Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
4º SIMULADO NACIONAL FERNANDO BELTRÃO ATENÇÃO, OS PRÓXIMOS AVISOS SÃO FUNDAMENTAIS PARA QUEM VAI FAZER ESTA PROVA: Este .pdf que você está lendo, corresponde ao 4º SIMULADO NACIONAL, distribuído dia 11/10/2016. Apesar de ter uma proposta de redação, nós não fazemos correção de redações. A proposta contida nesta prova é uma sugestão para você exercitar. O envio do gabarito só estará disponível a partir de sexta, dia 14/10/2016 até 23/10/2016. Se você for nos mencionar no instagram, use a hashtag #simuladonacionalfb e marque nosso insta @PROFESSORFERNANDOBELTRAO no post. Estamos loucos pra ver quem é que está dando o gás pra concluir a prova. POR ÚLTIMO E NÃO MENOS IMPORTANTE... VOCÊ JÁ PODE COMPRAR AS MÚSICAS DE BIOLOGIA COMPOSTAS POR FERNANDINHO Dentro da plataforma CONSTRUINDO SONHOS existe um botão LIVRO DE MÚSICAS. Ao clicar nele, você já encontra disponível todas as músicas que Fernandinho compôs para te ajudar a aprender biologia cantando. PROPOSTA DE REDAÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo- argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O impacto das Olimpíadas no Rio: qual é o legado para o povo brasileiro?.”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Texto I Do ponto de vista da imagem do Rio, Alex Jones acha que os Jogos podem ter trazido atenção internacional à cidade no momento errado, "talvez até prejudicando sua marca". Ele lembra que quando a cidade venceu a disputa para sediar o evento, o Brasil vivia um período favorável, com bom desempenho econômico e crescente projeção mundial. Mas a Olimpíada ocorreu durante uma grave crise econômica e política e meses após o Brasil se tornar o centro da epidemia mundial da zika. Essas condições, diz ele, tornaram ainda mais negativa a cobertura jornalística anterior aos Jogos, que já costuma ser desfav orável às sedes por apontar atrasos nas obras. No caso do Rio, numerosas reportagens destacaram ainda a poluição na Baía da Guanabara. Em texto para a seção de artigos do portal LinkedIn, Jones e o urbanista Bruce Katz ─ professor visitante da London School of Economics ─ dizem que as crises que o Brasil enfrenta agravaram os desafios urbanos do Rio. Eles citam uma pesquisa que revelou que, nos últimos 15 anos, a taxa de produtividade da economia da cidade ficou estagnada. Nesse cenário, afirmam que remanejar recursos públicos para uma Olimpíada deveria ter como contrapartida retornos significativos. Ele afirma que uma cidade pode se beneficiar de uma Olimpíada de três maneiras: no curto prazo, com a vinda de turistas e estímulos econômicos gerados pelos Jogos; no médio prazo, com a promoção da marca da cidade; e no longo prazo, com os efeitos das obras urbanas feitas para a competição. http://www.bbc.com/ Texto I I Texto I I I Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”; fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo -argumentativo; apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos; apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto. http://www.bbc.com/ LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Questões de 1 a 45 QUESTÃO 01 O patrimônio possui a capacidade de estimular a memória das pessoas historicamente vinculadas a ele e, por isso, é alvo de estratégias que visam a sua promoção e preservação. A preocupação em protegê-lo começou no início do século XX. Foram sendo criadas, a partir daí, várias comissões e conferências para estabelecer critérios para proteger e conservar o patrimônio. No Brasil, as primeiras medidas oficiais surgiram em 1936, a partir de um anteprojeto de Mário de Andrade e alguns intelectuais da época, com suas concepções sobre arte, história, tradição e nação, através da criação do SPHAN – Serviço do Partimônio Histórico e Artístico Nacional. Disponív elem:http://www.encontro2012.mg.anpuh.org/resources/anais/24/1340766055_Ar tigo-Anpuh.pdf. Acesso em 28 de junho de 2016. Como estratégia argumentativa, o autor do texto acima se vale prioritariamente da referência a A intelectuais comprometidos com a promoção do patrimônio cultural, com a intenção de explicitar a sua preocupação em protegê-lo. B ações de várias comissões e conferências voltadas à preservação do patrimônio histórico e cultural, visando a estimular a memória das pessoas. C uma retrospectiva histórica, com o objetivo de mostrar que o patrimônio cultural é alvo de propostas que estimulam sua preservação e promoção, ao longo do tempo. D uma iniciativa de criação do SPHAN – Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que propõe novas concepções sobre arte, história, tradição e nação. E medidas oficiais, que surgiram a partir de 1936, quando um anteprojeto de Mário de Andrade e outros intelectuais da época passou a propor novas concepções de arte. QUESTÃO 02 SICA, Rafael. Disponível em http://revistameio-fio.blogspot.com.br. Acesso em 16 Ago. 2016. Despontado como uma das revelações do underground brasileiro, o trabalho com desenho e tirinhas de Rafael Sica aborda as relações sociais do homem pós-moderno. A partir da tirinha acima, síntese de sua obra, o artista opta quase sempre pela ausência de palavra e com isso A explora o máximo de sentidos advindos dos aspectos espaciais e comportamentais do personagem figurado. B revela os traços e comportamentos humanos baseados na autossuficiência do homem consigo mesmo. C aponta a busca pela perfeição como pertencente à necessidade de se adequar às exigências faciais de beleza. D aborda a convivência coletiva como forma de perceber as subjetividades de cada ser humano. E observa a relação do homem consigo mesmo sob um ponto de vista positivo e coletivo do ser humano. QUESTÃO 03 Ao contrário dos Estados Unidos, não se pode dizer que no Brasil exista um “português dos negros”: o que existe é uma polarização, decorrente da profunda discriminação social que tem caracterizado a nossa sociedade, entre a língua dos segmentos mais pobres – a maioria da nossa população, composta de brancos e, mais essencialmente, de não-brancos – e a língua dos segmentos mais ricos – essencialmente brancos. As variedades linguísticas mais estigmatizadas em nossa sociedade são faladas por negros, índios, mestiços e brancos com menor acesso à escolarização, ao trabalho e à renda. Embora, no plano social, o Brasil seja um país impregnado de racismo, no plano linguístico as diferenças que separam as variedades urbanas privilegiadas das demais, estigmatizadas, são de ordem socioeconômica: a gramática dos negros pobres e dos brancos pobres é a mesma. BAGNO, Marcos. O impacto das línguas bandas na formação do português brasileiro. Disponív el em http://www.revistas.usp.br/clt/article/view/115266/112951 Acesso em 07 Jul. 2016. Há fatores que historicamente estigmatizam variações da língua portuguesa em todo o território nacional. Segundo o texto acima, as diferenças que, culturalmente, corroboram o ideal de superioridade de uma variação em detrimento de outras são de natureza A racial, tendo em vista que, no Brasil, há um português de negros. B linguística, pois é fato que o português se refaz em cada região. C política, sendo a variação falada pelos brancos a de menor prestígio. D geográfica, pois a erudição imposta pelos portugueses ainda predomina. E econômica, já que quanto maior a renda do falante maior o prestígio. QUESTÃO 04 Iscute o que tô dizendo, Seu dotô, seucoroné: De fome tão padecendo Meus fio e minha muié. Sem briga, questão nem guerra, Meça desta grande terra Umas tarefa pra eu! Tenha pena do agregado Não me dêxe deserdado PATATIVA DO ASSARÉ. A terra é naturá. In: Cordéis e outros poemas. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2008 (fragmento). A literatura de cordel encontra na oralidade e na tradição popular as bases estruturais de sua confecção. O trabalho de produção poético de Patativa do Assaré encontra nas rimas, fortemente marcadas pelo registro da fala, A um intencional empobrecimento vocabular que valoriza a coloquialidade nordestina. B uma possibilidade que não se sustentaria na escolha formal de uso da língua. C um meio de convocar a sociedade para refletir sobre marginalização do pobre. D uma estratégia de aceitação das diversas variações da língua portuguesa. E m código linguístico fortemente oralizado e indecodificável por quem não pertença ao seu contexto. http://www.encontro2012.mg.anpuh.org/resources/anais/24/1340766055_Artigo-Anpuh.pdf http://www.encontro2012.mg.anpuh.org/resources/anais/24/1340766055_Artigo-Anpuh.pdf http://revistameio-fio.blogspot.com.br/ http://www.revistas.usp.br/clt/article/view/115266/112951 QUESTÃO 05 “O problema é do governo”: como não se deve elaborar uma proposta de solução nas redações do ENEM Uma avaliação da prova de redação do ENEM é baseada em cinco competências fundamentais. Uma delas é a competência V, assim descrita nos documentos oficiais: “elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural”. Como o tema das redações do Exame Nacional do Ensino Médio deve necessariamente tratar de questões sociais próprias da diversidade brasileira e a proposta é construída como uma situação- problema, é esperado que o estudante elabore um texto de cunho dissertativo-argumentativo que contemple formas de intervenção na realidade. Geralmente, a solução encontrada pelos alunos que se veem diante da necessidade de desenvolver textos sobre os problemas sociais é atribuir a resolução desses problemas única e exclusivamente a