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Apostila anatomia geral

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ANATOMIA HUMANA GERAL – Monitoria 
Monitora Bárbara Paloma Almeida – Odontologia 
Osteologia 
Osteologia, em sentido restrito e 
etimologicamente, é o estudo dos 
ossos. Em sentido mais amplo inclui o 
estudo das formações intimamente 
ligadas ou relacionadas com os ossos, 
com eles formando um todo, o 
esqueleto. 
O esqueleto é composto de 
ossos e cartilagens, o osso é um tecido 
vivo, é uma forma solida de tecido 
conjuntivo, altamente especializado, 
uma estrutura esbranquiçada e 
resistente. 
No individuo adulto, idade na 
qual se considera completado o 
desenvolvimento orgânico, o numero 
de ossos é de 206. Este número, 
todavia, varia, se levarmos em 
consideração os seguintes fatores: 
 Fatores etários: do nascimento 
a senilidade há uma diminuição 
do número de ossos. 
 Fatores individuais: em alguns 
indivíduos pode haver 
persistência da divisão do osso 
frontal no adulto e ossos 
extranumerários podem ocorrer, 
determinando assim uma 
variação no número de ossos 
do indivíduo. 
 Criterios de contagem: os 
anatomistas utilizam as vezes 
critérios muito pessoais para 
faezr a contagem do número de 
ossos do esqueleto e isso 
explica a divergência de 
resultados quando os 
comparamos. 
O sistema esquelético pode ser dividido 
em duas grandes porções: uma axial e 
outra apendicular. A porção axial 
consiste nos ossos da cabeça (crânio), 
pescoço (hioide e vértebras cervicais) e 
tronco (costelas, esterno, vértebras, e 
sacro). A porção apendicular consiste 
nos ossos dos membros (superiores e 
inferiores). 
Classificação dos ossos 
Há várias maneiras de classificar os 
ossos. A classificação mais difundida é 
a que se baseia na forma dos ossos. 
Logo, os ossos podem ser: 
 Longos: são aqueles que 
apresentam um comprimento 
consideravelmente maior que 
sua largura e espessura. 
Exemplos: Tíbia, fêmur, ulna, 
radio falanges. 
 Planos: apresentam o 
comprimento e largura 
equivalentes, predominando 
sobre a espessura. Ex: alguns 
ossos do crânio como o frontal, 
escápula e ossos do quadril. 
 Curtos: apresentam 
equivalências entre suas três 
dimensões. Ex: ossos do carpo 
e tarso. 
 Irregulares: apresentam uma 
morfologia complexa e não 
apresentam correspondência 
em formas geométricas 
conhecidas. Ex: vértebras e 
temporal. 
 Pneumáticos: apresentam uma 
ou mais cavidades, de volume 
variável, revestidas de mucosa 
e contendo ar. Essas cavidades 
recebem o nome de sinus ou 
seio. Os ossos pneumáticos são 
encontrados no crânio. Ex: 
maxilares, frontal. 
 Sesamóides: desenvolvem se 
em certos tendões e são 
encontrados onde os tendões 
cruzam as extremidades de 
ossos longos nos membros: 
eles protegem os tendões do 
 ANATOMIA HUMANA GERAL – Monitoria 
Monitora Bárbara Paloma Almeida – Odontologia 
desgaste excessivo, 
frequentemente mudam os 
ângulos dos tendões à medida 
que passam para suas 
inserções e melhoram a 
vantagem mecânica das 
alavancas. Ex: patela. 
 Acessórios: são ossos 
supranumerários (ossos extras). 
Podem causar problemas. Ex: 
ossos wormianos. 
Contornos e acidentes ou formações 
ósseas 
Os acidentes ósseos aparecem onde 
quer que tendões, ligamentos e fáscia 
estejam inseridos, ou onde artérias se 
situam adjacentes aos ossos ou nele 
penetram. Os diversos tipos de 
acidentes e contornos ósseos são: 
 Côndilo: área articular 
arredondada (massa óssea 
articular). 
 Crista: crista do osso. 
 Epicôndilo: eminência superior 
a um côndilo. 
 Fóvea: área plana, lisa, 
normalmente coberta por 
cartilagem, onde um osso se 
articula, com outro osso. 
 Forame: passagem através de 
