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A Efeitos da periodização ondulatória no treinamento de força

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1 
 
____________________________ 
 

 Artigo apresentado como trabalho de conclusão de curso de (graduação ou tenólogo) da Universidade do Sul de 
Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de (Bacharel, Licenciado ou tecnólogo). 
Orientador: Prof. Leonardo de Lucca, Mestre em ciências . Palhoça, 2018. 

Acadêmico (a): Artur Sens Kuhn do curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina. 
 
EFEITOS DA PERIODIZAÇÃO ONDULATÓRIA NO TREINAMENTO DE FORÇA: 
UMA REVISÃO DE LITERATURA* 
 
Artur Sens Kuhn** 
 
Resumo: A periodização é um sistema usado para alternar o volume e intensidade de 
treinamento, com o objetivo em melhorar o desempenho e a recuperação. O objetivo desse 
estudo é verificar os efeitos da periodização ondulatória sobre os demais modelos. 
Metodologicamente o trabalho se utilizou da pesquisa aplicada, qualitativa, exploratória e 
bibliográfica. Concluiu-se que, a periodização do treinamento esportivo é, há muito tempo, 
utilizada e estudada por treinadores e estudiosos como uma possível maneira de planejar e 
executar o treinamento a médio e longo prazo e assim, alcançar os objetivos propostos 
previamente à competição. O método PO produz efeitos benéficos na força máxima, provoca 
aumentos hipertróficos significantes, é imprescindível para a continuidade dos ganhos 
hipertróficos dos praticantes de TR, proporciona melhores resultados na potência, agilidade, 
coordenação, rendimento, entre outros, exercendo significativa influência com maior 
magnitude no aumento do índice técnico de competição em atletas de diversas modalidades. 
 
 
Palavras-chave: Treinamento de Força. Periodização Ondulatória. Periodização 
Linear. 
 
1 INTRODUÇÃO 
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA 
 
A periodização é um sistema usado para alternar o volume e a intensidade 
de treinamento, com o objetivo em melhorar o desempenho e a recuperação. 
Segundo Minozzo et al (2008) a periodização do treinamento pode ser definida como 
2 
 
a aproximação sistemática, sequencial e progressiva ao planejamento e organização 
do treinamento de todas as qualidades motoras dentro de uma estrutura cíclica para 
a obtenção do rendimento ótimo de um desportista ou uma equipe. 
Para Silva (2013) treinamento de força refere-se a uma modalidade de 
atividade física, com um grande número de variáveis (volume, intensidade, 
frequência, duração, recuperação, equipamentos, tipo de treinamento etc.). 
O treinamento de força é indicado para o aumento da força muscular e 
hipertrofia. Portanto, para Bossi (2003) o exercício resistido era muito contestado, de 
todas as formas, devido á visão desportista do levantamento olímpico e ao 
fisiculturismo, que é a musculação de competição. 
Segundo Rheat et al (2002), a periodização ondulatória são alterações 
frequentes no volume e intensidade dos treinamentos com pesos tanto em semanas 
como em ciclos ou até mesmo com variações diárias. 
Para Spineti et al (2013), em suas pesquisas, a periodização ondulatória 
mostrou-se mais eficaz que a periodização linear, promovendo aumentos nas cargas 
de 1RM dos exercícios, obtendo maiores espessuras muscular nos flexores de 
cotovelo e extensores de cotovelo. 
Desta forma, o surge questão problema: Quais as vantagens da 
periodização ondulatória no treinamento de força? 
 
1.2 OBJETIVO GERAL 
 
Verificar na literatura os efeitos da periodização ondulatória no treinamento 
de força. 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 Apresentar conceitos de periodização e treinamento de força; 
3 
 
 Descrever os efeitos da periodização ondulatória sobre a força 
máxima, hipertrofia, composição corporal, potencia e da composição 
corporal. 
 Identificar algumas algumas vantagens sobre os demais modelos. 
 
 
 
 
 
Os estudos encontrados nas bases de dados indicam que trabalhos 
periodizados podem apresentar maiores respostas benéficas, quando comparados 
aos não periodizados. Spineti et al (2013) em seus estudos para comparar o efeito 
da PO e da PL sobre a força máxima e hipertrofia muscular em uma sequência de 
execução dos exercícios dos menores para os maiores grupamentos musculares. 
Concluíram que a PO promoveu maior incremento da força máxima nos exercícios 
que iniciaram a sessão e hipertrofia muscular. 
Existem artigos como o de Spineti et al (2013) e Agostinete et al (2011) em 
que não encontraram diferenças nos ajustes crônicos e ganho de força, na 
periodização ondulatória e linear. Por este motivo o presente estudo é de grande 
relevância para maior conhecimento sobre o treinamento periodizado e avaliar seus 
efeitos. 
A periodização é um modelo de treinamento de importância na mesma 
proporção do treinamento convenciona, tanto para força máxima, ganhos 
hipertróficos dos praticantes de TR, que proporciona melhores resultados na 
potência, agilidade, coordenação, rendimento, entre outros. 
Dentre os ideais da ciência desportiva, merecem destaque o que concerne 
aos modelos de estruturação e periodização do treinamento, pois tais premissas é a 
base para planejar, confeccionar e controlar as variáveis que compõem o 
treinamento desportivo. A estruturação e planejamento de um treinamento que 
contemple de modo integrado aspectos físicos, técnicos e táticos, em quantidades 
adequadas para cada período do calendário esportivo, mensurando carga de treino 
4 
 
(intensidade, volume e densidade), são grandes desafios para todo treinador 
desportivo de todas as modalidades. 
Mediante este contexto, verifica-se a justificativa em fazer-se estudos para 
verificar os efeitos da periodização ondulatória no treinamento de força. 
 
2 MATERIAIS E MÉTODOS 
2.1TIPO DE PESQUISA 
 
Para Andrade (2001) na pesquisa aplicada busca-se transformar ação em 
resultado do trabalho, oferecendo resultados de valor imediato para profissionais da 
área. Sendo assim, quanto à natureza este estudo se caracteriza como uma 
pesquisa aplicada. Conforme a abordagem é classificada como pesquisa qualitativa. 
Para Oliveira (1997) a abordagem qualitativa nos leva a uma série de leituras sobre 
o assunto da pesquisa, descrevendo e relatando o que os autores e/ou especialistas 
escrevem sobre o assunto para, a partir dai, estabelecer correlações para darmos 
nosso ponto de vista conclusivo. 
Em relação aos objetivos é uma pesquisa exploratória. De acordo com 
Piovesan e Temporini (1995) a pesquisa exploratória corresponderia a uma 
visualização da face oculta da realidade. Esta corresponde ao universo de 
respostas, desconhecido. Esta face seria iluminada pela pesquisa exploratória. 
Conforme as bases de dados utilizadas, uma pesquisa longitudinal segundo 
a coleta de informações, é uma série de dados coletados a um determinado período 
de tempo. Sendo assim, a coleta de informações será feita em forma de uma 
pesquisa longitudinal. 
Portanto, quanto aos procedimentos técnicos o estudo enquadra-se como 
uma pesquisa teórica bibliográfica. Segundo Santos (2007), a pesquisa bibliográfica 
utiliza como fontes a bibliografia. A utilização total ou parcial de quaisquer dessas 
fontes caracteriza a pesquisa como pesquisa bibliográfica. 
 
