vão ficar loucas neste mundo maluco que 
compartilhamos" (KRENAK, 2019, p. 9) 
O adoecimento está dado para o nosso corpo que é tão sensível às mudanças do 
ambiente, temos a Covid-19 para nos mostrar isso. Mas, recentemente vemos um aumento 
universal do adoecimento da mente. Não faremos aqui uma abordagem aprofundada sobre os 
transtornos mentais psiquiátricos. Mas é inevitável o fato de que estamos vivendo num 
mundo cada vez mais ansioso e deprimido, onde isso tem afetado não só a população adulta, 
mas adolescentes e crianças também. Ou seja, essa humanidade tão adulada tem adoecido sua 
população em escalas universais e pouco tem se refletido sobre o que leva a esse 
adoecimento. O individualismo capitalista está tão bem instalado no imaginário social, que ao 
olhar para esses dados o que ocorre é uma individualização de casos, isto é, cada pessoa se 
torna responsável por sua própria causa, mesmo que suas crises de ansiedade, por exemplo, 
estejam muito mais atreladas ao único modo de vida que lhe é oferecido, do que às escolhas 
pessoais que esta pode ter tomado durante a vida. 
Quando Krenak sugere ideias para adiar o fim do mundo,ele fala sobre poder contar 
mais uma história. A ideia de expandir o céu, tomar um ar, respirar fundo e poder olhar além 
do que estão nos dizendo para olhar, seria uma maneira de adiar o fim deste mundo. 
A psicologia pode estar nesse lugar de abrir espaço para que mais uma história seja 
contada. Para que cada pessoa que chega até nós e possa contar sua história e ser ouvida, 
possa adiar seu fim do mundo e driblar o sufocamento dessa única humanidade que nos é 
vendida. Utilizar da capacidade crítica e criativa para construir paraquedas coloridos. 
Despencar em paraquedas pode ser a estratégia de fugir da lógica do sistema para resgatar o 
contato com o corpo, com a natureza, com o tempo, com a ancestralidade, com o passado. Se 
reconectar para resgatar a vida. 
Em conexão com o livro de Krenak, conseguimos nos debruçar sobre a noção de 
“Antropoceno”: onde o ser humano coloca a existência humana como uma existência singular 
e poderosa. Antropoceno é um termo formulado por Paul Crutzen, Prêmio Nobel de Química 
de 1995. O prefixo grego “antropo” significa humano; e o sufixo “ceno” denota as eras 
geológicas. Este é, portanto, o momento em que nos encontramos hoje: a Época dos 
Humanos. 
 
O ser humano, com sua crença, tenta subjugar as forças da natureza, sem sucesso. 
Podemos correlacionar esse ato trazendo a tona às diversas tragédias naturais que vêm 
acontecendo, como Krenak mesmo elucida. O rompimento da barragem de Brumadinho, 
Mariana e tantas outras tragédias ambientais. E, percebemos como isso faz novamente uma 
referência alarmante a esse conceito antropoceno: Entende-se que, de alguma maneira, esse 
modo de conceber o mundo e as relações para com ele, é falho. 
Vivemos muito inseridos e adaptados na visão cartesiana de mundo – utilitarista e 
mecanicista do corpo. Descartes instaura a racionalidade e sua valorização: “penso, logo 
existo”. A razão nessa configuração seria a única via segura pela qual o conhecimento do 
mundo poderia ser alcançado, sendo só assim possível se chegar a uma verdade absoluta, 
incontestável. 
O corpo, esse então, na visão cartesiana, não vale muito, não é confiável. Nosso corpo 
seria fonte de erro, de engano, do equívoco, não poderíamos confiar em nenhuma informação 
obtida por ele – a ilusão dos sentidos. Ainda completa que não seríamos capazes de distinguir 
o real – o mundo externo – do irreal – produto da mente, dos sonhos. Assim fica claro o 
fundamento pelo qual se debruça a nossa construção de uma profunda inconsciência corporal, 
uma desvalorização do corpo que é construída e fomentada ao longo de tanto tempo em nossa 
sociedade. 
Só posso compreender a função do corpo vivo realizando-a eu mesmo e na 
medida em que sou um corpo que se levanta em direção ao mundo. 
(MERLEAU-PONTY, 2011, p. 114) 
No livro “Antropologia do Corpo e Modernidade” (Le Breton, 2011), ele traz a ideia 
de um “corpo racional”, que é um protótipo do corpo moderno, um corpo “liso, moral, sem 
aspereza, limitado, reticente a toda transformação eventual. Um corpo isolado, separado do 
outros, em posição de exterioridade com o mundo, fechado em si” (Le Breton, 2011, p. 48). 
Já Merleau-Ponty, aparece nesse contexto como um “salvador” dessa visão tão cruel 
ao nosso corpo, aos nossos sentidos, à nossa percepção. Critica que a verdade só seja atingida 
através da ciência em negação ao corpo – por que seria preciso negar uma ou outra? Fala que 
formulamos pensamentos a partir do nosso corpo trazendo para o plano da valorização, dessa 
vez, o corpo que estava esquecido. Para Merleau-Ponty não existe visão clara e absoluta. 
Critica ainda mais o pensamento científico moderno quando coloca que o pensamento de 
sobrevoo apenas quantifica e classifica de forma mais superficial o Ser - sendo a 
 
