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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – CAMPUS ZÉ DOCA DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR E TECNOLÓGICO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA PROFESSOR RAUL LIMA DESNHO TÉCNICO ANDRÊY DE SOUSA SILVA TRABALHO DE DESENHO TÉCNICO ZÉ DOCA 2017 Com o objetivo de transformar o desenho técnico em linguagem gráfica e padronizá- lo, surgiram normas internacionais usadas no mundo todo. Elas são uma espécie de guia que facilita a compreensão de desenhos e projetos de pessoas de nacionalidades diferentes, simplifica processos de produção e unifica as características de um objeto, permitindo a substituição por outro. Foram criadas pelos interessados em estabelecer códigos que regula as relações entre consumidores, produtores, engenheiros, clientes e empreiteiros. Cada país elabora suas normas e, no Brasil, elas são editadas e aprovadas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, criada em 1940. Os órgãos responsáveis por essa normalização em cada país criaram a Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standardization – ISO), em 1947, Londres. É essa norma que facilita o intercâmbio de produtos e serviços entre as nações. Quando os membros da ISO de cada país se reúnem, e a norma criada é aprovada, eles organizam e editam-na como norma internacional. Após a edição da ABNT, as normas são registradas no Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO como normas brasileiras - NBR para estar de acordo com as normas internacionais aprovadas pela ISO. Normas da ABNT Como citado acima, a ABNT normaliza a execução dos desenhos técnicos. Para isso, os procedimentos adotados abordam desde a denominação e classificações dos desenhos até a representação gráfica. A norma geral do desenho técnico é a NBR 10647. Seu objetivo é definir a nomenclatura. Ela define os tipos de desenho (projetivos e não projetivos), o grau de elaboração (esboço, croqui, desenho preliminar, desenho definitivo), de pormenorização (desenho de componente, de conjunto, detalhe), o material utilizado (lápis, giz, carvão, etc.) e a técnica de execução (à mão livre ou computadorizado). Já NBR 10068 define o tipo de folha de desenho, lay-out e dimensões e irá padronizar as folhas, com margens e legendas. Esses papéis especiais, da série A, são usados de acordo com a norma, tanto na vertical, quanto na horizontal, preferencialmente com o menor formato. As normas citadas são um conjunto de normas específicas. Norma Referência NBR 10582 Apresentação da folha para desenho técnico. NBR 13142 Desenho técnico, dobramento de cópias. NBR 8402 Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos. NBR 8403 Aplicação das linhas em desenhos, tipos, larguras. NBR 8196 Emprego de escalas. NBR 12298 Representação de área de corte por meio de hachuras em desenhos. NBR 8404 Indicação do estado de superfície em desenhos técnicos. NBR 6158 Sistemas de tolerâncias e ajustes. NBR 8993 Representação convencional de partes roscadas em desenho técnico. NBR 10125 Cotagem em desenho técnico. Na arquitetura, na engenharia e no design ou desenho industrial, os desenhos técnicos são feitos por profissionais capazes de representar a ideia de um produto através de formas, dimensões e posições. Os projetistas utilizam-no para se comunicar com o fabricante e seu objetivo é atender as diferentes necessidades dessas áreas do conhecimento. A diferença entre desenho artístico e técnico é que o primeiro é capaz de produzir emoções e retratar o mundo do artista, já o técnico facilita, descreve e representa uma ideia por meio de regras e procedimentos. Números, linhas, símbolos, letras em conjunto são descritos internacionalmente e através de várias normas é a linguagem gráfica que facilita o entendimento dos desenhos. Para interpretar e executar o desenho técnico, é necessário passar por um treinamento adequado. É esse profissional que irá transcrever figuras planas, a