5 
 
2.2 INSTRUMENTO DE PESQUISA 
 
Os estudos selecionados foram publicados em Português, com limite de 
data, 2010 a 2017, conduzidos em humanos. Para tal busca, palavras chave como 
Treinamento de força, periodização ondulatória e periodização linear. Em primeiro 
lugar, foco primário do estudo era relatar a periodização no treinamento de força. Em 
segundo lugar, analisar e identificar efeitos na periodização clássica (linear). E por 
ultimo, analisar e identificar efeitos na periodização ondulatória. Desta forma, foram 
incluídos estudos encontrados nas bases de dados utilizadas sobre o treinamento de 
força, treinamentos periodizados. Em seguida, foram excluídos os artigosem 
duplicata e foi realizada a leitura dos resumos dos artigos para verificar se atendiam 
aos de inclusão do presente estudo. Os estudos que atenderam aos critérios de 
inclusão recuperados para leitura do texto completo e nova avaliação quanto aos 
critérios de inclusão. Por fim, os artigos selecionados foram lidos na íntegra e 
posteriormente analisados para a extração dos dados. 
 
2.3 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS 
 
Para realização da presente pesquisa bibliográfica, foi utilizada referências 
limite de data, 2010 a 2017, sobre o referido tema, periodização ondulatória, 
periodização linear e treinamento de força. O método incluiu estratégia de busca, 
critérios de inclusão, critérios de exclusão, identificação dos estudos, artigos em 
português e inglês e por fim, os artigos selecionados foram lidos na íntegra e 
posteriormente analisados para a extração nas bases de dados, scielo, pubmed, 
Google acadêmico, etc. 
 
6 
 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
3.1 CONCEITOS DE PERIODIZAÇÃO E TREINAMENTO DE FORÇA 
 
Nas próximas subseções descrever-se-ão conceitos e considerações a respeito da 
periodização; da periodização no treinamento de força; da periodização linear. 
 
 
3.1.1 Conceitos de periodização 
 
Desde o seu aparecimento como concepção e aplicabilidade prática no 
treinamento esportivo, diversos autores vem definindo e conceituando de distintas 
maneiras a periodização. Para Mateev (1977), precursor deste conceito: 
[...] periodização é o planejamento e a estruturação do treinamento ao longo 
da temporada para possibilitar ao atleta alcançar um estado de ótima (a 
melhor possível) performance em determinada época da temporada 
(competição ou competições mais importantes). Este estado de ótima 
performance envolve os aspectos físicos, psíquicos, técnicos e táticos (apud 
CARDOSO, 2010, p. 9). 
 
Bompa (2002) adiciona a idéia de fragmentar a preparação ao longo da 
temporada, definindo, dessa forma, periodização como sendo a divisão do ano de 
treinamento em diversos períodos, objetivando especificamente alcançar um grande 
rendimento através de uma preparação sistemática. Tal divisão organizada do 
treinamento tem a função maior de preparar o atleta para as competições mais 
importantes. 
O fragmento da temporada em períodos menores e melhor administráveis 
(macrociclos1 e mesociclos2) objetiva possibilitar ao atleta alcançar a denominada 
“forma desportiva” em uma sequência de três fases: aquisição, manutenção 
(estabilização relativa) e perda temporária (CARDOSO, 2010). Para isso acontecer, 
 
 
1.Planejamento com média de um ano. 
2. Planejamento com média de 3 a 6 meses. 
7 
 
deve-se estabelecer uma sucessão de períodos, atentando para configurar 
conteúdos, cargas e ciclos do treinamento, sendo essencial clarear que todos os 
períodos devem manter um conjunto de metas mutuamente vinculados (GOMES, 
2009). 
Para Chandler e Brown (2009), além da periodização apontar para uma 
máxima performance ao atleta no período apropriado, deve-se observar com 
atenção, conjuntamente, para abrandar as chances de sobretreinamento 
(overtraining3). 
Para se elaborar uma periodização, segundo Cardoso (2010, p. 13): 
[...] deve-se estabelecer um prognóstico sobre as possibilidades de 
performance do atleta de acordo com o tempo disponível e de seu potencial; 
levar em consideração os recursos humanos, financeiros e materiais; 
realizar uma preparação prévia geral; possibilitar ao atleta o auge do 
desempenho na competição mais importante; além de manipular a carga de 
treinamento para que futuramente desempenhos melhores sejam 
alcançados. 
 
Periodização do treinamento físico, conforme Nascimento el al. (2016, p. 1), 
refere-se à “manipulação das variáveis metodológicas do treinamento físico divididas 
em fases lógicas, e tem por objetivo realizar ajustes específicos para o aumento do 
desempenho físico e prevenir o excesso de treinamento”. 
Para Fleck e Kraemer (2006 apud CARDOSO, 2010, p. 25), a periodização 
pode ser entendida como sendo: 
[...] a variação planejada do volume e da intensidade do treinamento, sendo 
extremamente importante para ganhos ótimos contínuos na força, bem 
como para outros resultados do treinamento. Além disso, as alterações nas 
outras variáveis do treinamento, como a escolha dos exercícios, também 
podem ser feitas de forma regular e periodizada. 
 
