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PROJETO-Mulheres, BUSCA IGUALITARIA POR DIREITOS

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15
FACULDADE DE EDUCAÇÃO MEMORIAL ADELAIDE FRANCO – FEMAF
BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
EMARIELLY DOS SANTOS SOUSA
MULHERES: Busca igualitária por direitos no âmbito profissional logístico de Esperantinópolis-MA
Esperantinópolis/MA
2019
EMARIELLY DOS SANTOS SOUSA
MULHERES: Busca igualitária por direitos no âmbito profissional logístico de Esperantinópolis-MA
Projeto de Pesquisa apresentado à Faculdade de Educação Memorial Adelaide Franco – FEMAF, na disciplina de Pesquisa em Serviço Social II, para obtenção de notas.
Profª. Me. Ligiéria Alves dos Santos
Esperantinópolis/MA
2019
Faculdade de Educação Memorial Adelaide Franco – FEMAF
Credenciamento Portaria MEC nº 357/2016 DOU 17/02/2016
Av. Drº João Alberto, Nº100 Res. Mª Rita
	Aluno (a)
	 EMARIELLY DOS SANTOS SOUSA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Matrícula:
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Curso:
	 SERVIÇO SOCIAL
	Data
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO
	
	
	
	
NOTA
	1. Obediência às normas técnicas (NBR- FEMAF).
	
	
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	2.
	O Projeto apresenta valor acadêmico e utilidade prática.
	
	
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	3.
	Os objetivos propostos demonstram clareza ao escopo do projeto.
	
	
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	4.
	A relação objetiva x fundamentação teórica demonstra a capacidade lógico argumentativa, técnica e analítica do aluno para trabalho.
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	5.
	O projeto apresenta uma descrição e adequação dos procedimentos metodológicos a serem utilizados
	
	
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	6.
	A Viabilidade técnica e financeira garante a execução do projeto.
	
	
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	7. Cronograma de execução está condizente com os objetivos propostos
	
	
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	8.
	Interesse e aptidão do aluno
	
