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CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO ANA CLÁUDIA ROVEROTO DE MORAIS EDUARDO FRACETTO AS MULHERES E O MERCADO DE TRABALHO CAPIVARI - SP 2015 ANA CLAUDIA ROVEROTO DE MORAIS EDUARDO FRACETTO AS MULHERES E O MERCADO DE TRABALHO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do diploma do Curso Técnico em Administração. Orientador: Prof. Hermínio Costa Junior CAPIVARI - SP 2015 ANA CLAUDIA ROVEROTO DE MORAIS EDUARDO FRACETTO AS MULHERES E O MERCADO DE TRABALHO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do diploma do Curso Técnico em Administração. Orientador: Prof. Hermínio Costa Junior BANCA EXAMINADORA ______________________________________________ Prof.ª Esp.ª Tânia Cristina Lemes Soares Pontes ______________________________________________ Prof.ª Mª Marlette Cássia Oliveira Ferreira ______________________________________________ Prof. Esp.ª Carlos António Carvalho Costa CAPIVARI - SP 2015 Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, pelo privilégio de estarmos graduando, e aos nossos familiares, por todo apoio prestado. AGRADECIMENTOS Agradecemos intensamente a Deus que esteve conosco nos abençoando e nos fortalecendo para que concluíssemos esse trabalho. Agradecemos aos tutores e professores que nos enriqueceram com sugestões, direcionando-nos para uma boa conclusão de trabalho aqui apresentado. O dever é uma coisa muito pessoal; decorre da necessidade de se entrar em ação, e não da necessidade de insistir com os outros para que façam qualquer coisa. Madre Teresa de Calcutá RESUMO O presente trabalho irá abordar a história da introdução da mulher no mercado de trabalho, considerando toda a trajetória e evolução dos aspectos, desde a vida doméstica de anos atrás, até os dias de hoje nas carreiras profissionais. Tendo como um dos principais objetivos verificar como a mulher está inserida no mercado de trabalho atualmente, podendo assim levantar dados para responder tal questão, pontuando os diferentes momentos da história, os contextos sociais, culturais, econômicos e, por fim, as desigualdades e preconceitos enfrentados por elas. A ênfase será em qual espaço a mulher ocupa no mercado, demonstrando a sua participação e a capacidade de competição em relação ao mercado de trabalho como um todo. Demonstraremos os desafios para a mulher chegar a um cargo de administradora de uma grande empresa e também aquelas que já nascem com o dom do empreendedorismo e partem para a alternativa de abrir o seu próprio negócio, podendo esta ser uma autônoma e com muito esforço se tornar uma microempresária de sucesso, almejando voos mais altos e o crescimento do seu empreendimento. Palavras-chave: Mulher. Mercado. Trabalho. Evolução. Desigualdade. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 9 2. PROBLEMÁTICA .............................................................................................. 11 2.1. Objetivos .................................................................................................... 11 2.1.1. Objetivo Geral .................................................................................... 11 2.1.2. Objetivos Específicos ........................................................................ 11 2.2. Metodologia ............................................................................................... 12 3. Como a mulher está inserida no mercado de trabalho atualmente? ........... 13 3.1. A trajetória da mulher no mercado de trabalho ...................................... 13 3.2. Contribuições feministas ......................................................................... 14 3.3. O trabalho feminino e as leis trabalhistas .............................................. 14 3.4. As mulheres e suas jornadas................................................................... 15 3.5. Mulheres inexistentes em 2015................................................................ 16 3.6. Humilhações e Assédios .......................................................................... 17 3.7. O mercado de trabalho para a mulher nos dias atuais .......................... 19 3.8. Mulheres em cargos estratégicos ........................................................... 21 3.9. Mulheres Poderosas ................................................................................. 