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LEGENDA DE CORES COR Vermelho Rosa Preto em negrito Laranja Verde Roxo Azul UTILIZAÇÃO Título Subtítulo Subtópico dentro do subtítulo Legislação Trechos ou palavras importantes Exemplos Texto comum - caneta ________________________________________________________________________________ DISCIPLINA: FILOSOFIA DIREITO NATURAL VERSUS DIREITO POSITIVO DIREITO NATURAL DIREITO POSITIVO Direito não criado pelo homem mas de compreensão universal Direito posto Direito imutável Direito escrito (leis) Princípios superiores Direito criado pelo homem Passível de alterações DIREITO OBJETIVO VERSUS DIREITO SUBJETIVO DIREITO OBJETIVO DIREITO SUBJETIVO Quem adota a classificação de Direito Objetivo, considera o Direito como sendo: Quem adota a classificação de Direito Subjetivo, considera o Direito como sendo: Normas editadas pelo Estado Faculdade jurídica, que significa que é a opção que individuo tem de se utilizar do Direito ou não Considera o Estado como sendo a fonte do Direito HANS KELSEN VERSUS MIGUEL REALE HANS KELSEN MIGUEL REALE Teoria pura do Direito Conhecido/estudado/criticado por adotar o sistema normativo fechado/sistema fechado, que significa que na visão de Kelsen a norma válida é a norma criada pelo Estado, independente de qualquer fator externo Adota o sistema normativo aberto/sistema aberto Confere ao direito uma estrutura tridimensional, significa que o direito é formato por alguns elementos: fato, valor e norma. Fatos são os acontecimentos que decorrem ou não do homem, devem ser levadores em consideração na criação e na interpretação do Direito. São estes fatos políticos, relacionados à economia, questões da natureza, mesmo que não criadas pelo homem, etc; Valor: valores éticos (associamos a ética ao comportamento do homem), valores morais (associamos aos costumes). Desta mistura de fatos e valores surgem a “proposta normativa”; Norma: resultado da proposta normativa. DIALÉTICA DE COMPLEMENTARIEDADE Dialética se lembra de Sócrates, porque ele estudava o conhecimento através da dialética/diálogo. Trabalhar com opiniões opostas/elementos opostos para buscar as respostas, a verdade. Pré-socráticos estudavam natureza, cosmologia. Socráticos estudavam as questões do homem (antropologia). Os fatos e valores se completam (complementariedade) dão origem à norma jurídica. DIREITO E MORAL Existem duas teorias: TEORIA DO MÍNIMO ÉTICO TEORIA DE MIGUEL REALE CARACTERÍSTICAS DO DIREITO E DA MORAL DIREITO MORAL (subjetiva) Atributividade ✓ x Bilateralidade ✓ ✓/x* Coercibilidade ✓ x Heteronomia (vontade de uma terceira pessoa que nem sempre coincide com a sua vontade) ✓ x (o contrário de heteronimia é autonomia) *É característica da moral, mas há quem afaste. Depende de como cai na prova. JUSTIÇA SOFISTAS Antiguidade. São estudados/conhecidos como sendo os primeiros advogados da história. Eles possuíam amplo domínio da doutrina e tinha domínio da retórica – convencimento, persuasão, falar em público. Os sofistas não admitiam uma verdade única (não tinham compromisso com a verdade). Na visão dos sofistas, a justiça representa uma construção do homem de acordo com suas próprias necessidades. São sofistas: Protágoras, Górgeas, Ípias. SÓCRATES Antiguidade. Trabalha(va) virtudes (sabedoria, temperança, justiça, coragem, piedade) e acreditava que isso era inato (já nasce como homem). OBS: Sócrates NÃO DEIXOU NADA ESCRITO. Então como estudamos a filosofia de Sócrates? Através de seus discípulos, como por exemplo Platão, que foi seu principal discípulo. PLATÃO Antiguidade. Se Sócrates considera a justiça como sendo virtude, o que Platão entende? Tem o mesmo entendimento, mas para Platão a justiça é a MAIOR virtude, a mais importante, porque através da justiça tentaríamos chegar à perfeição. ARISTÓTELES Antiguidade. Considera a justiça como sendo um hábito de alguma coisa voltada para o bem. Exemplo: “hábito de dar a cada um o que é seu’, “hábito de ser justo”, etc. Aristóteles considera a justiça como sendo uma espécie de mediania/equilíbrio/meio termo entre dois pontos. Também considera como sendo prudência/phronesis, ou seja, capacidade de bem deliberar com prudência/bom senso. Aristóteles considera a justiça como sendo equidade (tratar os iguais igualmente, e os desiguais na medida de suas desigualdade). OBS: equitativo VS equidade. Prestar atenção nas questões. Equitatividade é observar um único aspecto. Na equidade é observar diversos aspectos, pontos de vista. Na equidade diversos aspectos devem ser levados em consideração para que a justiça seja realizada em uma determinada situação. JUSTIÇA NA IDADE MÉDIA Foi um período de forte influência da igreja (católica), inclusive nas questões jurídicas. Jusnaturalismo teocêntrico: justiça divina. São características: é uma justiça perfeita. JUSTIÇA NA IDADE MODERNA A influência da igreja na idade moderna diminui, ou seja, há um rompimento com a teocracia e começa a ganhar espaço a figura do homem, que passa a ser conhecido como o legislador. Começa a falar que a natureza humana possui conteúdo racional. Aqui se começa a falar de “justiça humana/do homem”. É uma justiça imperfeita. A justiça humana não é perfeita, mas deve ser observada a fim de se evitar o caos. JUSTIÇA NOS SÉCULOS XX E XXI Ganha espaço a “justiça social”, o positivismo sociológico. Aqui lembra-se de Auguste Conte. Começa a ganhar importância fazer com que a lei cumpra seu papel social, mais importante do que cumprir com a lei. É fazer com que a lei cumpra com a sua finalidade, que a sociedade alcance suas finalidades/seus objetivos. Auguste Conte diz que a sociedade em seu desenvolvimento passa por dois estágios: 1° onde a sociedade vai se organizar/ordenar e o 2° onde a sociedade passa a produzir/progredir. ESPÉCIES DE JUSTIÇA a. justiça particular: a.1. distributiva/condecorativa: observa uma proporção geométrica. Espécie de justiça que distribui honrarias. Observa a equidade, mas confere importância ao mérito do indivíduo. Esta espécie não necessariamente tem o resultado necessário para todos, mas mesmo assim foi feita a justiça. a.2. comutativa/retificadora: observa uma proporção aritmética, ou seja, observa uma igualdade simples, o mérito do indivíduo não é relevante.
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