	
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	SOMATÓRIO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	OBSERVAÇÕES/SUGESTÕES:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Assinatura do professor orientador.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................5
2 JUSTIFICATIVA........................................................................................................7
3 OBJETIVOS..............................................................................................................8
3.1 Objetivo Geral............................….........................................................................8
3.2 Objetivos Específicos………...…..................................................................…......8
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA…………….……………………………………………9
5 METODOLOGIA.....................................................................................................14
6 CRONOGRAMA……..............................................................................................15
REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
A mulher por muitas vezes ainda é vista como aquela que deu origem à vida, que cuida da casa, protege e educa os filhos, subordinada ao marido, a quem precisava obedecer, onde os seus valores só eram vistos como domésticos. Foi educada para servir o homem, era dominada pelo pai, tratada apenas como um objeto e com pouco contato com o mundo exterior, sua educação era voltada apenas para os trabalhos manuais.
Podemos perceber que o mundo da mulher já passou por muitas transformações, e ainda vem passando em busca de uma conquista pela liberdade, tornando-as concorrentes dos homens no mercado de trabalho, sendo que há a dificuldade de aceitação dos mesmos nesses avanços, os quais de valorizar a mulher como um ser social capaz de se desenvolver como pessoa e também como profissional.
Buscando sair de seu lugar e abrir diversas possibilidades de construção de sua história, mostrando seus vários papeis desempenhados, dentre eles o de mãe e profissional, em mudanças culturais, religiosas e sociais, assim a mulher se manifesta capaz de exercer múltiplas tarefas.
 Ao que vemos em muitos casos é que a renda da família, que era pra ser de responsabilidade do homem, deixa de ser um complemento para se tornar a única renda mensal, sendo assim o grande índice de mulheres que se destacam em seu âmbito profissional por sua elevação nos níveis de escolaridades e funções multifuncionais e sua flexibilidade.
Mediante a questão sociocultural da vulnerabilidade do gênero, impõe-se promover situações, eliminando a desigualdade em relação a mulher no que se refere ao controle de seu próprio corpo, sem preconceitos de origem, raça, sexo e cor, havendo um efetivo respeito e indispensável numa compreensão evolutiva, tendo que assegurar o ocorrido no reconhecimento a sua dignidade social.
Deste modo, vemos o quão é necessário que a mulher busque cada dia mais a igualdade de seus direitos, desenvolvendo mecanismos de autocontrole em uma sociedade de princípios comportamentais em torno de um mercado de trabalho formal. Aprimorando seu caráter estabelecido pela sociedade.
Em busca do poder e da independência, a mulher passou a se fazer presente na sociedade. Deixando de ser submissa, permite que lutem para conquistar o seu espaço. No que se refere ao ganho salarial, realizando as mesmas funções, enfrentando uma dupla jornada de trabalho, ainda se ver que há a desigualdade. Racionalmente essa diferença de gênero onde o homem é quem sustenta a casa ainda é enraizada em nosso dia a dia.
2 JUSTIFICATIVA
Tendo em vista que existem diferenças e semelhanças entre homens e mulheres, é importante e necessária que para a convivência de ambos, é relevante a igualdade dentro dos direitos prescritos por lei na Constituição. De forma que a trajetória da mulher, suas conquistas por espaço, abalaram a organização da família, onde sua força sempre esteve ligada aos afazeres domésticos, excluídas do mundo social. Reduzem sua disponibilidade na atuação do mercado de trabalho, favorecendo assim que elas aderiram aos trabalhos informais e precários, pondo em destaque a desigualdade dos gêneros.
As mulheres de hoje, desta geração, não percebem o quão é importante as conquistas das gerações anteriores, a sua luta pelos avanços sociais, suas dominações neste meio, o reconhecimento de que o casamento não seria a troca de sua liberdade ao marido pelo sustento. Assumiram papeis importantes na sociedade após anos de inferioridade, crescendo sua participação em vários setores da vida social, estabelecendo importantes fatos da história contemporânea. A participação ativa no voto, no trabalho, conquista de seus direitos, sendo considerado um sujeito com obrigações e direitos.
Compreende-se que a sociedade está cada vez mais valorizando o espaço feminino, nivelando os gêneros para que ocupem variadas profissões. As novas tecnologias aumentam o desemprego, reduzindo a mão de obra, buscando pessoas mais qualificadas, desta forma somos forçados a se adaptar a elas, investir em treinamentos para a evolução de nós trabalhadores, tendo ganhos produtivos de forma direta no mercado de trabalho.
Na atualidade as mulheres possuem um representante em quase todas as profissões. Embora sua implantação ainda seja menos valorizada do mercado, sua presença tornou-se importante no setor informal e em grupos ocupacionais, com sua maior escolaridade, repercutindo pela igualdade exercida na mesma função.
A escolha desse tema se deu a partir de uma observação em nossa cidade no mercado de trabalho, onde a mulher é excluída deste âmbito, sendo sua única opção o trabalho doméstico para o sustento de sua família. Precisamos imediatamente mudar esse cenário. Sendo importante o estudo e a compreensão do contexto feminino no mercado de trabalho. Aonde elas se destacam e criam mecanismos para as protegerem de toda a desigualdade. 
