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Colecao Fabulas Biblicas - A Farsa da Cruz

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Coleção Fábulas Bíblicas Volume 44 
 
A FARSA 
DA CRUZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JL 
jairoluis@inbox.lv 
 
 
mailto:jairoluis@inbox.lv
https://www.sugarsync.com/pf/D0297736_62674168_634667
3 
 
Sumário 
1 - O que é o Cristianismo? ........................................................... 5 
1 - Jesus e a ferradura da sorte ............................................... 6 
2 - Jesus e a superstição da oração .......................................... 7 
3 - A essência do cristianismo é a superstição ............................ 9 
2 - Jesus Cristo morreu porque Deus fracassou ...............................10 
3 - A terrível verdade sobre Jesus cristo .........................................11 
4 - A grande prova do fracasso total de Deus ..................................12 
5 - Deus confessa sua total incompetência. ....................................13 
6 - O sacrifício de Jesus acaba com a onipotência de Deus. ..............16 
1 - O sacrifício de Jesus só serviu para acabar com a onipotência 
de Deus >>> .......................................................................17 
7 - A Farsa dos poderes impossíveis de Deus. .................................28 
1 - Características do deus bíblico ..............................................29 
1 - Onipotência .....................................................................29 
2 - Onisciência ......................................................................33 
3 - Onipresença ....................................................................35 
4 - Imutabilidade ..................................................................37 
5 - Sabedoria infinita .............................................................40 
6 - Justiça infinita ..................................................................42 
7 - Verdade Infinita ...............................................................45 
8 - Amor Infinito. ..................................................................47 
9 - Perfeição Absoluta. ...........................................................50 
2 - Paradoxos e contradições >>> .............................................53 
1 - Onipotência .....................................................................54 
2 – Onibenevolencia ..............................................................57 
3 - Onipresença ....................................................................59 
4 – Onisciência .....................................................................60 
5 - Perfeição absoluta ............................................................64 
8 - O sacrifício de Jesus é uma novidade? .......................................66 
Os dezesseis salvadores crucificados........................................67 
1 - A “crucificação” de Krishna, Índia - 1.200 AEC .....................69 
1.1 – Vida, Caráter, Religião e Milagres de Krishna ....................70 
1.2 - Matsya .........................................................................72 
2 - A “crucificação” do Buda Sakyamuni - 600 AEC. ...................74 
4 
 
3 - Thamuz, da Síria — 1.160 AEC..........................................77 
4 - Wittoba - Índia, 552 AEC. .................................................79 
5 – Iao - Nepal, 622 AEC. .......................................................81 
6 - Esus - O Druida Celta, 834 AEC. .........................................81 
7 - Quetzalcóatl - A Serpente Emplumada do México, 587 AEC. .82 
8 – Quirinus - O Salvador Crucificado Romano, 506 AEC ............83 
9 - Prometeu Acorrentado... ou Crucificado? 547 AEC. ..............85 
10 - Thulis do Egito - 1.700 AEC. ............................................86 
11 - Indra do Tibet - 725 AEC. ................................................87 
12 - Alceste (de Eurípedes): Uma mulher crucificada? - 600 AEC.89 
13 - Atis da Frígia - 1.170 AEC. ...............................................89 
14 - Crites da Caldeia - 1.200 AEC. .........................................89 
15 - Bali de Orissa - 725 AEC. .................................................90 
16 - Mitra da Pérsia - 600 AEC. ...............................................91 
17 - A lista não acaba em 16 personagens. ..............................91 
9 - Mais bobagens do Cristianismo >>> .........................................95 
Mais conteúdo recomendado ................................................. 107 
Livros recomendados ........................................................... 108 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1 - O que é o Cristianismo? 
 
 
É uma superstição bizarra, primitiva e engraçada que atribui 
poderes mágicos a um cadáver pregado em uma cruz. Atualmente 
tornou-se uma fonte de piadas e diversão para ateus e descrentes 
em todos os “quatro cantos do mundo”. As pessoas crentes nesta 
superstição são trolladas pelos religiosos com um deus invisível 
que é pai do cadáver da cruz, além de ser ele mesmo; que é 
onipotente, mas precisa de intermediários (os religiosos, claro); 
que é onisciente, mas precisa constantemente ser avisado dos 
problemas de sua própria criação através de orações. Mais 
engraçado impossível. É uma mistura de superstição, paganismo, 
idolatria, fanatismo, mitos, mentiras e muita babaquice para 
conseguir ser trollado com essas bobagens. 
 
 
http://www.scribd.com/doc/76749210/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-49-A-Biblia-e-Anticientifica
6 
 
1 - Jesus e a ferradura da sorte 
 
 
Vamos imaginar a seguinte situação. Digamos que você tem 
câncer. Você está deitado no hospital depois de uma rodada de 
quimioterapia e você se sente terrível. Uma pessoa aparece em 
sua sala com um sorriso brilhante no rosto e uma ferradura na 
mão. Ele lhe diz: "Esta é uma incrível ferradura da sorte. Se você 
tocar esta ferradura, vai curar seu câncer. Mas eu preciso lhe 
cobrar R$ 100,00 para tocá-la”. 
1. Você pagaria ao homem os R$ 100,00? 
2. Claro que não. 
3. Todos nós sabemos que tocar a ferradura terá efeito nulo 
sobre o câncer. 
4. A crença na ferradura da sorte é pura superstição. 
É também muito fácil de provar cientificamente que a ferradura 
não tem nenhum efeito sobre o câncer (ou qualquer outra coisa). 
A forma como iria fazê-lo é simples: nós levaríamos 1.000 
pacientes com câncer e os dividiríamos de forma aleatória em dois 
7 
 
grupos de 500. Deixaríamos 500 dos pacientes com câncer para 
tocarem na ferradura da sorte e os outros 500 como duplo-cego. 
Então poderíamos comparar as taxas de remissão de câncer entre 
os dois grupos. O que iríamos encontrar seria zero beneficios da 
ferradura. Não veríamos nenhuma diferença estatística entre as 
taxas de remissão nos dois grupos de 500 pacientes. 
 
2 - Jesus e a superstição da oração 
 
 
Agora vamos imaginar outra situação. Você tem câncer, acabou 
de sair de uma rodada de quimioterapia e você se sente terrível. 
Desta vez, uma pessoa aparece na sua sala com um sorriso 
brilhante no rosto e uma bíblia na mão. Ele lhe diz: 
 "Há um ser chamado Jesus/Deus, que é o todo-poderoso, 
onisciente e criador todo-amoroso do universo. Eu sou o 
seu representante na terra. Se me permite orar a Deus em 
seu nome, Deus vai curar seu câncer”. 
Você concorda com a oração, o homem reza em cima de você por 
10 minutos. Ele invoca todos os poderes de cura de Deus, 
rogando-lhe, recitando versos das Escrituras e assim por diante. 
8 
 
Depois, quando ele está se preparando para sair, o homem diz, 
"Oh, e a propósito, Deus diz que você deve 10% de dízimo de sua 
renda para a igreja. Você consideraria fazer uma doação hoje"? 
 A pergunta é: 
 Existe alguma diferença entre os dois homens, será que a 
oração tem qualquer efeito maior do que a ferradura? 
 A resposta é: NÃO. 
 A crença na oração é tão supersticiosa como a crença na 
ferradura da sorte. 
 
O mais fascinante é que podemos provar que a oração não temnenhum efeito exatamente da mesma maneira que nós podemos 
provar que ferraduras não têm efeito. Tomamos 1.000 pacientes 
com câncer. Oramos com 500 deles e deixamos os 500 outros em 
paz. Então, olhamos para as taxas de remissão câncer de entre 
os dois grupos. O que descobrimos é que as orações têm benefício 
zero. Não veríamos nenhuma diferença estatística entre as taxas 
de remissão nos dois grupos de 500 pacientes. Em outras 
palavras, podemos provar que a crença na oração é pura 
superstição. A crença no poder da oração não é diferente da 
crença no poder da ferradura da sorte. Estes experimentos foram 
realizados muitas vezes e eles sempre retornam os mesmos 
resultados. Simplesmente, a oração não tem absolutamente 
nenhum efeito sobre o resultado de qualquer evento. O "poder da 
oração" é realmente "o poder da coincidência". Crença na oração 
é pura superstição. A oração não tem absolutamente nenhum 
efeito em cada experimento científico que realizamos, porque 
Deus é imaginário. 
 
 
 
 
9 
 
3 - A essência do cristianismo é a superstição 
Basta ler a definição de superstição em qualquer dicionário para 
ter a certeza absoluta. Simplesmente não há o que discutir sobre 
isso. 
O dicionário Michaelis define a palavra "superstição" desta forma: 
 su.pers.ti.ção 
sf (lat superstitione) 1 Sentimento religioso excessivo ou 
errôneo, que muitas vezes arrasta as pessoas ignorantes à 
prática de atos indevidos e absurdos. 2 Crença errônea; 
falsa ideia a respeito do sobrenatural. 3 Temor absurdo de 
coisas imaginárias. 4 Opinião religiosa baseada em 
preconceitos ou crendices. 5 Prática supersticiosa. 6 
Presságio infundado ou vão que se tira de acidentes ou 
circunstâncias meramente fortuitas. 7 Crendice, 
preconceito. 8 Todo excesso de cuidado ou de exatidão em 
qualquer matéria. 9 Dedicação exagerada ou não 
justificada. [ref] (clique nos textos em azul para mais 
detalhes). 
 