O treinamento de forca na musculação é muito disseminado como 
ferramenta do treinamento esportivo, podendo ser periodizado ou não. O 
treinamento não periodizado “caracteriza-se pela manutenção do volume e 
 
 
Overtraining é o tremo usado para designar um excesso de treinamento. Ocorre quando a pessoa 
treina de forma inadequada não respeita os intervalos e o tempo de duração. Este exagerado poderia 
ser evitado com um bom planejamento em relação a volume, intensidades e pausa na 
recuperação.Over training é causado por fatores relacionado ao treinamento, também agravados por 
uma dieta inadequada e estresse e excesso de competição. 
8 
 
intensidade”. Já, o treinamento periodizado, subdivide-se “em linear e ondulatório, 
apresenta alternância entre volume e intensidade”. A periodização linear, também 
chamada de clássica, “pode sofrer alterações inversas constantes de intensidade e 
volume de treinamento ao longo do período preparatório, porém sempre objetivando 
uma especifica manifestação da forca”. A periodização usa uma e volume de 
treinamento em modalidades como o futebol Tal exigência leva este modelo de 
periodização trabalhar “todas as manifestações da força que são exigidas na 
modalidade em questão” (PACOBAHYBA et al., 2012, p. 131). 
Conforme Pires, Pires e Figueira Jr. (2017, p, 292): 
[...] dentre os estudos de periodização, os modelos mais investigados são o 
linear ou tradicional e o de periodização não linear ou ondulatória. O 
primeiro designa-se por constantes incrementos da carga de treinamento e 
concomitante redução do volume, dispostos ao longo dos ciclos de 
treinamento. O modelo não linear ou ondulatório é apresentado [...] como 
alterações frequentes no volume e intensidade dos treinamentos com pesos 
tanto em semanas como em ciclos ou até mesmo com variações diárias. 
 
3.1.2 Periodização no treinamento de força 
 
Sendo a periodização uma variação de treinamento realizado alternando 
volume e intensidade de treinamento, com o objetivo de hipertrofia, desempenho e 
recuperação (SPINETI et al., 2013), levando em conta os princípios científicos do 
treinamento, com planejamento dividido em partes: macrociclos: que duram em 
média um ano; mesociclos: 3 a 6 semanas em média e microciclos: cada sessão de 
treinamento ou pequenos conjuntos de sessões (CARDOSO; EUZEBIO; CASTILHO, 
2017), tentando regular o estresse gerado para alcançar efeitos benéficos e não 
maléficos (HOOVER; VANWYE; JUDGE, 2016). 
 Monteiro (2000) assevera que a periodização tem se revelado uma 
ferramenta importante na sistematização do treinamento, embora tenha sido 
desenvolvida para o esporte de alto rendimento, pode ser adaptada para os 
praticantes do esporte de lazer, para os programas de exercícios com objetivos 
estéticos (emagrecimento e hipertrofia muscular) e para programas objetivando a 
melhoria da aptidão física voltada à saúde. 
O treinamento de força deve girar em torno das necessidades do 
planejamento-periodização para o esporte especifico e empregar métodos 
9 
 
apropriados para determinada fase do treinamento (BOMPA, 2001, p. 5). O objetivo 
de um programa periodizado é otimizar o princípio da "sobrecarga", o processo pelo 
qual o sistema neuromuscular se adapta a cargas não acostumadas ou estressores 
(RHEAT et al., 2002). 
O conceito de periodização da força nos esportes evoluiu a partir de duas 
necessidades básicas: (1) a necessidade de modelar o treinamento de força em 
torno do planoanual e suas fases de treinamento e (2) a necessidade de aumentar a 
taxa do desenvolvimento da força de ano para ano (BOMPA 2001, p.4). Uma 
alteração periódica na carga de treinamento (ou seja, treinamento periodizado) foi 
relatado como uma maneira efetiva de otimizar a tensão fisiológica e assim produzir 
maior incrementos na força muscular do que um treinamento de carga constante 
paradigma (ou seja, treinamento não-periodizado) (MONTEIRO et al., 2009). 
Para Cardoso (2010, p. 25), “a utilização de treinamentos periodizados 
diminui o risco de lesões, evita o overtraining, elimina o tédio e melhora a 
recuperação”. 
 
3.2.3 Periodização linear 
 
Na periodização linear, as cargas de treinamento não padecem mudanças 
significativas no período de uma semana ou um mês de treinamento. Para Prestes et 
al., (2009) método clássico de periodização linear divide treinamento de força típico 
em diferentes períodos ou ciclos: macrociclos (9-12 meses), mesociclos (3-4 meses) 
e microciclos (1-4 semanas), aumentando a intensidade gradualmente. Simão et al. 
(2012) fala que na periodização linear, o volume de treinamento inicial é alto e a 
intensidade é baixo, e à medida que o treinamento avança através do mesociclos. 
 Kok, Hamer e Bishop (2009) asseveram que a periodização Linear é 
caracterizado por treinamento que começa com alto volume e exercícios de baixa 
intensidade, com volume reduzido e intensidade aumentada à medida que o atleta 
trabalha para um pico, tipicamente ao longo de um ciclo de 10 a 12 semanas. 
10 
 
Teoricamente, na fase inicial de alto volume enfatiza a hipertrofia, e as tensões de 
fase mais recentes e de alta intensidade as respostas neurais. 
Para Brown (2001, p. 44) é muito provável que o modelo linear periodizado 
em sua forma mais pura irá resultar em overtraining. 
O modelo de periodização linear, segundo Pires (2014, p. 113): 
[...] consiste no aumento gradual da intensidade e diminuição do volume, 
com mudanças ocorrendo dentro de ciclos com duração de uma a quatro 
semanas aproximadamente [...]. A intensidade e o volume de treinamento 
são mantidos constantes durante as fases do treinamento, somente 
havendo modificações de aumento na intensidade e diminuição do volume 
ao final do ciclo proposto na periodização. 
 
A figura 1 a seguir configura um modelo de periodização com aumento da 
intensidade e diminuição do número de repetições a cada ciclo de treinamento. 
Figura 1: Modelo de periodização com aumento da intensidade e diminuição do 
número de repetições a cada ciclo de treinamento. 
 
 
No geral, o objetivo principal da periodização, e em particular da 
periodização linear, conforme Pires (2014, p. 113), é de: 
[...] propiciar uma variedade de características do desempenho (potência, 
força ou resistência muscular localizada) a uma elevada taxa de 
desenvolvimento, proporcionando o máximo de desempenho no momento 
exato do pico de treinamento, evitando qualquer estagnação, lesões e 
11 
 
overtraining. Isto é alcançado através da variação dos mesociclos dentro do 
período de preparação e competição. 
 
A dinâmica em distribuir as cargas de treinamento para este modelo de 
periodização pode ser assim considerada: 
[...] volume de formação inicial elevado com menor intensidade (fase de 
hipertrofia), seguido por um aumento da intensidade com a diminuição 
simultânea de volume (fases de potência e de força) convergindo para um 
pico de intensidade. Considerando que cada fase de formação tem a 
duração de 2 a 6 semanas, o ciclo completo de formação varia ao longo de 
aproximadamente 8 a 24 semanas [...]. A longo prazo, acredita-se que a 
periodização é o fator decisivo para a elevação da potência e força máxima 
da musculatura e da área de secção transversal do músculo (PIRES, 2014, 
p. 113). 
 