fenomenologia capaz de fazer uma análise mais profunda do Ser não somente em sua 
compreensão física, mas também dos fenômenos sensíveis. 
A fenomenologia de Merleau-Ponty propõe, então, que o sensível da corporeidade se 
alie ao mundo psíquico promovendo uma maior interação do homem e sua existência no 
mundo em que vive - colocando o corpo e os sentidos como importantes aliados para um 
melhor entendimento dos fenômenos. É a partir de um ponto que você se encontra que vai 
formular conhecimento, o pensamento é situado, sendo de grande importância que a ciência 
do pensamento se abrisse para o mundo percebido. 
Há portanto uma certa consistência de nosso “mundo”, relativamente 
independente dos estímulos, que proíbe tratar o ser no mundo como uma 
soma de reflexos – uma certa energia da pulsação de existência, 
relativamente independente de nossos pensamentos voluntários, que proíbe 
tratá-lo como um ato de consciência. É por ser uma visão pré-objetiva que o 
ser no mundo pode distinguir-se de todo processo em terceira pessoa, de 
toda modalidade da res extensa, assim como de toda cogitatio, de todo 
conhecimento em primeira pessoa – e que ele poderá realizar a junção do 
“psíquico” e do “fisiológico”. (MERLEAU-PONTY, 2011, p. 119) 
A expressão: “Penso, logo existo”, torna-se então: “Posso, logo existo”. Tal 
expressão fala da potência e possibilidade de ação prática do corpo, e não somente da 
dimensão reflexiva e racional da mente. 
Merleau-Ponty discute a forma como a fisiologia mecanicista trata o corpo como um 
objeto, movido por forças mecânicas - para esta ciência a percepção de um objeto seria uma 
reação a diferentes estímulos sensoriais. Ele atenta para o fato de as sensações percebidas 
pelo sujeito não terem uma relação tão matemática com os estímulos e dependerem de uma 
certa organização destes estímulos que é realizada por um centro gnóstico do cérebro. 
Ressalta que a maneira que percebo algo que toco com as mãos está relacionada à forma 
como minhas mãos envolvem o objeto e à organização sensorial particular do meu próprio 
organismo. 
A verdade não "habita" apenas o "homem interior", ou, antes, não existe 
homem interior, o homem está no mundo, é no mundo que ele se conhece. 
Quando volto a mim a partir do dogmatismo do senso comum ou do 
dogmatismo da ciência, encontro não um foco de verdade intrínseca, mas 
um sujeito consagrado ao mundo. (MERLEAU-PONTY, 1999) 
 
Entendemos assim, a noção de percepção de si, do corpo, do outro e do mundo. Ele 
expõe que, nós ignoramos o mundo pois nos colocamos em uma posição prática de não sentir 
e viver o mundo sensível, mas em vez disso, buscamos compreender o mundo através do 
exame das coisas sensíveis por meio da “impostura dos sentidos” para me fiar apenas na 
inteligência. Merleau-Ponty nos convida a essa necessidade de um novo estudo da percepção 
por meio da experiência do corpo, e onde a percepção é influenciada diretamente pela 
experiência. 
Para a fenomenologia, a percepção vai para além do método cartesiano que 
compreende que a verdade é percebida através do pensamento. Mas, para esse campo 
filosófico, é importante compreender a importância de se abrir para o mundo percebidopois 
existem verdades que são a própria experiência do corpo. 
Os conceitos seriam abstrações, e, só entraremos em contato com o fenômeno real por 
via da percepção. Nesse contexto, confronta-se a ideia de verdade absoluta, já que, se a 
percepção vêm por meio de inúmeras perspectivas e com o corpo podemos experimentar e 
vivenciar o mundo, olhá-lo, orientar nosso olhar no mundo e depois, compreendê-lo, a 
verdade nunca poderá ser única, imutável e absoluta. Não se pode portanto, existir uma 
percepção límpida, livre de cultura e de sentido. 
Em suma, se temos o corpo como um “nó” de todas as significações e situações que 
experienciamos, desse “embaraçado” brota então uma ação possível. Sendo assim, no ato de 
viver compreendemos a situação presente, todo passado e prospecção de futuro. Podemos 
entender, que uma solução para “adiar o fim do mundo” é compreender o sentido de 
“percepção” e reconectar-se efetivamente com o sentir do corpo, de um “corpo-vivo”. 
Somente a partir dele, quebrando essa cisão racional de mente e corpo, que conseguimos 
produzir significações e possibilidades. 
Importante ressaltar aqui que não é um movimento de negar a racionalização mas, 
para além dela, tornar outros sentidos também potentes. Na mudança da máxima cartesiana 
para “posso, logo sou” afirmamos o sentido de fazer, agir como um grande poder de ação no 
mundo. É considerar a partir desses conceitos a nossa condição existencial como uma 
condição essencialmente prática. 
 
 
 
 
4) Referências: 
KILOMBA, Grada. ​Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de 
Janeiro: Cobogó, 2019. 
 
KRENAK, Ailton. ​Ideias para adiar o fim do mundo​. São Paulo: Editora Companhia das 
Letras, 2019. 
 
LE BRETON, David. ​Antropologia do corpo e modernidade.​ Rio de Janeiro: Vozes, 2012. 
 
PONTY, Merleau. ​Fenomenologia da Percepção.​ São Paulo: Martins Fontes, 2011.

Continue navegando