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O Parnasianismo foi um movimento literário que surgiu na França, na metade do século XIX, se desenvolveu na Europa e chegou ao Brasil, e sua concepção fazia oposição ao romantismo. Sobre o significado da palavra Parnasianismo, é correto afirmar:
	 a)
	O termo está relacionado ao conjunto de pensadores humanistas.
	 b)
	Enfatiza e valoriza o verso livre, desconsiderando a perfeição da forma.
	 c)
	É assim denominado, pois no Monte Parnaso, na Grécia, residiam os poetas.
	 d)
	O significado da palavra sugere um retorno ao movimento Barroco.
	2.
	O concretismo é um movimento artístico que iniciou nos anos 50 e chegou ao auge nos anos 60. Na literatura e nas artes plásticas, seus princípios são compatíveis com o Cubismo. Marcadamente racionalista, buscava o geometrismo extremo. Com base no exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) O mais radical dos poetas concretistas é Augusto de Campos. É assim considerado porque nunca se afastou dos princípios desse movimento.
(    ) Augusto de Campos era também, na década de 1960, crítico musical e um dos primeiros a perceber o talento de Caetano Veloso e de Gilberto Gil.
(    ) A poesia concreta tem por idealização inventar a construção poética, com os recursos e as técnicas visuais. Estes pressupostos foram absorvidos por Décio Pignatari, autor do livro Poesia Pois É Poesia.
(    ) Poesia Pois É Poesia contém poemas concretos e poesia semiótica, cujos objetos são quaisquer sistemas de signos e não palavras.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - V - F - V.
	 b)
	V - F - V - F.
	 c)
	F - V - V - F.
	 d)
	V - V - V - V.
	3.
	De modo geral, os autores naturalistas procuraram reproduzir seus textos como uma espécie de documentário ou uma experiência científica. Seu interesse residia em personagens do quotidiano e o meio ambiente em que viviam. Sobre as características do romance naturalista, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Cientificismo, com predomínio da observação; narrativa em prosa; concepção mecanicista do mundo.
	 b)
	Idealização da mulher; predomínio do espiritual; concepção de um ambiente natural e pastoril.
	 c)
	Idealização do herói; predomínio da subjetividade; narrativa em verso; concepção romântica do mundo.
	 d)
	Misticismo; espírito de aventura; predomínio da fantasia; o homem idealizado; atmosfera de sonho.
	4.
	Na Europa do início do século XX, reinava um clima de euforia em face aos progressos industriais e aos avanços das tecnologias que também influenciou a Literatura. Com relação a esse período, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	O progresso e a industrialização em nada contribuíram para a Arte.
	 b)
	As vanguardas e os manifestos culturais tiveram origem no Brasil.
	 c)
	Existia uma atmosfera que propiciava o aparecimento de novas ideias artísticas e que traduziam a realidade.
	 d)
	O início do século representou um período de retorno ao Romantismo, especialmente na literatura.
	5.
	Leia o texto de Manuel Bandeira intitulado: "Poema tirado de uma notícia de jornal", e responda a seguir:
"João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número.
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado."
Considerando o poema, analise as sentenças a seguir:
I- O eu lírico tematiza um acontecimento cotidiano nas grandes cidades.
II- O poema segue o preceito modernista ao expor um sentimentalismo exacerbado em relação ao fato narrado.
III- Ao problematizar a aparente banalidade da notícia sobre o suicídio, o discurso poético mistura-se ao discurso jornalístico.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: BANDEIRA, Manuel . Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996, p. 214.
	 a)
	Somente a sentença I está correta.
	 b)
	As sentenças I e III estão corretas.
	 c)
	Somente a sentença II está correta.
	 d)
	Somente a sentença III está correta.
	6.
	(ENADE, 2018) Leia a seguir um trecho do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, em que o narrador faz alusão aos olhos da personagem Capitu, e responda à questão seguinte.
"[...] - Deixe ver os olhos, Capitu.
Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, "olhos de cigana oblíqua e dissimulada". Eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o que era, se nunca os vira, eu nada achei extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas. A demora da contemplação, creio que lhe deu outra ideia do meu intento; imaginou que era um pretexto para mirá-los mais de perto, com os meus olhos longos, constantes, enfiados neles, e a isto atribuo que entrassem a ficar crescidos, crescidos e sombrios, com tal expressão que... Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá ideia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca".