22 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 24 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 25 9 1. INTRODUÇÃO Desde os tempos primordiais da história da humanidade o ser humano se organiza socialmente, ou seja, cada indivíduo tem uma função social, assim, até pouco tempo, o papel da mulher na sociedade era o de cuidar do bem estar da sua família e de sua casa, enquanto o homem era o provedor do lar, o chefe da família. Apenas algumas mulheres viúvas, ou desfavorecida financeiramente, vendiam doces ou passavam roupas para outras famílias, para poderem ganhar algum dinheiro e, assim, sustentarem seus lares. Ainda assim, esse papel denominado para mulher era pequeno e restrito a sua capacidade, elas queriam mostrar que eram capazes de trabalhar e, de fato, fazer a diferença no mercado de trabalho. E na virada do século XX, a mulher começou a trabalhar, porém em péssimas condições, iniciando assim as lutas destas mulheres por melhores condições, direitos e, principalmente, uma busca para se firmar no mercado. Contanto, esta questão abordada trata-se de um problema de cunho social e cultural de grande relevância, onde a participação da mulher no mercado de trabalho é minoritária e discriminatória. Assim, através dos anos podemos verificar toda a trajetória da mulher, do lar até o mercado de trabalho, identificar as desigualdades, destacar a dupla jornada que estas executam, valorizar o papel desempenhado por elas socialmente, economicamente e culturalmente. Contudo o processo de introdução da mulher no mercado foi lento e, apesar de tantas lutas e vitórias, surge a seguinte questão: atualmente, como a mulher está inserida no mercado de trabalho? Hoje em dia as lutas não acabaram e o maior desafio ainda é o preconceito, que envolve também o aspecto da desigualdade entre gêneros. Portanto, a luta da mulher é para que ocorra uma mudança de valores da sociedade, buscando serem valorizadas pela sua contribuição no mercado de trabalho, atingindo assim seu maior objetivo, que é de ser tratada igual aos homens perante o mercado de trabalho. Por fim, a problemática da luta da mulher no mercado vai além de mostrar que elas podem trabalhar, traz como marca a sua vontade de desmistificar com a ideia de ser o sexo frágil, é o propósito de ter sua autonomia, de ressaltar seu desempenho e assim de ser independente. Trazendo como objetivo maior, findar com os estereótipos e perpetuar na sociedade sua importância enquanto mãe, esposa, empregada e empregadora, de acordo com suas próprias escolhas. 10 O primeiro capítulo conta como foram o desenvolvimento da problemática, os objetivos que o trabalho busca atingir e o método de pesquisa que fora adotado para a elaboração deste trabalho. O segundocapítulo apresenta fatos históricos de como foi a trajetória da mulher no mercado de trabalho, desde os tempos antigos, até os dias atuais, passando pelos desafios enfrentados, os preconceitos sofridos, as repressões, humilhações e lutas. Nele apresentam-se também fatos dos direitos e conquistas das mulheres, como as leis, as contribuições dos grupos feministas, as mulheres que viraram chefes e adquiriram cargos estratégicos, e também as poderosas que passaram por muitas lutas e hoje “dominam o mundo”. 11 2. PROBLEMÁTICA O tema deste trabalho possui como problemática “atualmente, como a mulher está inserida no mercado de trabalho?”. A questão que será abordada trata-se de um problema social e cultural de grande relevância, onde a participação da mulher ainda é minoritária e discriminatória. Assim, surge como base a seguinte questão: como as mulheres estão inseridas no mercado de trabalho? Partindo desta premissa, temos como objetivo desmistificar a ideia de que mulher tem como perfil apenas os trabalhos domésticos, e que sim, elas são realmente capazes de desempenhar funções que alguns ainda denominam como masculinas. O ingresso das mulheres no mercado de trabalho se deu de forma intensa, a partir da Revolução Industrial, quando a necessidade de complementação da renda familiar fez com que elas fossem introduzidas no trabalho remunerado de maneira forçada, sendo obrigadas a aceitarem desempenhar tarefas penosas e mal remuneradas (GIRÃO, 2001). Essa problemática envolve uma trajetória de anos de muitas lutas, mas também de realizações profissionais para as mulheres que executam jornadas duplas, ou seja, em casa e no ambiente de trabalho. Portanto, ressalta-se o papel da mulher no contexto do mercado de trabalho como profissional, seja em qualquer área, isto é, findar com os estereótipos e sem omitir a importância da representação social enquanto mães e esposas. 