um osso. 
 Fossa: área côncava ou 
deprimida. 
 Sulco: depressão ou ranhura 
alongada. 
 Protuberância: projeção do 
osso. 
 Espinha: processo semelhante 
a um acúleo. 
 Trocanter: elevação obtusa 
grande. 
 Tubérculo: pequena eminência 
elevada. 
 Tuberosidade: grande elevação 
arredondada. 
 Cabeça: representa 2/3 de uma 
esfera. 
 Colo: liga a cabeça do osso ao 
restante dele. 
 Tuber: grande eminência 
elevada. 
 Processo: saliência óssea. 
 Face: lado dos ossos. 
 Borda: lateral do osso 
 Sulco: espaço calvitário que 
existe entre os ossos 
pneumáticos. 
 Canal: grupamento de vários 
forames. 
Vascularização 
Os ossos são muito vascularizados. As 
artérias entram nos ossos a partir do 
periósteo, as artérias periosteais 
entram em inúmeros pontos e suprem 
o osso: essas artérias são 
responsáveis pela nutrição do osso 
compacto. Próximo do centro do corpo 
de um osso, uma artéria nutrícia 
(região da diáfise) passa obliquamente 
ao osso compacto e supre o osso 
esponjoso e a medula óssea. As 
artérias metafisárias e epifisárias 
suprem as extremidades dos ossos. 
Inervação 
Os nervos acompanham os vasos 
sanguíneos que suprem os ossos. O 
periósteo é rico em nervos sensitivos 
os nervos periostais (conduzem fibras 
de dor). Dentro do osso há nervos 
vasomotores que são responsáveis por 
regular o fluxo sanguíneo através da 
medula óssea. 
Desenvolvimento e crescimento 
Os ossos se desenvolvem durante a 
vida embrionária e crescem no decorrer 
da vida ate atingir seu tamanho adulto, 
nos homens o crescimento ósseo se dá 
até os 16-20 anos, mas em media para 
 ANATOMIA HUMANA GERAL – Monitoria 
Monitora Bárbara Paloma Almeida – Odontologia 
aos 18 anos, já nas mulheres para 
entre os 14-18 anos, geralmente para 
aos 16 ou segundo alguns estudiosos 2 
anos após a primeira menstruação 
(menarca). 
Medula óssea 
Localizada no interior do osso (tutano) 
e apresenta células pluripotentes. 
Responsável pela hematopoiese,. 
Hetertópia 
Fenômeno em que o osso aparece fora 
de seu local comum ou ocorre à 
formação de osso em áreas que 
sofreram hemorragias que sofrem 
posterior calcificação e ossificação 
(Osso dos cavaleiros - na região da 
coxa). 
Fratura 
É a quebra ou descontinuidade do 
osso. 
Funções dos ossos 
Os ossos apresentam funções de 
sustentação; auxiliam na locomoção; 
proteção; hematopoiética; fazem parte 
do metabolismo de Ca e P. 
Osteoporose e Osteopenia 
Durante a velhice, ambos os 
componentes orgânicos e inorgânicos 
do osso diminuem, gerando uma 
diminuição na quantidade de osso. 
Logo, os ossos se tornam frágeis, 
perdem sua elasticidade e se fraturam 
facilmente. A perda de matriz óssea se 
acentua nas mulheres principalmente 
após a menopausa. Na osteoporose 
ocorre perda de > 30% de matriz 
óssea. Na osteopenia < 30%. Os 
fatores que risco para ambas as 
doenças são: histórico familiar positivo; 
cor (branca); peso (magro); altura 
(baixo); sedentarismo; baixa ingestão 
de Ca; alta ingestão de NaCl; 
tabagismo; cafeista; nuliparidade; 
etilismo. 
Clavícula 
A clavícula é um osso longo 
duplamente curvado, conecta o 
membro superior ao tronco. Sua 
extremidade esternal (medial) é grande 
e triangular onde se articula com o 
manúbio do esterno na articulação 
esternoclavicular. Lateralmente, a 
clavícula articula-se com o acrômio da 
escápula. Sua extremidade acromial 
(lateral) é plana onde se articula com o 
acrômio na articulação 
acromioclavicular. Os dois terços 
mediais do corpo (diáfise) da clavícula 
são convexos anteriormente, enquanto 
o terço lateral é achatado e côncavo 
anteriormente. Estas curvaturas 
aumentam a resiliência da clavícula e 
lhe dá a aparência de “S” maiúsculo 
alongado. 
 