órgãos estatais. É comum lermos nas redações fórmulas típicas de “solução”, tais como “cabe ao Estado resolver/investir/garantir” o que quer que seja. De fato, o que se denomina Estado nesse contexto seria mais bem entendido como governo, ente administrativo que executa políticas públicas. O governo tem, sem dúvida, papel fundamental na solução de problemas sociais, mas impingir a ele toda e qualquer proposta de solução pode representar um sério problema para a consistência argumentativa. Rev ista ÉTICO ATUALIZA – informação e análise para ENEM e vestibulares, março de 2013. Adaptado. O texto propõe uma reflexão acerca da produção textual, ressaltando para o leitor A a importância de se reconhecer, num texto de cunho dissertativo- argumentativo, o papel fundamental do governo na solução dos problemas sociais abordados. B a adequação, na abordagem de um tema, de se atribuir ao Estado, ente que executa políticas públicas, a responsabilidade de atenuar as dificuldades por que passa o país. C a responsabilidade que tem o governo, nas medidas de intervenção propostas num texto argumentativo, para corrigir as injustiças sociais presentes na realidade brasileira. D a consistência argumentativa necessária à construção de um texto argumentativo que contemple formas de intervenção na realidade partindo das várias esferas da sociedade, não apenas do governo. E o importante papel da proposta de intervenção colocada no texto, enfocando o compromisso do governo no equacionamnto dos problemas sociais. QUESTÃO 06 Asa branca Quando oiei a terra ardendo Gual a fogueira de São João Eu preguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação Eu preguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação Que braseiro, que fornaia Nem um pé de prantação Por farta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão Por farta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão Inté mesmo a asa branca Bateu asas do sertão Entonce eu disse, adeu Rosinha Guarda contigo meu coração Entonce eu disse, adeu Rosinha Guarda contigo meu coração LUIZ GONZAGA. Disponível em: https://www.vagalume.com.br/luiz-gonzaga/asa-branca.html O trecho da música “Asa Branca” de Luiz Gonzaga apresenta marcas que remetem a uma variedade linguística. Em relação a essa variante, pode-se dizer que A retrata a seca nordestina em uma perspectiva climática e geográfica. B reflete uma variação semântica existente na fala dos nordestinos. C representa uma variação fonética do Nordeste brasileiro. D apresenta o tema da seca nordestina e suas consequências. E demonstra a quantidade de erros na fala dos nordestinos. QUESTÃO 07 A família toda (5 de julho de 2016) Uma crítica presente no texto acima pode ser sintetizada pelo provérbio A “Falar é fácil, fazer é que é difícil”. B “Devagar se vai ao longe”. C “Não há rosas sem espinhos”. D “Quem espera sempre alcança”. E “Casa de ferreiro, espeto de pau”. https://www.vagalume.com.br/luiz-gonzaga/asa-branca.html http://www.willtirando.com.br/a-familia-toda/ http://www.willtirando.com.br/a-familia-toda/ QUESTÃO 08 Disponív el em: http://www.jorgeappio.com.br/Alcoolicos-Anonimos. Acesso em: ago 2016. A propaganda acima se vale de alguns recursos persuasivos para atingir o objetivo de conscientizar a sociedade acerca dos males do uso abusivo de bebidas alcoólicas. Entre os recursos apresentados, é possível reconhecer que A a ambiguidade visual, que se refere às marcas da bebida, contribui para o poder persuasivo do texto. B a imagem da mulher com expressão constrangida é uma forma de intimidação. C a contraposição à ideia de que a bebida deixa as pessoas mais bonitas pode obter efeito repulsivo. D o discurso persuasivo se concentra mais na imagem do que no texto verbal. E a complementaridade entre as linguagens verbal e visual foge à regra de elaboração do gênero. QUESTÃO 09 Disponível em: http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/veja-12-propagandas-c riativas-e- polemicas-sobre-meio-ambiente / Nas peças publicitárias, são usados recursos tanto verbais quanto não verbais, a fim de atingir o público-alvo e influenciar seu comportamento. Essa propaganda utiliza-se da persuasão com a intenção de A reforçar a relação da floresta com o pulmão, ou seja, com a vida humana. B comprovar, por meio da associação das árvores com o pulmão, que sem floresta não há vida humana. C demonstrar que o desmatamento destrói a vida humana gradativamente. D informar sobre a importância de preservar o meio ambiente e, consequentemente, a vida humana. E convencer de que o desmatamento levará à inviabilidade da vida humana na Terra. QUESTÃO 10 A seca no Nordeste é sempre sinal de sofrimento para o sertanejo. Mas a falta de chuva também movimenta o meio político e o comércio das cidades atingidas pela estiagem. A chamada “indústria da seca” fatura alto com a falta de alimentos para os animais e de água para os moradores. O exemplo mais conhecido no sertão – e relatado por diversos moradores ao UOL – é o uso político na distribuição dos carros-pipa, marca registrada do assistencialismo simples. Segundo os relatos, alguns políticos visitam a comunidade e se apresentam como “responsáveis” pelo envio da água. Os moradores também reclamam da alta nos preços de serviços e alimentos para os animais. “A prefeitura nos ajuda muito, nos mandando água por carros-pipa. Às vezes demora, mas sempre vem”, conta a agricultora Maria Gildaci, 66, de Tacaratu (PE), sempre citando que o prefeito é “quem manda” o carro para a sobrevivência dela e da família, quevive em uma pequena casa no sítio Espinheiro. Falas como a de Gildaci, agradecendo aos políticos, são comuns, mas a prática está sendo combatida por organizações do semiárido. “Água é um direito, não é dada de favor.” Agricultores relatam com frequência que vereadores se apresentam trazendo carros- pipa e que prefeitos estão se utilizando disso para as eleições. “Estamos fazendo levantamentos e vamos tentar identificar onde isso está ocorrendo para tomarmos providências”, afirma o coordenador da ASA (Articulação do Semiárido), Naidson Batista. Segundo o coordenador, os investimentos cobrados, como poços, barragens e cisternas, não foram feitos a contento ao longo dos anos, o que facilitou a política assistencialista. “Isso faz parte da indústria da seca, pois deixa o sertanejo vulnerável, à espera sempre de ações emergenciais”. Disponível em: www.uol.com.br Com relação aos mecanismos linguísticos para a construção dos sentidos do texto acima, pode-se afirmar que A os travessões utilizados em: “O exemplo mais conhecido no sertão – e relatado por diversos moradores ao UOL – é o...” poderiam ser substituídos por parênteses, sem que o autor incorresse em erro de pontuação. B o autor priorizou o discurso indireto, no momento de trazer ao leitor as vozes dos que participam da realidade retratada no texto. C a “indústria da seca”, segundo o redator, é aquela que pode garantir aos sertanejos os equipamentos, como poços, barragens e cisternas, necessários ao enfrentamento da seca em condições mais dignas. D a entrega de carros-pipa por prefeitos e vereadores é compreendida pelas organizações do semiárido como ações positivas da política assistencialista prestada aos nordestinos carentes. E o autor defende a política assistencialista como forma de minorar os efeitos da estiagem nos estados do Nordeste, para que a população beneficiada possa arcar com os custos dos alimentos e serviços necessários à sobrevivência. http://www.jorgeappio.com.br/Alcoolicos-Anonimos http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/veja-12-propagandas-criativas-e-polemicas-sobre-meio-ambiente/ http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/veja-12-propagandas-criativas-e-polemicas-sobre-meio-ambiente/ http://www.uol.com.br/ QUESTÃO 11 Disponível em: http://portugues.uol.com.br/ redacao/inte rgenericidade.html A intergenericidade consiste na fusão de gêneros diferentes a fim de cumprir um determinado propósito comunicativo. Nesse contexto, a função do anúncio foi A organizar as palavras de modo que remeta a características negras. B questionar o preconceito, associando o racismo a aspectos negativos. C aliar a estrutura do poema ao conteúdo, a fim de formar uma poesia concreta. D valorizar a igualdade de raças, desconstruindo o preconceito contra o negro. E representar o brasileiro por meio da poesia concreta. QUESTÃO 12 "Muitos pequenos riachos fazem um grande rio" Dinamarca "Quem não sabe de onde veio nunca vai encontrar o seu destino" Filipinas "O professor abre a porta; você entra sozinho" China "Tocar violino para o búfalo ouvir" Tailândia "A porta do carpinteiro está solta" Egito Textos de origem popular, geralmente anônimos, atemporais e de ampla circulação, os provérbios, quando se comparam suas origens distintas, permitem concluir que A todos podem ser aplicados universalmente e são elaborados com esse objetivo. B transmitem uma espécie de moral coletiva e, por isso, refletem aspectos culturais de lugar ou povo. C todos têm uma possibilidade de tradução sem perdas, para se adaptar a diferentes realidades. D refletem características linguísticas de cada povo, mas tudo se perde nas traduções. E fazem parte do imaginário popular, por isso não integram o patrimônio linguístico e cultural das nações de origem. QUESTÃO 13 Em texto publicado no fim de maio, no “The New York Times”, Gary Gutting, professor de filosofia da Universidade de Notre-Dame, argumenta que os cursos