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Pesquisar sobre a busca igualitária pelos direitosda mulher no âmbito profissional logístico de Esperantinópolis, analisando o seu desempenho na sociedade atual.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Mostrar os vários papéis desempenhados pela mulher na sociedade atual; 
· Contribuir com a igualdade de gênero perante a sociedade;
· Descrever as informações necessárias para conquistar seu espaço a partir dos direitos prescritos por lei na Constituição.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Atualmente o perfil das mulheres é muito diferente daquele do começo do século. Além de trabalhar e ocupar cargos de responsabilidade assim como os homens, ela agrega as tarefas tradicionais: ser mãe, esposa e dona de casa. (RAMOS, 2000).
Além de enfrentar a discriminação no mercado de trabalho, como a desigualdade salarial e expor uma porcentagem significativamente menor nos cargos mais importantes, a mulher está deixando a maternidade e projetos pessoais para depois da conquista do sucesso profissional. 
A natureza feminina do emprego doméstico não é de surpreender. Em nossa sociedade, os afazeres domésticos são tidos como responsabilidade da mulher, qualquer que seja sua situação social, sua posição na família e trabalhe ela ou não fora do lar. Quando esses afazeres são realizados pela dona-de-casa, no âmbito da família, eles não são considerados como trabalho e são contados como inatividade econômica. Entretanto, quando as mesmas atividades são realizadas por uma pessoa contratada para esse fim, mediante remuneração em bens ou espécie, elas passam a ser computadas como trabalho, sob o rótulo de serviço ou emprego doméstico. Ou seja, apesar de sua natureza semelhante, as mesmas atividades têm significado diferente para a economia, caso sejam realizadas como prestação de serviços remunerados, ou por alguém da família, em geral uma mulher, sem qualquer pagamento.
A participação da mulher no mercado de trabalho teve seu início com a I e II Guerras Mundiais, respectivamente de 1914-1918 e de 1939-1945, quando os homens foram para frente de batalha e as mulheres passaram a assumir os negócios da família. Quando tais guerras acabaram, trouxeram consigo a perda de muitos dos homens nos campos de batalha e o regresso de muitos dos demais, mutilados ou impossibilitados de exercer o trabalho como anteriormente. E justamente nesse momento as mulheres sentiram-se na obrigação de deixar a casa e os filhos para levar adiante os projetos e o trabalho que eram realizados pelos maridos (PRIORE, BASSNEZI, 1997).
O processo da inserção das mulheres no mercado de trabalho no século atual, apesar de parecer estar se consolidando, não é um fenômeno simples e vários problemas são enfrentados pelas mesmas no mundo todo, como: salários menores do que o dos homens por trabalhos equivalentes; dupla jornada; deficiências nas políticas sociais, o que impede o acesso aos serviços de apoio familiar, como creches, refeitórios e outros equipamentos sociais para mulheres de menor renda; menores chances de capacitar-se profissionalmente nas áreas rentáveis, cujas vagas são destinadas majoritariamente aos homens; e falta de voz nos espaços de decisão e de poder para negociar acordos coletivos de trabalho, em razão das desigualdades de gênero nas próprias relações sindicais (GOMES, 2005).
Com a Revolução Industrial, período de desenvolvimento tecnológico e surgimento de novas máquinas, houve uma imensa transição da mão de obra feminina para as fábricas. O trabalho da mulher era muito utilizado e preferido pelos empresários, uma vez que elas aceitavam salários inferiores aos dos homens, pelo mesmo serviço realizado. 
Segundo Barros (1995), em países, sobretudo com taxa de natalidade muito alta, há muitos empregadores que preferem contratar homens a mulheres pelo fato das mesmas em cada período de gravidez, ficarem meses afastadas para cuidarem dos filhos, fazendo com que a empresa tenha que contratar e treinar outra pessoa que faça as suas funções nesses períodos de licença maternidade. Os empregadores também atribuem às mulheres um grau de desocupação maior do que nos homens, afetando assim a produtividade e os custos operacionais. A causa da maior ausência feminina se deve, mais precisamente, aos cuidados com os filhos.
Aos poucos, a presença feminina no mercado de trabalho foi ganhando força. Encontramos leis que apontam o direito da mulher, na Constituição Federal Brasileira (1988), em seu artigo 7º inciso XVIII e XX, garantem: licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário e proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei. (BRASIL, 1988).
Seja por motivos financeiros ou mudanças nos padrões culturais da sociedade ou até por realização pessoal, é real que as mulheres têm entrado de forma consistente no mercado de trabalho. O que fica esclarecido em estudos de vários autores é que o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho não correspondeu a uma diminuição da discriminação.
Outro fator de grande relevância para a crescente participação das mulheres no mercado de trabalho refere-se à crise econômica, elevada inflação e mudanças na estrutura do emprego vividas, reforçando a maior participação feminina no mercado na tentativa de evitar o empobrecimento das famílias, não deixando de meditar as profundas transformações sociais que vem ocorrendo ao longo dos anos.
De fato, a entrada da mulher no mercado de trabalho não se dá apenas na condição de empregada. Ela também é empregadora e empreendedora. A sua contribuição vem se destacando em diversos setores da economia brasileira, como podemos observar na pesquisa realizada pelo IBGE, na pesquisa mensal de emprego realizada em março de 2012: 13,0% das mulheres estão nas indústrias; 17,5% no comércio; 14,9% em serviços prestados a empresas; 22,6% na administração pública; 14,5% em serviços domésticos; 1% na construção e 16,2% em outros serviços. Para as mulheres negras, a concentração no setor de serviços é ainda maior; chegando a 41,6% na região metropolitana de São Paulo e a 57% no Distrito Federal. Os serviços domésticos são a segunda opção das mulheres negras. (BRASIL, 2012).