 
 
 
 
Embora seja designada como 
um osso longo, a clavícula não possui 
cavidade medular. Ela é constituída de 
osso esponjoso com uma capa de osso 
compacto. 
 Face superior da clavícula é lisa. Sua 
face inferior é rugosa porque fortes 
ligamentos a unem a 1ª costela 
próximo de sua extremidade esternal e 
suspende a escapula de sua 
extremidade acromial. 
 
 ANATOMIA HUMANA GERAL – Monitoria 
Monitora Bárbara Paloma Almeida – Odontologia 
Coluna Vertebral 
As vértebrasvariam de tamanho e 
outras características de uma região da 
coluna vertebral para outra e em um 
grau menor dentro de cada região. 
Uma vértebra típica consiste em: 
 um corpo 
 Um arco 
 Sete processos 
Coluna Cervical 
Liga a cabeça ao tronco. Possui 7 
vértebras. Sendo as vértebras C1 e C2 
de grande importância pois sustentam 
a calota craniana. 
A vértebra C1 é chamada Átlas, essa 
vértebra mantém relação com o forame 
magno do osso occipital. Ela não 
possui corpo ou processo espinhoso, e 
sim arcos e tubérculos. A vértebra C2 é 
chamada de Áxis, e possui um 
processo denominado processo 
odontoide (alguns autores chamam de 
“dente”), que articula com a vértebra 
C1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coluna Torácica 
Formada por 12 vértebras. Apresentas 
como características: o forame 
vertebral menor e os processos 
transversos mais longos. 
Cifose: deformidade na coluna torácica, 
popularmente conhecida como 
“corcunda”. 
Coluna Lombar 
Possui 5 vértebras, com forame 
vertebral triangular e processos 
transversos longos e delgados. 
Lordose: Deformidade da coluna 
lombar. 
 Outra deformidade é a 
escoliose, que é um desvio 
lateral geralmente da coluna 
torácica. 
 ANATOMIA HUMANA GERAL – Monitoria 
Monitora Bárbara Paloma Almeida – Odontologia 
α< 20º Leve 
20º < α < 40º Moderada 
α > 40º Severa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sacrococcígea 
Parte sacral formada por cinco 
vértebras fundidas no desenvolvimento. 
Parte coccígea, 3 a 5 vértebras de 
tamanho bem reduzido, formado por 
uma face pélvica, uma dorsal e duas 
laterais, uma base e um ápice 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ANATOMIA HUMANA GERAL – Monitoria 
Monitora Bárbara Paloma Almeida – Odontologia 
Miologia 
Os músculos são estruturas capazes 
de se contraírem quando submetidas a 
um estimulo. São em outras palavras 
responsáveis pelo movimento corporal. 
Existem três tipos musculares básicos: 
 Músculo esquelético: 
movimenta os ossos e outras 
estruturas, são inervados pelo 
SNC e apresentam movimentos 
voluntários. 
 Músculo cardíaco: forma a 
maior parte das paredes do 
coração e partes adjacentes 
dos grandes vasos. É inervado 
pelo SNA. 
 Músculo liso: faz parte da 
parede da maioria dos vasos e 
órgão ocos, movimenta 
substancias através das 
vísceras, como no intestino e 
controla o movimento através 
dos vasos sanguíneos. 
Possuem caráter involuntário e 
são inervados pelo SNA. 
Não há um consenso quanto ao 
número exato de músculos, devido aos 
critérios de estudo adotados por cada 
anatomista. Segundo Sapey o corpo 
humano possui cerca de 501 músculos, 
já para os anatomistas canadenses 
apresenta 630. Os músculos 
representão 40% do peso corporal. 
Os músculos apresentam várias 
direções, eles podem ser: retilíneos; 
transversos (a 90° em relação à linha 
media); oblíquos (a 45°); reflexos 
(mudam de direção); esfíncteres (forma 
elipsoide). 
O nome dado aos músculos é derivado 
de vários fatores, entre eles o 
fisiológico e o topográfico: 
 Ação: Extensor dos dedos. 
 Ação Associada à Forma: 
Pronador redondo e pronador 
quadrado. 
 Ação Associada à Localização: 
Flexor superficial dos dedos. 
 Forma: Músculo Deltóide (letra 
grega delta). 
 Localização: Tibial anterior. 
 Número de Origem: Bíceps 
femoral e tríceps braquial. 
 