superiores deveriam deixar de centrar -se na transmissão de conhecimento por si e engajar os estudantes em “exercícios intelectuais”. O autor cita o exemplo de seu próprio curso, no qual explora com os estudantes obras de Platão, Calvino e Nabokov. O objetivo é simplesmente colocar os pupilos em contato com grandes textos. O que se ganha não é verniz cultural, mas o prazer de explorar caminhos intelectuais e estéticos, de ampliar a visão do mundo e da natureza humana. Para o filósofo, a educação universitária pode ser o espaço do explorador. O ensino, para ele, não deveria ser avaliado pela quantidade de informações transmitidas e assimiladas, mas pela possibilidade de estimular uma atitude de abertura a novos conhecimentos e pela capacidade de assimilar novas ideias provocadas nos estudantes. O conhecimento que vem do uso e da prática é o produto final de uma semente plantada na escola. Naturalmente, as sociedades necessitam de profissionais tecnicamente qualificados, capazes de preencher as vagas nas empresas e desempenhar suas tarefas. Profissões, como a medicina, a administração, a engenharia e a advocacia, exigem o domínio de grandes corpos de conhecimento. Entretanto o simples domínio desse saber não torna o detentor capaz de exercer uma profissão. Empresas e outras organizações exigem cada vez mais de seus funcionários a capacidade de entender o mundo ao redor, de pensar criativamente, de criar e de agir com autonomia. É a nossa base cultural, a permear a literatura, a música, o cinema e o teatro, que contém os elementos para desenvolver essas capacidades. São nossas viagens intelectuais pelo mundo das artes a nos permitir escapar das convenções, olhar além dos lugares-comuns, fazer conexões, pensar fora do convencional e buscar novas ideias. Quem não tem a oportunidade de mergulhar no amálgama cultural tem menores chances de desenvolver tais capacidades. WOOD JR., Thomaz. A educação pela arte. Carta Capital. São Paulo: Confiança, n. 756, p. 48, 10 jul. 2013. Adaptado. Um texto não é uma junção de palavras desconexas. Há sempre, na sua composição, uma ideia que serve de “coluna vertebral”, a qual pode aparecer, como uma pista, no título. Nesse contexto, como você titularia o texto acima, traduzindo sua ideia central? A A universidade para o domínio do saber B Verniz cultural nos cursos superiores para fazer conexões C Semente plantada nas universidades para a assimilação de informações http://portugues.uol.com.br/redacao/intergenericidade.html D Corpos de conhecimento na universidade para desenvolver capacidades E Exercícios intelectuais na universidade – base cultural para ampliar a visão do mundo QUESTÃO 14 Refugiados na Europa: a crise em mapas e gráficos Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/09/refugiados- na-europa-crise-em-mapas-e-graficos.html Os gráficos expõem dados estatísticos por meio da linguagem verbal e não verbal. No texto acima, o uso desse recurso A exemplifica a realidade de muitos refugiados, a partir do momento em que traz os lugares onde eles buscam refúgio na Europa. B indica que, de 2014 para 2015, a busca por refúgio na Alemanha, na Turquia e na Hungria aumentou. C evidencia a preferência dos refugiados por alguns países da Europa. D mostra que a Turquia foi o segundo país onde os refugiados mais buscaram refúgio até a última pesquisa. E comprova a realidade de abandono dos refugiados, os quais necessitam buscar refúgio em países da Europa. QUESTÃO 15 A charge é um texto opinativo de linguagem mista ou visual. O autor desse gênero discursivo elabora uma situação ─ ou reproduz ─ em que possa expor um ponto de vista crítico acercados acontecimentos do mundo ou dos comportamentos da sociedade. A partir do exemplar acima, pode-se concluir que A quem tira selfies não obtém boas notas no ENEM. B tirar selfies e estudar são atividades excludentes. C até os melhores alunos têm seu desempenho afetado pela tecnologia. D quem dá espaço para o narcisismo das redes sociais não tem como ser aprovado no ENEM. E a escolha do tema é determinante para o desempenho dos estudantes na redação. QUESTÃO 16 BORGES, J. Chegada da prostituta no céu. Disponível em http://artepopularbrasil.blogspot.com.br/2011/01/j-borges.html Acesso em 08 Ago. 2016. As xilogravuras são partes da herança popular brasileira na qual encontra suas inspirações temáticas. Um dos mais famosos artistas desse gênero, J. Borges, em a Chegada da prostituta no céu, insere temas e estratégias que A dispensam a disposição das figurações na tela para assinalar o comportamento dual da sociedade. B abordam o comportamento social em comparação com o dogmático expresso nas disposições das figuras. C inferiorizam figuras execradas socialmente como forma de alimentar a óptica social sobre prostitutas. D prescindem de ideologias moralizantes já que abordam um discurso isento, direto e social. E optam pela valorização dos discursos populares em detrimento dos religiosos em assuntos sociais. QUESTÃO 17 O cenário representa uma espécie de pátio ou praça, com a casa do rico de um lado (com alpendre, janelão e um baú) e a casa do pobre do outro. Perto desta há um banco, no qual o poeta se deita ao sol, nos momentos de maior preguiça. Mas a peça pode ser montada sem cenário, como, aliás, acontece nos espetáculos populares do Nordeste, em cujo espírito ela se baseia. Quando as luzes se acendem, estão em cena Manuel Carpinteiro, Miguel Arcanjo e Simão Pedro. SUASSUNA. Ariano. Farsa da boa preguiça. José Olimpo, primeiro ato. O estudo dos gêneros textuais pretende inventariar não só as características dos diversos tipos de textos de que nos servimos para http://artepopularbrasil.blogspot.com.br/2011/01/j-borges.html escrever, mas também as funções que damos a cada um deles. Nesse sentido, o texto acima, presente no início da peça “Farsa da boa preguiça” de Ariano Suassuna, é uma A resenha, pois faz um comentário opinativo sobre um objeto estético. B rubrica, já que se trata de uma sugestão do autor para a montagem da peça. C sinopse, porque faz uma exposição abreviada do enredo de uma peça teatral. D fala, em virtude de ser um fragmento de um texto dramático ou teatral. E descrição, elemento usado tanto em narrações como em peças teatrais. QUESTÃO 18 A charge é um gênero textual que costuma combinar a linguagem verbal e a não verbal, podendo indicar opiniões e juízos de valores por parte de quem a enuncia. Nessa charge, a intenção do chargista foi A defender que, quando as pessoas compram um Iphone, estão sendo insensíveis aos problemas sociais, como a fome. B ridicularizar o sistema capitalista que promove dois extremos: um muito pobre, preocupado com sua fome (Iphome), e outro muito rico, preocupado com seu celular (Iphone). C comprovar a desigualdade social através da associação da linguagem verbal e não verbal, mostrando um lado com Iphone e o outro com fome. D criticar a desigualdade social por meio de um jogo paronomástico de palavras semelhantes. E ironizar as pessoas que se preocupam com o material (Iphone) enquanto há outras que passam fome (Iphome = Ai, fome). QUESTÃO 19 Os tupiniquins estimam muito os que aprendem a falar como eles e têm por grande homem aquele que conhece mais palavras. Deixo-lhe então algumas delas: ABÁ: homem; pessoa ANHANGA: demônio, diabo CUESSÉ: ontem CUESSÉ CUESSÉ: anteontem CUESSÉ CUESSÉ CUESSÉ: antigamente CUNHÃ: mulher; fêmea EREIUPE: Bem-vindo! MOQUÉM: grelha de varas para assar carne TORERO, José Roberto. Terra Papagalli. José Roberto Torero & Marcus Aurelius Pimenta. – Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. Navegando no relato dos cronistas do século XVI, os jornalistas José Roberto Torero e Marcus Aurelius adentraram também no universo linguístico dos índios para contribuir para a construção da obra Terra Papagalli e resgatar o registro de diferentes culturas. Partindo-se da análise desses escritores, a cultura indígena A prescindia de uma alimentação baseada na deglutição de carne. B dispensava as possibilidades de congratulações, dada sua rusticidade. C apresentava religiosidade baseada na existência única de um ser que traz o bem. D apresenta signos linguísticos que, repetidos, ganham diversificação semântica. E tem nas palavras a impossibilidade de serem coligadas para a formação de novas ideias. QUESTÃO 20 Foi de incerta feita – o evento. Quem pode esperar coisa tão sem pés nem cabeça? Eu estava em casa, o arraial sendo de todo tranquilo. Parou-me à porta o tropel. Cheguei à janela. Um grupo de cavaleiros. Isto é, vendo melhor: um cavaleiro rente, frente à minha porta, equiparado, exato; e, embolado, de banda, três homens a cavalo. Tudo, num relance insolitíssimo. Tomei-me nos nervos. O cavaleiro esse – o oh-homem-oh – com cara de nenhum amigo. Sei o que é influência de fisionomia. Saíra e viera, aquele homem, para morrer em guerra. Saudou-me seco, curto pesadamente. Seu cavalo era alto, um alazão; bem arreado, ferrado, suado. E concebi grande dúvida. ROSA, G. Famigerado. In: Primeiras Estórias. 1ª ed. especial. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. A construção do texto literário manifesta estratégias que são particulares do artista e que , muitas vezes, estão coligadas às tendências estéticas de seu tempo. No caso de texto acima, o estilo artístico se dá por meio de uma linguagem que A evoca a erudição vocabular como forma de tornar a construção narrativa hermética. B insere uma múltipla formação vocabular e sintática baseada na oralidade popular. C abusa de termos antigos como forma de garantir a verossimilhança com cavaleiros. D prefere frases curtas e sem conexão semântica entre elas para ser realista com seus personagens. E anula a subjetividade do narrador para dar voz aos valentes e cultos cavaleiros de seu tempo. QUESTÃO 21 Catar feijão Catar feijão se limita com escrever: joga-se os grãos na água do alguidar e as palavras na folha de papel; e depois, joga-se fora o que boiar. Certo, toda palavra boiará no papel, água congelada, por chumbo seu verbo: pois para catar esse feijão, soprar nele, e jogar fora o leve e oco, palha e eco. Ora, nesse catar feijão entra um risco: o de que entre os grãos pesados entre um grão qualquer, pedra ou indigesto, um grão imastigável, de quebrar dente. Certo não, quando ao catar palavras: a pedra dá à frase seu grão mais vivo: obstrui a leitura fluviante, flutual, açula a atenção, isca-a como o risco. (João Cabral de Melo Neto, A educação pela pedra) No que se refere aos mecanismos linguísticos para a construção dos sentidos do texto acima, pode-se afirmar que o autor, A em: “joga-se os grãos na água do alguidar”, segue rigorosamente o que preceitua a sintaxe da concordância verbal. B quando, nos últimos versos, reconhece a especificidade da escrita poética, defende a presença da “pedra”como elemento constitutivo da poesia. C embora observe a importância da atenção à pedra no alguidar, admite a necessidade de descartá-la, para evitar riscos. D ao comparar o ofício de catar feijão com o de escrever, revela a superioridade deste em relação àquele. E em: “a pedra dá à frase seu grão mais vivo:”, recorreu a um sinal facultativo da crase. QUESTÃO 22 O Brasil é sertanejo Que tipo de música simboliza o Brasil? Eis uma questão discutida há muito tempo, que desperta opiniões extremadas. Há fundamentalistas que desejam impor ao público um tipode som nascido das raízes socioculturais do país, o samba. Outros, igualmente nacionalistas, desprezam tudo aquilo que não tem estilo. Sonham com o império da MPB de Chico Buarque e Caetano Veloso. Um terceiro grupo, formado por gente mais jovem, escuta e cultiva apenas a música internacional, em todas as vertentes. E mais ou menos ignora o resto. A realidade dos hábitos musicais do brasileiro, agora está claro, nada tem a ver com esses estereótipos. O gênero que encanta mais da metade do país é o sertanejo, seguido de longe pela MPB e pelo pagode. Outros gêneros em ascensão, sobretudo entre as classes C, D e E, são o funk e o religioso, em especial o gospel. Rock e música eletrônica são músicas de minoria. É o que demonstra uma pesquisa pioneira feita entre agosto de 2012 e agosto de 2013 pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope). A pesquisa Tribos musicais – o comportamento dos ouvintes de rádio sob uma nova ótica faz um retrato do ouvinte brasileiro e traz algumas novidades. Para quem pensava que a MPB e o samba ainda resistiam como baluartes da nacionalidade, uma má notícia: os dois gêneros foram superados em popularidade. O Brasil moderno não tem mais o perfil sonoro dos anos 1970, que muitos gostariam de que se eternizasse. A cara musical do país agora é outra. GIRON, L. A. Época, n. 805, out. 2013 (fragmento). O texto acima possui estratégias de construção que promovem sua manutenção temática. Nessa perspectiva, conclui-se que, A em: “O Brasil moderno não tem mais o perfil sonoro dos anos 1970, que muitos gostariam de que se eternizasse”, o autor revela pertencer ao grupo dos que preferiam que o gosto musical dos anos 70 permanecesse na atualidade. B embora saiba que a MPB e o samba foram “ultrapassados” pelo rock e pela música eletrônica há algum tempo, o redator revela, com base nos institutos de pesquisa consultados, que a música sertaneja superou todas as expectativas no Brasil. C no momento em que recorre à pesquisa “Tribos musicais – o comportamento dos ouvintes de rádio sob uma nova ótica”, o autor pretende dar credibilidade às informações que fornece ao leitor, embora se mostre surpreso com os resultados divulgados por ela. D apesar de recorrer a pesquisas confiáveis, o autor parece não concordar com a informação divulgada por elas sobre a preferência musical dos brasileiros pela música sertaneja na atualidade. E ao se valer de uma pergunta para dar início ao texto, “Que tipo de música simboliza o Brasil?”, o redator “convida” os leitores a aceitarem receber os comentários que faz em torno de recente pesquisa sobre o perfil musical dos brasileiros. QUESTÃO 23 O anúncio acima foi veiculado em uma campanha de conscientização sobre o uso do cinto de segurança. Para convencer o interlocutor sobre a importância de aceitar a ideia veiculada, o principal argumento do anúncio é A a ideia de que vida e morte estão representados visualmente de forma implícita. B que todos que usam cinto de segurança evitam mortes por acidentes de trânsito. C baseado na percepção de que o equipamento de segurança é a única forma de adiar a morte no trânsito. D a impossibilidade de saber o dia da morte, por isso conclui-se que é melhor usar o cinto de segurança. E baseado na percepção de que todas as vezes que alguém sai de carro sem o cinto de segurança está sujeito a morrer. QUESTÃO 24 Disponível em http://tirasarmandinho.tumblr.com. Acesso em 15 Ago. 2016. http://epoca.globo.com/?s=musica http://epoca.globo.com/?s=chico%20buarque http://epoca.globo.com/?s=musica http://tirasarmandinho.tumblr.com/ A construção de um texto leva em conta as diversas situações de uso para obtenção de êxito comunicativo. A tirinha acima, por exemplo, ao questionar comportamentos sociais, usa estratégias para chegar à conclusão de que A o preconceito contra a mulher existe, como se pode ver na escolha de uma menina para o discurso. B o público masculino precisa ouvir o feminino na medida em que se constrói um machismo atualizável. C a sociedade deve ficar atenta aos perigos que o preconceito causa em quem é vitima dessa violência. D o preconceito pode gerar um discurso prejudicial não só à vitima, mas ao próprio emissor. E o discurso de ódio contra as mulheres prejudica, sobretudo, quem o alimenta na sociedade. QUESTÃO 25 Se olhar é preciso, viver não é preciso Jogou fora os espelhos da casa Foi embora sem saber de sua cara Deixando para trás a lembrança dele Mesmo Ele era apenas seu casaco vermelho Sua bermuda R$10,00 E a certeza de que nem tudo se compra Nesse mundo. MURIBECA, Miró da. Quase Crônico. Produzido de forma independente pelo próprio escritor; 2006. O cotidiano é fonte de inspiração para o trabalho de vários artistas contemporâneos, como é o caso do poeta recifense Miró da Muribeca. No poema “Se olhar é preciso, viver não é preciso” , de seu livro de produção independente Quase Crônico, o artista aborda a atualidade sob um ponto de vista que beira a A notícia, em virtude de relatar um fato de modo conciso e direto com isenção ideológica e visão denotativa dos fatos. B reportagem, uma vez que informa com riquezas de detalhe e aprofundamento do assunto, ressaltando o valor da bermuda. C fábula, pois projeta no mundo imaginário uma história típica da população urbana brasileira. D poesia, porque é versificada e prescinde da desinstalação da linguagem e ausência de conotação. E crônica, já que aborda aspectos da vida comum como forma de dar a eles uma visão poética e diferente da banal. QUESTÃO 26 A polêmica sobre a adoção de livro do escritor Monteiro Lobato com termos racistas na rede pública de ensino volta à pauta nesta terça-feira (25), em reunião marcada para as 14h30 no MEC (Ministério da Educação). O debate começou em 2010, quando o CNE determinou que a obra não fosse mais distribuída às escolas públicas por considerar que ela apresentava conteúdo racista. Após intervenção do MEC, o conselho decidiu anular o veto e indicar que as próximas edições do livro viessem acompanhadas de uma nota técnica que instruísse o professor a contextualizar a obra ao momento histórico em que ela foi escrita. Publicado em 1933, "Caçadas de Pedrinho" relata uma aventura da turma do Sítio do Picapau Amarelo à procura de uma onça-pintada. Entre os trechos que justificariam a conclusão de racismo estão alguns em que Tia Nastácia é chamada de negra. Outra parte diz: "Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou que nem uma macaca de carvão". Em relação aos animais, um exemplo mencionado é: "Não é à toa que os macacos se parecem tanto com os homens. Só dizem bobagens". Outro é: “Não vai escapar ninguém — nem Tia Nastácia, que tem carne preta”. Disponív el em: http://educacao.uol.com.br/ Acesso em: ago 2016. A decisão de não vetar o uso do livro de Monteiro Lobato, porém indicar o acréscimo de notas de contextualização reflete A a consciência de que a literatura não pode ser desvinculada dos valores de seu tempo. B maior preocupação com o conteúdo adquirido do que com a formação moral dos jovens. C a esterilidade da sociedade atual aos casos de racismo. D a falta de articulação entre os setores da educação no país. E o valor inquestionável da obra de Lobato ainda que em detrimento de uma perspectiva lúcida. QUESTÃO 27 Oia eu aqui de novo xaxando Oia eu aqui de novo para xaxar Vou mostrar pr’esses cabras Que eu ainda dou no couro Isso é um desaforo Que eu não posso levar Que eu aqui de novo cantando Que eu aqui de novo xaxando Oia eu aqui de novo mostrando Como se deve xaxar Vem cá morena linda Vestida de chita Você é a mais bonita Desse meu lugar Vai, chama