É evidente a crescente participação da mulher no mercado de trabalho, especialmente nos cargos de liderança, que antes eram ocupados apenas pelos homens. Porém, para alcançar essa atual realidade elas tiveram que vencer inúmeras dificuldades ao longo dos anos, alcançaram muitas conquistas, ganharam espaço no mercado e a tendência é que elas estejam cada vez mais presentes na gestão das organizações. 
Mas para uma ampliação ainda maior dessa participação seria necessário mudanças, onde as estruturas organizacionais tivessem um modelo de maior humanização. O que se encaixa perfeitamente no perfil feminino que englobam características como: cooperação grupal, empatia, intuição, flexibilidade, capacidade de ouvir, entre outras (ASSIS, 2009).
Muitas das características femininas se adequam perfeitamente ao dinamismo do mercado, elas possuem maior sensibilidade e percepção para eventuais problemas ou necessidades dos outros, preocupação com o meio, habilidades de relacionamento, maior poder de persuasão, por usar mais a intuição acaba sendo mais criativa e suscetível a outras opiniões, maior flexibilidade para lidar com as constantes mudanças, essas e tantas outras características são consideradas vantagens competitivas nas organizações (ASSIS, 2009). 
A preocupação feminina com detalhes e perfeccionismo, características mais presentes nas mulheres, possui grande aceitação por parte das organizações, pois melhoram os processos, evitam o retrabalho, e o produto ou serviço final tende a melhor se adequar aos termos de qualidade e aceitação por parte do consumidor (ASSIS, 2009).
Na empresa do conhecimento, a mulher terá cada vez mais importância estratégica, pois trabalha naturalmente com a diversidade e processos multifuncionais. A sensibilidade feminina, por exemplo, permite a constituição de equipes de trabalho marcadas pela diferença e pela heterogeneidade. E isso é bom, pois, equipes desse tipo quando atuam deforma sinérgica, fazem emergir soluções variadas e criativas para problemas aparentemente insolúveis. A empresa que aposta na singularidade de seus interlocutores internos se torna mais inteligente, mais capaz e mais ágil. 
A vida profissional compartilhada com as mulheres tem se revelado mais ativa, mais colorida e mais interessante. Esse intercâmbio de conhecimentos e sensibilidades tem se mostrado proveitoso para ambas as partes. Troca-se razão por criatividade, matemática por poesia, disciplina por afetividade. E vice-versa. Reafirmo a necessidade de aprendizado permanente e as mulheres são boas professoras por natureza. Enfim, diria que não importa o sexo ou a opção sexual. Quem aspira a uma carreira de sucesso tem que assumir, de agora em diante, um perfil mais feminino. E este conselho vale também para as mulheres que ainda não descobriram suas próprias virtudes (JULIO, 2002, p. 136).
No princípio elas objetivavam complementar a renda familiar, ou, em alguns casos, assumir as responsabilidades de chefes de família. Mas com o passar do tempo, elas perceberam seus potenciais e foram mais além, passaram a buscar novos horizontes, sonhar mais alto. Passaram a lutar pela conquista de postos de trabalho até então dominados por trabalhadores do sexo masculino. E atualmente “não há um único gueto masculino que ainda não tenha sido invadido pelas mulheres. não há dúvidas de que nos últimos anos a mulher está cada vez mais presente no mercado de trabalho”, e isso pode ser observado nos países desenvolvidos e também nos países em desenvolvimento, como o Brasil, por exemplo, aonde a população feminina vem conquistando muitos postos de trabalho, até então, dominados por homens. (PROBST, 2005)
A diferença comportamental entre meninos e meninas é evidente desde os primeiros anos. Pode-se dizer que esta característica é bastante clara durante toda a vida. Mas, qual é, de fato, a atual realidade no mercado de trabalho? Atualmente, os líderes ainda são os homens. São eles que mandam e possui a vantagem no jogo. A própria estrutura social deu margem a esta tal divisão de trabalho. A regra é que, homens são os que mandam e mulheres, as empregadas.
Hoje é possível afirmar que qualquer análise sobre o trabalho feminino procurando romper velhas divisões estará atenta à articulação entre produção e reprodução assim como as relações sociais entre os gêneros. Apesar de relativamente maduro, no entanto, o campo de estudos sobre o trabalho feminino busca ainda superar os impasses teóricos advindos com a introdução do conceito de gênero. Segundo Castro (1992), com o enfoque de gênero desvia se a discussão para o humano diversificado e assimétrico em termos de relações entre os sexos com o cuidado de garantir o reconhecimento do ser homem e do ser mulher. Não se trataria, portanto, de substituir uma história dos homens por uma história das mulheres ou traça-las em paralelo, mas entender a dinâmica das relações sociais como sexualizadas.
5 METODOLOGIA
A pesquisa adotada neste projeto é de caráter descritivo, sob o método quantitativo, aplicando um questionário fechado e aberto com 14 perguntas, há mais ou menos 10 funcionários das maiores lojas de Esperantinópolis, e a profissionais de Serviço Social de cada gênero, com observação de forma clara e discreta a partir das respostas deles.
A amostra será de forma intencional, com base na quantidade de funcionários a partir dos gêneros, analisando os dados com total anonimato para que os interrogados se sintam seguros quanto as suas respostas, interpretando as perguntas de sua maneira.
O trabalho também constituir-se-á do tipo bibliográfico, utilizando-se principalmente artigos acadêmicos, livros e algum material institucional disponibilizado na internet, o que, segundo Gil (1991), trata-se de uma pesquisa bibliográfica e, do ponto de vista de seus objetivos, exploratória.
6 CRONOGRAMA
	ATIVIDADES
	SEMANAS
	