Composição 
Os músculos são compostos 
basicamente pelas seguintes 
estruturas: 
 Fáscia Superficial: separa os 
músculos da pele. 
 Fáscia Muscular: é uma lâmina ou 
faixa larga de tecido conjuntivo 
fibroso, que, abaixo da pele, 
circunda os músculos e outros 
órgãos do corpo. 
 Epimísio: é a camada mais externa 
de tecido conjuntivo, circunda todo 
o músculo. 
 Perimísio: circunda grupos de 10 a 
100 ou mais fibras musculares 
individuais, separando-as em 
feixes chamados fascículos. 
Os fascículos podem ser vistos a 
olho nu. 
 Endomísio: é um fino revestimento 
de tecido conjuntivo que penetra 
no interior de cada fascículo e 
separa as fibras musculares 
individuais de seus vizinhos. 
 
 
 
 
 
 
 
Origem e Inserção 
 ANATOMIA HUMANA GERAL – Monitoria 
Monitora Bárbara Paloma Almeida – Odontologia 
Por razões didáticas, convencionou se 
chamar de origem à extremidade do 
músculo presa à peça óssea que não 
se desloca. Por contraposição, 
denomina se inserção à extremidade 
do músculo presa à peça óssea que se 
desloca. Nos membros, geralmente a 
origem de um músculo é proximal e a 
inserção distal. Porém, convém 
ressalvar que um músculo pode alterar 
seus pontos de origem e inserção em 
determinados movimentos. 
Inervação e nutrição 
A célula muscular está normalmente 
sob o controle do sistema nervoso. 
Cada músculo possui o seu nervo 
motor, o qual divide se em muitos 
ramos para poder controlar todas as 
células do músculo. As divisões mais 
delicadas destes ramos 
(microscópicas) terminam num 
mecanismo especializado conhecido 
como placa motora. Quando o impulso 
nervoso passa através do nervo, a 
placa motora transmite o impulso às 
células musculares determinando a sua 
contração. Caso o nervo for 
seccionado, o músculo deixa de 
funcionar e por esta razão entra em 
atrofia. 
Os músculos recebem um eficiente 
suprimento sanguíneo através de uma 
ou mais artérias, que neles penetram e 
se ramificam intensamente, formando 
um extenso leito capilar. 
Ação muscular 
Os movimentos resultam da ativação 
de um número crescente de unidades 
motoras. Durante os movimentos do 
corpo, os músculos principais são 
colocados em ação: 
 Agonista: grupo de músculos 
que realizam uma mesma 
função. 
 Antagonistas: são músculos que 
se opõem à ação dos agonistas: 
quando um agonista se contrai, 
o antagonista relaxa 
progressivamente, produzindo 
um movimento suave. 
 Sinergista: estabilizam as 
articulações, mantendo a 
postura enquanto age o 
primário. Eles complementam a 
ação dos agonistas. 
O mesmo músculo pode atuar como 
um agonista, antagonista ou sinergista, 
sob condições diferentes. 
Métodos de estudo 
 Anatômico 
 Clínico 
 Palpatório 
 Eletroneuromiografia 
(E.N.M.G.) 
 Exames de Imagem 
 Laboratorial 
 Biopsia 
Reflexo x tônus 
O reflexo nada mais é do que uma 
contração involuntária da musculatura. 
O tônus é o estado de semi-contração 
muscular. 
Funções 
 Produção dos movimentos 
corporais: Movimentos globais do 
corpo, como andar e correr. 
 Estabilização das Posições 
Corporais: A contração dos 
músculos esqueléticos 
estabilizam as articulações e 
participam da manutenção das 
posições corporais, como a de 
ficar em pé ou sentar. 
 Regulação do Volume dos 
Órgãos: A contração sustentada 
das faixas anelares dos 
músculos lisos (esfíncteres) 
pode impedir a saída do 
conteúdo de um órgão oco. 
 Movimento de Substâncias 
dentro do Corpo: As contrações 
dos músculos lisos das paredes 
vasos sanguíneos regulam a 
intensidade do fluxo. Os 
músculos lisos também podem 
mover alimentos, urina e 
 ANATOMIA HUMANA GERAL – Monitoria 
Monitora Bárbara Paloma Almeida – Odontologia 
gametas do sistema 
reprodutivo. Os músculos 
esqueléticos promovem o fluxo 
de linfa e o retorno do sangue 
para o coração. 
 Produção de Calor: Quando o 
tecido muscular se contrai ele 
produz calor e grande parte 
desse calor liberado pelo 
músculo é usado na 
manutenção da temperatura 
corporal. 
 