fim de representar formas espaciais. É preciso enxergar o que não se vê e ter capacidade para entender as figuras. A essa perspectiva, dá se o nome de visão espacial. A visão espacial: enxergando o que poucos veem Conceituada como um tipo de percepção mental de formas espaciais, todos possuem esse dom de enxergar; porém, uns possuem mais facilidade em enxergar a partir de figuras planas e outros não. A habilidade de percepção por meio das figuras é possível quando o indivíduo desenvolve uma série de exercícios. Por meio da visão espacial, ao imaginarmos uma casa, fechando os olhos, é possível saber sua proporção, suas formas e medidas sem estar vendo-a fisicamente. História do Desenho Técnico No estudo da história da arte, vemos que anteriormente, um objeto era facilmente representado por formas planas e nas mais variadas situações os homens pré-históricos reproduziam objetos ou seres reais nas paredes das cavernas. Para os egípcios e os maias, a realidade era retratada por meio de desenhos mais avançados e em suas formas de escrita buscaram detalhar. À medida que as civilizações foram evoluindo com a escrita, houve o surgimento do alfabeto e os desenhos começaram a se assemelhar com às fotografias. Surgem os primeiros desenhos técnicos, por volta do Renascimento. Mas, de acordo com registros históricos, o primeiro uso do desenho técnico consta no álbum de desenho da Livraria do Vaticano, no ano de 1490, o desenhista Giuliano de Sangalojá usava planta e elevação. No século XVII, o matemático e desenhista francês Gaspar Monge (1746-1818) criou um sistema utilizado na engenharia militar com o uso de projeções ortogonais, ou seja, um sistema capaz de representar as três dimensões de um objeto, com precisão, em superfícies planas. Esse sistema foi publicado em 1795, cujo título era “Geometrie Descriptive ou Geometria Descritiva”, conhecida como método de monge ou geometria mongeana, é usado como a base da linguagem do desenho técnico. Essa geometria passou a retirar a expressão artística do desenho, caracterizando-o com uma linguagem técnica e precisa. Sua metodologia consiste em utilizar a épura (técnica capaz de representar o volume de um sólido) para visualizar objetos situados no infinito. Por volta do século XIX, com a Revolução Industrial, a Geometria Descritiva precisava ser normalizada para que a comunicação pudesse ser feita em nível internacional. http://desenho-industrial.info/ http://historia-da-arte.info/ http://revolucao-industrial.info/ Assim, a Comissão Técnica TC 10, da International Organization for Standardization – ISO, cumpriu esse papel e tornou a Geometria Descritiva a principal forma de linguagem gráfica da engenharia e da arquitetura, sendo chamada de desenho técnico. Desenho Técnico e a Engenharia Na engenharia, boas ideias são representadas por meio de desenhos técnicos, que simplificam cálculos, fórmulas, estudos econômicos, riscos do empreendimento, etc. Aquilo que deve ser construído, representado ou executado é mostrado por meio de gráficos ou diagramas que resumem todo o estudo. Mesmo com o desenvolvimento da tecnologia, o estudo do desenho técnico é essencial para um engenheiro, pois é a partir dele que serão desenvolvidas habilidades transmitidas por meio de muito treino e do professor. Você desenvolve o raciocínio, proatividade, a organização e capacidade de entender formas geométricas. Tipos de Desenho Técnico O desenho técnico pode ser dividido em dois grupos: Desenho projetivo, aqueles provenientes de projeções do objeto, em um ou mais plano, correspondentes às vistas ortográficas (figuras de projeções ortogonais sobre planos, a fim de representar a forma detalhadamente) e as perspectivas (figuras de projeção sobre um único plano, que permitem uma melhor visualização do objeto); Desenho não-projetivo,advindos de cálculos algébricos são representados por gráficos, diagramas, esquemas, organogramas, etc. O desenho projetivo é utilizado em todas as modalidades da Engenharia