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MIAE Paradigma hipotético-dedutivo Na perspetiva do paradigma hipotético -dedutivo, o objetivo central do conhecimento é o de estabelecer relações causais entre as variáveis subjacentes a um determinado fenómeno e esse mesmo fenómeno. O que implica uma investigação que, partindo da teoria9, começa por formular hipóteses e, seguidamente, avança pelo teste experimental e (ou) estatístico dessas hipóteses prévias (teoria para testar), procurando evidências empíricas que as corroborem ou infirmem. Trata -se, pois, de uma abordagem dedutiva (topdown approach) em que o que se pretende é submeter à prova uma determinada teoria (contexto da prova). • Pretende-se que as Ciências Humanas e Sociais se aproximem, tanto quanto possível, das ciências experimentais. • O objectivo central do conhecimento é o de estabelecer relações (causais) entre as variáveis de um determinado fenómeno. • O que implica uma investigação que partindo da teoria. começa por formular hipóteses e, seguidamente, avança pelo controlo experimental e (ou) estatístico dessas hipóteses prévias (teoria para testar), procurando evidências empíricas que as confirmem ou infirmem. • Trata-se, pois, de uma abordagem dedutiva (top-down approach) em que o que se pretende é provar uma determinada teoria (contexto da prova). Uma das principais fraquezas deste paradigma é o facto de, esforçando -se embora por estabelecer relações constantes entre variáveis, ignorar como essas mesmas variáveis são definidas pelos atores ou protagonistas da situação e dependentes, portanto, de uma subjetividade que se mantém ignorada. A investigação fenomenológico -interpretativa e a educação central nesta investigação é a compreensão das intenções e significações – crenças, opiniões, perceções, representações, perspetivas, conceções11, etc. – que os seres humanos colocam nas suas próprias ações, em relação com os outros e com os contextos em que e com que interagem. Procura -se o que, na realidade, faz sentido e como faz sentido para os sujeitos investigados. Dito de outro modo, procuram -se os fenómenos tal como são percebidos e manifestados pela linguagem; e, ao mesmo tempo, reconhece -se que essa significação é contextual, isto é, constrói -se e estabelece -se em relação a outros significantes. •Os problemas a investigar passam a ser formulados de modo radicalmente diferente da formulação exigida na investigação hipotético-dedutiva. •A sua formulação vai no sentido de explorar as interpretações, os sentidos da acção, os sentimentos dos sujeitos e não as variáveis (causas) que possam estar na base de seus comportamentos e atitudes. •Os investigadores interessam-se mais pelo processo de investigação do que unicamente pelos resultados ou produtos que dela decorrem. Características das ciências sociais e humanas e especificidade do processo de investigação • A complexidade do objecto de estudo • A influência do investigador • A medida do verdadeiro • o verdadeiro em ciências humanas é relativo e provisório • dificuldade em quantificar o objecto de estudo Um empirismo difícil, a dificuldade de reprodução dos saberes Objectividade, subjectividade “controlada” e intersubjectividade Objectivação Compreender O paradigma sócio -crítico e a pós-modernidade O ponto de partida para esta nova conceção do que são e do que devem ser as ciências sociais consistiu no retorno à obra e pensamento de Karl Marx. Nesta visão (reduzida aqui ao traço mais saliente e comum), o conhecimento, portanto, deve servir para desmascarar as ideologias e a situação de opressão e dominação que se vive no tempo presente e numa sociedade assente em conflitos de interesses e de poder. Validação da investigação Duas orientações diferentes de fazer ciência implicam muitos aspetos opostos, tais como • a própria concepção de ciência, • as estratégias e os métodos de recolha e análise dos dados, • bem como todos os métodos de controlo, vigilância e validação epistemológica das descobertas e da teorização. Torna-se, pois necessária uma atenção aos métodos de validação do conhecimento. Validade interna no paradigma hipotético-dedutivo Um estudo tem validade interna se o seu resultado é função do programa ou abordagem a testar, mais do que de outras causas não relacionadas sistematicamente com esse estudo. A validade interna afecta a nossa certeza (certainty) de que os resultados da investigação podem ser aceites, baseados no design da investigação. Podemos dizer que a validade interna envolve a construção de todo o processo de investigação. • Pretende-se que as Ciências Humanas e Sociais se aproximem, tanto quanto possível, das ciências experimentais. • O objectivo central do conhecimento é o de estabelecer relações (causais) entre as variáveis de um determinado fenómeno. • O que implica uma investigação que partindo da teoria, começa por formular hipóteses e, seguidamente, avança pelo controlo experimental e (ou) estatístico dessas hipóteses prévias (teoria para testar), procurando evidências empíricas que as confirmem ou infirmem. • Trata-se, pois, de uma abordagem dedutiva (top-down approach) em que o que se pretende é provar uma determinada teoria (contexto da prova). Diferentes formas de produzir conhecimento Intuição Tradição Autoridade Investigação
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