 
 
 
 
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=supersti%E7%E3o
http://www.scribd.com/doc/53170726/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-7-Crimes-De-Deus-E-Do-Cristianismo
http://www.scribd.com/doc/53170726/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-7-Crimes-De-Deus-E-Do-Cristianismo
http://www.scribd.com/doc/53170726/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-7-Crimes-De-Deus-E-Do-Cristianismo
http://es.scribd.com/doc/159301665/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-54-Jesus-Cristo-Nao-e-o-Messias
http://es.scribd.com/doc/159301665/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-54-Jesus-Cristo-Nao-e-o-Messias
http://es.scribd.com/doc/47638457/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-11-A-Farsa-do-inferno-e-do-Diabo
http://es.scribd.com/doc/47638457/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-11-A-Farsa-do-inferno-e-do-Diabo
http://es.scribd.com/doc/84855692/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-13-Deus-Odeia-os-Gays-e-os-Crentes
http://es.scribd.com/doc/84855692/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-13-Deus-Odeia-os-Gays-e-os-Crentes
http://es.scribd.com/doc/76967787/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-20-A-Farsa-da-Oracao
http://es.scribd.com/doc/38936580/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-28-Profecias-Falsas-da-Biblia
http://es.scribd.com/doc/38936580/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-28-Profecias-Falsas-da-Biblia
http://es.scribd.com/doc/69932072/Deus-e-Imaginario-50-Provas
http://es.scribd.com/doc/69932072/Deus-e-Imaginario-50-Provas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Supersti%C3%A7%C3%A3o
10 
 
2 - Jesus Cristo morreu porque Deus fracassou 
 
 
Esta é uma declaração tão inquestionável quanto devastadora 
para o mito de Jesus Cristo, pois não deixa a menor possibilidade 
de qualquer alternativa razoável e coerente. Se Jesus veio ao 
mundo, foi para consertar os erros de Deus. Não há outras opções. 
 
11 
 
3 - A terrível verdade sobre Jesus cristo 
 
Esta simples imagem extermina com a farsa de Jesus Cristo. O 
antigo testamento jamais falou de Jesus e o deus assassino e 
sádico do antigo testamento jamais teve filho ou fez qualquer 
referência a isso, exceto de maneira simbólica se referindo ao seu 
povo e nada além disso. Jesus Cristo é um filho fabricado (QUASE 
1000 ANOS DEPOIS DO AT) pelo cristianismo >> para o deus 
judaico. Não há o que discutir sobre isto também. 
12 
 
4 - A grande prova do fracasso total de Deus 
 
A Bíblia é clara sobre a origem de todos os problemas da 
humanidade e do mundo: a incompetência total de Deus no início 
da criação: Deus criou e viu que tudo era bom, mas não sabia que 
uma criatura sua colocaria tudo a perder. A criação deu muito 
errado desde o início e é disso que trata toda a Bíblia: relatar e 
explicar os fracassos de Deus, pois ele passa toda a Bíblia 
tentando consertá-los. A incompetência do deus bíblico como 
criador não pode ser questionada sem negar suas próprias 
confissões de fracasso em diversos versículos bíblicos. Ele mesmo 
confessa de maneira clara e explícita, sem margem para 
interpretações. 
 
13 
 
5 - Deus confessa sua total incompetência. 
 
Deus pensava ter criado tudo corretamente, mas depois descobriu 
que não sabia o que estava fazendo e pior: não sabia o resultado 
do que fazia antes de estar pronto, bem tipo: E disse o Senhor: 
“Bem, vamos ver no que vai dar esta merda!” 
14 
 
Gênesis 1:3-5 
3 - E disse Deus: Haja luz; e houve luz. 4 - E VIU DEUS QUE ERA BOA 
A LUZ; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. 5 - E Deus 
chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, 
o dia primeiro. 
Gênesis 1:10 
E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas 
chamou Mares; E VIU DEUS QUE ERA BOM. 
Gênesis 1:12-13 
12 - E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua 
espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua 
espécie; E VIU DEUS QUE ERA BOM. 13 - E foi a tarde e a manhã, o 
dia terceiro. 
Gênesis 1:16-19 
16 - E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para 
governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as 
estrelas. 17 - E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a 
terra, 18 - E para governar o dia e a noite, e para fazer separação 
entre a luz e as trevas; E VIU DEUS QUE ERA BOM. 19 - E foi a tarde 
e a manhã, o dia quarto. 
Gênesis 1:21 
E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que 
as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e 
toda a ave de asas conforme a sua espécie; E VIU DEUS QUE ERA 
BOM. 
Gênesis 1:25 
E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado 
conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua 
espécie; E VIU DEUS QUE ERA BOM. 
Gênesis 1:31 
E viu Deus tudo quanto tinha feito, E EIS QUE ERA MUITO BOM; e foi 
a tarde e a manhã, o dia sexto. 
 
Para quem acha que um simples e único versículo é pouco para 
exterminar com a competência de Deus como criador, vejamos 
mais alguns: 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/1
http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/1/10+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/1/12-13+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/1/16-19+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/1/21+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/1/25+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/1/31+
15 
 
Jeremias 15:6 
Tu me deixaste, diz o SENHOR, e tornaste-te para trás; por isso 
estenderei a minha mão contra ti, e te destruirei; JÁ ESTOU CANSADO 
DE ME ARREPENDER. 
Amós 7:3 
Então O SENHOR SE ARREPENDEU DISSO. Não acontecerá, disse o 
SENHOR. 
Amós 7:6 
E O SENHOR SE ARREPENDEU disso. Nem isso acontecerá, disse o 
Senhor DEUS. 
Jonas 3:10 
E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; 
e DEUS SE ARREPENDEU do mal que tinha anunciado lhes faria, e não 
o fez. 
1 Crônicas 21:15 
E Deus mandou um anjo a Jerusalém para a destruir; e, destruindo-a 
ele, O SENHOR OLHOU, E SE ARREPENDEU DAQUELE MAL, e disse ao 
anjo destruidor: Basta, agora retira a tua mão. E o anjo do SENHOR 
estava junto à eira de Ornã, o jebuseu. 
1 Samuel 15:35 
E nuncamais viu Samuel a Saul até ao dia da sua morte; porque 
Samuel teve dó de Saul. E O SENHOR SE ARREPENDEU de haver posto 
a Saul rei sobre Israel. 
Jeremias 26:19 
Mataram-no, porventura, Ezequias, rei de Judá, e todo o Judá? Antes 
não temeu ao SENHOR, e não implorou o favor do SENHOR? E O 
SENHOR NÃO SE ARREPENDEU DO MAL QUE FALARA CONTRA ELES? 
Nós, fazemos um grande mal contra as nossas almas. 
 
Restou alguma dúvida sobre a total incompetência de Deus? Um 
deus perfeito, onipotente, onisciente e onipresente que vive se 
arrependendo e se irritando com o resultado de suas próprias 
ações? Isso é o retrado mais fiel possível da incompetência. 
Poderíamos citar aqui centenas de versículos que comprovam de 
maneira cabal a total incapacidade de Deus em corrigir seus 
próprios erros. 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/jr/15/6+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/am/7/3+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/am/7/6+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/jn/3/10+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/1cr/21/15+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/1sm/15/35+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/jr/26/19+
16 
 
6 - O sacrifício de Jesus acaba com a onipotência de 
Deus. 
 
O próprio Jesus Cristo diz que não é Deus, mas um enviado para 
consertar a criação fracassada de Deus. Não conseguiu. 
 
 
 
17 
 
1 - O sacrifício de Jesus só serviu para acabar com a 
onipotência de Deus >>> 
O sacrifício expiatório de Jesus é um dos eixos centrais do 
cristianismo. Entretanto, poucos se dão conta do quanto este fato 
é prejudicial à sua fé. 
 Por quê? 
 Pela simples razão de que este sacrifício é considerado uma 
obrigação, algo indispensável para a salvação. 
Consegue perceber a ideia? É uma condição sem a qual não é 
possível algo que se considera uma obrigação. E justamente este 
é o início dos problemas para Deus. Por quê? Porque tal obrigação 
recairia não só no homem sujeito ao perdão e passível de ser 
salvo, mas no próprio Deus como ente que aceita o salvo. É uma 
obrigação compartilhada, o que cria vários dilemas: 
 
1 - Primeiro 
 
 Quem define as regras para a salvação? 
Se é Deus, ele poderia ter criado outras, se assim tivesse 
desejado, portanto, a ideia do sacrifício expiatório como condição 
indispensável para a salvação é incorreta. 
Além disso, como se supõe que a vontade de tal deus é de 
autoridade máxima, não é possível pensar que ele pudesse estar 
obrigado de alguma maneira a dizer e fazer o que faz. O contrário 
indicaria que este deus não é onipotente, pois existiriam motivos 
capaces de obrigá-lo a fazer algo, mesmo quando isto vá contra 
seus desejos. Quem não é capaz de cumprir seus desejos não 
http://reflexiones-irreverentes.blogspot.com/2011/01/alquimia-cristiana-por-que-el.html
18 
 
pode ser considerado onipotente. Esta perspectiva é perigosa para 
a fé, se levada até as últimas consequências. 
 
Por quê? 
 
Porque dizer que Deus faz algo e que não poderia ter feito 
diferente (como sugere o princípio antrópico, por exemplo) é 
negar que este deus possa fazer o que quer. Se por exemplo, nem 
todo modelo de universo fosse estável, nos veríamos obrigados a 
dizer que o deus cristão só é capaz de criar universos que 
funcionem. Isto limitaria sua liberdade de ação, e por 
consequência sua onipotencia. Se por azar do destino, deus 
decidisse criar um universo que não funcione, o faria com 
conhecimento disso (por seu atributo da onisciência) e utilizando 
seu poder e livre-arbítrio. Mas também indicaria que tudo o que 
decide, decidiu ou decidirá poderia ter feito diferente. 
Se dizem que ele pode fazer o que quer, mas que cria um universo 
que funcione porque assim o quer, caimos em mais problemas. 
 Em primeiro lugar, persiste o problema de que poderia tê-
lo feito de outra forma e, já que é onipotente, poderia ter 
feito melhor. Negar isto seria negar de cheio a onipotência 
divina. 
 Segundo, os motivos nunca se produzem sós. Se o deus 
cristão tem motivos para fazer algo, isto implica que algo o 
move a determinado juízo ou ação. 
É bastante conhecida a ideia de que Jeová teria que ser um ente 
necessário e absoluto. Por isso, dizer que ele possa desejar algo 
iria contra seu atributo de absoluto. Mas se não pode desejar nem 
querer nada, tampouco se pode dizer que tenha liberdade de 
decisão, ou por extensão, liberdade alguma. Isto desbarataria a 
19 
 
crença em um deus onipotente. O fato de que o deus cristão 
deseje fazer algo de uma forma e não de outra revela por 
consequência duas coisas: 
 Primeiro, dependência, pois existiriam entes vivos ou não, 
concretos ou abstratos, capazes de influenciar seus juízos, 
e por consequência suas decisões jamais seriam livres e 
soberanas. Estes entes, mesmo se fossem criaturas criadas 
por ele, teriam interesses completamente diferentes do 
seu. 
Segundo, preferência é um sentimento demasiado humano para 
poder atribuir-se a un ser que se designa como a primera causa, 
ente absoluto e todopoderoso. Além disso, o fato dele querer fazer 
algo de determinada maneira indicaria algum tipo de reflexão, 
emocional (gosto) ou intelectual (benefício, desempenho, etc.). 
Se prefere algo é por alguma razão. Mas isto seria dizer que Deus 
está preso a fatores externos e condicionado para fazer sua 
voluntade assim como para efetuar qualquer criação. 
 