Tendão, Fáscia e Aponeurose 
A fáscia é uma estrutura que envolve 
os músculos. Os tendões e a 
aponeurose são estruturas que 
prendem os músculos ao esqueleto. 
Quando a extremidade do músculo é 
cilindroide recebe o nome de tendão e 
quando é laminar aponeurose. 
Músculos cuticulares 
São os músculos que se originam na 
pele ou terminam na pele. 
 
Angiologia – Sistema 
Circulatório 
O coração e os vasos sanguíneos 
formam uma rede de transporte, o 
sistema circulatório. Por meio desse 
sistema, o coração bombeia sangueatravés do vasto sistema de vasos do 
corpo. O sangue carrega nutrientes, 
oxigênio e substâncias residuais das 
células e para elas. Existem três tipos 
de vasos sanguíneos: artérias, veias e 
capilares. 
Coração 
É um órgão muscular, oco, que 
funciona como uma bomba contrátil – 
propulsora. 
Tipos de circulação 
 Circulação pulmonar ou pequena 
circulação: tem inicio no ventrículo 
direito, de onde o sangue é 
bombeado para a rede capilar dos 
pulmões. Depois de sofrer a 
hematose, o sangue oxigenado 
retorna ao átrio esquerdo. Em 
resumo é uma circulação 
CORAÇÂO-PULMÂO-CORAÇÂO. 
 Circulação Sistêmica ou grande 
circulação: tem inicio o ventrículo 
esquerdo, de onde é bombeado 
para a rede capilar dos tecidos de 
todo o organismo. Após as trocas, 
o sangue retorna pelas veias ao 
átrio direito. Resumidamente, 
CORAÇÃO-TECIDOS-CORAÇÃO. 
Tipos de vasos 
Artérias: são tubos cilindróides, 
elásticos, nos quais o sangue circula 
centrifugamente em relação ao 
coração. As artérias carregam o 
sangue do coração e o distribuem para 
o corpo. Suas paredes têm três túnicas: 
túnica adventícia; túnica média; túnica 
íntima. Os diferentes tipos de artéria 
são distinguidos uns dos outros com 
base na espessura e nas diferenças de 
constituição das túnicas, especialmente 
da média. 
 Existem três tipos de artérias: 
 Elásticas: são as do tipo maior, a 
aorta e ramos que se originam do 
arco da aorta são bons exemplos. 
O corpo é capaz de manter a 
pressão sanguínea no sistema 
arterial entre as contrações do 
coração por causa da elasticidade 
dessas artérias. 
 Musculares: são artérias de 
distribuição. Distribuem o sangue 
para várias partes do corpo. Suas 
paredes consistem principalmente 
em fibras musculares lisas 
dispostas circularmente. As 
artérias musculares regulam o 
fluxo de sangue para as diferentes 
partes, conforme as necessidades 
do corpo. 
 Arteríolas: são as do tipo menor. 
Tem lumens relativamente 
estreitos e paredes musculares 
espessas. 
 ANATOMIA HUMANA GERAL – Monitoria 
Monitora Bárbara Paloma Almeida – Odontologia 
Veias: são tubos nos quais o sangue 
circula centripetamente em relação ao 
coração. As veias fazem sequência aos 
capilares e transportam o sangue que 
já sofreu trocas com os tecidos, da 
periferia para o centro do sist. 
Circulatória que é o coração. 
Simusoides 
São capilares calibrosos e sinuosos, 
com a função de fazer com que o 
sangue no seu interior passe mais 
lentamente. 
Anastomose 
Significa ligação entre artérias, veias e 
nervos os quais estabelecem uma 
comunicação entre si. A ligação entre 
duas artérias ocorre em ramos 
arteriais, nunca em troncos principais. 
Às vezes duas artérias de pequeno 
calibre se anastomosam para formar 
um vaso mais calibrosos. 
Frequentemente a ligação se faz por 
longo percurso, por vasos finos, 
assegurando uma circulação colateral. 
Trombose 
Obstrução da artéria, em um local 
especifico. Pode gerar um acidente 
vascular isquêmico ou A.V.E. 
Flebite 
É uma inflamação sofrida pelas veias 
Varizes 
Quando perdem sua elasticidade, as 
paredes das veias ficam fracas. Uma 
veia enfraquecida dilata, sob a pressão 
de suportar uma coluna de sangue 
contra a gravidade. São observadas 
com mais frequência nas pernas. As 
veias varicosas têm um calibre maior 
do que o normal, e as laminas de suas 
válvulas não se encontram ou foram 
destruídas por inflamação. Alguns 
fatores propiciam o desenvolvimento de 
veias varicosas, entre eles podemos 
destacar: 
 Histórico familiar positivo 
 Gravidez 
 Profissões que mantenham o 
profissional por longos períodos 
de pé. 
 Uso do anticoncepcional 
 Tabagismo 
 