e da Arquitetura, e por causa das diferentes modalidades aparece também com outros nomes: Desenho Mecânico; Desenho de Máquinas; Desenho de Estruturas; Desenho Arquitetônico; Desenho Elétrico/Eletrônico; Desenho de Tubulações; Desenho técnico de moda, etc. Apesar dessa diferenciação possuem as mesmas bases de apresentação e, por isso, não prejudicam na comunicação. Cursos de Desenho Técnico Existem diferentes instituições que oferecem cursos de desenho técnico. Geralmente eles abordam conceitos de desenho voltados para Arquitetura e Engenharia. Além de conhecer a linguagem do desenho, o indivíduo aprenderá como representar projetos e fazer a leitura dos mesmos, utilizando instrumentos e suportes adequados. Os profissionais terão habilidades que poderão ser usadas nos mais diferentes segmentos industriais. Por exemplo, na área da Construção Civil, o desenhista poderá auxiliar um arquiteto na elaboração de plantas. Na mecânica, poderá fazer representações de vários sistemas mecânicos. Apesar de serem oferecidos cursos técnicos de desenho, as Faculdades de Arquitetura, Engenharia e Design podem oferecer o desenho técnico como uma das disciplinas dos cursos. É imprescindível o desenhista ter um traçado bom, saber aplicar as técnicas e conhecer bem sobre geometria, pois isso facilitará a interpretação de seus projetos. O curso geral de desenho técnico dura, em média, de 200 a 400 horas. Além disso, o próprio curso pode oferecer especializações para o aluno se aprofundar em determinado segmento. Por exemplo, de desenho técnico, pode-se fazer Eletromecânica, Eletrônica, Desenhistas e Projetistas para Construção Civil, etc. Alguns desses cursos são oferecidos pelo SENAI, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Glossário Técnico Quando uma pessoa inicia o curso de Desenho Técnico, é introduzido o Desenho Mecânico e são utilizados vários termos: Letra Palavra A Aresta – equivalente a uma linha no desenho, é uma reta comum a dois planos. B Broca – ferramenta usada para fazer furos. Brocar – perfuração feita com uma broca. C Calço – peça utilizada para nivelar ou firmar. Chanfro ou chanfradura – recorte em ângulo em uma das linhas da peça. Chanfrar – fazer chanfro em uma peça. Chaveta – peça utilizada como trava, colocada entre o eixo e a roda. Concordância – Feito externamente ou internamente, é o arredondado produzido em uma aresta da peça. D Decapagem – Limpar, polir ou alisar uma peça. F Fresar – técnica feita com uma fresadora (ferramenta de corte). Forjar – processo que dá formas a um metal, a partir de golpes feitos com um objeto quente. L Limar – Dar acabamento com lima (superfície mecânica com haste de aço) em uma superfície. M Matriz – peça capaz de prensar uma forma desejada. N O Orelha – saliência de uma peça. P Polir – alisar com feltro (tipo de tecido feito com lã ou pelo de animais) ou semelhante uma superfície. R Ranhura – vários riscos leves abertos em um eixo. Rasgo de chaveta – cavidade aberta para encaixar uma chaveta. Rebaixo – nome dado a parte cilíndrica alargada de um furo. Rebite – tipo de pino com cabeça fendida ou cônica usado como ligação permanente. Roscar – técnica onde é aberta uma rosca em furo ou eixo. Recartilhar – técnica que utiliza o serrilhado para transformar uma superfície em áspera. T Tarraxa – instrumento capaz de abrir roscas externas. Trepanar – executar uma ranhura em forma circular em torno (máquina capaz de usinar peças de forma geométrica) de um furo. V Vértice – identificado como o canto (um ponto comum entre retas) de um objeto. Desenho Técnico Cotas Responsáveis por representar as dimensões reais de um objeto. Pode indicar: Raios; Códigos; Detalhes; Medidas; Ângulos etc. Tipos de Linhas Para cada tipo de linha, haverá uma função diferente. Observe o quadro: Formato Linhas Função Tracejada Larga Lados invisíveis. Traço e ponto Larga Planos de corte (extremidade e mudanças de plano). Traço e ponto Estreita Eixos, planos de corte. Traço e dois pontos