 
3.4 PERIODIZAÇÃO ONDULATÓRIA 
 
O modelo de periodização ondulatória, como o próprio nome indica; é um 
modelo de periodização do treinamento que proporciona uma alteração de volume e 
intensidade a cada microciclo (sessão de treino), compondo, desta forma, “ondas de 
variações que propiciam uma maior frequência de alternância de estímulos, fazendo 
com que o sistema neuromuscular se adapte a cada treino evitando que o 
desempenho atinja o platô e perca a progressão” (CARDOSO; EUZEBIO; 
CASTILHO, 2017, p. 39-40). Esse modelo é perfeito para treinar resistência aeróbia 
e, concomitantemente, treinar potência, força e hipertrofia (SPINETI et al., 2013). 
Para Pacobahyba et al. (2012, p. 131), periodização ondulatória “caracteriza-
se pela constante alteração de volume e intensidade nas diferentes sessões de 
treinamento”. A mesma, é consagrada para suprir deficiências no calendário de 
modalidades como o futebol, onde se obriga os atletas a jogar duas vezes por 
semana por mais de 10 meses por ano. Para suprir essa exigência, este método 
trabalha todas as manifestações da força que se exige na modalidade em questão. 
12 
 
Criado nos Estados Unidos da América, fins da década de 80, esse método 
surgiu da adaptação ao modelo clássico de Matveev4. De início aplicado aos 
exercícios de força (musculação e saltos profundos), aplicando-se períodos de duas 
semanas, utilizando várias zonas de intensidade de treinamento e que variavam 
conforme as necessidades de cada atleta; atendendo assim, modalidades cuja 
temporada era extensa, com muitos jogos ou competições como futebol americano, 
hóquei no gelo, tênis, voleibol, beisebol e luta olímpica (TAVARES JR., 2014). 
O modelo não linear, segundo Tavares Jr. (2014, p. 88), é caracterizado: 
[...] pelas alterações frequentes de volume e intensidade, sejam estas 
semanais, por ciclos ou até mesmo diárias, dependendo do objetivo 
proposto, nível do atleta e condição de fadiga [...]. Essa oscilação permite 
trabalhos em altas intensidades e incrementos mais significativos nos 
ganhos de força, pois a variação dos componentes das cargas de 
treinamento induz a supercompensação, por meio de uma recuperação 
ativa [...], oportunizando a manutenção de ótima forma competitiva durante 
toda a temporada. 
 
Esse método apresenta bons resultados, melhorando a força máxima e 
potência, isso por que: 
[...] induz à manutenção da continuidade adaptativa, por meio da 
variabilidade de estímulos, criando condições ideais para que não haja 
estabilização e acomodação das cargas, o que, teoricamente, cria melhores 
condições para obtenção da hipertrofia (produzindo estresse metabólico e 
endócrino), melhora de força máxima e potência (por meio da imposição de 
estresse neural) e aumento de resistência de força (devido à grande 
mobilização metabólica), dependendo do objetivo pretendido [...]. Para o 
treino de força, quando o volume de treino é mais elevado, a resposta tende 
a ser mais hipertrófica; quando a intensidade é mais alta, a resposta neural 
é mais acentuada (TAVARES JR. 2014, p. 88). 
 
Para esse modelo, os mesociclos de treinamento se dividem similarmente à 
periodização de Matveev. Contudo, desenvolvido para melhorar a força, compõem-
se da seguinte estrutura: fase de hipertrofia, fase de força máxima, fase de força 
rápida, fase de pico e fase de descanso ativo (Figura 2). As fases são curtas 
(mesociclos de no máximo 2 semanas), com conteúdos não exclusivos, primando 
sempre variar os estímulos, mesmo com direção de carga predominante. É relevante 
“conectar os aspectos específicos, técnicos e táticos nos momentos oportunos e de 
 
 
 
13 
 
maneira permanente durante a preparação, gerando uma interação positiva com as 
melhoras funcionais” (TAVARES JR., 2014, p. 88) 
 
Figura 2: Modelo de periodização não linear 
 
Fonte: Tavares Jr. (2014, p. 89). 
 
O método não linear possui grande adaptabilidade, com dinâmicas de 
oscilação de volume e intensidade podendo ficar bem mais acentuadas e seus 
mesociclos ainda menores (duração de 1 semana). Os macrociclos sucedem-se 
durantetodo o ano de competições e também de maneira plurianual (TAVARES JR., 
2014). 
Ainda conforme Tavares Jr. (2014, p. 89), com esse modelo, outras 
capacidades motoras condicionais: 
[...] podem ser trabalhadas de maneira oscilatórias para que incrementos de 
desempenho sejam alcançados, dependendo das características da 
modalidade a ser treinada, ocasionando mudança de nome dos mesociclos, 
mas não a sua dinâmica. O curto espaço de tempo necessário para que 
esse sistema gere melhoras funcionais de maneira constante, faz com o 
atleta atinja vários peaks ao longo da temporada, sendo importante a 
implementação de avaliações, testes e ou competições de controle para 
mensurar o tamanho da evolução. 
14 
 
 
Na periodização ondulatória ocorre uma constante oscilação entre volume e 
intensidade do treino de força (entre 1 e 2 semanas) ou mesmo, alterar a carga de 
treino (o volume e a intensidade) de um dia para o outro, conforme o objetivo do 
treinamento. A não linearidade entre volume e intensidade “permite que a 
intensidade seja mais alta e os ganhos na força sejam mais significativos (p≤0,05) 
[...]. Isso ocorre porque a oscilação da carga permite uma recuperação ativa do 
atleta” (PIRES, 2014, p. 120). 
A figura 3, a seguir, apresenta um modelo de periodização ondulatória diária. 
Variação do volume e da intensidade durante a semana de treinamento. 
Figura 3: Modelo de periodização ondulatória diária (Variação do volume e da 
intensidade durante a semana de treinamento) 
 
Fonte: Pires (2014, p. 120). 
 