Sobre o trecho extraído do romance de Machado de Assis, analise as sentenças a seguir:
I- No trecho, Bentinho, o narrador-personagem, expressa sua fixação pelos misteriosos olhos de Capitu.
II- Bentinho isenta-se de uma análise pessoal e busca examinar objetivamente os segredos dos olhos de Capitu.
III- Para José Dias, os olhos de Capitu denunciavam um comportamento evasivo.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: ASSIS, João Maria Machado de. Dom Casmurro. São Paulo: Ática, 1998, p. 55.
	 a)
	Somente a sentença I está correta.
	 b)
	Somente a sentença II está correta
	 c)
	Somente a sentença III está correta
	 d)
	As sentenças I e III estão corretas.
	7.
	Na Europa oitocentista surgiu um movimento que mereceu interesse teórico, pois concebia o universo como um conjunto de símbolos. Essa afirmação faz alusão ao:
	 a)
	Naturalismo.
	 b)
	Simbolismo.
	 c)
	Romantismo.
	 d)
	Parnasianismo.
	8.
	O início do século XIX foi marcado pelo pensamento de Comte, Taine, Darwin e Karl Max, que influenciaram também a literatura da época. Com relação à concepção filosófica de cada autor citado, associe os itens, utilizando o código a seguir:
I- Augusto Comte.
II- Hippolyte Taine.
III- Charles Darwin.
IV- Karl Marx.
(    ) A classe trabalhadora, produtora da riqueza econômica, não deveria submeter-se à exploração. Desse modo, uma revolução poderia combater a propriedade privada, favorecendo a justa distribuição dos lucros entre todos.
(    ) A proposta do Positivismo é analisar o mundo pelo viés da ciência e do homem. Somente a cientificidade pode favorecer o conhecimento e fazer com que o ser humano alcance a felicidade.
(    ) Para o determinismo, o homem é considerado produto do ambiente, do momento histórico e da raça a que pertence.
(    ) O homem é resultado da evolução progressiva de sua espécie, não é um ser criado por Deus.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	IV - I - II - III.
	 b)
	I - II - IV - III.
	 c)
	I - IV - III - II.
	 d)
	III - I - II - IV.
	9.
	Alphonsus de Guimaraens, outro representante da literatura simbolista, teve sua obra caracterizada pela forma estrófica popular, sendo também reconhecido pela elegância da métrica, pela rima e pela musicalidade tecida nos poemas. Sobre esse autor, analise as sentenças a seguir:
I- Os textos do autor abordam temas como a nostalgia e a solidão.
II- Ismália é o seu poema mais conhecido.
III- Os poemas contêm elementos do misticismo, do amor e da morte.
IV- O poeta desconsiderou assuntos ligados ao inconsciente e desconhecidos da mente humana.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças III e IV estão corretas.
	 b)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	 c)
	As sentenças I e IV estãocorretas.
	 d)
	As sentenças I, II e IV estão corretas.
	10.
	Os representantes modernistas que compuseram a literatura brasileira depois de 1922 possuíam muitas características marcantes. Na ficção modernista, por exemplo, os escritores de romances traziam enredos que abordavam a relação homem, sociedade e meio, sempre abordados de maneira crítica. Acerca dos representantes modernistas, analise as sentenças a seguir:
I- Raquel de Queiroz, Jorge Amado e Érico Veríssimo foram representantes da literatura de ficção modernista.
II- Raquel de Queiroz é autora de "O Quinze", obra cujas características regionalistas são marcantes.
III- Érico Veríssimo é um dos representantes modernistas com menos características desta escola literária.
IV- Jorge Amado explora em suas obras a cultura e os problemas do homem e da região sudeste.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças III e IV estão corretas.
	 b)
	As sentenças I e II estão corretas.
	 c)
	As sentenças II e III estão corretas.
	 d)
	As sentenças II e IV estão corretas.
	11.