Recapitulemos até aqui. 
 
Se Deus é quem decide as regras para a salvação, ficamos com 
um destes cenários: 
 Que ele decidiu por conveniência, por gosto, por obrigação 
ou sem nenhuma razão. 
 Se fora por conveniência, significaria que Deus não faz o 
que quer, mas o que pode, o que significa que não é 
onipotente, por estar limitado a fazer só o material e 
logicamente possível. Este tipo de onipotência escapa dos 
problemas da onipotência convencional, Mas pelo preço de 
deixar de sê-lo e converter-se em uma quase-onipotência. 
20 
 
 Se foi por gosto, significaria que há algo que pode fazer 
com que o deus absoluto decida de uma maneira e não de 
outra. 
A razão da preferência poderia ser intelectual (querer fazer só o 
possível, mesmo se pudesse fazer o impossível, por motivos como 
desempenho, durabilidade, etc.); ou emocional (preferência, 
empatia, valor estético, etc.). 
Todas estas indicariam uma dependência divina inconcebível, pois 
uma preferência intelectual poderia ser anulada com o uso da 
onipotência (se fosse real, poderia tornar possível o impossível e, 
por consequência, todas as opções apresentariam igual 
quantidade de vantagens e/ou desvantagens); da mesma forma 
que uma preferência emocional (todas as opções poderiam ser 
igualmente atrativas). 
Assim, o uso da onipotencia faz com que seja possível que todas 
as opções que a divindade tenha na hora de escolher fazer algo 
sejam iguais, por isso não poderia haver um apego emocional ou 
preferência intelectual para nenhuma em especial. 
 Por isso, a existência de um ente onipotente indica que se 
trata de um ser incapaz de decidir nem ter algum tipo de 
vontade. 
 A onipotência anula o poder de decidir e esta anulação 
elimina a onipotência do mapa. 
Ainda quando se use a desculpa de que Deus não iguala todas as 
opções e escolhe uma porque quer, está se recaindo no mesmo 
erro: 
1. Toma uma decisão por algo, por um motivo, por 
consequência, por algo obrigatório. 
21 
 
2. Se é necessário que o deus judaico-cristão decida algo, logo 
esta decisão é uma obrigação. 
E como toda decisão é motivada, e por consequência causada; e 
como é a causa ou a necessidade, não a vontade do indivíduo a 
verdadeira razão para fazer algo, portanto, o deus em questão, 
ao tomar qualquer decisão, estaria perdendo sua liberdade. 
Inclusive se decidisse não decidir nada nunca, esta ação implicaria 
uma decisão, e esta teria um motivo, logo o problema persistiria. 
Se fosse por obrigação, outro seria o problema, pois não é Deus 
quem define as regras para a salvação.Mas vamos ver isto de 
outro ponto de vista: O que aconteceria se o deus cristão tivesse 
criado uma espécie de “decretos cósmicos” sobre de este tema, 
que nem ele mesmo pudesse violar? É uma perspectiva 
interesante que merece resposta. Se este tivesse sido o caso, 
poderíamos nos despedir da onipotência divina, pois no momento 
em que Jehová ditasse tais decretos existiria algo que ele não 
poderia fazer. 
Podemos também ver isto de outra perspectiva: Se em algum 
momento se põe limite à onipotencia, significa que esta está 
sujeita ao tempo. Mas isto contradiz o próprio conceito de 
onipotencia, pois um ser onipotente deveria ter sob seu controle 
o tempo e o espaço, criações suas. Isto demonstra que não é o 
fato de que em algum momento se possa renunciar ou limitar a 
onipotencia o que constitui uma verdadera objeção à mesma, mas 
a existência do próprio tempo. Ao existir o tempo a onipotencia se 
torna uma ideia impossível. Portanto, se o tempo existe, o 
onipotência não pod existir. Por quê? Porque se um ser 
denominado onipotente estiver sujeito aos caprichos de sua 
criação ou às suas possibilidades, faz com que a onipotência seja 
impossível. Um ser que pode potencialmente deixar de ser 
22 
 
onipotente, na realidade nunca foi, por estar sujeito ao futuro e 
aos poderes da estatística. 
Por último, se tivesse decidido as regras da salvação sem 
nenhuma razão, estaríamos diante um cenario espantoso, pois a 
única explicação para que se decida algo neste caso é por efeitos 
do acso. E se este fosse o caso, um deus que joga a roleta russa 
com as almas humanas seria um ser tão desprezível como nunca 
existiu outro igual. Um ser como este não mereceria adoração, 
obediência ou submissão, mas luta, uma luta com toda a nossa 
força, a nossa vitalidade e o nosso conhecimento. Seria um ser de 
que deveríamos encontrar uma maneira de nos livrar. 
E se não houvesse razão para estas regras, poderiam ter sido 
umas ou outras, o que reforça mais o carácter maligno deste deus, 
pois podendo ser mais amoroso ao fazer a salvação 
universalmente acessível, se entregou voluntariamente à inação, 
ignorando o sofrimento de suas criaturas, ou mesmo alegrando-
se com ele. Devido a isto, não podemos descartar a ideia de um 
deus sádico e cruel. E mais, temos todos os motivos, lógicos e 
inclusive bíblicos, para apontar o deus cristão como uma das 
divindades mais cruéis da história. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.sugarsync.com/pf/D0297736_62674168_29113
http://es.scribd.com/doc/76896728/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-6-Deus-e-a-Fonte-do-Mal
https://www.sugarsync.com/pf/D0297736_62674168_728894
http://www.scribd.com/doc/53170726/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-7-Crimes-De-Deus-E-Do-Cristianismo
23 
 
2 - Segundo 
 
Se não é Deus quem define as regras para a salvação, então o 
sacrifício de Jesus não estava sujeito à sua vontade. Assim 
descobrimos que há algo que escapa ao controle do deus cristão 
e, por consequência, elimina a ideia de sua onipotência. E mais, 
se fosse assim, Deus seria só mais ser sujeito a leis anteriores a 
sua existência, ditadas possivelmente por um deus mais 
poderoso. Se este é o caso, o deus cristão não seria digno de 
adoração. 
Examinemos um pouco mais tais leis. O caso do sacrifício 
expiatório praticado rotineiramente pelos judeus era de índole 
simbólica, pois anualmente se sacrificava um animal para expiar 
os pecados da totalidade do povo judeu. Ao contrário da história 
cristã, onde Jesus se identifica como o equivalente de Adão, e por 
isso se qualifica como sacrifício perfeito. 
Aqui vemos o primeiro problema: 
O sacrifício cristão não tem nada a ver com o judaico, pois no 
segundo a ideia de equivalência não era necessária (como seria 
de se esperar diante da perspectiva de um deus todo-poderoso e, 
por consequência, ator final do drama do perdão dos pecados); 
enquanto o primero é similar à obrigação de equilibrar a balança, 
o que evidencia a necessidade do deus cristão de ser uma espécie 
de controlador cósmico em vez do ser todo-poderoso em que se 
acreditava antigamente. Vemos um ser que está mais interessado 
em conservar o equilíbrio de poderes que em fazer cumprir sua 
vontade. São dois seres diferentes, duas tradições diferentes, 
sendo a cristã mais próxima das ideologias pagãs que da ideologia 
judaica. Logo, não se pode dizer com propriedade que a ideologia 
cristã do sacrifício redentor proceda diretamente da judaica, 
24 
 
embora esta última também tenha sido vítima do processo de 
paganização durante o exílio e das sucessivas conquistas. 
O principal problema com o sacrifício redentor é o seu próprio 
caráter equivalente. Por que um deus teria que aceitar únicamente 
um sacrifício equivalente? A ideia de equivalência destrói a de 
onipotência por muitas razões. A primeira é que se é necessário 
algo equivalente, a vontade de Jeová fica em segundo plano 
diante da necessidade de manter a ordem cósmica. Um ser todo-
poderoso põe sua vontade em primeiro lugar, mas um que não o 
seja, só poderá criar ou fazer sua vontade de acordo com 
determinada ordem. Qual é o comportamento de Deus/Jeová e 
qual é a sua descrição amis precisa? Se fosse realmente todo-
poderoso, poderia fazer inclusive o logicamente impossível. Se 
não o fosse, só poderia fazer o lógico, mantendo uma ordem e 
equilíbrio de energias em sua criação. O comportamento de Jeová 
encaixa melhor com a segunda opção, lamentavelmente para os 
crentes. Este comportamento faria de Deus nada mais que um 
super-cientista em vez de um ser trascendental. E se este fosse o 
caso, se realmente existissem deuses, podriamos dizer que 
estamos cada vez perto de ser como eles. 
A equivalência em si mesma apresenta muitos problemas. O fato 
de que o sacrifício teve que ser dessa maneira, indica que tudo o 
que existe é uma espécie de lei de equivalência, como a da 
alquimia. Se é assim, e tudo indica que o é, a necessidade de um 
sacrifício equivalente indica que o mal e o pecado são 
independentes da vontade e do poder do deus cristão, já que este 
não pode simplesmente eliminá-os por sua vontade. Uma razão a 
mais para descartar a onipotência deste ser. Também nos obriga 
a questionar: Se o mal não tem nada a ver com Deus, por que o 
bem teria que ser diferente? Talvez o bem e o mal tenham 
independência total dos desígnios deste deus, e por consequência 
não tem sentido afirmar a sua infinita bondade. Não 
25 
 