No método de treinamento de força com periodização ondulatória, atletas 
podem trabalhar mais de uma capacidade motora. Os resultados são benéficos no 
tocante à força e constatados num período de 3 e 6 meses de prática do mesmo. Em 
um curto espaço de tempo essa periodização causa um aumento constante na força, 
15 
 
podendo-se dizer que o atleta atinge inúmeros picos de força e em outras 
capacidades motoras durante a temporada (PIRES, 2014) 
 
3.4.1 Periodização ondulatória e hipertrofia 
 
A utilização da periodização em treinamentos resistidos angariou enorme 
popularidade nos últimos anos. Tendo-se por base os seus resultados, resulta que a 
periodização ondulatória é mais produtiva no tocante a aumentar “os níveis de força 
dos exercícios e sobre a hipertrofia muscular na fase inicial do treinamento quando 
comparada à periodização linear” (NASCIMENTO et al., 2016, p. 1). 
Para Melo (2009, p. 42), quando “o aumento na área total da fibra excede 
proporcionalmente o incremento médio na área miofobrilar, parece evidente que 
deva também ocorrer um aumento no número de miofibrilas”. Nesse sentido, 
verifica-se que: 
A área da fibra aumenta em proporção direta à elevação no tamanho e no 
número miofibrilar, sendo que a magnitude desse aumento varia 
consideravelmente dependendo de inúmeros fatores, que incluem a 
capacidade de respostas dos indivíduos ao treinamento, a intensidade e a 
duração do programa de treinamento, assim como o nível de aptidão física 
inicial do indivíduo [...]. Esse aumento da área da fibra ocorre nos dois tipos 
de fibras; no entanto a maioria dos estudos indica que a maior hipertrofia 
relativa ocorre nas fibras tipo II [...]. Na medida em que todos os tipos de 
fibras parecem ser ativados durante o desempenho de contrações máximas 
ou próximas das máximas, a maior hipertrofia das fibras do tipo II, pode 
refletir maior envolvimento relativo dessas unidades de limiar elevado do 
que normalmente ocorreria nas atividades da vida diária (MELO, 2009, p. 
42). 
 
Segundo Silva e Carvalho (2007), na hipertrofia muscular observa-se um 
acréscimo na quantidade de núcleos e de miofibrilas nas fibras musculares pré-
existentes a partir da proliferação e diferenciação de células satélites. Uma célula 
satélite quando estimulada: 
[...] é ativada graças a citocinas liberadas pelas células inflamatórias no 
local de uma microlesão, esta célula satélite então, funde-se com uma fibra 
muscular pré-existente. Os núcleos derivados das células satélites 
começam a sintetizar proteínas específicas que aumentam o volume das 
fibras musculares por meio da formação de novos sarcômeros, em posição 
externa aos já existentes (SANTOS, 2017, p. 23). 
 
16 
 
Para Alves et al. (2009), o padrão de beleza se encontra na pessoa com 
silhueta magra e possuindo significativo grau de hipertrofia muscular; mas, a 
hipertrofia muscular não serve somente para melhorar a estética, e sim, constituir 
benefícios no tocante à força. Nesse sentido, segundo Santos (2017, p. 23-24): 
[...] parece haver interações entre as adaptações neurais e a hipertrofia 
muscular na expressão de força. [...] as adaptações neurais vem primeiro e 
posteriormente, a hipertrofia das fibras musculares passam a ser o 
mecanismo principal de aumento de força. Os mesmos autores reconhecem 
que o TR, é um importante componente da capacidade funcional e que 
também gera impactos positivos relacionados à saúde. [...] a diminuição de 
força é um fator que influencia negativamente na eficiência de atividades da 
vida diária. A perda de força advinda com a idade pode criar uma variedade 
de problemas, como a inabilidade para carregar objetos pesados, abrir um 
pote, subir escadas ou até levantar-se de uma cadeira. 
 
Quanto a emagrecer, treinamentos com interesse na hipertrofia muscular 
são muito desejáveis, “pois o aumento da síntese proteica causado pelas 
microlesões advindas do TR exige uma alta demanda energética, fazendo com que 
o gasto energético de repouso fique elevado por mais de 16 horas após as sessões” 
(SANTOS, 2017, p. 24). 
No estudo de Santos (2017) o mesmo destaca um desenvolvimento da 
hipertrofia muscular gerado pelas mudanças advindas da pratica do TR, sendo 
relevante para melhora da estética, para facilitar a execução de atividades diária , 
propiciar melhor diversar tarefas cotidianas e retardar a atrofia causada pelo 
envelhecimento , como também para emagrecer, aumentar o gasto energético de 
repouso e consequentemente a taca metabólica basal. 
3.4.2 Periodização ondulatória e força máxima 
 
A força muscular máxima pode ser descrita como sendo a “força gerada no 
sistema muscular através de uma contração máxima que pode ocorrer de maneira 
dinâmica ou estática, sendo caracterizadas pela superação da carga através de uma 
única contração concêntrica e contração isométrica voluntária máxima” (CARDOSO, 
2016, p. 20). 
A força muscular é uma das primordiais capacidades físicas onde se analisa 
as exteriorizações do envelhecimento. Após os 50 anos de idade, acontece enorme 
perda de força, sendo mais acentuada nos quadríceps do que na parte superior do 
17 
 
tronco, gerado pela enorme área de secção transversa. Ressalta-se que a força 
muscular apresenta seu ápice entre os vinte e trinta anos de vida, apontando quedas 
mais expressivas (até 15% por década) a partir dos 50 anos, tendo maior expressão 
de declínio a partir dos 65 anos. Para a população idosa as causas preponderantes 
de “redução da força muscular são a diminuição da área de secção transversa, 
gerando uma atrofia muscular, alteração na porcentagem de tecido muscular 
contrátil, déficit na intervenção muscular e perda de fibras musculares” (CARDOSO, 
2016, p. 21). 
Segundo Cardoso (2016, p. 21), as fibras musculares se dividem 
essencialmente em: 
[...] tipo I e tipo II, contração lenta e contração rápida respectivamente e 
podem se relacionar com a perda de massa muscular, também denominada 
sarcopenia, que aumenta a redução de força conforme a idade e pode 
acometer qualquer musculatura, independente de sua localização ou função 
[...]. A diminuição progressiva da força pode provocar incapacidades nos 
indivíduos idosos, desfavorecendo a realização das atividades de vida diária 
e levando o comprometimento do equilíbrio e marcha principalmente [...], em 
contrapartida a manutenção dessa variável é importante para a 
funcionalidade doidoso, fazendo com que o mesmo mantenha seja capaz 
de desempenhar funções básicas na vida cotidiana, como sentar e levantar, 
trocar de roupa e caminhar, melhorando a qualidade de vida do mesmo. 
 