Maria, chama Luzia Vai, chama Zabé, chama Raque Diz que eu tou aqui com alegria BARROS, A. Óia eu aqui denovo . Disponível em: www.luizluagonzaga.mus.br. Acesso em: 5 maio 2013; fragmento. Considerando os conhecimentos sobre os gêneros textuais, o texto acima constitui-se de A versos injuntivos, já que convidam o interlocutor a realizar procedimentos, no caso, participar do xaxado. B um poema, à medida que, valendo-se da licença poética, rompe com o que preceitua a língua culta (“tou”, “Oia”, “xaxando”...). C uma letra de música, em função da musicalidade e do ritmo das palavras, composta para ser usufruída em condições especiais. D um poema popular, uma vez que apresenta rimas fáceis de decorar, com o objetivo de envolver o interlocutor. E uma letra de música, pois apresenta versos curtos e rimas, porém não se utiliza de figuras de linguagem, por ser uma composição popular. QUESTÃO 28 http://educacao.uol.com.br/ http://www.luizluagonzaga.mus.br/ CLARCK, Lygia. Os bichos. Disponível em http://www.artsjournal.com. Acesso em 09 Ago. 2016. Uma das possibilidades artísticas nascidas da constante pesquisa estética moderna é a exploração das formas geométricas, sobretudo no que diz respeito à busca do transbordamento dos limites do quadro. Lygia Clark, artista neoconcreta, parte dessa geometrização não para figurar o mundo, mas para extrair da tela e materializar os “não-objetos” de sua arte. Diante disso, a arte de Clark exige do espectador uma postura de A participação subjetiva e ativa como recriador das possibilidades significativas. B apreciação que busque na arte a ausência de sentidos permitidos pelos “não objetos”. C negligência das possibilidades interpretativas pessoais e subjetivas. D leitura pouco direcionada como forma de comparar o mundo geométrico com a natureza. E preocupação com a geometrização das formas para calcular seus espaços e sentidos. QUESTÃO 29 O PODER ULTRAJOVEM NO RESTAURANTE Carlos Drummond de Andrade — QUERO LASANHA. Aquele anteprojeto de mulher — quatro anos, no máximo, desabrochando na ultraminissaia — entrou decidido no restaurante. Não precisava de menu, não precisava de mesa, não precisava de nada. Sabia perfeitamente o que queria. Queria lasanha. O pai, que mal acabara de estacionar o carro em uma vaga de milagre, apareceu para dirigir a operação-jantar, que é, ou era, da competência dos senhores pais. — Meu bem, venha cá. — Quero lasanha. — Escute aqui, querida. Primeiro, escolhe-se a mesa. — Não, já escolhi. Lasanha. — Filhinha, por que não pedimos camarão? Você gosta tanto de camarão. — Gosto, mas quero lasanha. — Eu sei, eu sei que você adora camarão. A gente pede fritada bem bacana de camarão. Tá? — Quero lasanha, papai. Não quero camarão. — Vamos fazer uma coisa. Depois do camarão a gente traça uma lasanha. Que tal? — Você come camarão e eu como lasanha. O garçom aproximou-se, e ela foi logo instruindo: — Quero uma lasanha. O pai corrigiu: — Traga uma fritada de camarão pra dois. Caprichada. A coisinha amuou. Então não podia querer? Queriam querer em nome dela? Por que é proibido comer lasanha? Essas interrogações também se liam no seu rosto, pois os lábios mantinham reserva. Quando o garçom voltou com os pratos e o serviço, ela atacou: — Moço, tem lasanha? — Perfeitamente, senhorita. O pai, no contra-ataque: — O senhor providenciou a fritada? — Já, sim, doutor. — De camarões bem grandes? — Daqueles legais, doutor. — Bem, então me vê um chinite, e pra ela... O que é que você quer, meu anjo? — Uma lasanha. — Traz um suco de laranja pra ela. Com o chopinho e o suco de laranja, veio a famosa fritada de camarão, que, para surpresa do restaurante inteiro, interessado no desenrolar dos acontecimentos, não foi recusada pela senhorita. Ao contrário, papou-a, e bem. A silenciosa manducação atestava, ainda uma vez, no mundo, a vitória do mais forte. — Estava uma coisa, hem? — comentou o pai, com um sorriso bem alimentado. — Sábado que vem, a gente repete... Combinado? — Agora a lasanha, não é, papai? — Eu estou satisfeito. Uns camarões tão geniais! Mas você vai comer mesmo? — Eu e você, tá? — Meu amor, eu... — Tem de me acompanhar, ouviu? Pede a lasanha. O pai baixou a cabeça, chamou o garçom, pediu. Aí, um casal, na mesa vizinha, bateu palmas. O resto da sala acompanhou. O pai não sabia onde se meter. A garotinha, impassível. Se, na conjuntura, o poder jovem cambaleia, vem aí, com força total, o poder ultrajovem. Texto extraído do livro “O poder ultra jovem”, Ed. José Olympio – Rio de Janeiro, 1972, pág. 3. A crônica de Carlos Drummond de Andrade expõe uma situação entre pai e filha em um restaurante. Ao contrário de usá-la apenas para analisar os comportamentos individuais, o autor representa valores e tendências de uma coletividade. As circunstâncias sociais resumidas na ideia de “conjuntura”, no último parágrafo, são uma referência A à falta de pulso de pais e mães diante dos filhos e à inércia da juventude diante de questões políticas e sociais. B à busca por melhores condições de vida, como liberdade e igualdade de direitos por parte dos jovens e à inocência das crianças em relação a situações corriqueiras. C à existência de um poder público repressor sobre a sociedade e à atuação pouco contundente dos jovens diante dessa situação. D à postura contestadora das crianças diante das imposições do governo em relação aos cidadãos comuns. E à existência de uma ditadura no Brasil, que afetava o cidadão comum, seja adulto, jovem ou criança. QUESTÃO 30 E, sendo já Veloso em salvamento, Logo nos recolhemos para a armada, Vendo a malícia feia e rudo intento De gente bestial, bruta e malvada, De quem nenhum melhor conhecimento Pudemos ter da Índia desejada Que estamos inda muito longe dela. E assi tornei a dar ao vento a vela. Disse então a Veloso um companheiro (começando-se todos a sorrir): - Olá, Veloso amigo, aquele outeiro É melhor de descer que de subir... - Sim, é, - responde o ousado aventureiro -, Mas, quando eu para cá vi tantos vir Daqueles cães, depressa um pouco vim, Por me lembrar que estáveis cá sem mim. CAMÕES, L.V. Os Lusíadas. Ilustrações de Lima de Freitas; prefácio de Hernâni Cidade. – São Paulo: Abril Cultural, 1979. (fragmento) http://www.artsjournal.com/ O gênero épico é caracterizado pela narração de feitos históricos ou fabulosos, tais como revoluções sociais, fundações de cidades, ineditismos nacionais, com possíveis intervenções de divindades. Além do rigor da metrificação, do vocabulário, das rimas, da musicalidade e do tom grandiloquente encontrados no procedimento de construção do texto, Camões surpreende ao inserir A um verso iniciado com parênteses que representa uma explicação do próprio texto épico. B uma situação de forte perigo e angústia entre aqueles que estavam em alto mar. C uma narrativa repleta de diálogos entre os personagens, dando sequência à narrativa portuguesa. D um tom cômico por meio do medo e da covardia de um dos navegantes portugueses. E uma situação pilhérica motivada pela ousadia e coragem de um dos que estavam na nau portuguesa. QUESTÃO 31 Parte da torcida brasileira gritou “bicha'' para o goleiro iraquiano no jogo entre as seleções masculinas de futebol, em Brasília, na noite deste domingo (7). E parte significativa, uma vez que os gritos eram ouvidos por quem assistia ao jogo de casa, pela TV. E, infelizmente, pelos registros que circulam nas redes sociais, essa não foi a primeira manifestação homofóbica da torcida brasileira nestes jogos. E olha que estamos apenas no começo. O esporte é grande demais para ser só esporte. Pois ele é espelho da sociedade que somos e é tratado como farol dos valores que desejamos ser. E quando o esporte é palco para agressão da dignidade,não é apenas um determinado grupo, mas toda a sociedade que é atacada. Sabemos que dizer que alguém é “bicha'' ou “sapatão'' em uma sociedade heteronormativa e machista carrega uma montanha de intenções negativas. O significado não é apenas a orientação sexual, mas todo um pacote de comportamentos fora do padrão que foram equivocadamente imputados a esses grupos ao longo do tempo. SAKAMOTO. Leonardo. Brasil deveria ser punido por homofobia da torcida nas olimpíadas. Disponível em http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br. Acesso em 10 Ago. 2016. Ao fazer a análise de alguns comportamentos presentes nas olimpíadas Rio 2016, o texto acima aponta para expressões que, socialmente, estão carregadas de valores pejorativos contra um grupo social. Segundo o texto, esse tipo de comportamento A afeta basicamente um grupo social para o qual ele é destinado, sendo alicerce de violências físicas e psicológicas. B expõe em negativa a imagem do time de futebol para o qual as expressões pejorativas foram direcionadas. C causa desconforto para a torcida brasileira, já que, irritada, ela tende a proclamar termos que equivalham ao seu momento. D tem ligação direta com comportamentos sociais agressivos não apenas contra grupos específicos, mas contra toda a sociedade. E revela inculcamento de valores geralmente pregados em uma sociedade que acolhe as diversidades sexuais. QUESTÃO 32 Por mais que a gente se diga envergonhado, por mais que você, homem sensível, diga que sente na pele, por mais que esteja indignado e solidário, por mais que tente eliminar o machismo em atos e palavras, por mais que faça sua parte, por mais que não entenda a covardia e monstruosidade dos seus semelhantes, por mais que peça punição contra a barbárie na zona