As hemorroidas são veias 
varizes ocorridas nas veias 
retais inferiores (Plexo venoso). 
 
Diferenças básicas entre as 
artérias e veias 
 
Características Artérias 
Veias 
Parede 
Mais 
espessa 
Menos 
espessa 
Válvulas 
Não 
possui 
Possui 
Pressão Maior 
Menor 
Contração Maior 
Menor 
Pulsação Maior 
Menor 
Sangramento Jato 
Escorriment
o 
Cor 
Cinza - 
rosada 
Cinza – 
azulada 
Número Menor 
Maior 
Localização 
Mais 
profunda
s 
Mais 
superficiais 
Calibre Menor 
Maior 
 
Fatores que influenciam na saúde 
das artérias 
 Histórico familiar positivo 
 Tabagismo 
 Hipertensão 
 Diabetes 
 Sedentarismo 
 Obesidade 
 Dieta gordurosa 
 Estresse 
Tecido cavernoso 
São vasos que aparecem em forma de 
lagos. Exemplos corpo cavernoso do 
pênis, no clitóris e nas fossas nasais. 
 
 ANATOMIA HUMANA GERAL – Monitoria 
Monitora Bárbara Paloma Almeida – Odontologia 
Couro Cabeludo e face 
Epicrânio 
É uma vasta lâmina musculotendinosa 
que reveste o vértice e as faces laterais 
do crânio, desde o osso occipital até a 
sobrancelha. É formado pelo ventre 
occipital e pelo ventre frontal e estes 
são reunidos por uma extensa 
aponeurose intermediária: a gálea 
aponeurótica. 
Músculos 
 Occipital 
 Frontal 
 Temporais 
SCALP 
Sigla inglesa que se refere à ordem em 
que se encontram as estruturas do 
couro cabeludo. 
S - Skin – Pele 
C – Close celular subcutaneos tissue- 
tecido celular subcutâneo denso 
A – Aponeurose 
L – loose subaponeurotic tissue – tec. 
Subaponeurótico frouxo. 
P- Pericrânio ou periósteo 
Nota: Não confundir com escalpar ou 
escalpelar, que é a retirada de parte ou 
de todo o couro cabeludo de um 
indivíduo. 
Face 
É o semblante 
Músculos miméticos 
 Responsáveis pela capacidade 
mimética das pessoas. São músculos 
cuticulares. 
 Corrugador do supercílio: 
Traciona a sobrancelha para 
baixo e medialmente, 
produzindo rugas verticais na 
fronte. Músculos da expressão 
de sofrimento 
 Prócero: Traciona para baixo o 
ângulo medial da sobrancelha e 
origina as rugas transversais 
sobre a raiz do nariz 
 Nasal: Dilatação do nariz 
 Orbicular do olho: Este músculo 
contorna toda a circunferência 
da órbita. Divide-se em três 
porções: palpebral, orbital e 
lacrimal. Responsável pelo 
fechamento ativo das 
pálpebras. 
 Orbicular da boca: Fechamento 
direto dos lábios. 
 Levantador do lábio superior: 