	(ENADE, 2005) Como lhes disse, fui guia de cego, vendedor de doce e trabalhador alugado. Estou convencido de que nenhum desses ofícios me daria os recursos intelectuais necessários para engendrar esta narrativa. Magra, de acordo, mas em momentos de otimismo suponho que há nela pedaços melhores que a literatura de Gondim. Sou, pois, superior a Mestre Caetano e a outros semelhantes. Considerando, porém, que os enfeites do meu espírito se reduzem a farrapos de conhecimento apanhados sem escolha e mal cosidos, devo confessar que a superioridade que me envaidece é bem mesquinha.
No trecho acima, de São Bernardo, de Graciliano Ramos, o narrador reflete sobre questões que dizem respeito diretamente à sua competência para desenvolver uma narrativa autobiográfica. Essa competência é explicitamente posta em dúvida em outras passagens do romance, como em:
	 a)
	Começo declarando que me chamo Paulo Honório, peso oitenta e nove quilos e completei cinquenta anos pelo São Pedro.
	 b)
	E eu vou ficar aqui, às escuras, até não sei que horas, até que, morto de fadiga, encoste a cabeça na mesa e descanse uns minutos.
	 c)
	João Nogueira queria o romance em língua de Camões, com períodos formados de trás para diante. Calculem.
	 d)
	As pessoas que me lerem terão, pois, a bondade de traduzir isto em linguagem literária, se quiserem.
	12.
	(ENADE, 2008) Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas uma infinidade de portas e janelas
alinhadas. (...) Sentia-se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham o
pé na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante sensação de respirar sobre a terra. Da
porta da venda que dava para o cortiço iam e vinham como formigas, fazendo compras.
AZEVEDO, A. O cortiço. São Paulo: Ática, 1989, p. 28-9.
Aliás, o cortiço andava no ar, excitado pela festa, alvoroçado pelo jantar, que eles apressavam para se dirigirem
a Montsou. Grupos de crianças corriam, homens em mangas de camisa arrastavam chinelos com o gingar dos dias de
repouso. As janelas e as portas escancaradas por causa do tempo quente deixavam ver a correnteza das salas, transbordando
em gesticulações e em gritos o formigueiro das famílias.
ZOLA, É. Germinal. São Paulo: Nova Cultural, 1996, p. 136.
Aluísio Azevedo certamente se inspirou em L'Assommoir (A Taberna), de Émile Zola, para escrever O Cortiço
(1890), e por muitos aspectos seu texto é um texto segundo, que tomou de empréstimo não apenas a ideia de descrever
a vida do trabalhador pobre no quadro de um cortiço, mas um bom número de pormenores, mais ou menos
importantes. Mas, ao mesmo tempo, Aluísio quis reproduzir e interpretar a realidade que o cercava e sob esse aspecto
elaborou um texto primeiro. Texto primeiro na medida em que filtra o meio; texto segundo na medida em que
vê o meio com lentes de empréstimo. Se pudermos marcar alguns aspectos dessa interação, talvez possamos esclarecer
como, em um país subdesenvolvido, a elaboração de um mundo ficcional coerente sofre de maneira acentuada
o impacto dos textos feitos nos países centrais e, ao mesmo tempo, a solicitação imperiosa da realidade natural e
social imediata.
CANDIDO, A. De cortiço a cortiço. In: O discurso e a cidade. São Paulo / Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2004,
p.106-7/128-9 (com adaptações).
Assinale a opção em que a relação intertextual entre O Cortiço e Germinal é interpretada pelos parâmetros críticos apresentados no texto de Antonio Candido acerca da relação entre a obra de Aluísio Azevedo e a de Émile Zola:
	 a)
	O texto de Aluísio Azevedo, por suas condições de produção, está submetido ao modelo naturalista europeu, ao mesmo tempo em que atende a demandas da realidade nacional.
	 b)
	A relação de proximidade entre o texto de Azevedo e o de Zola evidencia que o diálogo entre os textos desassocia-os da realidade social em que foram produzidos.
	 c)
	O texto de Aluísio Azevedo é um texto primeiro em relação ao de Zola porque foi escrito anteriormente e influenciou a produção naturalista do escritor francês.
	 d)
	O Cortiço é um texto segundo em relação ao texto de Zola porque é, sobretudo, a duplicação do modelo literário francês e da realidade social das classes operárias europeias.

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