Para Santos et al. (2014, p. 426), inúmeras são as consequências quando 
da redução do músculo esquelético frente ao envelhecimento, quais sejam: “redução 
da força e potência muscular, com maior frequência de quedas e fraturas, menor 
taxa metabólica de repouso, reduzida capacidade para oxidação de lipídios e 
aumento da adiposidade abdominal”. 
Santos et al. (2014, p. 426), aduz que, ao aumentar o conteúdo de gordura 
corporal assim como a falta de atividade física, “a captação de glicose mediada por 
insulina no músculo esquelético de pacientes idosos diminui consideravelmente”. 
Esse fato, juntamente com os fatores descritos acima, contribui para: 
[...] a perda de autonomia e independência, favorecendo o desenvolvimento 
da síndrome metabólica, com elevado risco de morte por doenças 
cardiovasculares. Desse modo, a manutenção da massa muscular pode 
contribuir para a prevenção de desenvolvimento de doenças, como 
obesidade, dislipidemia e o DM2 (SANTOS et al., 2014, p. 426). 
 
18 
 
Conforme Fleck (2011), a periodização do treinamento resistido, ou as 
alterações planejadas no volume e na intensidade dos exercícios são designadas 
com o intuito de maximizar os ganhos de força máxima. 
 
3.4.3 Periodização ondulatória e gordura corporal 
 
Para Cardoso, Euzébio e Castilho (2017), os valores energéticos gastos para 
realizar atividades físicas da taxa metabólica diária (TMD) apontam um valor 
aproximado de 10 a 50% do gasto energético total diário em indivíduos 
insuficientemente ativos e ativos. 
Segundo os mesmos autores, a atividade física: 
[...] pode auxiliar na perda de peso e no controle do apetite, obtendo-se uma 
ingestão calórica proporcional com o gasto energético [...] na realização de 
exercícios ocorre um aumento da lípase (quebra da molécula de gordura), 
tendo uma grande influência de hormônios de crescimento e uma alta 
participação do sistema nervoso simpático, favorecendo a um menor 
armazenamento de gorduras no corpo. [....] o exercício físico é de suma 
importância para programas de controle de peso, auxiliando no gasto 
energético diário total (CARDOSO; EUZEBIO; CASTILHO, 2017, p. 40). 
 
As taxas de oxidação das gorduras são mais significativas quando se efetiva 
exercícios físicos de longa duração com intensidade moderada variando entre 40 a 
65% do VO2. Ao examinar a diferença entre treinamento anaeróbio e treinamento 
físico aeróbio com e sem consulta nutricional, conclui-se que ambos os exercícios 
físicos aliados à orientação nutricional, propiciam uma redução de massa corporal 
(VAISBERG; ROSA; MELLO, 2005). 
Sendo os níveis de oxidação das gorduras um tema pouco explorado fora do 
meio esportivo, a periodização ondulatória progressiva pode “melhorar o 
condicionamento aeróbio e osteomuscular, preparando o organismo para um 
possível aumento de volume e intensidade do exercício físico, otimizando, assim, o 
emagrecimento do indivíduo” (CARDOSO; EUZEBIO; CASTILHO, 2017, p. 57). 
No tocante a gordura corporal, conforme Arruda et al. (2010, p. 605), o 
treinamento com pesos pode ser utilizado para vários objetivos, podendo promover 
diversos benefícios, quais sejam: 
[...] a manutenção e aumento do metabolismo, decorrente do aumento da 
massa muscular, bem como a redução da gordura corporal. O exercício 
físico regular é de suma importância na prevenção e tratamento tanto da 
obesidade quanto de várias outras doenças ligadas à síndrome metabólica, 
19 
 
induzindo mudanças adaptativas, como: aumento da duração do exercício e 
mudanças na composição corporal. 
 
Para diminuir a gordura corporal é preciso existir “um balanço energético 
negativo, ou seja, situação em que o gasto energético é maior que o consumo de 
energia” (ARRUDA et al., 2010, p. 607). 
Conforme referencial na literatura, o treinamento de força efetiva um 
relevante papel frente o emagrecer, pois “promove a manutenção e/ou melhora da 
massa magra, aumentando assim o gasto energético em repouso”. Destaca-se que 
este papel pode ser mais bem cumprido “se o treinamento for associado a uma dieta 
alimentar, o que proporcionaria a existência de um balanço energético negativo, ou 
seja, situação em que o gasto energético é maior que o consumo de energia” 
(ARRUDA et al., 2010, p. 608). 
Na atualidade, verifica-se que na busca por uma maior eficiência do 
treinamento para manter a composição corporal, vem sempre mais sendo utilizado o 
“treinamento concorrente, associando desta maneira os efeitos da resistência 
aeróbia com o fortalecimento muscular em um único programa, garantindo ao 
mesmo tempo a perda da gordura corporal bem como a manutenção da massa 
magra” (ARRUDA et al., 2010, p.608). 
 
 
3.4.4 Periodização ondulatória e ganhos de potência 
 
Não é novidade alguma que o exercício físico é uma das atividades mais 
promulgadas por especialistas no tocante a manutenção de uma vida saudável. 
Segundo Silva (2012, p. 7): 
[...] praticantes de exercícios físicos e, com um bom nível de aptidão física, 
têm menos propensão à doenças e como consequência um aumento na sua 
expectativa de vida. Contudo, o planejamento das estratégias específicas e 
das capacidades em que se objetiva melhora torna a prescrição e o 
acompanhamento do treinamento de forma individualizada importantíssima. 
 
20 
 
A periodização, na atualidade, tornou-se ferramenta essencial para 
elaborar-se um treinamento organizado e com resultados no tocante a ganhos de 
potência (MONTEIRO; LOPES, 2009). Inúmeras evidências apontam a 
superioridade do treinamento periodizado frente ao não periodizado, tanto para 
atletas quanto para indivíduos não atletas (MONTEIRO, 2009). 
A periodização não-linear ou ondulatória se caracteriza pelo trabalho misto, 
engloba exercícios frente a desenvolver simultaneamente a hipertrofia, resistência 
muscular, força máxima e ganho de potência (KRAEMER et al, 2003). Na 
periodização ondulatória há a variação do volume e intensidade por durante todo o 
período de treinamento. As fases de treino são significativamente mais curtas o que 
ocasiona maior variação de estímulos para a musculatura, podendo ser claramente 
vantajoso no intuito de ganhar força e potência (MONTEIRO, 2009). 
Estudos que avaliaram os efeitos da periodização não linear, quando 
comparada a periodização linear, “sugerem que o método de ondulação de cargas 
foi mais efetivo nos ganhos de força e potência muscular” (MONTEIRO, 2009, p. 1; 
SPINETI et al. 2013). 
 