Levanta o lábio superior e leva-
o um pouco para frente. 
 Levantador do lábio superior e 
da asa do nariz: Dilata a narina 
e levanta o lábio superior. 
 Zigomatico maior: Traciona o 
ângulo da boca para trás e para 
cima (risada) 
 Zigomatico menor: Auxilia na 
elevação do lábio superior e 
acentua o sulco nasolabial. 
 Depressor do lábio inferior: 
Repuxa o lábio inferior 
diretamente para baixo e 
lateralmente (expressão de 
ironia). 
 Depressor do ângulo da boca: 
Deprime o ângulo da boca 
(expressão de tristeza). 
 Mentual ou mentoniano: Eleva e 
projeta para fora o lábio 
superior e enruga a pele do 
queixo. 
 Bucinador: Importante músculo 
acessório na mastigação, 
mantendo o alimento sob a 
pressão direta dos 
dentes. Deprime e comprime as 
bochechas contra a mandíbula 
e maxila. Importante para 
assobiar e soprar. 
 
 
 ANATOMIA HUMANA GERAL – Monitoria 
Monitora Bárbara Paloma Almeida – Odontologia 
Vascularização 
A face é muito vascularizada, a 
principal artéria que nutre a face é a 
artéria facial que é um dos ramos da 
artéria carótida externa que faz a 
irrigação da cabeça. 
Inervação 
É inervada pelo nervo facial. 
 
Mímica 
É a arte de expressar o pensamento 
sem palavras tanto faladas quanto 
escritas. Mas a principal característica 
é sua espontaneidade, pois nasce de 
uma maneira irreflexiva. 
 
Expressão 
É a declaração ou especificação de 
uma coisa, para dá-la a entender 
melhor. 
 
Cútis, pelos e unhas 
Pele: manto protetor que reveste o 
corpo, e é a prova d’agua. 
 Área: 1,70m de altura tem 2m² 
de pele; 
 Espessura:1,5 a 3mm de 
espessura (mais delgada em 
superfícies flexoras); 
 Cútis: 
1. Epiderme: tecido epitelial 
estratificado pavimentoso 
queratinizado; 
2. Derme 
 Vascularização: apenas a 
derme é vascularizada pelos 
vasos locais. A epiderme nutre-
se por continuidade. 
 Funções: 
- Proteção: isola o organismo, pois é a 
prova d’agua; 
-Regulador térmico; 
-Evita o ressecamento e/ou 
desidratação; 
- Tato; 
 Regra dos 9: 
9% - Cabeça e pescoço; 
18% - Membros superiores (9% cada); 
36% - Tronco; 
36% - Membros inferiores (18% cada); 
1% - Períneo; 
Hidrosadenite: Abcesso causado pela 
obstrução das glândulas sudoríparas 
nas axilias. 
 
Pele glabra: Pele sem pelos, 
encontrada na palma da mãos, planta 
do pés e dorso da falange distal. 
 
