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PROVA PRÁTICA PATOLOGIA GERAL NP1 HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓRIA (HIPERPLASIA FIBROEPITELIAL): Lesão benigna reacional. Associado à um trauma como consequente processo inflamatório crônico proliferativo. Traumas crônicos e de baixa intensidade. Causadas por próteses dentarias mal adaptadas. Comum em idosos, apesar de outros fatores etiológicos. → Hiperplasia fibrosa inflamatória (aspectos clínicos): Pregas formadas por tecido hiperplásico na região de vestíbulo alveolar. Consistência firme e fibrosa a palpação. Crescimento lento e maioria das vezes sem sintomatologia dolorosa. Mas pode estar associado a úlceras crônicas. → Hiperplasia fibrosa inflamatória (histopatológico): Epitélio hiperplásico. Podendo evidenciar paraceratose. Acantose / papilomatose. Projeções epiteliais sob o tecido conjuntivo (que também se encontra hiperplásico). Sendo possível observar infiltrado inflamatório crônico. → Processo patológico: Inflamação crônica proliferativa. ESTEATOSE HEPÁTICA Reação celular a uma agressão. Transtorno metabólico celular. Degeneração gordurosa e como consequência redução da função do fígado. Causada pelo excesso de triglicerídeos no interior dessas células. O principal achado histopatológico é a degeneração gordurosa. Pode estar associado a: agentes tóxicos, obesidade, anoxia, desnutrição proteica e abuso de álcool. Lesão reversível. Presença de vacúolos de gordura expandindo a célula e afastando o núcleo para a periferia. Processo patológico: degeneração gordurosa. FIBROMA TRAUMÁTICO Aumento de volume nodular no tecido conjuntivo fibroso. Atrofia das cristas epiteliais devido ao aumento do tecido conjuntivo. Tecido conjuntivo amplamente colagenizado. Fator relacionado: trauma Célula em proliferação: fibroblastos. Processo patológico: hiperplasia de tecido conjuntivo. → Características histopatológicas: Presença de tecido conjuntivo com muito colágeno. Sem inflamação. Epitélio está sendo afastado pelo tecido conjuntivo. NP2 ÚLCERA TRAUMÁTICA Inflamação aguda: resposta rápida que leva os leucócitos e proteínas plasmáticas para os locais de lesão. Duração de dias a semanas. Sinais cardinais da inflamação (dor, calor, rubor, edema e perda de função). → ALTERAÇÕES VASCULARES: Presença de vasos ectásicos. Células endoteliais são ativadas, o que melhora a adesão dos leucócitos nas paredes dos vasos. → EVENTOS CELULARES: Migração dos leucócitos para o local da lesão. (neutrófilos, principalmente). → Achados histopatológicos: Presença de células polimorfonucleares. Infiltrado inflamatório polimorfonuclear (principalmente neutrófilos). Vasos ectásicos. Áreas de necrose. GRANULOMA PERIAPICAL Inflamação crônica inespecífica. Falso granuloma. Massa de tecido inflamatório encontrada no ápice de um dente desvitalizado, em resposta a presença de bactérias ou de seus produtos tóxicos no canal radicular e/ou tecidos apicais. Constituído por linfócitos, macrófagos, células gigantes, fibroblastos, circundados por uma intensa fibrose. Lesão intraóssea que radiograficamente é caracterizada por uma radiolucidez mal definida localizada no periápice de um dente desvitalizado. Equidade dos tipos de células mononucleares presentes. Processo de angiogênese. → Aspectos histopatológicos: Presença de tecido conjuntivo fibroso exibindo extenso infiltrado inflamatório linfoplasmocitário. Numerosos corpúsculos de Russel (aglomerados de imunoglobulinas) e edema. Vasos sanguíneos de diferentes calibres (ectásicos, por vezes). TUBERCULOSE Inflamação crônica específica ou granulomatosa. Mycobacterium tuberculosis. Acomete preferencialmente o pulmão. É um padrão distintivo de inflamação caracterizada por macrófagos ativados com linfócitos esparsos e dispostos organizadamente. Granuloma: aglomerado de células de de defesa na tentativa de conter o agente agressor (agregação de macrófagos morfologicamente alterado). Células epitelioides. Células gigantes de Langerhans. → Aspecto histopatológico (tuberculose): Presença de necrose caseosa central. Infiltrado periférico de macrófagos modificados (células gigantes e células epitelioides). Linfócitos, plasmócitos e fibroblastos recobertos por uma intensa fibrose. A célula gigante do tipo Langerhans formada pela fusão de macrófagos, apresenta citoplasma amplo e núcleos distribuídos na periferia celular em forma de ferradura. NP3 AMELOBLASTOMA Neoplasia benigna. Tumor odontogênico acometendo preferencialmente a mandíbula. Origina-se do epitélio residual do germe dentário, do epitélio escamoso estratificado dos cistos odontogênicos e do epitélio do órgão do esmalte sem a participação do ectomesênquima. Não apresenta nenhum tipo de pleomorfismo. Não se observa necrose e nem invasão de tecidos adjacentes. Crescimento lento, geralmente indolor, observa-se clinicamente uma cápsula. Ilhas de células semelhantes ao epitélio odontogênico. Células apresentando formato cilíndrico com polaridade invertida. Zonas centrais que lembram o retículo estrelado do esmalte. Pode apresentar áreas de degeneração cística. → Características histopatológicas: 1. Parênquima: - Células colunares com polaridade invertida. - Centros semelhantes ao retículo estrelado. 2. Estroma: - Tecido conjuntivo apresentando fibrose. - Vasos ectásicos, angiogênese, extravasamento de hemácias e fragmento do tecido conjuntivo fibroso.
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