aprofundaremos este tema por enquanto, mas é uma ideia 
interessante e não tem nada de absurda. 
Dizer que Deus não deixa de ser onipotente por isso, mas que 
inexoravelmente cumpre as leis que ele mesmo instaurou, é inútil 
e uma idiotice. É tão inútil quanto dizer que foi por obrigação, pois 
esto invalidaria sua onipotência de uma vez por todas. Também é 
inútil dizer que o fez por gosto, conveniência ou sem nenhuma 
razão, opções que tratamos anteriormente. O fato é que se Deus 
instaurou leis que ele mesmo não pode ou não quer violar, logo 
está obrigado a cumprí-las, contradiz a ideia de que sua vontade 
é lei no universo, e por consequência seu livre-arbítrio, liberdade 
e onipotência. Por quê? Porque sua vontade está limitada por suas 
leis, e ele deve cumprí-las mesmo que não lhe agradem, porque 
assim o decidiu. E a única forma de resolver isto é dizer que em 
todo momento sua vontade está alinhada com as leis que emitiu, 
o que é impossível de afirmar e menos ainda de confirmar. 
Portanto, a onipotência de Jeová é um assunto de fé, pois só 
mediante esta é possível aceitar uma ideia tão cheia de 
contradições. 
Outro problema com a equivalência é a sua relação com a religião. 
Se a equivalência fosse válida, isto significaria que Jeová fez com 
que os judeus fizessem um sacrifício anual, assim como sacrifícios 
ocasionais totalmente em vão. Por quê? Porque se o sacrifício 
realmente deve ser equivalente para ser válido, logo o sacrifícioritual judaico era inútil (um animal pelos pecados de todo um 
povo). Mais ainda, este deus, por prescrever um sacrifício inútil, 
deixava que o efeito dos pecados dos judeus se acumulasse. 
Assim, não era de estranhar que supostamente de tempos em 
tempos eles se tornassem tão malvados e pecaminosos e que seu 
deus os castigasse entregando-os a seus enemigos. E esse é o 
assunto: Se seu deus era quem permitia e fomentava o aumento 
de sua maldade, não tinha a autoridade moral de julgá-los e achá-
26 
 
los culpados, menos ainda de castigá-los. Um massacre de 
pessoas e animais pelo simples prazer da matança. 
Por outro lado, se o sacrifício judeu era válido (porque Deus nunca 
muda) como se afirma no antigo testamento, então o sacrifício de 
Jesus seria inútil, pois a equivalência não era necessária. E mais, 
o sacrifício judaico teria sido suficiente para apagar o pecado do 
mundo, e não se necessitaria do sacrifício de uma encarnação 
divina para que o homem fosse salvo. E mesmo que este fosse 
válido, e que a equivalência não fosse necessária, isso abriria a 
porta para outras formas de expiação que não necessitassem de 
tal carnificina para serem efetivas. Jeová poderia ter feito 
qualquer outra coisa antes de enviar seu filho para morrer. Então 
por que o faria? Por puro gosto. Portanto, a ideia de que só uma 
vida inocente servia como expiação é errônea e fruto da selvageria 
atávica e à ignorância dos antigos judeus, e herdada aos 
modernos cristãos, que fazem um uso espúrio da mesma. 
Deus poderia ter usado outro meio para a expiação? Sim. Se não 
fosse necessária a equivalência de sacrifícios, um simbólico (como 
o sacrifício de uma medida de farinha) teria sido suficiente. Pelo 
contrário, se esta não só fosse necessária, mas indispensável, e 
supondo que este deus tivesse o poder suficiente, uma entrega de 
energia de igual magnitude a que supostamente Jesus tinha, seria 
suficiente. Não haveria necessidade de criar uma encarnação 
divina, fazê-la crescer e sentir como os homens, para depois 
torturá-la e imolá-la ignobilmente. Com um simples acréscimo 
energético bastaria. 
Tudo isso teria servido mesmo sem considerar a onipotência de 
Jeová. Mas levando este último fator em conta, só teria sido 
necessário seu desejo para que o efeito do pecado fosse 
erradicado do universo. Se a onipotência é real, e este ser a 
possui, então sua vontade o trascende e tudo pode, e nada há que 
27 
 
não possa fazer. Por isto, dizer que o sacrifício de Jesus era 
indispensável para o perdão dos pecados não é mais que uma das 
muitas desculpas dos cristão para inventar uma diferença 
completamente artificial entre os salvos (crentes) e os maus 
(incrédulos); entre as criaturas feitas por seu deus (os não 
cristãos) e os filhos deste (os cristãos de determinada seita). 
Recapitulemos para terminar 
Se o sacrifício de Jesus é indispensável para a salvação e o perdão 
dos pecados, logo Jeová está obrigado por algo sobre o qual não 
tem controle. Portanto, sua suposta onipotência fica reduzida a 
nada, e seu papel seria o de apenas um controlador e zelador da 
criação, em vez do todo-poderoso ser que sempre cumpre sua 
vontade. 
Se o sacrifício não é indispensável, se poderia ter feito qualquer 
outra coisa para a salvação e o perdão, que não implique na morte 
de uma encarnação divina nem o massacre sistemático de animais 
para aplacar sua ira, seu ego ou seu apetite. 
Diante da perspectiva de um deus onipotente, mas impiedoso, e 
um deus quase-onipotente e de moral duvidosa, pergunta-se a 
cada crente teísta que possua ainda que seja um pouco de 
honestidade, intelectual e de qualquer outro tipo: Qual das duas 
opções prefere? 
 
 
1. Um deus onipotente, mas impiedoso e mau? 
2. Um deus quase-onipotente de moral duvidosa? 
 
 
 
 
 
28 
 
7 - A Farsa dos poderes impossíveis de Deus. 
 
Depois de desmascarada a farsa do sacrifício na cruz e antes que 
o crente da superstição judaico-cristã nos acuse de ofender ao seu 
deus, chamando-o de incompetente, satânico ou coisas do tipo, 
apesar de já termos demonstrado isso com versículos bíblicos, 
repetimos aqui as características básicas de Deus para que o 
próprio crente julgue se as ações de Deus DESCRITAS NA BÍBLIA 
são compatíveis com tais características fundamentais como a 
onisciência, a onipresença e a onipotência. Já adianto que não, 
não são nada compatíveis, mas absurdamente contraditórias e é 
muito fácil perceber através de uma leitura bem superficial da 
Bíblia. 
29 
 
 Os poderes mágicos impossíveis como onipotência, 
onisciência e onipresença tornam a existência do deus 
judaico-cristão são mais que impossíveis, são uma piada. 
 
1 - Características do deus bíblico 
 
É importante tratar de entender “O que é e como é esse Deus”, já 
que o conceito de Deus varia muito entre as pessoas. Para muitos 
Deus é somente uma espécie de “Energia Universal”, para outros, 
Deus somos nós mesmos e inclusive para muitos outros Deus 
poderia ser definido como a natureza que nos rodeia. Todas essas 
definições não são de nosso interesse; no Ocidente, quando 
alguém diz que é ateu e que não acredita em Deus se refere ao 
Deus Judaico-cristão, o Deus que nos descreve a Bíblia e que é 
adorado pela maioria da civilização ocidental. É sobre este Deus 
que tratamos no presente trabalho. Ainda que em essência a 
argumentação contra Deus se possa transferir ao resto dos 
Deuses que existem e existiram no mundo, não são de nosso 
interesse aqui e agora. Sei que a muitos cristãos não lhes agrada 
a ideia de “conceitualizar” o seu Deus, já que segundo eles a 
essência divina está acima disso e Deus é indefinível. Sem dúvida 
a melhor maneira de conhecer Deus é através do que a Bíblia nos 
diz sobre ele. Por sorte a Bíblia descreve em numerosas ocasiões 
como é Deus e que características possui o que deixa 
relativamente simples a nossa tarefa de defini-lo. Essas 
qualidades divinas são por todos conhecidas, mas é importante 
defini-las e estabelecer os limites correspondentes. Segundo a 
Bíblia algumas das características de Deus são: 
 
1 - Onipotência 
http://es.scribd.com/doc/50311926/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-34-Magicas-da-Biblia
30 
 
Começaremos agora a analisar as diferentes características ou 
qualidades que possui Deus com o objetivo de delimitar e 
conhecer de maneira mais clara como se apresenta este ser 
divino. Além disso, argumentaremos porque não acredito que 
Deus seja um ser onipotente nem acredito que Deus seja o criador 
de todas as coisas. Imagino que nenhum crente cristão se 
atreveria a duvidar desta qualidade divina, já que é uma das mais 
abundantes e claras em toda a Bíblia. Nomear todos os versículos 
bíblicos que afirmam que Deus é todo poderoso seria uma tarefa 
titânica. Todos os cristãos creem sem nenhuma dúvida que Deus 
é todo poderoso e que é o criador de todas as coisas. Só citaremos 
um versículo Bíblico para estarmos seguros desta qualidade: 
Genesis 17:1 
1 - Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o 
SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em 
minha presença e sê perfeito. 
 