2.1. Objetivos 2.1.1. Objetivo Geral O presente estudo tem como objetivo geral compreender e analisar como a mulher está inserida no mercado de trabalho atualmente, ou seja, demonstrar a participação e a capacidade de competição da mulher em relação ao mercado de trabalho. 2.1.2. Objetivos Específicos O objetivo específico do estudo trata-se de explorar a trajetória do lar até o mercado de trabalho, identificar as desigualdades de gênero, validar os direitos 12 adquiridos por lei, destacar mulheres enquanto líderes e consolidar sua importância socialmente. Portanto, os objetivos da pesquisa visam realçar o valor da mulher para a sociedade em todas as dimensões, enquanto esposa, mãe, empregada e empregadora. 2.2. Metodologia Este trabalho utilizará os métodos de pesquisa bibliográfica, explicativa e qualitativa, pois possui o intuito de compreender um fato social, de forma que se possa entender como a mulher está inserida no mercado de trabalho atualmente, a fim de explicar essa realidade, e com o objetivo de identificar e desmembrar todos os aspectos que envolvem essa questão de fator social, ampliando a percepção deste “sexismo”. Assim, por meio da pesquisa bibliográfica, buscaremos coletar dados, visando entender as causas e efeitos dessa questão social que vem dos primórdios da história. 13 3. Como a mulher está inserida no mercado de trabalho atualmente? 3.1. A trajetória da mulher no mercado de trabalho Antigamente os homens desempenhavam as funções de garantir o sustento de sua família, ou seja, era o homem quem trabalhava fora, e assim, as mulheres apenas cuidavam do bem estar de sua família e da organização da casa. Para a mulher, a ideia de trabalhar era inexistente, pois esta era acostumada à situação de pertencer e de servir ao seu pai, enquanto solteira, e posteriormente ao seu marido. A participação da mulher no mercado de trabalho teve início com as I e II Guerras Mundiais. Os homens iam para as batalhas e as mulheres assumiam os negócios da família, consequentemente a posição de seus maridos no mercado. Quando a guerra acabou, muitos homens haviam morrido, e os que sobreviveram, ficaram impossibilitados de trabalhar, pois tinham sido mutilados. Dessa forma, houve a necessidade de as mulheres deixarem suas casas e filhos para passarem a fazer o trabalho que antes era realizado pelos homens. (PROBST, 2003, p.1, apud ASSIS. 2009, p.3). Assim, por esse fato, as mulheres foram em busca de alternativas para sustentar suas famílias e começaram a trabalhar vendendo doces, passando roupas para outras famílias, mas apenas por serem menos favorecidas financeiramente e não terem outra forma de renda, pois até então esta era a obrigação exclusiva do homem. Entretanto, a partir da década de 1970, devido à expansão da economia, a urbanização e o ritmo acelerado da industrialização, estes fatores favoreceram a entrada dos trabalhadores no mercado de trabalho, e também das mulheres. Portanto, são nos anos 70 que começa, de fato, a luta feminina para conquistar seu espaço no mercado de trabalho e mostrar seu valor e capacidade. E, por conseguinte, quebrar um paradigma cultural e social. Foi neste período que a mulher começou a desenvolver um trabalho diferente, que não fosse com aquele de vender doces, fazer serviços domésticos ou cuidar dos filhos de outras famílias. Mesmo assim, até nos dias atuais, a mulher tem batalhas diárias para entrar e permanecer no mercado, pois, apesar de todos os esforços, a mulher ainda é discriminada e sua participação no mercado de trabalho continua minoritária. 14 3.2. Contribuições feministas A busca por um espaço na sociedade foi longa, a mulher não atuava na área econômica, política, cultural, esportiva e social. E ao longo do tempo, aos poucos, a mulher foi conquistando suas vitórias. Assim, o movimento feminista foi preponderante para todas as conquistas, por incentivar mulheres a saírem da prisão domiciliar em que viviam e, assim, acabar com uma sociedade machista. As conquistas das mulheres no mercado de trabalho se deram pelo empenho, organização e luta do movimento feminista, que exerce forte liderança nos embates em busca dos direitos das mulheres no mundo. Desde a efervescência das lutas, a partir dos anos 60, o feminismo passa a ser visto como um movimento social que vem trazendo contribuições consideráveis para a história das mulheres. (NOGUEIRA, 2001, apud LAUSCHNER; CAVALCANTE; TORRES. 