Glândulas sudoríparas 
Estão anexas à pele. Principalmente na 
palma das mãos, planta dos pés e 
axilas. Regulam a temperatura 
corpórea através do suor. 
Glândulas sebáceas 
Produz o sebo, que é uma camada 
gordurosa que protege a pele. 
Comedão: Oxidação do sebo, 
chamados cravos. 
Cisto sebáceo: Obstrução das 
glândulas sebáceas. 
Pelos 
São órgãos sensoriais, e auxiliam na 
eliminação do suor regulando a 
temperatura. Em média 40 a 880 por 
cm² de pele. 
Cabelo, barba, cílios, supercílios, 
vibrissas, hírcos e pelos pubianos. 
 
Unhas 
São formações de escleroproteínas 
derivadas do ectoderma, localizados no 
dorso da falange distal sobre o leito 
ungueal. 
Epoquínio: dobra ectodérmica que 
funciona como uma barreira de 
proteção. 
 
 
Orelha 
A orelha (pina) ou órgão 
vestíbulococlear, é dividida em partes 
externa, media e interna e possui duas 
funções: equilíbrio e audição. A parte 
externa e media são principalmente 
relacionadas com a transferência de 
som para a orelha interna, que contém 
o órgão do equilíbrio e a audição. A 
membrana timpânica separa a orelha 
externa da orelha media. Estudaremos 
somente a orelha externa. 
 
 
 ANATOMIA HUMANA GERAL – Monitoria 
Monitora Bárbara Paloma Almeida – Odontologia 
Orelha externa 
A maior parte da orelha, que consiste 
em diversas partes, é composta de 
cartilagem elásticas recoberta com 
pele. A orelha possui diversas 
depressões: a concha é a mais 
profunda. O lóbulo a orelha é destituído 
de cartilagem, consiste em tec. Fibroso, 
gordura e vasos sanguíneos. As partes 
da orelha externa são: 
 Hélice 
 Antélice 
 Escafa 
 Concha 
 Fossa triangular 
 Trago 
 Antítrago 
 Lóbulo 
 
 
 
 
 
 
 
Artrologia/Junturas 
Articulações são um conjunto de 
partes duras e moles que mantém dois 
ou mais ossos unidos, permitindo ou 
não os movimentos. As partes duras 
são os ossos, e as moles as capsulas 
articulares, membrana sinovial e 
ligamentos. 
Classificação 
1- Móveis ou sinoviais: ombros, 
joelhos, dedos; 
2- Semimóveis: se movimentam 
pouco: púbis e articulações 
intervertebrais; 
3- Imóveis: ossos do crânio 
(exceto a ATM); 
 
 
Articulações móveis (sinoviais) 
Possuem: 
 Superfície articular: femotibial, 
tibiotársica, coxofemoral. 
 Cartilagem articular: cartilagem 
hialina que reveste a superfície 
articular. 
 Cápsula articular: membrana 
que envolve a articulação. 
 Membrana sinovial: membrana 
interior à capsula articular, que 
produz o liquido sinovial, que 
por sua vez nutre, lubrifica e 
protege (possui leucócitos) a 
articulação. A memb. Sinovial 
também absorve o liq. Sinovial 
velho. 
 Ligamentos: mantém os ossos 
no lugar, como por exemplo o 
cruzado posterior. 
Classes das articulações móveis 
 
Esfenoide: Quando a superfície 
articular é uma esfera, permite 
todos os movimentos, como os 
ombros; 
Gínglimo: flerte e estende. ex.: 
falanges; 
Condilar: Entre fêmur e tíbia: flerte, 
estende e gira; 
Trocoide e pivot: cabeça do radio e 
ulna; 
Elipsoide: radio e ossos do carpo; 
Selar: polegar; 
Plana: clavícula e acrômio; 
 
Meniscos 
Estrutura de fibrocartilagem 
encontrada na articulação e que 
tem a função de melhorar a 
congruência da articulação, 
absorver impacto, aumentar a 
estabilidade articular e a 
lubrificação. 
 
 
Nota: O ducto parotídico desagua 
na cavidade oral (vestibular) ao 
nível do 2º Molar superior. 
 
 
 
 
Bom estudo!

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