Não há nenhuma razão para acreditar que do ponto de vista 
racional e lógico Deus seja um ser “todo poderoso” e “criador de 
todas as coisas”: 
 
1 - A criação do mal 
 
Se for verdade o que diz a Bíblia, que Deus criou todas as coisas, 
então Deus também criou o mal e as calamidades humanas. Se 
pararmos para pensar, isto é contraditório porque se pode dizer 
que tudo o que Deus criou é bom e de suas criações não pode sair 
o mal. Ainda que não acreditem, na Bíblia se diz em várias 
ocasiões que Deus criou o mal e as calamidades: 
Isaías 45:6-7 
6.Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que 
fora de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro. 7.Eu 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/17/1+
http://es.scribd.com/doc/76896728/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-6-Deus-e-a-Fonte-do-Malhttp://www.bibliaonline.com.br/aa/is/45/6-7+
31 
 
formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu sou o 
Senhor, que faço todas estas coisas. 
Jó 42:11 
11. Então vieram ter com ele todos os seus irmãos, e todas as suas 
irmãs, e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão 
em sua casa; condoeram-se dele, e o consolaram de todo o mal que 
o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de 
dinheiro e um pendente de ouro. 
Jó 5:18 
18. Pois ele fere, mas dela vem tratar; ele machuca, mas suas mãos 
também curam. 
Gênesis 2:16 
16 - E o Senhor Deus ordenou ao homem: "Coma livremente de 
qualquer árvore do jardim, 17 - Mas não coma da árvore do 
conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, 
certamente você morrerá". 
 
Como podem ver nestes exemplos, sem dúvida Deus criou o mal 
e as enfermidades. Também é conhecido o ditado popular “o mal 
não existe, é só a ausência do bem”, isto não tem sentido, já que 
a Bíblia trata e nomeia o mal como algo bem definido e não como 
a ausência do bem. 
 
2 - Literalidade 
 
Deus não pode “literalmente” ser o criador de todas as cosas. Há 
coisas que por definição Deus não as criou, o homem as criou. Por 
exemplo: Deus não criou o aço que não existe na natureza, pois 
é a combinação de ferro, carbono e outros tantos elementos. O 
homem criou o aço, não Deus. Claro que o crente dirá: “Mas Deus 
criou o ferro, o carbono e também o homem, portanto Deus é o 
criador indireto do aço e de todas as coisas que o homem inventa 
e fabrica”, aqui temos a palavra clave: “indireto”. Se a premissa 
http://www.bibliaonline.com.br/aa/j%C3%B3/42/11+
http://www.bibliaonline.com.br/aa/j%C3%B3/42/11+
http://www.bibliaonline.com.br/nvi/j%C3%B3/5/18+
http://www.bibliaonline.com.br/nvi/gn/2/16-17+
32 
 
acima é correta: então Deus é o “Criador indireto de todas as 
coisas”, o que deixa a sua perfeição muito limitada. 
 
3 - Lógica 
 
Um argumento que os nós ateus usamos com frequência para 
demostrar à falta de lógica ao afirmar que Deus é todo poderoso 
é o famoso argumento da “pedra pesada”. Se Deus é todo 
poderoso e pode criar o que deseje, Poderia Deus criar uma pedra 
tão pesada que nem ele mesmo pudesse levantá-la? Por simples 
lógica, Deus não pode fazê-lo. Isto seria o mesmo que afirmar que 
“Deus não pode evitar que a soma de uma unidade mais outra 
unidade de como resultado duas unidades”, esta é uma 
abordagem matemática básica e não pode ser quebrada nem 
mesmo por Deus. Diante disso os crentes responderão: “Deus só 
pode fazer coisas dentro da lógica”. Isso que dizer que Deus tem 
um limitante “A Lógica”, convertendo-se assim em um ser limitado 
a algo superior a ele e perderia sua essência perfeita. A 
característica divina ficaria assim: “Deus é o criador de todas as 
coisas logicamente possíveis”. 
4 - Leis naturais 
 
Este é um argumento levantado por Bertrand Russell: “as leis 
naturais são independentes da criação divina” Deus deve acatar 
as leis naturais, portanto estão acima de Deus. Vejamos um par 
de exemplos: A lei da gravidade (9,8 mts/seg2) é a velocidade 
com que a terra atrai os objetos para o seu centro; e o oxigênio 
que forma o ar que respiramos (O2). A pergunta é a seguinte: 
Porque Deus criou as leis naturais assim e não de outra forma? 
Deus poderia ter feito a gravidade com valores mais baixos, desta 
forma poderia evitar milhões de mortes por quedas, fraturas, 
33 
 
acidentes etc. Também Deus poderia fazer-nos respirar nitrogênio 
e não oxigênio, já que o nitrogênio é mais abundante no ar que o 
oxigênio, assim evitaria milhares de mortes por asfixia. O crente 
cristão tem três possíveis respostas a isto: 
 “Deus fez dessa maneira por que era o melhor para o 
mundo”: O melhor? Tantas mortes por culpa da gravidade 
e tantas asfixias são o melhor que Deus poderia fazer? 
 “Deus fez assim porque ele faz o que deseja”: isto equivale 
a dizer que “Deus faz o que lhe dá na cabeça” Que sentido 
tem adorar um Deus caprichoso que faz as coisas só porque 
lhe dá na telha? 
 “Deus fez dessa maneira porque tinha que fazer assim”: 
Deus está submetido às leis naturais. Esta é a única 
maneira de que Deus poderia fazê-lo. Deus não poderia 
criar a gravidade com um valor menor ou nos fazer respirar 
nitrogênio porque as leis naturais o impediam. Ou seja, 
Deus deve cumprir e acatar essas leis naturais. Um Deus 
que está submetido a leis superiores a ele, perde sua 
essência de perfeição absoluta. 
Existem inumeráveis razões que nos indicam que a onipotência de 
Deus está muito comprometida. Mas acredito que estas 
abordagens são suficientes para abrir uma base de opiniões a 
respeito com o crente cristão que deseje aprender mais sobre o 
Deus que adora. 
 
2 - Onisciência 
Seguindo com a análise das qualidades de Deus veremos agora a 
característica mais polêmica e controversa de Deus: sua 
onisciência ou a capacidade de saber tudo. Tampouco acredito que 
algum crente seja capaz de pôr em dúvida esta qualidade. Deus 
34 
 
sabe tudo. Sabe nosso passado, conhece nosso presente e sabe o 
que nos acontecerá no futuro. Deus conhece tudo sobre todos nós 
e sobre o mundo. O problema desta característica celestial é que 
em muitas das minhas conversas com crentes cristãos parece que 
não entendem muito bem o que significa e tendem a mal 
interpretá-la. A melhor maneira de eliminar as dúvidas sobre isso 
é investigar o que diz a Bíblia a respeito. Existem vários versículos 
que esclarecem sobremaneira este ponto: 
Jó 14:16 
16.Mas agora contas os meus passos; porventura não vigias sobre o 
meu pecado? 
Jó 23:10 
10.Porém ele sabe o meu caminho; provando-me ele, sairei como o 
ouro. 
Jó 42:2 
2.Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode 
ser impedido. 
Salmos 44:21 
21.Porventura não esquadrinhará Deus isso? Pois ele sabe os segredos 
do coração. 
Isaías 46:10 
10.Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as 
coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será 
firme, e farei toda a minha vontade. 
Jó 23:14 
14.Porque cumprirá o que está ordenado a meu respeito, e muitas 
coisas como estas ainda têm consigo. 
Lucas 12:7 
7.E até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, 
pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos. 
 
Como podem ver há muitíssimos versículos que asseguram que 
Deus sabe tudo. O problema começa quando se afirma que o 
homem tem “Livre arbítrio”, ou seja, que o homem tem liberdade 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/j%C3%B3/14/16+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/j%C3%B3/23/10+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/j%C3%B3/42/2+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/44/21+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/is/46/10+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/j%C3%B3/23/14+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/lc/12/7+
35 
 
para escolher o que deseja. Este é um dos pontos mais quentes 
da conversação Ateu-Cristã. É muito difícil harmonizar a ideia de 
que podemos escolher livremente e que Deus já sabe todo nosso 
futuro e que nossa história está escrita de antemão. Sem dúvida, 
amigo crente, para você Deus já sabe quem será salvo e quem 
não será. Isso Deus sabe, já que sabe tudo. Mas como posso eu 
escolher se o meu destino já está escrito? Segundo essa premissa, 
não importa o que eu decida, sempre terminarei cumprindo o que 
Deus escreveu para mim. Não tenho saída. Muitos crentes tentam 
responder a isso dizendo: “Deus pode saber o nosso futuro, mas 
nós não sabemos”, saiba ele ou não isso não tem absolutamente 
nenhuma influência nos acontecimentos futuros, já que 
irremediavelmente acabarei cumprindo o que Deus quer. Além 
disso, existem também vários versículos que negam que Deus 
seja onisciente e que saiba tudo. É um tema espinhoso e 
controverso que se levará várias linhas para debatê-lo e o 
trataremos em numerosas oportunidades. Eu, por ser ateunão 
acredito que o meu destino esteja escrito nem em nada do tipo. 
Ninguém sabe o meu futuro. O futuro não existe, o vamos criando 
dia após dia através de nossas decisões. Considero-me um ser 
livre e não estou nesta vida para cumprir nenhum livro. Sei que 
você, amigo crente, se considera livre para escolher o que deseja, 
porém isso não contradiz tudo que existe na sua Bíblia sobre Deus 
e sua onisciência? Sim. 
 
3 - Onipresença 
Deus está em toda parte, o tempo todo. Isto sabe qualquer crente. 
Mas lamentavelmente a Bíblia não é muito clara a respeito e 
existem poucos versículos que nos indicam isto de forma pontual. 
Ao dizer que Deus se encontra em todo lugar se assume outra 
característica divina: a Invisibilidade. Deus é em essência um ser 
invisível e etéreo. Claro, tem que ser; nada que seja visível está 
36 
 
em todo lugar ao mesmo tempo. A imaterialidade é um requisito 
obrigatório para cumprir esta premissa. As qualidades de 
onipresença e invisibilidade trazem consigo vários problemas ao 
tentar entender isto de forma racional. Apesar de que Deus está 
em todo lugar, a Bíblia nos diz que Deus foi visto de maneira 
precisa em várias oportunidades; inclusive até falou com várias 
pessoas em determinadas ocasiões; isto significa que para ser 
visto e escutado em um momento e lugar preciso deveria estar ali 
e não em todos os lugares. Também, fazer-se visível para várias 
pessoas sem dúvida deixou de ser invisível, já que as coisas 
invisíveis não se podem ver. É impossível dizer com toda 
segurança que Deus é invisível, já que foi visto em várias 
oportunidades: 
Gênesis 32:30 
30.E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho 
visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva. 
Êxodo 24:10-11 
10.E viram o Deus de Israel, e debaixo de seus pés havia como que 
uma pavimentação de pedra de safira, que se parecia com o céu na 
sua claridade. 11.Porém não estendeu a sua mão sobre os escolhidos 
dos filhos de Israel, mas viram a Deus, e comeram e beberam. 
Êxodo 31:18 
18.E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) 
as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo 
de Deus. 
Êxodo 33:11 
11.E falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com 
o seu amigo; depois se tornava ao arraial; mas o seu servidor, o jovem 
Josué, filho de Num, nunca se apartava do meio da tenda. 
Êxodo 33:23 
23 - E, havendo eu tirado a minha mão, me verás pelas costas; mas 
a minha face não se verá. 
 