2011, p.5). O movimento tinha como objetivo dar autonomia a mulher e alcançar direitos como da educação, de votar, de trabalhar, a questão da violência contra a mulher, entre outros. Até mesmo o uso de anticoncepcional é uma vitória para mulher. Uma das maiores conquistas foi a data de 08 de março ser o dia internacional da mulher, em homenagem às mulheres que, nesta data, no ano de 1857, enquanto faziam uma greve por melhores condições de trabalhos, aproximadamente 13 mulheres morreram queimadas na cidade de Nova Iorque. A oficialização desta data pela ONU tem como objetivo propor maiores debates nos países a fim de acabar com o preconceito e a desvalorização da mulher na sociedade. Um marco histórico para as mulheres brasileiras foi o ano de 1932, quando adquiriram o direito de votar e serem votadas para cargos executivos e legislativos. Atualmente somos um país que desde 2010 é governado por uma mulher, a presidenta Dilma Rousseff. Ainda hoje são realizadas marchas e protestos em prol dos direitos das mulheres que, mesmo com direitos garantidos por leis, são coagidas, oprimidas e vítimas de alguns que vivem do passado. Portanto, o movimento feminista é o símbolo da busca pela liberdade, autonomia e independência da mulher. 3.3. O trabalho feminino e as leis trabalhistas A revolução industrial foi um marco para as relações de trabalho em todos os 15 sentidos, seja no âmbito tecnológico, econômico e até mesmo impulsionando osurgimento dos direitos trabalhistas. Antes disso, os trabalhadores não tinham direitos, apenas deveres, e desta forma trabalhavam em condições miseráveis, eram explorados, maltratados, etc. Nesse período no Brasil, a situação era de salários miseráveis, jornadas excessivas de trabalho de até dezoito horas por dia, sem férias, sem aposentadoria, condições insalubres, normas rígidas e, por fim, maus tratos. Além do que, se não era bom para os homens, para as mulheres ainda tinha a questão de receberem menos, por serem consideradas inferiores aos homens. E assim, começou uma reação dos operários para obterem melhores condições de trabalho e, por conseguinte, começam a ter alguns diretos. No Brasil, a era de Getúlio Vargas transformou o direito de trabalho, que além de unificar as legislações existentes, inseriu de forma definitiva os direitos dos trabalhadores. Assim, as mulheres, que também são trabalhadoras, adquiriram o direito de proteção no trabalho pelas leis. Esse fato também pode ser considerado um grande avanço para a mulher, que nem sempre fora tratada como igual, e assim a constituição visava assegurar alguns direitos devido a particularidades das condições físicas, psíquicas e morais da mulher. Dos principais direitos conquistados, destacam-se a igualdade salarial sem distinção de sexo, proibição de trabalho noturno e em condições insalubres, a licença maternidade remunerada, que era de quatro semanas antes e depois do parto, assistência médica e sanitária e a instituição da previdência a favor da maternidade. A CLT de 1934 foi precursora para a constituição de 1988, que estendeu para 120 dias de licença maternidade remunerada, garantiu a estabilidade da mulher proibindo que ela fosse demitida em função da gravidez. Portanto, a mulher trabalhadora faz valer os direitos conquistados por leis que visam a sua proteção e bem estar no exercício do trabalho, e principalmente a constituição a valoriza como cidadã, proporcionando desempenhar o seu papel na sociedade de forma igualitária, independente do seu sexo. 3.4. As mulheres e suas jornadas Muitas mudanças ocorreram com o passar do tempo e, de fato, as mulheres estão fazendo valer os seus direitos, destacando-se no mercado de trabalho e, dessa forma, buscando conquistar cada vez mais espaço. Entretanto, se toda a luta 16 das mulheres assegurou a elas o direito de trabalharem fora de casa, ainda assim não as inibiu das responsabilidades com seus lares e seus filhos. Antigamente as mulheres eram responsáveis por cuidar do seu lar, afazeres domésticos, maridos e filhos. Hoje, as mulheres somam tudo isso com um emprego fora de casa. Atualmente as mulheres enfrentam o desafio de conciliar todas as suas funções enquanto mãe, esposa e profissional, visto que sua jornada não começa no horário de entrada no trabalho e muito menos termina no fim do expediente. Muitas mulheres começam a sua rotina diária muito cedo, a fim de adiantar seus afazeres domésticos, vão para o trabalho e quando chegam ainda existem tarefas a serem realizadas. Segundo os indicadores sociais de 2009 do IBGE, quase 90% das mulheres que “trabalham fora” declararam que cuidam também dos afazeres domésticos, contra 46,1% dos homens na mesma situação. A diferença continua no tempo que os entrevistados disseram dedicar a essas tarefas: enquanto eles gastam em média 9,2 horas por semana, elas comprometem 20,9 horas semanais. A carga horária