3.5 EFEITOS DA PERIODIZAÇÃO ONDULATÓRIA 
 
A dificuldade de medir na prática a eficácia dos novos modelos de 
periodização “faz com que seja impossível compará-los e determinar qual é o mais 
efetivo para determinado objetivo, modalidade ou até mesmo atleta/equipe”. 
Contudo, mesmo não sendo possível tal medição, a periodização do treinamento 
esportivo é, “há muito tempo, utilizada e estudada por treinadores e estudiosos como 
uma possível maneira de planejar e executar o treinamento a médio e longo prazo e 
assim, alcançar os objetivos propostos previamente à competição” (CARDOSO et 
al., 2010, p. 35). 
No modelo de periodização ondulatória ou não linear, “ocorre mudanças 
significativas em relação ao volume e à intensidade a cada semana ou mês de 
treinamento”. Neste método, é a maior frequência de alternância de volume e 
intensidade (realizada a cada sessão) “que proporciona mudanças de estímulos 
mais frequentes, fazendo que o sistema neuromuscular se adapte a cada sessão de 
21 
 
treinamento e evite a estagnação do incremento da força muscular” (SPINETI et al., 
2013, p. 281). 
Para Monteiro et al., (2009) treinadores usam modelos de periodização 
ondulatória porque podem evitar acomodação para o treinamento de carga e 
otimização da tensão fisiológica. O maioraumento na força máxima observada com 
a periodização ondulatória tem sido atribuída a maior frequência da manipulação do 
volume e intensidade, que permite a um estresse superior a recuperação. 
No modelo de periodização ondulatória “possui diariamente microciclo de 
variações na intensidade. Estas variações do microciclo parecem ser essenciais 
para evitar overtraining e maximizar a freqüência do treinamento” (BROWN 2001, p. 
43). 
No estudo de Pinto et al. (2009, p. 334), ao comparar os modelos de 
treinamento: 
[...] o modelo de periodização linear mostrou-se mais eficaz no treinamento 
de atletas de kung fu da categoria ‘formas avançado’, visto que mesmo não 
se demonstrando diferença estatística, quando se trata de treinamento de 
alto rendimento, um mínimo incremento na aptidão pode fazer diferença por 
um lugar ao pódio. 
 
A periodização no TR se faz mediante mudanças nas variáveis envolvidas 
na prescrição do treinamento, relevantes para o desenvolvimento da hipertrofia 
muscular, incluindo o volume. As mudanças no volume podem ser: “modificando o 
número de repetições em cada série, número de séries em cada exercício, número 
de exercícios em cada sessão de treinamento, frequência semanal, ou ainda, 
mudanças na carga utilizada nos exercícios”. E ainda mais, mudar outras variáveis, 
normalmente, “também geram alterações no volume de maneira indireta” (SANTOS, 
2017, p. 37-38). 
Programas de treinamento que não fornecem mudanças nas variáveis 
agudas dos treinos, segundo Santos (2017, p. 38): 
[...] podem causar overtraining, perda de motivação, ou abandono total do 
programa. Assim, a periodização é usada para evitar o cansaço e o excesso 
de treinamento, além de permitir descanso adequado que garante a 
efetividade dos estímulos dos exercícios realizados. Assim, um fator crucial 
para os ganhos continuados é a variação nos estímulos de treinamento, ou 
seja, a periodização. 
 
Os resultados do estudo de Pacobahyba et al. (2012, p. 133) demonstram 
que “a periodização ondulatória da forca no treinamento para jogadores de futebol 
demonstrou ser mais eficaz que o treinamento não periodizado para promover o 
aumento dos níveis séricos de testosterona e redução dos níveis de uréia”. 
22 
 
Apesar de a maioria dos métodos de periodização, segundo Santos (2017, 
p. 38), surgirem para desenvolver as diferentes valências físicas (força, potência, 
agilidade, velocidade, etc.) dos diversos esportes, os profissionais da área da 
Educação Física devem asegurar , a todo praticante de TR que vise fins estéticos, 
um planejamento para obter ganhos constantes de massa muscular, sem o mesmo 
se preocupe em atingir níveis ótimos em determinados períodos do ano como no 
caso de competições esportivas 
Em relação aos resultados da pesquisa efetuada por Spineti et al. (2013), os 
participantes que executaram a periodização não linear obtiveram resultados 
superiores aos obtidos pelos indivíduos do grupo periodização linear. 
Corroborando com os resultados de diversos estudos, Santos (2017, p. 56-
57), assevera que, “em indivíduos treinados, os protocolos de treinamento com 
múltiplas séries (maior volume) parecem desenvolver melhor a força, resistência, 
potência e hipertrofia muscular do que protocolos de séries simples (menor volume)”. 
Schoenfeld, Ogborn e Krieger (2016 apud SANTOS, 2017, p. 57), sugerem 
que “a execução de pelo menos 10 séries semanais por grupo muscular é 
necessária para maximizar o aumento das taxas de hipertrofia”. Acrescentam que, 
“possivelmente, o limite superior do volume de TR esteja próximo de 15 séries”.. 
Outra variável a se considerar frente à prescrição do volume de TR, é o 
tempo que os participantes dispõem para praticar exercícios. Santos (2017, p. 57) 
esclarece que: 
[...] o tempo é uma das principais barreiras para a prática de atividade física. 
[...] o treinamento com volume mais baixo não é a maneira mais eficiente de 
desenvolver hipertrofia muscular, contudo, treinamentos com baixo volume 
levam menos tempo para serem executados, e ainda assim, são capazes de 
promover algum estímulo para gerar hipertrofia, mesmo que não em sua 
forma máxima. 
 
A obesidade é uma patologia com prevalência crescente no mundo, 
acometendo de forma aviltante a população pediátrica. Em seus estudos, Agostinete 
et al. (2018, p. 1), frente analisar o efeito e a eficiência de dois modelos de 
treinamento sobre as variáveis da Síndrome Metabólica, concluíram que “os dois 
modelos de treinamento proporcionam melhorias nas variáveis da Síndrome 
Metabólica, porém as variáveis de %GC, PAD e HDL apresentam redução 
estatisticamente significante no treinamento concorrente”. 
23 
 
O estudo para analisar o efeito de treinamento de força de baixo volume com 
periodização não linear na força dinâmica máxima e resistência muscular localizada 
em idosos fisicamente ativos, de Cardoso (2016, p. 8), concluiu que “o modelo de 
periodização não linear é capaz de melhorar a força dinâmica máxima, porém não 
apresentou diferenças para os mecanismos da resistência muscular”. 
Mesmo existindo algumas limitações metodológicas nas pesquisas, segundo 
Silva e Grigoletto (2018, p. 6), “a periodização demonstrou superioridade em relação 
aos modelos não-periodizados com séries múltiplas ou séries simples, mesmo a 
curto prazo. De forma geral, há uma tendência em favor da periodização não-linear 
em relação à linear”. 
Em suas pesquisas Santos et al. (2014, p. 425 e 431), para verificar os 
efeitos de um protocolo de treinamento físico resistido ondulatório nos ganhos de 
força máxima em idosos diabéticos do tipo 2, verificaram que: 
O protocolo de treinamento resistido ondulatório utilizado com sobrecargas 
semanais diferentes foi eficiente em proporcionar significativos ganhos de 
força máxima em idosos diabéticos do tipo 2. 
[...] o protocolo de treinamento físico resistido ondulatório utilizado mostrou-
se eficiente em proporcionar significativos aumentos de força máxima, tanto 
de membros inferiores, quanto de membros superiores em indivíduos 
diabéticos do tipo 2 não fisicamente ativos. 
 