1. Então, Deus é invisível ou não? 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/32/30+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/24/10-11+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/31/18+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/33/11+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/33/23+
37 
 
2. Ou só é invisível às vezes? 
Há outra coisa que atenta contra a invisibilidade e o caráter etéreo 
de Deus, é que Deus tem dedos, cara e costas (Gênesis 32:30; 
Êxodo 31:18; Êxodo 33:23) isto equivaleria a dizer que Deus está 
composto por algo físico que se pode ver o que atentaria contra a 
sua condição de ser espiritual o imaterial. 
 É muito difícil sustentar que Deus é um ser espiritual e 
invisível quando a própria Bíblia nos diz o contrário. 
Como ponto final, quero fazer uma observação à maneira de 
piada: 
1. Por que quando o crente quer referir-se a Deus sempre olha 
ou aponta para cima, para o céu? 
2. Se Deus está em todo lugar, não tem sentido buscá-lo no 
céu nem entre as nuvens – ELE ESTÁ EM TODO LUGAR. Ou 
não? 
3. Curioso, não? 
 
4 - Imutabilidade 
Uma qualidade divina que parece estar muito claramente 
estabelecida nas “Santas Escrituras”, mas que por sua vez a 
própria Bíblia se contradiz é a: Imutabilidade. Isto em poucas 
palavras é: “Deus é o mesmo desde sempre, ele não muda.”. Ser 
imutável significa ser sempre o mesmo, sem experimentar 
nenhum tipo de mudança ou alteração. Não mudam nem Deus, 
nem seus desígnios. A Bíblia nos diz em várias oportunidades que 
isto é correto, Deus não muda: 
Salmos 102:27 
27.Porém tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim. 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/32/30+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/31/18+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/31/18+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/33/23+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/102/27+
38 
 
Salmos 33:11 
11.O conselho do SENHOR permanece para sempre; os intentos do 
seu coração de geração em geração. 
Tiago 1:17 
17.Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do 
Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação. 
1 Samuel 15:29 
29.E também aquele que é a Força de Israel não mente nem se 
arrepende; porquanto não é um homem para que se arrependa. 
Malaquias 3:6 
6.Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não 
sois consumidos. 
Hebreus 13:8 
8.Mas, do Filho, diz: O Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos 
séculos; Cetro de equidade é o cetro do teu reino. 
 
E muitos outros. 
Apesar de todos estes versículos que sem dúvida afirmam que 
Deus é Imutável, também em várias ocasiões a própria Bíblia 
parece afirmar o contrário que Deus muda de opinião e não é o 
mesmo desde sempre: 
Gênesis 6:6-7 
6.Então se arrependeu o SENHOR de haver feito o homem sobre a 
terra e pesou-lhe em seu coração. 7.E disse o SENHOR: Destruirei o 
homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao 
animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de 
havê-los feito. 
Êxodo 32:14 
14.Então o SENHOR arrependeu-se do mal que dissera que havia de 
fazer ao seu povo. 
Jonas 3:10 
10.E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau 
caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha anunciado lhes faria, 
e não o fez. 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/33/11+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/tg/1/17+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/1sm/15/29+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/ml/3/6+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/hb/13/8+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/6/6-7+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/32/14+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/jn/3/10+
39 
 
2 Samuel 24:16 
16.Estendendo, pois, o anjo a sua mão sobre Jerusalém, para destruí-
la, o SENHOR se arrependeu daquele mal; e disse ao anjo que fazia a 
destruição entre o povo: Basta, agora retira a tua mão. E o anjo do 
SENHOR estava junto à eira de Araúna, o jebuseu. 
 
Podemos ver claramente duas coisas aqui: 
1. Ou a Bíblia se contradiz em várias ocasiões, 
2. Ou isso da “Imutabilidade Divina” é algo ambíguo e não 
deve ser levado muito a sério. 
3. Em qualquer dos casos Deus parece meio fora da casinha. 
Outro fator que compromete a Imutabilidade de Deus é o fato que 
no passado ele mesmo cometeu atos reprováveis e logo depois 
mudou de caráter com respeito às suas ações. Por exemplo, todos 
nós recordamos os fatos ocorridos durante o diluvio universal ou 
na destruição das cidades de Sodoma e Gomorra, ambos os fatos 
narrados no Gênesis. Nestas duas situações houve uma destruição 
total dos seres humanos incluindo crianças e animais inocentes, 
ao que parece foram realizados diretamente por Deus para 
erradicar o mal de ambos os lugares. Imagino que o crente estará 
de acordo comigo de que em ambos os fatos morreram crianças 
completamente inocentes dos pecados de seus pais. Claro, você 
também dirá que Deus teve suas razões para fazê-lo. Em todos 
os casos em várias oportunidades Deus no Antigo Testamento se 
nos apresenta como um Deus combativo e vingativo, que 
promoveu múltiplas guerras e inclusive assassinou em várias 
ocasiões pessoas por sua própria conta. Já no Novo Testamento 
vemos um Deus completamente diferente, um Deus que é todo 
amor e ternura e que parece esquecer seu passado quando era 
chamado “Deus dos Exércitos”. 
 Se isto não é mudar, não sei o que seria! 
 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/2sm/24/16+
40 
 
5- Sabedoria infinita 
A sabedoria de Deus é uma das características divinas mais 
conhecidas pelo crente. Deus é infinitamente sábio e nunca se 
equivoca. A Bíblia é bem específica em centenas de versículos. 
Jó 9:4 
4.Ele é sábio de coração, e forte em poder; quem se endureceu contra 
ele, e teve paz? 
Jó 12:13 
13.Com ele está a sabedoria e a força; conselho e entendimento têm. 
Isaías 40:28 
28.Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador 
dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu 
entendimento. 
Daniel 2:20 
20.Falou Daniel, dizendo: Seja bendito o nome de Deus de eternidade 
a eternidade, porque dele são a sabedoria e a força; 
 
Como é lógico pensar, a Bíblia ao ser totalmente inspirada por 
Deus, não tem erros; nem Jesus, a materialização física de Deus, 
tampouco se equivoca ou jamais se equivocou. Bom, descrever 
todos os erros e contradições da Bíblia levaria muito tempo, já 
que são muitos, descrever os erros de Jesus também, assim para 
não fazer um cansativo trabalho de análise citaremos apenas uns 
“pequenos equívocos” de Jesus tal como se encontra na Bíblia: 
Mateus 16:28 
28 - Em verdade vos digo que alguns há dos que aqui estão que não 
provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino. 
 
Isto, tomado de forma literal é um erro, pois morreram todos os 
dessa geração e Jesus ainda não voltou. Morreram várias gerações 
e o esperado regresso de Jesus não aconteceu. Claro, você como 
crente dirá: “não se deve entender isso de modo literal”, sim, é 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/j%C3%B3/9/4+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/j%C3%B3/12/13+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/is/40/28+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/dn/2/20+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/16/28+
41 
 
fato que Jesus usava parábolas para exemplificar algumas partes 
de sua doutrina; porém quando fazia isso ele declarava 
antecipadamente. Em nenhuma parte se assume que isto é uma 
parábola. Outros crentes afirmam que a geração a que se refere 
o versículo não é literal e logo começam a procurar cálculos de 
anos e a fazer estranhas explicações do que poderia ser uma 
“geração”. Os próprios crentes tratam logo de consertar esse 
equívoco evidente, sem sucesso é claro. 
Mateus 12:40 
40 - Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da 
baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio 
da terra. 
 
Este é um dos equívocos mais claros e evidentes de Jesus-Deus. 
Neste versículo profetizou que ressuscitaria depois de três dias e 
três noites. Todos nós sabemos que Jesus esteve no túmulo no 
máximo por um dia e meio, morreu em uma tarde de sexta-feira 
e já na manhã de domingo foi ressuscitado. Para cumprir o que o 
verso diz ele tinha que ter saído do túmulo na manhã de segunda-
feira. Não há praticamente nenhuma explicação razoável para 
isso, a menos que você amigo cristão comece de novo a fazer 
cálculos para dar aos "três dias e três noites” significados 
diferentes. 
Marcos 7:14-15 
14.E, chamando outra vez a multidão, disse-lhes: Ouvi-me vós, todos, 
e compreendei. 15.Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o 
possa contaminar; mas o que sai dele isso é que contamina o homem. 
 
Eu sei que os crentes cristãos têm dado milhares de interpretações 
a estas palavras de Jesus, alguns dizem que se refere ao pecado, 
à palavra ou a centenas de outras coisas. Mas a verdade é que 
Jesus quis fazer uma comparação de qualquer uma destas 
interpretações possíveis com o que entra literalmente no homem 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/12/40+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/mc/7/14-15+
42 
 
(comida, por exemplo) e o que sai (fezes). Certamente, Jesus ao 
possuir sabedoria infinita deveria saber que existem milhões de 
coisas que, quando ingeridas podem contaminar o corpo causando 
doenças e até a morte. Portanto, esta besteira de que "Nada 
existe fora do homem e que ao entrar nele o possa contaminar” é 
um erro gigantesco para um ser que se denomina Deus. 
Estes são apenas três exemplos e como dissemos anteriormente, 
citar todos seria tarefa impossível. Em muitas oportunidades 
analisaremos outros tantos erros com mais calma e atenção. 
Certamente que o leitor crente cristão deve ter muitas respostas 
premeditadas para poder a duras penas justificar todos estes 
erros, a desculpa mais comum utilizada nesses casos é: “a Bíblia 
necessita ser interpretada”, claro, com esta resposta podem 
responder a todos os erros que aparecem nas santas escrituras. 
Você amigo crente já usou esta desculpa alguma vez? 
 