feminina de afazeres domésticos equivale a ter um segundo emprego de meio período, sem receber nada. A questão das mulheres saírem de seus lares e participarem do mercado de trabalho, não foi conduzida ao ponto de nivelar as funções entre homens e mulheres dentro de casa. Essa sobrecarga ainda acontece pelo fato de não haver uma mudança na mentalidade da sociedade, as mulheres podem trabalhar, mas não podem se livrar das funções que são consideradas de suas responsabilidades para com seus companheiros. Contanto, as mulheres vêm se desdobrando para conseguir administrar e realizar a sua jornada tripla da melhor forma possível, uma vez que as mulheres contemporâneas aceitam os desafios e submetem a sacrifícios para enfrentá-los, com o intuito maior de demonstrar sua capacidade, habilidade e valor. 3.5. Mulheres inexistentes em 2015 Ainda hoje, no ano de 2015, existem países no mundo em que a mulher é inexistente para a sociedade, sendo consideradas inferiores aos homens e dessa forma não possuem nenhum direito, apenas o dever de obedecer, seja seu pai ou seu marido. Mesmo com os progressos e avanços no decorrer do tempo, até agora 17 nos deparamos com mulheres que não votam, não trabalham, não dirigem, não estudam, nem mesmo podem escolher seus maridos e saírem sem a permissão dos mesmos. Por dogmas religiosos e pensamentos ultrapassados, as mulheres são oprimidas, coagidas diariamente, sofrendo ameaças, abusos, humilhações, enfim, todo tipo de agressão física, psicológica e moral. A problemática maior é que todo esse sofrimento é silencioso, as mulheres suportam caladas a toda essa violência. Países como Iêmen, Guiné, Paquistão, Iraque, Congo, Líbano, Arábia Saudita, Índia, Rússia, ainda são lugares onde existem leis discriminatórias e restritivas em relação às mulheres. Em uma sociedade moderna que a todo o momento descobrimos, inventamos, transformamos tudo ao nosso redor, ainda vemos sociedades que vivem sobre traços da antiguidade. Para combater essa brutalidade, diversas ONGs têm denunciado esses países, em busca dos direitos humanos. O que mais assusta nesta realidade é que nesses países, onde as mulheres são tratadas de forma vexatória, tudo ocorre legalmente. São sociedades machistas que, por meio das leis que os impedem de serem punidos, usam e abusam das mulheres com atos hostis, cruéis que chegam a causar danos irreversíveis, tanto físicos, quanto psicológicos. 3.6. Humilhações e Assédios A questão do assédio trata-se de um problema recorrente no ambiente de trabalho. Todos os dias são julgados casos de pessoas que sofreram com isso. O assédio pode ser classificado como moral ou sexual. Sergio Gamonal e Pamela Prado definem o assédio moral como sendo o processo constituído por um conjunto de ações ou omissões, no âmbito das relações de trabalho públicas e privadas, em virtude do qual um ou mais sujeitos assediadores criam um ambiente laboral hostil e intimidatório em relação a um ou mais assediados, afetando gravemente sua dignidade pessoal e causando danos à saúde dos afetados com vistas a obter distintos fins de tipo persecutório”. (GAMONAL, Sergio. 2006, p. 29, apud PEDUZZI. 2007, p. 2) Já o assédio sexual, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), são atos, insinuações, contatos físicos forçados, convites impertinentes, desde que apresentem uma das características a seguir: ser uma condição clara para manter o 18 emprego; influir nas promoções da carreira do assediado; prejudicar o rendimento profissional, humilhar, insultar ou intimidar a vítima; ameaçar e fazer com que as vítimas cedam por medo de denunciar o abuso; oferta de crescimento de vários tipos ou oferta que desfavorece as vítimas em meios acadêmicos e trabalhistas entre outros, e que no ato possa dar algo em troca, como possibilitar a intimidade para ser favorecido no trabalho. A questão do assédio não é exclusividade das mulheres, entretanto são as maiores vítimas por serem julgadas fracas e inferiores, sendo o assédio sexual mais acentuado e um dos principais problemas enfrentados por elas no exercício do trabalho. Para constar este fato, dados da OIT revelam que 52% das mulheres ativas já foram assediadas sexualmente, independentes de classe social, idade, profissão, ente outros. O assédio sexual passou a ser considerado crime em 2001 e com pena de detenção de um a dois anos para quem pratica o ato, o maisagravante dessa situação, envolvendo qualquer tipo de assédio, é que muitas mulheres ainda não denunciam por medo e ficam à mercê de tais criminosos que aproveitam a situação. Diferente do que