	
	
	1ª SEMANA
	
	2ª SEMANA
	
	
	
	08
	09
	10
	11
	13
	15
	16
	17
	18
	20
	Produção do Projeto
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	Revisão bibliográfica dos pressupostos teóricos
	
	
	
	X
	
	
	
	
	X
	
	Leituras e fichamentos de bibliografia selecionada
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	Análise dos dados primários e caracterização do objeto de pesquisa
	
	
	
	X
	
	
	
	
	X
	
	Apresentação oral do projeto
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	Entrega do Projeto impresso
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
REFERÊNCIAS
ASSIS, Rosiane Hernandes de. A Inserção da Mulher no Mercado de Trabalho. FABE em revista, Bertioga, Vol.8, 2009.
BARROS, A. M., A mulher e o direito do trabalho. São Paulo: LTr Editora Ltda., 1995.
BRASIL. Constituição de 1988. Senado Federal - Normas Jurídicas em Texto Integral.
CASTRO, Mary Garcia. O Conceito de Genero e as Analises sobre Mulher e Trabalho: Notas sobre impasses teóricos. Cadernos CRH Centro de Recursos Humanos Salvador. Faculdade de Filosofia e Ciencias Humanas da Universidade Federal da Brasilia (17) 1992 p 80-105 (94).
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.
GOMES, A. F. O outro no trabalho: mulher e gestão. Revista de Gestão USP, São Paulo, v. 12, n. 13, p. 1-9, julho/setembro, 2005.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Rio de Janeiro, p.7- 14, mar. 2012.
JÚLIO, Carlos Alberto. Reinventando você: a dinâmica dos profissionais e a nova organização. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
PRIORE, M. D., BASSNEZI, C. História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 1997.
PROBST, Elisiana Renata. A Evolução da Mulher no Mercado de Trabalho. Santa Catarina, Instituto Catarinense de Pós Graduação, 2005.
RAMOS, Murilo e TORRES, Flávia. Novidade: A igualdade está ficando igual. VEJA, São Paulo, Edição especial, n.48, p.66-70. Maio. 2000.

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