6 - Justiça infinita 
Agora comentaremos brevemente sobre uma característica divina 
que a meu modo de ver é uma das mais citadas na Bíblia, mas 
por sua vez é uma das que menos atenção recebe, “A Justiça 
eterna de Deus”. A “santa palavra” afirma em numerosas ocasiões 
que Deus é infinitamente justo e que dará a cada um, o que 
merece. 
Deuteronômio 10:17 
17.Pois o SENHOR vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos 
senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de 
pessoas, nem aceita recompensas; 
1 Pedro 1:17 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/dt/10/17+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/1pe/1/17+
43 
 
17 - E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga 
segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da 
vossa peregrinação, 
Gálatas 2:6 
6 - E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham 
sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do 
homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me 
comunicaram; 
1 João 3:7 
7 - Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim 
como ele é justo. 
 
… e muitos outros. 
 
Apesar de todos estes inumeráveis versículos que avaliam a 
justiça divina, às vezes paramos para pensar se isso tem algum 
fundamento. É verdade que deus é um ser justo e que sua criação 
é justa? Certamente é necessário muita ingenuidade para pensar 
que o mundo é ou alguma vez foi um lugar justo. Praticamente 
tudo o que nos rodeia está cheio de injustiças: vemos dia a dia 
como gente desonesta progride na vida enquanto gente honesta 
sofre desgraças não merecidas. Observamos como os desastres 
naturais tiram a vida de milhões de pessoas inocentes; sobretudo 
as maiores vítimas da injustiça humana, as crianças, são elas que 
normalmente sofrem as maiores consequências da falta de justiça 
a cada momento. Se o crente leitor ainda acredita que a história 
bíblica do dilúvio é correta, terá que admitir que neste caso 
tivessem que morrer crianças inocentes sem absolutamente 
nenhuma culpa dos erros de seus progenitores. Dessa história 
absurda surge uma grande dúvida, uma dúvida que deve corroer 
até o cérebro de muitos crentes: Por que se Deus é justo, tiveram 
que morrer crianças inocentes nesse dilúvio? Jamais se obteve 
uma resposta convincente de qualquer crente, mas certamente 
muitos se consolam com o conhecido autoengano de que “Deus é 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/gl/2/6+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/1jo/3/7+
44 
 
misterioso e sabe o que faz”, mas lá no fundo sabem não é uma 
resposta para nada. 
Amigo crente, vejamos um exemplo clássico, que certamente 
você acredita que pode ocorrer: Vamos supor que um ateu 
qualquer, por exemplo, da Suécia (utilizo este país como exemplo 
porque é um dos países com maior porcentagem de ateus e menos 
crimes), esta pessoa ateia tem uma ficha de vida inatacável, 
nunca cometeu um crime nem qualquer coisa reprovável, bom 
esposo e grande pai, um bom amigo; com problemas e defeitos, 
claro, como todos nós, mas em termos gerais e diante da 
sociedade é um cidadão íntegro. Coloquemos no outro extremo, 
um assassino em série, violador e pedófilo (esta classe de 
criminosos lamentavelmente é comum) cuja vida é uma desgraça, 
tanto para ele como para os que o rodeiam e quepor seus atos 
destruiu a vida de muitas pessoas. Imaginemos que ambos 
morrem. Coisa que certamente ocorrerá algum dia, mas o ateu 
morre sem aceitar Jesus como seu salvador e morre sendo ateu, 
apesar de ter sido bom em toda a sua vida; o assassino momento 
antes de morrer se arrepende e aceita Jesus em seu coração, 
claro, me refiro a uma conversão real, sincera e totalmente 
honesta, este assassino se arrepende de verdade de seus 
pecados. Segundo a crença cristã (e você como crente cristão 
estará de acordo) o ateu irá quase sem nenhuma dúvida ao 
inferno, ou ao lugar de condenação que exista, pela simples razão 
de que rompeu nada mais nada menos que o mandamento mais 
importante, “Amar a Deus sobre todas as coisas”. E no segundo 
caso, o do assassino arrependido, irá ao paraíso ou a seu 
equivalente de recompensa divina, por ele apenas ter tido a sorte 
de haver se arrependido a tempo. Estou certo de que o leitor 
cristão dirá: "Bem, cada um teve a oportunidade de escolher e 
escolheu”; concordamos, mas essa não é a discussão, o que se 
discute é se isto é justo ou não. 
45 
 
Sejamos sinceros, parece-lhe justa a condenação do ateu decente 
e o prêmio do assassino arrependido? Sua resposta deveria 
oferecê-la aos familiares e seres queridos das vítimas do 
assassino. 
 
7 - Verdade Infinita 
De fato, Deus não mente, ele é completamente verdadeiro e 
preciso em suas palavras. Sobre isso concordam todos os crentes, 
este é, sem dúvida, um atributo essencial de Deus. Vamos 
examinar brevemente alguns versos que dizem isso para ficarmos 
mais seguros: 
 
Tito 1:2 
2.Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, 
prometeu antes dos tempos dos séculos; 
Romanos 3:4 
4.De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o 
homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em 
tuas palavras, E venças quando fores julgado. 
 
1. OK, este ponto está claro agora. Deus não mente. 
2. Correto? 
Sem levar em conta as numerosas contradições e erros que 
poderia ter a Bíblia, as quais podem ser interpretadas como 
mentiras ou erros, há dois versículos que de fato confundem o 
leitor e parece que Deus mentiu de forma descarada, inclusive ele 
mesmo descobrindo o engano. 
Jeremias 7:22 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/tt/1/2+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/rm/3/4+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/jr/7/22+
46 
 
22.Porque nunca falei a vossos pais, no dia em que os tirei da terra do 
Egito, nem lhes ordenei coisa alguma acerca de holocaustos ou 
sacrifícios. 
 
Este é um versículo bastante comprometedor para Deus, porque 
afirma que não decretou algumas ordens, das quais há milhares 
que confirmam que essas ordens foram dadas. Citar aqui todos os 
versículos onde Deus ordenou fazer holocaustos e sacrifícios seria 
um trabalho realmente esgotador devido à enorme quantidade 
deles. Mas isso não é necessário, pois o próprio Deus responde a 
si mesmo confessando que mentiu cinicamente. 
Ezequiel 20:25-26 
25.Por isso também lhes dei estatutos que não eram bons, juízos pelos 
quais não haviam de viver; 26.E os contaminei em seus próprios dons, 
nos quais faziam passar pelo fogo tudo o que abre a madre; para 
assolá-los para que soubessem que eu sou o SENHOR. 
 
 Aqui o mesmíssimo Deus reconhece que havia ordenado 
holocaustos e sacrifícios, contradizendo o dito em Jeremias 
7:22. 
Mas uma das coisas mais curiosas sobre as “mentirinhas” de Deus 
é a famosa “primeira mentira”. Este é um argumento muito usado 
pelos ateus porque é interessante e sugestivo. Se perguntarmos 
a um crente medianamente informado sobre o Gênesis e a origem 
do homem segundo a Bíblia: 
 
Qual foi a primeira mentira? 
Acredito que depois de pensar um pouco responderia: 
“A primeira Mentira foi dita por Satanás a Eva”, e neste caso o 
crente estaria se referindo a Gênesis 3:4-5 (4.Então a serpente 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/ez/20/25-26+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/jr/7/22+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/jr/7/22+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/3/4-5+
47 
 
disse à mulher: Certamente não morrereis. 5.Porque Deus sabe 
que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e 
sereis como Deus, sabendo o bem e o mal ...), 
Mas esta é a primeira mentira? Não, a primeira mentira é esta: 
Gênesis 2:16-17 (16.E ordenou o SENHOR Deus ao homem, 
dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, 17.Mas 
da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; 
porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.), 
obviamente isto é mentira, no dia em que Adão comeu deste fruto 
não morreu. A prova está em Gênesis 5:3-5 (3.E Adão viveu 
novecentos e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, 
conforme a sua imagem, e lhe pôs o nome de Sete. 4.E foram os 
dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos, e gerou 
filhos e filhas. 5.E foram todos os dias que Adão viveu novecentos 
e trinta anos, e morreu.), ou seja, ele viveu muito tempo depois 
que comeu o fruto da árvore. 
Como se pode ver, a primeira mentira foi dita pelo próprio Deus e 
não por Satanás como geralmente se costuma crer. Também 
sabemos que os crentes possuem milhares de desculpas para 
justificar isto, sejamos sinceros, não é algo muito suspeito? 
 Deus é o pai da mentira? 
 Sim, sem dúvida! 
 
8 - Amor Infinito. 
 