muitos pensam o assédio sexual vai além do ato físico em si, podem ser consideradas também cantadas, piadinhas e comentários. Já o assédio moral são críticas constantes, ridicularizar, ironizar, delegar funções sem sentido, etc. Paras as mulheres em relação à maternidade e gestação, podem apresentar situações como controle do tempo e frequência com que utiliza o banheiro, impedir que se leve o filho (a) ao médico ente outros. Constantemente as mulheres sofrem os dois tipos e muitas vezes ao mesmo tempo. O assédio moral traz como medida o pagamento de indenização para a vítima, nos dois casos a punição trata-se de justiça. Contanto, podem causar danos severos tanto física quanto psicologicamente para as vítimas, e esses não se podem reparar tão facilmente. Os principais sintomas são estresse, depressão, distúrbios do sono, ansiedade, tremores, entre outros. No século XXI, a mulher ainda está inserida em um contexto machista e opressor, sendo tratada de forma desumana. A luta da mulher ainda está longe de acabar, mesmo com leis, ainda enfrentam uma realidade muito triste. Portanto, é crucial as mulheres serem conhecedoras dos seus direitos. 19 3.7. O mercado de trabalho para a mulher nos dias atuais A mulher vem conquistando seu espaço no mercado de trabalho e adquirindo cada vez mais sua independência financeira, além de conquistar cargos superiores e de grande importância, como diretorias, chefias e até presidências, tanto no âmbito nacional quanto no internacional. Porém, ainda há um problema que persiste em existir, a diferença salarial entre homens e mulheres que ocupam o mesmo cargo ou nível de trabalho. Esta diferença chega a bater a casa dos 30% a menos para as mulheres que ocupam a mesma função dos homens. A diferença entre homens e mulheres para vagas de emprego vem diminuindo com o passar dos anos, um exemplo no Brasil é na empresa de tecnologia Microsoft que, segundo sua gerente de recursos humanos, Daniela Sícoli, possui atualmente 30% de mulheres no corpo de funcionários da empresa, sendo que há oito anos, esse número não ultrapassava a marca dos 22%. Segundo a empresa Catho, que atua como uma agência de empregos na internet, do ano de 2002 até hoje, a participação da mulher em cargos de liderança das empresas teve um aumento de 109,93%, dentre estes cargos, os que mais cresceram foram para vice-presidente, gerente, supervisora, presidente, diretora e encarregada. A diferença salarial vem caindo ano a ano, porque os salários das mulheres tiveram maior aumento em relação ao dos homens, porém mesmo assim a diferença é grande quando são comparados nas mesmas funções, onde relativamente, quanto menor o cargo, maior a diferença salarial. A Catho realiza uma pesquisa anual e constatou que no cargo de técnico, um homem chega a ganhar R$ 2.300,00, enquanto uma mulher na mesma função, em torno de R$ 1.800,00. Num cargo superior, como a gerência, o homem chega a ganhar R$ 19.200,00 e a mulher R$ 18.600,00. Aí vemos a diferença perante o nível dos cargos, no nível mais baixo a grande diferença de mais de 22%, já nos cargos superiores, não chega a 4% essa diferença. O fato é que essa diferença um dia deixará de existir, porém o mercado precisa ser convencido de que não é uma desvantagem a contratação de uma mulher, muito pelo contrário, há históricos de que as mulheres chegam a produzir mais que os homens, em algumas áreas. Essa desconfiança que as empresas têm perante a contratação de mulheres, 20 vem pelo equilíbrio da vida profissional com a vida pessoal, pois estas podem engravidar e se afastar do trabalho pela licença maternidade que é de 180 dias, neste caso, o direito do trabalho tentou impor certa igualdade, dando uma licença paternidade também, porém esta de apenas 5 dias. O que as empresas devem observar com mais atenção é a qualidade da produção, o resultado, o impacto que a pessoa traz enquanto está trabalhando. Conforme pesquisas realizadas pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), no período de 2004 a 2013 houve uma pequena diminuição de 3% na diferença salarial entre homens e mulheres em cargos considerados medianos, em 2004 o rendimento médio mensal com carteira assinada dos homens era de R$ 1.705,00 e as mulheres R$ 1.233,00, tendo uma diferença de 28%. No ano de 2013 foi constatada a média salarial do homem em R$ 2.146,00 e as mulheres R$ 1.614,00, reduzindo a diferença para 25%. Nas regiões do Brasil, a média salarial dos homens são maiores no Sudeste, depois Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Já as mulheres têm maiores salários no