sul ou no Morro São José Operário, zona oeste do Rio de Janeiro... Jamais sentirá o pavor de vislumbrar no beco, na próxima esquina, a sombra do inimigo, a ameaça do estupro que ronda as mulheres no Brasil cada vez que o relógio corre 11 minutos. Por mais que você até arrepie os pelos, jamais sentirá na carne. Por mais que você não entenda os machos que sempre buscam culpar as “vadias”, por mais que você condene o discurso na linha “Bolsomito”, por mais que você julgue importante ter mulheres nas equipes de governo, por mais que você vá à passeata feminista, por mais que você ache bizarro o ator Alexandre Frota — o piadista da cultura do estupro — em confraria com o ministro interino da Educação em Brasília... Por mais que você se ponha no lugar da vítima, nunca saberá o terror que se instala no cérebro como um pesadelo interminável. Por mais que sonhemos com outro tempo, o tempo da delicadeza, o implacável relógio nos despertará, daqui a 11 minutos, para mais uma ocorrência. Sá, Xico. Reflita sobre o estupro, se for homem. Disponível em: www.elpais.com.br. Acesso em: agosto 2016. O artigo de opinião escrito por Xico Sá retoma uma série de tentativas de engajamento dos homens à causa feminista com a intenção de defender que A de nada adianta, para a mudança efetiva da situação, agir como já se vem agindo em relação aos males que atingem as mulheres. B o que se tem feito, como sociedade mais consciente dos pensamentos machistas, é louvável, mas ineficaz para reduzir os casos de estupro no país. C não se pode prever até quando a situação perdurará, mesmo que os homens entendam e apoiem a situação das mulheres na sociedade de valores machistas, D a situação real das mulheres nunca será vivenciada pelos seus potenciais agressores, independentemente dos esforços dos homens para se colocarem no lugar delas. E homens pretensamente feministas são uma forma de perpetuar valores machistas com a colaboração da sociedade, sob o argumento de que estão ajudando as mulheres. QUESTÃO 33 Pescaria Um homem que se preocupava demais com coisas sem importância acabou ficando com a cabeça cheia de minhocas. Um amigo lhe deu então a ideia de usar as minhocas numa pescaria para se distrair das preocupações. O homem se distraiu tanto pescando que sua cabeça ficou leve como um balão e foi subindo pelo ar até sumir nas nuvens. Onde será que foi parar? Não sei http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/ http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/27/politica/1464360226_852010.html http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/26/politica/1464275134_153470.html http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/26/politica/1464275134_153470.html http://www.elpais.com.br/ nem quero me preocupar com isso. Vou mais é pescar. PAES, José Paulo. Pescaria. Para gostar de ler 6. Ática. O texto acima, embora apresente uma sequência narrativa, é um poema, pois A narra, em versos, a história de um homem que muito se angustiava e foi pescar para se distrair de suas aflições. B descreve com pormenores as ações de um homem angustiado que foi aconselhado a relaxar. C informa por que um homem aflito precisa relaxar-se nas suas tensões. D vale-se de uma linguagem lúdica e figurativa. E argumenta que um homem precisa de válvulas de escape para suas angústias. QUESTÃO 34 TEXTO I Bem, é verdade que também não tenho piedade do meu personagem principal, a nordestina: é um relato que desejo frio. Mas tenho o direito de ser dolorosamente frio, e não vós. Por tudo isso é que não vos dou a vez. Não se trata apenas de narrativa, é antes de tudo vida primária que respira, respira, respira. Material poroso, um dia viverei aqui a vida de uma molécula com seu estrondo possível de átomos. O que escrevo é mais do que invenção, é minha obrigação contar sobre essa moça entre milhares delas. E dever meu, nem que seja de pouca arte, o de revelar-lhe a vida. LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, 1ª edição. TEXTO II De repouso Mas este mesmo homem, que se alegrou com a partida do outro, praticou daí a tempos... Não, não hei de contá-lo nesta página; fique esse capítulo para repouso do meu vexame. Uma ação grosseira, baixa, sem explicação possível... Repito, não contarei o caso nesta página. ASSIS, M. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Abril, 1971, 1ª edição. A metalinguagem é uma das funções da linguagem usadas por escritores em diferentes épocas da literatura brasileira como estratégia narrativa. Nos textos acima, ela é usada como forma de A ironizar os fatos que os narradores passarão a apresentar ao leitor. B apontar o leitor como participante ativo na construção das personagens. C impor a subjetividade dos narradores em detrimento da narração da tradição. D gerar humor nas narrativas para dar um repouso na compreensão das histórias. E inserir a possível personalidade do público para o qual a narrativa é destinada. QUESTÃO 35 O boxe está perdendo cada vez mais espaço para um fenômeno relativamente re-cente do esporte, o MMA. E o maior evento de Artes Marciais Mistas do planeta é o Ultima-te Fighting Championship, ou simplesmente UFC. O ringue, com oito cantos, foi desenhado para deixar os lutadores com mais espaço para as lutas. Os atletas podem usar as mãos e aplicar golpes de jiu-jitsu. Muitos podem falar que a modalidade é uma espécie de vale-tudo, mas isso já ficou no passado: agora, a modalidade tem regras e acompanhamento médico obrigatório para que o esporte apague o estigma negativo. CORREIA, D. UFC: saiba como o MMA nocauteou o boxe em oitos golpes. Veja, 10 jun. 2011 (fragmento). O texto acima apresenta a predominância da função referencial, uma vez que A traz aos leitores informações sobre uma nova modalidade de esporte: o MMA. B prioriza a contra-argumentação, ao discordar dos que pensam ser o MMA uma espécie de vale-tudo. C salienta o fato de que o MMA pretende apagar o estigma negativo que carrega. D revela que o boxe está perdendo prestígio para a nova modalidadede esporte de ringue: o MMA. E utiliza linguagem prioritariamente conotativa, como costuma acontecer em textos informativos. QUESTÃO 36 Na minha rua há um menininho doente. Enquanto os outros partem para a escola, Junto à janela, sonhadoramente, Ele ouve o sapateiro bater sola. Ouve também o carpinteiro, em frente, Que uma canção napolitana engrola. E pouco a pouco, gradativamente, O sofrimento que ele tem se evola... Mas nesta rua há um operário triste: Não canta nada na manhã sonora E o menino nem sonha que ele existe. Ele trabalha silenciosamente... E está compondo este soneto agora, Pra alminha boa do menino doente... QUINTANA. Mário. Menininho doente. Para gostar de ler 6. Ática. Para se entender o texto como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor reconheça a ligação entre seus elementos. Nesse texto, o pronome “este” presente no último terceto faz uma referência: A anafórica, por resgatar elementos já explicitados no texto. B catafórica, por antecipar termos do próprio texto. C intratextual, por aludir elementos textuais. D extratextual, por referir elementos fora do texto. E demonstrativa, por situar em relação às pessoas do discurso. QUESTÃO 37 Pawel Kukzynski é desenhista e pintor especializado em sátira e crítica. O artista se notabilizou por uma série de cartuns impactantes e já recebeu mais de 100 prêmios pela sua obra. Com o texto acima, o autor defende que a leitura A como forma de instrução e libertação pode ser alcançada de forma forçada. B só transmite conhecimento quando associada à liberdade de escolha do leitor. C pode virar uma forma de doutrinação e controle sobre o indivíduo, sem liberdade de escolha. D obrigatória, embora muito usada na escola tradicional, é uma agressão à formação cognitiva e moral. E limita o potencial de crescimento intelectual das crianças, quando se dá de forma compulsória. QUESTÃO 38 Disponível em: www.nadaver.com. Acesso em ago 2016. A tirinha acima apresenta um diálogo em que palavras como “bicicreta”, “cocrete” e “mortandela” não podem entrar no céu. Diante dessa situação, considerando o conceito aplicado de Variação linguística, entende-se que o autor do texto A defende uma variante de prestígio como forma de entrar no céu, por isso exclui todas as outras. B parte do pressuposto de que formas erradas de expressão não têm espaço de circulação na sociedade. C desconsidera o conceito de adequação linguística, apontando como erro aquilo que foge à Gramática Normativa. D elaborou um personagem que não tem nenhum domínio de gramática como forma de criticar a educação no Brasil. E defende que a comunicação é possível, mesmo que não se usem as regras da Gramática Normativa. QUESTÃO 39 Texto 1 Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa De que importa, se aguarda, se defesa, Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa? (MATOS, Gregório de. Poesia completa) Texto 2 Ah! Não, minha Marília, Aproveite-se o tempo, antes que faça O estrago de roubar ao corpo as forças, E ao semblante a graça. (GONZAGA, Tomás A. Marília de Dirceu) O tema da fugacidade da matéria está presente nos dois textos acima. Entretanto, diferentemente do que faz Gregório de Matos, Tomás A. Gonzaga, em seu texto 2, A desiste da simplicidade sintática e vocabular. B vai de encontro à ideia do carpe diem. C lança mão de estilo mais prosaico. D constata a irrefreável passagem do tempo. E desqualifica a beleza. QUESTÃO 40 Disponível em: www.kikacastro.com.br. Acesso em: ago 2016. O autor do cartum acima defende um ponto de vista e, para isso, lança mão de uma referência extratextual, ou seja, remete a acontecimentos reais, cujo reconhecimento por parte do leitor A é dispensável à constituição crítica do texto. B é o único caminho de interpretação para a leitura do texto. C está vinculado à percepção de uma ambiguidade. D depende da atualização constante em relação aos acontecimentos do país. E parte de uma metáfora para remeter a eventos de projeção internacional. QUESTÃO 41 http://www.nadaver.com/ http://www.kikacastro.com.br/ Disponível em: www.cebolaria.com.br. Acesso em: ago 2016. As novas tecnologias da comunicação modificaram as possibilidades de interação humana tanto no meio virtual quanto no mundo real. Esse impacto, na esfera dos estudos linguísticos, suscitou gêneros discursivos baseados em novas necessidades de comunicação, bem como tornou outros obsoletos. O texto acima, recentemente criado e difundido, por ser um meme, A tem circulação ampla e vida curta, como é característico de todos os gêneros digitais. B inaugura uma forma de comunicação baseada em humor e sátira em relação aos valores de um grupo. C manifesta a característica de ser atual e dinâmico, como os novos textos impressos. D produz humor e/ou crítica, por meio de linguagem mista, a partir de uma situação cotidiana e atual. E critica a realidade do brasileiro, independente do contexto atual, pois tem abordagem atemporal. QUESTÃO 42 REVOLTA Não quero este pão – Quinquim atira o pão no chão. A mesa vira vidro, transparente de emoção. Quem ousa fazer isso em pleno almoço? Pede castigo o pão jogado no chão. O Castigador decreta: Agora de joelhos você vai apanhar este pão. Vai trazer um barbante e amarrar o pão no seu pescoço e vai ficar o dia todo de pão no peito, expiação. Quinquim perdeu a força da revolta. Apanha o pão, amarra o pão no pescoço humilhado e ostenta o dia todo a condecoração. ANDRADE, Carlos Drummond de. A senha do mundo. Record. Levando-se em conta o sentido pretendido na construção do poema acima, pode-se afirmar que a passagem da penúltima à última estrofe A fortalece a ideia de que o castigo foi difícil de suportar. B estabelece uma rima e um ritmo tradicionais. C prova que Quinquim permaneceu humilhado pelo castigo. D desvela a posição do eu poético em relação ao título. E esclarece a concordância do eu poético em relação aos castigos. QUESTÃO 43 TEXTO I Pronominais Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro. ANDRADE, O. Obras completas, Volumes 6-7. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972. TEXTO II De manhã cedo, Mocinha foi ao Castro, ver se arranjava algum serviço, uma lavagem de roupa, qualquer coisa que desse para ganhar uns vinténs. Chico Bento também já não estava no rancho. Vagueava à toa, diante das bodegas, à frente das casas, enganando a fome e enganando a lembrança que lhe vinha, constante e impertinente, da meninada chorando, do Duquinha gemendo: ─“Tô tum fome! Dá tumê!” QUEIROZ, Rachel de. O Quinze. – 82ª Ed. – Rio de Janeiro: José Olympio, 2006. Uma das estratégias artísticas inseridas no Modernismo brasileiro foi a inserção da coloquialidade como busca necessária de uma língua que “abrasileirasse” a literatura nacional. Pertencentes a dois momentos distintos da arte modernista, os textos acima se valem do registro coloquial da linguagem. Apesar disso, há diferenças intencionais entre um e outro texto. O texto II, por exemplo, ao inserir a coloquialidade, A mantém a ruptura na linguagem e assinala a situação socioeconômica das personagens. B diverge das poéticas tradicionais para propor uma nova forma de construção artística. C assinala a necessidade de inserir na literatura a legítima fala do povo brasileiro. D aponta a importância de se criar uma sintaxe original e nacionalista do português brasileiro. E valoriza o preciosismo vocabular e a verborragia da fala do povo brasileiro. QUESTÃO 44 VI Brandas ribeiras, quanto estou contente De ver-vosoutra vez, se isto é verdade! Quanto me alegra ouvir a suavidade, Com que Fílis entoa a voz cadente! Os rebanhos, o gado, o campo, a gente, Tudo me está causando novidade: Oh! como é certo que a cruel saudade Faz tudo, do que foi, mui diferente! http://www.cebolaria.com.br/ Recebi (eu vos peço) um desgraçado, Que andou até agora por incerto giro, Correndo sempre atrás do seu cuidado: Este pranto, estes ais com que respiro, Podendo comover o vosso agrado, Façam digno de vós o meu suspiro. COSTA, C. M. Disponível em http://www.jornaldepoesia.jor.br. Acesso em 11 Ago. 2016. As estéticas artísticas tendem a se moldar às necessidades do ser humano de seu tempo. É também através da linguagem literária que os poetas registraram suas inquietações e vontades de transcender artisticamente. O soneto acima, por exemplo, é típico de um contexto artístico que A pregava a necessidade do equilíbrio artístico por meio de uma arte que se autorreferenciasse. B evocava no mundo sentimental as pulsões do sentimento amoroso e saudosista. C projetava na natureza a possibilidade de felicidade e de equilíbrio social e espiritual. D percebia o mundo urbano como digno de louvor e de colher os prazeres da vida natural. E compreendia a vida bucólica como reflexo do estado de espírito triste do eu lírico. QUESTÃO 45 Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem- sucedida: aceitar a mudança da língua como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma da língua em suas atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não! Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo do dos manuais de instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo do dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo do dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas. POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 (adaptado). A coesão textual se dá por meio de conectivos ou elementos de coesão que, posicionados ao longo do texto, dão a ele a progressão lógica de seu sentido e o encadeamento das ideias nele presentes. O texto acima possui elementos coesivos que promovem sua manutenção temática. Nessa perspectiva, conclui-se que, A em: “Só há uma saída...” e “Há outra dimensão a ser...”, o autor se utiliza do verbo haver em situações diferentes – no primeiro caso, trata- se de uma oração sem sujeito; no segundo caso, haver está empregado como verbo auxiliar. B ao utilizar um ponto antes da conjunção coordenativa em: “... não é o mesmo do dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas.”, o autor deu destaque à expressão alternativa, praticamente conferindo-lhe o “status” de oração absoluta. C em: “... de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um português correto,...”, a expressão em destaque é um recurso utilizado pelo autor, na defesa do ponto de vista de que uma escola democrática deve aceitar qualquer forma das línguas em suas atividades escritas. D em: “... não existe apenas um português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não...”, o sinal dos dois pontos dá início a uma enumeração que contradiz informação anteriormente colocada no texto. E ao se valer, no primeiro parágrafo, de alguns recursos textuais, entre eles, perguntas argumentativas, sugerindo que existem várias línguas corretas, o autor defende a ideia de que não se deve mais corrigir as atividades escritas, numa escola que se pretenda bem-sucedida. http://www.jornaldepoesia.jor.br/ MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Questões de 46 a 90 QUESTÃO 46 O técnico de natação do parque aquático “Águas Seguras” exige que seus atletas nadem sempre uma mesma distância em todos os treinos. Se eles nadarem 5 vezes a medida do comprimento ou 15 vezes a medida da largura da piscina, estarão nadando exatamente a distância exigida pelo seu técnico. Sabendo que a forma da piscina é retangular e que compreende uma área de 243 m², podemos afirmar que o perímetro da piscina é A 36 m. B 45 m. C 54 m. D 72 m. E 84 m. QUESTÃO 47 Sabe-se que o rendimento teórico de uma tinta é a quantidade necessária para pintar um metro quadrado de área e serve apenas para determinar o custo por metro quadrado da tinta. O rendimento real de uma tinta é calculado no final do trabalho executado que leva em conta o número de demãos (números de camadas de tintas necessárias para obter o resultado esperado) e as perdas decorrentes da preparação e do método de aplicação. Considere que as perdas, usando os diferentes métodos de pintura, são estimadas em: pistola pneumática 10%, rolo 20% e pincel 25%. Um pintor vai pintar toda a superfície externa de um tanque reto sem tampa de base quadrada com medida de lado igual a 10 m e altura 12m. Sabe-se que a tinta a ser usada tem rendimento teórico de 10m² por litro e que são necessárias duas demãos. Sabe-se que 1 galão corresponde a 3,6 litros. A quantidade mínima de galões de tintas necessárias para pintar esse tanque, utilizando-se o rolo, é A 21. B 32. C 40. D 41. E 46. QUESTÃO 48 A tabela mostra alguns dados do consumo, em litros, de combustível de quatro marcas de diferentes veículos, medido na cidade e na estrada. Consumo de etanol Consumo de gasolina Veículos Cidade Estrada Cidade Estrada A 8,5 9,9 12,5 14,1 B 8,9 10,4 13 15,1 C 9,6 11,1 13,8 16,1 D 10,9 11,7 15,1 16,9 Disponív el em: http://forum.outerspace.com.br/index.php De acordo com os dados acima, pode-se afirmar que o(s) veículo(s) com maior variação de consumo de gasolina, comparando seu desempenho na estrada e na cidade, respectivamente, é A A. B B. C C. D D. E A e D. QUESTÃO 49 O jamaicano Usain Bolt, atual recordista mundial dos 100m rasos, é o homem mais rápido do mundo. Essa é uma prova de resistência dos limites físicos do homem, e os cientistas afirmam que o limite do corpo humano é de 9s48 (nove segundos e quarenta e oito centésimos de segundos). Na final dos 100m rasos da Olimpíada do Rio 2016, Usain Bolt, embora tenha sido o primeiro colocado com o tempo de 9s81, não atingiu o seu próprio recorde que é de 9s58. Podemos concluir que, para atingir o recorde mundial na prova final dos 100m rasos das olimpíadas Rio 2016, o jamaicano Usain Bolt deveria ter reduzido sua marca em aproximadamente A 0,0023% . B 0,023% . C 0,23% . D 2,3% . E 23% . QUESTÃO 50 Em física, um movimento na cinemática muito importante para o estudo na dinâmica é o M.C.U (Movimento Circular e Uniforme). Uma das forças atuantes sobre a partícula é a centrípeta que pode ser determinada pela expressão: Fcp = m.