Santos (2017, p. 58) relata que: “em níveis mais baixos, a maioria dos 
protocolos revisados nos estudos gerou hipertrofia muscular e alguns, sem diferença 
significativa em relação ao protocolo de treino com volume mais alto“. Nesse sentido, 
percebe-se que, “os protocolos com volume mais baixo podem ser uma alternativa 
viável para indivíduos que não buscam atingir níveis hipertróficos máximos e que 
dispõem de pouco tempo para prática de atividade física”. Em suma, mesmo que a 
literatura aponte utilizar “as variáveis de forma ótima para o desenvolvimento da 
hipertrofia muscular, incluindo o volume, a periodização destas variáveis torna-se 
imprescindível para a continuidade dos ganhos hipertróficos dos praticantes de TR”, 
nomeadamente, para participantes “considerados treinados, já que estes possuem 
maiores dificuldades em continuar adaptando-se aos mesmos estímulos, pois, já 
estão muito bem adaptados”. 
 
O objetivo do estudo de Pires (2014) foi verificar o efeito do treinamento de 
força com periodização linear e ondulatória nas respostas morfofuncionais e de 
24 
 
desempenho de nadadores jovens de ambos os sexos em um macrociclo de 14 
semanas de treinamento, conclui-se que: 
● O treinamento de força, independente do tipo de periodização (linear ou 
ondulatória), produz efeitos benéficos na força muscular e desempenho em 
jovens nadadores. 
● A periodização ondulatória é mais eficaz em proporcionar adaptações 
morfofuncionais relacionadas ao aumento de força em regiões musculares 
do peitoral, dorsal e membros inferiores; pois provocaram aumentos 
hipertróficos significantes na massa magra e circunferências de braço e 
coxa de nadadores jovens. 
● A periodização linear foi mais eficiente no aumento de força na região 
muscular do braço (tríceps e bíceps), sendo mais efetiva em promover 
adaptações morfofuncionaisrelacionadas a redução da massa gorda e 
porcentagem de gordura corporal. 
● A análise do desempenho mostra que em distâncias menores e de maior 
intensidade (50 metros) a periodização ondulatória proporciona melhores 
resultados em variáveis técnicas como tempo, velocidade média, índice de 
braçada e comprimento de braçada. 
● Em situações de prova, que o nadador necessite manter a intensidade do 
nado por uma distância maior (2ª parcial da prova), a periodização linear 
apresentou melhores resultados em relação a manutenção de resistência 
muscular em variáveis de tempo, velocidade média e comprimento de 
braçada. 
● Em fundamentos importantes do desempenho de prova como saída e 
virada, que necessitam de grande potencial muscular, principalmente dos 
membros inferiores, para uma melhor ação de execução, a periodização 
ondulatória mostra-se mais eficiente nos resultados dos testes aplicados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
4 CONCLUSÃO 
O presente trabalho de pesquisa alcançou seu objetivo, pois apresentou 
conceitos de periodização e treinamento de força. A periodização é uma variação de 
treinamento realizado alternando volume e intensidade de treinamento, com o 
objetivo de hipertrofia, desempenho e recuperação. Periodização do treinamento 
físico refere-se à manipulação das variáveis metodológicas do treinamento físico 
divididas em fases lógicas, e tem por objetivo realizar ajustes específicos para o 
aumento do desempenho físico e prevenir o excesso de treinamento. O treinamento 
de força deve girar em torno das necessidades do planejamento-periodização para o 
esporte especifico e empregar métodos apropriados para determinada fase do 
treinamento 
Descreveu sobre os efeitos da periodização ondulatória sobre a força 
máxima, hipertrofia, composição corporal e potencia. Os resultados da periodização 
ondulatória é mais produtiva no tocante a aumentar os níveis de força dos exercícios 
e sobre a hipertrofia muscular na fase inicial do treinamento quando comparada à 
periodização linear. A periodização do treinamento resistido, ou as alterações 
planejadas no volume e na intensidade dos exercícios são designadas com o intuito 
de maximizar os ganhos de força e aptidão funcional. A periodização ondulatória 
progressiva pode melhorar o condicionamento aeróbio e osteomuscular, preparando 
o organismo para um possível aumento de volume e intensidade do exercício físico, 
otimizando, assim, o emagrecimento do indivíduo. A periodização, na atualidade, 
tornou-se ferramenta essencial para elaborar-se um treinamento organizado e com 
resultados no tocante a ganhos de potência. Inúmeras evidências apontam a 
superioridade do treinamento periodizado frente ao não periodizado, tanto para 
atletas quanto para indivíduos não atletas. 
No tocante a identificar algumas da periodização ondulatória, verificou-se 
que, os resultados da periodização ondulatória é mais produtiva no tocante a 
aumentar os níveis de força dos exercícios e sobre a hipertrofia muscular na fase 
inicial do treinamento quando comparada à periodização linear. A periodização 
ondulatória progressiva pode melhorar o condicionamento aeróbio e osteomuscular, 
preparando o organismo para um possível aumento de volume e intensidade do 
exercício físico, otimizando, assim, o emagrecimento do indivíduo. 
26 
 
Ainda no tocante ao objetivo central, o de verificar os efeitos da periodização 
ondulatória no treinamento de força. Concluiu-se que, modelo de treinamento 
periodização ondulatória produz efeitos benéficos na força máxima, provoca 
aumentos hipertróficos significantes, é imprescindível para continuidade dos ganhos 
hipertróficos dos praticantes de TR. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
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32 
 
AGRADECIMENTOS 
Os agradecimentos devem ser feitos para as pessoas ou instituições que 
colaboraram com o trabalho e que ajudaram no desenvolvimento do conhecimento durante os 
estudos acadêmicos. Este item é facultativo.

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