Centro-Oeste, depois, Sudeste, Sul, Norte e Nordeste. Se a análise para comparação entre o sexo masculino e feminino for elencado por setor, os homens ganham mais na construção civil (média de R$ 9.219,00), na indústria (R$ 5.767,00), e na educação, saúde e serviços sociais (R$ 5.630,00). Os setores femininos que remuneram melhor são construção civil (média de R$ 6.197,00, algo em torno de 33% a menos que os homens no mesmo cargo), depois no setor de transporte, armazenagem e comunicação (R$ 4.185,00) e por último, na indústria (R$ 3.996,00). Deixando de falar somente do Brasil e agora analisando toda a América Latina, em uma pesquisa realizada no ano de 2012, relatou-se um aumento no número de mulheres que passaram a “trabalhar fora” nos últimos dez anos, transformando para melhor diversas sociedades e condições econômicas nesta região. Os índices de extrema pobreza confirmam isso, porque se não houvesse o aumento do número de mulheres no mercado, no ano de 2010 o índice seria 30% maior do que tem sido, assim como os recentes progressos da região em relação à desigualdade social. Segundo estudos do Banco Mundial (2012), “o mercado de trabalho recebeu mais mulheres de baixa renda do que as de rendimentos altos. Isso representa um 21 dado importante na redução da pobreza na região”. Em meio à crise de 2009, o grande número de mulheres que adentraram no mercado de trabalho foi essencial para estabelecer um equilíbrio e enfrentar os choques econômicos, pois as famílias em que apenas os homens trabalhavam, passaram a sofrer mais necessidades do que aquelas que tinham a mulher inclusa no mercado de trabalho. O aumento significativo das mulheres no mercado de trabalho na América Latina e no Caribe é devido ao maior número de mulheres nas escolas, este número já supera o de homens, porém, mesmo com toda essa importância do trabalho feminino nesta região, vemos que, ao se levantar dados com famílias chefiadas apenas por uma mulher, observa-se que 1/3 destas possuem mais chances de estarem na extrema pobreza em relação às famílias encabeçadas por um homem. Segundo Louise Cord (gerente do Banco Mundial) “Existe uma diferença salarial que desfavorece cada vez mais as profissionais qualificadas da região”. Mulheres que trabalham em países como Brasil, México, Peru e Chile ganham menos do que os homens, mesmo estas contendo diplomas de níveis superiores e exercendo cargos iguais aos deles. Segundo o relatório analisado do Banco Mundial (2012), o que deveria ser feito para aumentar ainda mais o ingresso das mulheres no mercado de trabalho e aumentar seu poder econômico seria “ampliar as oportunidades no mercado de trabalho, aumentar a capacidade delas de traçar metas e alcançá-las e apoiar cada vez mais os lares pobres chefiados apenas pelas mulheres”. 3.8. Mulheres em cargos estratégicos Se antigamente mulheres buscavam como o principal objetivo possuir o direito de trabalhar fora, hoje, com esse direito garantido, elas ainda buscam provar sua capacidade e competência a fim de obterem cargos altos, estratégicose de destaque no cenário profissional. A realidade das mulheres em cargos altos é distante, tanto nos cargos públicos quanto nos privados, a participação feminina é minoritária. Na América Latina quase metade das maiores empresas não possuem mulheres no seu conselho administrativo, no Brasil a média corresponde apenas a 6,3% e o país é o único da América Latina a trazer como proposta um projeto de cotas onde cada organização deveria ter 40% dos diretores, mulheres. 22 Essa questão também envolve a falta de ambição das mulheres. A pesquisa “Women in Business 2015” da Grant Thornton revela que um percentual pequeno de mulheres tem como objetivo alcançar um cargo de liderança, o Brasil é o terceiro país com menos mulheres em cargos de liderança, ficando atrás apenas do Japão e da Alemanha. A Rússia vive um paradoxo em relação aos direitos da mulher no mercado de trabalho, uma vez que é o país com menor número de empresas que não possuem ao menos uma mulher em cargos de liderança, e ao mesmo tempo, restringe algumas profissões apenas para homens. Uma mulher russa não pode ser condutora de metrô ou lenhadora, por exemplo. Na esfera política a diferença também é grande, as mulheres ocupam apenas 17% dos altos cargos políticos do mundo, com isso, surge um sentimento de, praticamente, ainda serem representadas e governadas por homens. O assunto requer debate e adoção de medidas políticas das organizações para reverter esta situação discriminatória, uma vez que a organização deve ter como premissa, para escolher pessoas para cargos de poder, a meritocracia, que se baseia no mérito do profissional, além de conhecimento, habilidades e atitudes. Entretanto, essa problemática das mulheres em assumir posições de liderança também deve envolver uma mudança de postura por parte delas. A quebra desse paradigma deve começar pelas próprias mulheres, que devem superar os obstáculos e almejar esses cargos. 