².R, Em que m = massa; = velocidade angular; R = Raio da trajetória Em um circo, existe um globo da morte, e o dono do circo deseja quadruplicar o seu raio para que o piloto tenha mais espaço para suas acrobacias, mas com mesma velocidade angular. A nova força centrípeta atuante no corpo do piloto deverá ser A F / 4. B F / 2. C F. D 2.F. E 4.F. QUESTÃO 51 Um dos símbolos dos jogos Olímpicos é composto por cinco arcos entrelaçados, representando cada um deles os continentes (Europa, Ásia, África, Oceania e Américas), com as cores azul, amarelo, preto, verde e vermelho sobre um fundo branco. De quantas maneiras diferentes, com cores distintas, podemos pintar os arcos do símbolo Olímpico utilizando as cores citadas acima? A 1 B 5 C 120 D 720 E 3125 QUESTÃO 52 No desenho abaixo, está representado o mapa do município de Camaragibe, em Pernambuco, com destaque paraAldeia. Mapa de articulação das cartas das nucleações centro/ norte/ oeste/ sul da Região Metropolitana do Recife, desenhado na escala: 1 : 50 000. Fonte: FIDEM /PE. Moradores de Aldeia estão se mobilizando para transformar a PE-27, que passa pelos municípios de Camaragibe, Paulista, Paudalho e Araçoiaba, no Grande Recife, numa estrada parque. A proposta é ordenar as faixas laterais da rodovia estadual, criando espaços seguros para a circulação de pedestres, ciclistas e cavalgadores, além de ampliar a área verde. O Fórum Socioambiental de Aldeia tem o projeto executivo da Estrada Parque do Km 8 ao Km 14 que no desenho tem uma extensão de A 1,2 cm. B 1,4 cm. C 12 cm. D 14 cm. E 140 cm. QUESTÃO 53 Um maratonista, em seu treinamento semanal, adota as seguintes orientações: sempre correr por dia a mesma distância percorrida no 1º dia da semana, mais 50% da distância percorrida no dia anterior e dedicar o quarto dia na semana para relaxamento muscular. Na semana em que percorreu 4 000 m no primeiro dia, no último dia ele percorreu A 6 000 m. B 7 000 m. C 8 000 m. D 14 000 m. E 17 000 m. QUESTÃO 54 A Primeira Lei de Ohm postula que num condutor ôhmico (resistência constante), mantido à temperatura constante, a intensidade (i) de corrente elétrica será proporcional à diferença de potencial (ddp = U) aplicada entre suas extremidades, ou seja, sua resistência elétrica é constante. Disponível em: www.todamateria.com.br/leis-de-ohm/ Dos gráficos mostrados abaixo aquele que melhor representa um resistor linear (que obedece à lei de Ohm). A B C D E QUESTÃO 55 Na seletiva de atletismo, para os jogos internos da Escola Athena, os atletas são submetidos a diversos testes físicos, e são classificados aqueles com média igual ou superior a 45 pontos. Dos atletas que participaram de uma seletiva, apenas 15 não alcançaram a média, e o restante obteve as seguintes médias: Porcentagem Médias 5% [85 ; 100] 15% [65 ; 85[ 50% [45 ; 65[ De acordo com os dados apresentados, a quantidade de atletas classificados com médias compreendidas no intervalo [45 ; 65[ é um número A Primo. B Múltiplo de 5. C Múltiplo de 10. D Divisível por 3. E Divisor de 5. http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/imoveis/noticia/2015/02/05/aldeia-atrai-quem-quer-fugir-do-caos-urbano-166993.php http://www.todamateria.com.br/leis-de-ohm/ QUESTÃO 56 Distribuição de donativos Uma empresa decidiu doar 1080 cestas básicas, 960 cobertores e 480 colchões para o maior número de famílias possível, desde que cada família receba a mesma quantidade de cada item sem haver sobras de donativos. Sabendo-se que a distribuição foi realizada em três centros de acolhimento a famílias carentes e que a quantidade de famílias abrigadas no primeiro centro é a mesma da dos outros dois juntos, pode-se afirmar que, no primeiro centro de acolhimento, foram distribuídas A 540 cestas básicas, 480 cobertores e 240 colchões. B 360 cestas básicas, 320 cobertores e 160 colchões. C 162 cestas básicas, 144 cobertores e 72 colchões. D 270 cestas básicas, 240 cobertores e 120 colchões. E 160 cestas básicas, 320 cobertores e 144 colchões. QUESTÃO 57 Um posto de combustíveis possui dois tanques de armazenamento de gasolina e álcool com as seguintes características: Gasolina: Tanque Jaquetado ou Ecológico Diâmetro 2.600 mm Comprimento 4.000 mm Peso 2.500 Kg Chapa 6,35 mm Álcool: Tanque Jaquetado ou Ecológico Diâmetro 2.000 mm Comprimento 5.400 mm Peso 1.600 Kg Chapa 4,76 mm Verifica-se, num certo dia, que o tanque de gasolina está com 1/4 de sua capacidade e o de álcool está com metade da sua. Ao fazer um pedido à distribuidora de forma a completar os dois tanques, a administração do posto deve pedir (aproximadamente) de gasolina e álcool, respectivamente Considere π= 3 e desprezível a espessura do cilindro A 5.000 l e 8.000 l B 8.000 l e 15.000 l C 11.000 l e 10.000 l D 15.000 l e 8000 l E 20.000 l e 15.000 l QUESTÃO 58 Caio quis usar uma fita para embrulhar dez presentes de natal. Após a medição, notou que bastavam 65cm (sessenta e cinto centímetros) para cada. A papelaria onde comprou essa fita só vendia a fita por 5,50 reais por cada metro. Quanto ele teve que pagar para comprar o tamanho necessário de fita? A R$ 3,58 B R$ 5,50 C R$ 35,75 D R$ 35,80 E R$ 55,00 QUESTÃO 59 Na apresentação da ginástica olímpica, a pontuação varia de 0 (zero) até 20 (vinte) pontos (nota máxima). Na modalidade Solo, as notas das apresentações dos quatro primeiros colocados da final da ginástica Olímpica masculina nos jogos Olímpicos Rio 2016 estão apresentadas por ordem de classificação no quadro a seguir. De acordo com o exposto, podemos inferir que A o ginasta Diego Hipólito não conseguiu a medalha de ouro, pois a sua nota ficou 100 pontos abaixo da do atleta Max Whitlock. B o atleta Arthur Mariano não conseguiu a medalha de ouro, pois a sua nota ficou 2 milésimos de ponto abaixo da do atleta Max Whitlock. C a diferença de pontos entre as notas do atleta Diego Hypólito e as do atleta Arthur mariano foi de exatamente 1,100 pontos. D Diego Hipólito não conseguiu a medalha de ouro, pois a sua nota ficou um décimo de ponto abaixo da do atleta Max Whitlock. E A diferença de pontos entre as notas do ginasta Kenzõ Shirai e a nota do ginasta Arthur mariano foi de exatamente noventa e sete centésimos de pontos. QUESTÃO 60 Três jogadores de vôlei e três jogadores de basquetebol foram convidados para um programa esportivo, em uma emissora local, para debaterem, com um comentarista e um repórter, os resultados obtidos por suas equipes até aquele momento. Para a acomodação de todos em torno de uma mesa redonda representada na figura abaixo, foi pedido que o repórter e o comentarista sentassem diametralmente opostos. De acordo com as exigências, A o repórter e o comentarista têm juntos 8 opções de lugares em torno da mesa. B o repórter e o comentarista têm juntos 16 opções de lugares em torno da mesa. C o repórter e o comentarista têm juntos 56 opções de lugares em torno da mesa. D o repórter e o comentarista têm juntos 64 opções de lugares em torno da mesa. E o repórter e o comentarista têm juntos 256 opções de lugares em torno da mesa. QUESTÃO 61 A classificação do candidato ao SSA/2017 será feita por meio do seu Escore Final de Classificação, calculado pela média aritmética ponderada das notas de cada uma das três fases, às quais serão atribuídos os pesos a seguir: FASE ANO PESO 1ª 2014 3,0 (Três) 2ª 2015 3,0 (Três) 3ª 2016 4,0 (Quatro) As notas de cada candidato na 1ª e na 2ª fases corresponderão ao somatório do número de pontos por ele obtidos nas provas de cada disciplina de cada uma dessas fases. A nota de cada candidato na 3ª fase será igual à média aritmética ponderada dos pontos por ele obtidos na prova composta pelos conjuntos de questões das disciplinas e da redação às quais serão aplicados os pesos 7,5 (sete e meio) e 2,5 (dois e meio), respectivamente. Para o cálculo ponderado, a nota da redação será multiplicada por 10 (dez), tendo em vista a pontuação de 0 (zero) a 100 (cem) pontos nas notas finais. Um aluno da terceira série do ensino médio de uma escola privada em Recife está participando do sistema de avaliação seriado da Upe (Universidade de Pernambuco) e se inscreveu em 2016 para o curso MEDICINA campus SANTO AMARO onde, no ano passado, a menor nota para a aprovação foi 74. Sabe-se que ele obteve as seguintes notas por fase: Fase 1 : 64 ; Fase 2 : 72. Se ele conseguir tirar na parte objetiva da fase 3: 80 e se forem considerados os critérios acima e a mesma nota de aprovação do ano
Compartilhar