Se existe uma frase que resume todos os sentimentos e 
pensamentos do cristão sincero, esta frase é: “Deus é amor.” 
Palavras retiradas de 1 João 4:8 (8.Aquele que não ama não 
conhece a Deus; porque Deus é amor.). Tenho absoluta certeza 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/2/16-17+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/5/3-5+
http://es.scribd.com/doc/38936580/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-28-Profecias-Falsas-da-Biblia
http://www.bibliaonline.com.br/acf/1jo/4/8+
48 
 
de que o cristão acredita nesta frase. O cristão devoto, leal e 
convencido possui Deus e Jesus como primeiro pensamento ao 
acordar e último ao dormir. Jamais duvida de sua existência por 
um momento sequer e nem ao menos por um momento passa por 
sua cabeça o pensamento de que Deus e Jesus não sejam puro 
amor e bondade. Ele “sabe” que Deus é bom e que os maus somos 
nós e nossas decisões. Deus jamais tem culpa de nosso 
comportamento. 
 Esse comportamento não muda até que o crente passe a 
ler a bíblia de forma imparcial e crítica, coisa que a grande 
maioria evita por medo de perder a fé, pois é cada vez mais 
comum a frase “Deixei de ser cristão depois de ler a Bíblia”. 
Isso assusta os devotos, para eles perder a fé seria como perder 
o chão. Ele perceberá e será obrigado a admitir que haja no 
mundo muitos males dos quais o homem não tem culpa e terá que 
atribuir isso a Deus, o que é motivo de verdadeiro pânico em sua 
estreita forma bíblica de pensar. Serão obrigadas a usar as 
famosas desculpas: “Minha mente é limitada para entender a 
mente de Deus.” E a grande pérola, “Os caminhos de Deus são 
misteriosos”. 
A Bíblia diz em numerosas ocasiões que Deus é bondade, amor e 
misericórdia: 
João 3:16 
16.Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho 
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha 
a vida eterna. 
Tito 3:4 
4.Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso 
Salvador, para com os homens, 
1 Timóteo 4:4 
4.Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, 
sendo recebido com ações de graças. 
http://es.scribd.com/doc/47745456/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-1-Argumentos-Religiosos-Idiotas
http://es.scribd.com/doc/47745456/Colecao-Fabulas-Biblicas-Volume-1-Argumentos-Religiosos-Idiotas
http://www.bibliaonline.com.br/acf/jo/3/16+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/tt/3/4+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/1tm/4/4+
49 
 
 
Se pensarmos um pouco notaremos de que esta concepção de “O 
Deus bom” vem basicamente do Novo testamento, pois no Antigo 
Testamento Deusé um deus guerreiro e na maioria dos casos 
assassino e sanguinário. 
Números 31:17-18 
17.Agora, pois, matai todo o homem entre as crianças, e matai toda 
a mulher que conheceu algum homem, deitando-se com ele. 
18.Porém, todas as meninas que não conheceram algum homem, 
deitando-se com ele, deixai-as viver para vós. 
Deuteronomio 7:23 
23.E o SENHOR teu Deus as entregará a ti, e lhes infligirá uma grande 
confusão até que sejam destruídas. 
Deuteronomio 28:63 
63.E será que, assim como o SENHOR se deleitava em vós, em fazer-
vos bem e multiplicar-vos, assim o SENHOR se deleitará em destruir-
vos e arruiná-los; e arrancados sereis da terra a qual passais a possuir. 
1 Samuel 15:2-3 
2.Assim fala o Senhor dos exércitos: Vou pedir contas a Amalec do 
que ele fez a Israel, opondo-se lhe no caminho, quando saiu do Egito. 
3.Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo o 
que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até à 
mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até às 
ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos. 
Isaías 37:36 
36.O anjo do Senhor apareceu no campo dos assírios e feriu cento e 
oitenta e cinco mil homens. No dia seguinte, de manhã, ao despertar, 
só havia lá cadáveres. 
 
Vemos com assombro como Deus ordena fazer coisas 
verdadeiramente abomináveis e ele próprio assassinou com suas 
próprias mãos a muitas pessoas, assim como matanças onde 
morreram crianças inocentes (Sodoma, Gomorra e o Dilúvio 
Universal) O verdadeiramente surpreendente disso é que se Deus 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/nm/31/17-18+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/dt/7/23+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/dt/28/63+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/1sm/15/2-3+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/is/37/36+
50 
 
é imutável, como afirmam as escrituras (Salmos 102:27 – Salmos 
33:11 – Tiago 1:17 – 1 Samuel 15:29 – Malaquias 3:6 – Hebreus 
13:8 etc.), porque muda de um Deus de guerra e assassino para 
um Deus de amor e bondade? Se Deus é imutável porque mudou? 
O que fez Deus mudar de opinião? 
 Sempre que perguntarmos sobre isso a um cristão devoto 
ouviremos pérolas como “Deus não é responsável pelo mal, são 
os homens os culpados pelas tragédias do mundo.” Hoje até 
mesmo a grande maioria dos cristãos sabe que isso não é correto. 
A própria Bíblia nos diz que Deus é o criador do mal (Isaías 45:6-
7 - Jeremias 18:11– Amós 3:6) e que os homens não causam 
todas as tragédias, como os desastres naturais (vulcões, 
terremotos e tsunamis), que são independentes da ação humana 
e têm ocorrido desde sempre e, claro, as vítimas inocentes desses 
desastres são inumeráveis. “Deus é amor” … pode ser… mas 
também, segundo a Bíblia, é um ser que cometeu muitos 
assassinatos, injustiças e abusos. Ao que parece se pode ser bom 
e mau ao mesmo tempo. Isso não é surpresa, assim somos todos 
nós, às vezes bons, às vezes maus, mas sempre tentando inclinar 
a balança para a bondade. Será que Deus é exatamente igual a 
nós? Pois a Bíblia afirma que “Fomos criados à sua imagem e 
semelhança”. 
 
Será que o correto não seria: “E criou o homem, deus à sua 
imagem e semelhança”. Tudo leva a crer que sim! 
 
9 - Perfeição Absoluta. 
A “Perfeição” é a característica de Deus que resume todas as 
qualidades anteriores. Ao dizer que Deus é perfeito, se assume 
que é um ser isento de falhas e erros. Um estudo crítico da Bíblia 
vai nos dar dúvidas bastante sensatas sobre cada uma destas 
http://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/102/27+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/33/11+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/33/11+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/tg/1/17+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/1sm/15/29+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/ml/3/6+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/hb/13/8+
http://www.bibliaonline.com.br/acf/hb/13/8+
http://www.bibliaonline.com.br/aa/is/45/6-7+
http://www.bibliaonline.com.br/aa/is/45/6-7+
http://www.bibliaonline.com.br/nvi/jr/18/11+
http://www.bibliaonline.com.br/nvi/am/3/6+
51 
 
qualidades, pelo que o termo “Perfeição Divina” se faz bastante 
débil, suscetível e duvidoso. A Bíblia nos diz em várias 
oportunidades que Deus é perfeito: 
Mateus 5:48 
48.Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito. 
2 Samuel 22:31 
31.Os caminhos de Deus são perfeitos; a palavra do Senhor é pura. 
Ele é o escudo de todos os que nele se refugiam. 
Salmos 18:30 
30.Os caminhos de Deus são perfeitos, a palavra do Senhor é pura. 
Ele é o escudo de todos os que nele se refugiam. 
 
Se levarmos em conta todas as características e qualidades 
divinas se observa dramaticamente que Deus é tudo menos um 
ser perfeito, vejamos este assunto desde outra perspectiva: 
1. Algo que seja “Perfeito” significa que está livre de erros, é 
algo que não necessita de nada devido ao seu grau de 
perfeição. 
2. Deus, por ser uma criatura absolutamente perfeita não 
deveria precisar de nada, é um ser pleno e perfeito, sem 
mancha, portanto não necessita de absolutamente nada. 
3. Sabemos que não é assim, Deus necessita 
desesperadamente de nós, deseja muitas coisas de nossa 
parte e temos a obrigação de dar-lhe ou pagaremos as 
consequências. 
Esta é uma pergunta que faço aos crentes: 
1. Porque um ser que, em essência, é a perfeição absoluta 
necessita tantas coisas de nós? 
2. Deus necessita que o adoremos, necessita que o 
veneremos, necessita de nossas orações, de nosso tempo, 
de nossas obras, enfim… Para um ser totalmente perfeito, 
necessita de muitas coisas! 
http://www.bibliaonline.com.br/vc/mt/5/48+
http://www.bibliaonline.com.br/vc/2sm/22/31+
http://www.bibliaonline.com.br/vc/sl/18/30+
52 
 
Comentar todos os versículos bíblicos que indicam coisas que 
Deus quer e necessita, como rezas, orações, tributos, sacrifícios, 
holocaustos, mandamentos, estatutos, atividades e tantos mais, 
seria muito extenso e a maioria os crentes os conhece. Só 
comentaremos um que mostra como Deus deseja 
exasperadamente nossa humilhação 
1 Pedro 5:6 
6.Humilhai-vos, pois, debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele 
vos exalte no tempo oportuno. 
 
De fato, se você é um cristão devoto e trata de ser uma “pessoa 
em Cristo”, é muito provável que desperdice grande parte de sua 
energia, tempo e inclusive dinheiro para agradar esse Deus tão 
perfeito que não necessita de nada, porém deseja 
desesperadamente um monte de coisas. Imaginemos Deus antes 
da criação do mundo. Um Deus totalmente perfeito que de repente 
necessita criar um mundo e enchê-lo de criaturas para que o 
adorem. É muito estranho isso! Já que em seu estado de perfeição 
não deveria querer ou necessitar de nada. O que levou Deus a 
criar este mundo e seus moradores se ele era perfeito? Além 
disso, recordemos que Deus é onisciente e que Deus já devia 
saber sobre as consequências deste mundo que criaria. Falando 
sério, amigo crente, Nunca havias pensado nisso? Nunca lhe 
passou pela cabeça estas coisas? Existem várias outras 
características sobre Deus, porém guiando-nos pela palavra da 
Bíblia, estas resumem muito bem o que queremos dizer quando 
falamos de Deus. Quando digo que “Não creio em Deus” digo 
implicitamente que não creio que Deus seja onipotente, nem que 
seja imutável, nem que seja amor ou perfeito, nem qualquer 
dessas características. Obviamente o amigo crente não estará de 
acordo, mas terá que conviver com o fato de que a Bíblia está a 
meu favor e contra as ideias do crente acerca de seu próprio Deus. 
http://www.bibliaonline.com.br/vc/1pe/5/6+
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2 - Paradoxos e contradições >>> 
 
Ao deus bíblico (e a qualquer outra deidade criada pela a mente 
humana) foi adicionada uma série de paradoxos que torna 
impossível a sua existência. Quando os autores destes seres 
mitológicos os criaram século após século, relato após relato, não 
perceberam que estavam compondo um personagem tão carente 
de lógica, que o crente teve que imaginar um ramo

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