3.9. Mulheres Poderosas Em meio a essa realidade de tantas lutas e vitórias, todas as mulheres merecem reconhecimento e destaque, entretanto, existem aquelas que são consideradas as mais poderosas do mundo. A lista possui bilionárias, empreendedoras, filantropas, celebridades, políticas, entre outras, e são avaliados a fortuna, presença e importância de mídia, esferas de influência e impacto. A Revista Forbes (2015) listou vinte e cinco mulheres mais poderosas do mundo, a primeira trata-se da Chanceler da Alemanha Angela Merkel, a única brasileira da lista é a presidenta Dilma Rousseff, que ficou na sétima posição, detalhe que antes ocupava a quarta posição, contanto, segundo a Forbes, a presidenta é a mulher mais poderosas da América Latina. Essas mulheres são escolhidas pelo que elas representam e contribuem de 23 alguma forma, perante a sociedade, assim, alcançando o sucesso. A então presidenta Dilma se destaca pela luta ao combate à ditadura, um período difícil para os cidadãos onde os direitos eram praticamente nulos e o que imperava era a repressão e tortura. Nessa época, ainda estudante, já se destacava por suas características de liderança e busca por ideais. Como muitos militantes, ela também foi presa e torturada a mando do governo e agora entrou para história do Brasil, tornando-se a primeira presidenta mulher do país. No empreendedorismo brasileiro, algumas mulheres possuem altos cargos, como CEO, presidentes, diretoras, entre outros. Os exemplos dessas mulheres são Luiza Helena Trajano, que é presidente de uma das maiores redes varejistas do Brasil, a Magazine Luiza, Sônia Hess de Souza, da empresa de roupas Dudalina, Claudia Sender, presidente da TAM, maior companhia aérea do Brasil, Milú Egydio Villela, vice-presidente do conselho do Itaú e atual presidente do Itaú Cultural e do Museu de Arte Moderna de São Paulo; Maria das Graças Silva Foster, ex CEO da Petrobras, maior empresa estatal do Brasil. Na sociedade moderna a mulher vem pleiteando objetivos maiores, pois os básicos já foram conquistados. Agora elas visam acentuar sua importância. 24 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O principal propósito deste trabalho foi mostrar como a mulher está inserida atualmente no mercado de trabalho, pois se trata de uma questão de cunho e grande relevância social, cultural e até mesmo econômica. Para tanto, foram realizadas pesquisas para perceber a realidade da mulher na sociedade, identificar as dificuldades enfrentadas por elas todos os dias e diagnosticar os reflexos disso tudo na mulher perante a sociedade, assim, com base na constituição e história. No decorrer deste foram abordados toda a trajetória histórica das mulheres para enfim conquistarem a liberdade da vida doméstica, identificar a desigualdade de gêneros, a desvalorização e mostrar as mudanças ocorridas pelos resultados de suas lutas. Os resultados obtidos foram eficazes para acentuar a gravidade da problemática apresentada, demonstrando que, em pleno século XXI, a realidade feminina no cenário profissional ainda é minoritária, discriminatória e, assim, vexatória. A presente pesquisa apresenta um caráter social, contribuindo para desmistificação da ideia do sexismo, ressaltando a capacidade das mulheres, que são consideradas o sexo frágil. As dificuldades encontradas baseiam-se em ser um fato ainda tratado apenas como um aspecto unilateral, envolvendo a legislação, porém pouco se percebe sugestões para conscientização da sociedade, já que a constituição diz que somos todos iguais perante a lei, entretanto, esta sociedade ainda não age como tal. Portanto, está clara a escolha em desenvolver devido tema. O trabalho tem como intuito ressaltar a importância do papel da mulher para a sociedade de modo geral, enquanto mães, esposas, empregadas e empregadoras. Entretanto, o tema ainda requer muita pesquisa e sugestões para que as mulheres sejam tratadas da forma que merecem, ou seja, com igualdade. 25 REFERÊNCIAS ALVES, Bruno Franco; GUIMARAES, Marina Oliveira. 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CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS
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