Estreita Peças adjacentes. Contínua Estreita Hachuras, cotas. Contínua a mão livre Estreita Linha de ruptura. Contínua Larga Arestas e contornos visíveis de caracteres, peças. Indicação de corte ou vista. Contínua Estreita Ziguezague Utilizada por máquinas para confecção dos desenhos. Obs.: Existem, ainda, outros modelos de linha. Linhas diferentes sempre devem ser explicadas no desenho. Escalas Relação entre a dimensão real do objeto e a dimensão do desenho. Vistas ortográficas São diferentes representações de um objeto, feitas por meio de planos de projeção, resultados de projeções cilíndricas ortogonais. Existem três tipos: Vistas principais, divididas em frontal, posterior, lateral direita, lateral esquerda, superior e inferior, representando um objeto ortogonalmente nas seis faces do cubo. Vistas auxiliares, divididas em primárias e secundárias, representando mudança de planos dentro de um objeto dependendo de sua posição. Vistas seccionais, divididos em corte e seção representando um objeto cortado em um plano. Desenho mecânico Na maioria dos grandes cursos de desenho técnico, é feita uma introdução ao desenho mecânico e, assim, são utilizados termos para adequar o projetista à linguagem do desenho. Topografia e Cartografia No caso da topografia, no desenho técnico são feitos representações de áreas como construções, rios, vegetação, limites entre terrenos, detalhadamente, etc. Já na cartografia, os desenhos são representados por mapas que usam em sua criação escalas, projeções e outros elementos que compõem um curso técnico, em uma das especializações do desenho técnico. Curvas de Níveis Podem ser representadas por um desenho de um terreno com várias alturas. Nele, o objeto é feito em planos horizontais e cortado, de forma que é possível ver a altura do objeto. Utilizam linhas, planos e outros elementos para mostrar que em qualquer ponto de uma linha haverá uma mesma altura em relação ao nível específico. Plantas Outro tipo de desenho técnico são as plantas, responsável por representar um projeto visto de cima. Frequentemente utilizado na arquitetura. Fundações É a base de uma casa, o alicerce. Geralmente, é representado por uma obra feita embaixo de uma casa para suportar o peso. Há diferentes tipos e, dependendo do terreno e do desenho técnico, é responsável por fazer o projeto que dará início à construção da casa. Instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias É comum vermos os desenhos de várias instalações dentro das nossas casas, quer seja da fiação, dos canos que fazem o saneamento básico de um local, instalações especiais, como ar condicionado, segurança, etc. O responsável por planejar será um profissional com curso de Desenho Técnico. Cortes e hachuras As hachuras são pequenos cortes de peça que representam um objeto, já os cortes, são rachaduras ou quebras em peças que permitem mostrar os detalhes internos. Elevações Pode ser a fachada de uma construção ou qualquer objeto projetado num plano vertical paralelo ao eixo do objeto. Perspectivas São objetos desenhados e vistos de diferentes formas. No desenho técnico, é classificada em duas formas: Cônica ou realística - capaz de representar o objeto da maneira mais real possível; Cilíndrica ou paralela, subdividida em: Isométrica: Três faces com a mesma inclinação em relação ao quadro. Dimétrica: Em relação ao quadro, uma das faces possui uma inclinação diferente das outras. Cavaleira: Uma face paralela ao quadro. Trimétrica: Com três faces diferentemente inclinadas em relação aoquadro. Desenho à mão livre É um tipo de desenho feito pelo próprio projetista que serve como esboço para o projeto final. Projeções ortogonais É a representação de um objeto em uma figura plana. A Escrita Técnica As letras e os algarismos também seguem uma norma. Antes, eram escritas com o auxílio de "aranhas" e normógrafos. Com a modernização, passaram a ser redigidas por meio de um editor de texto - um exemplo de fonte adotada pelo AutoCAD é a Isocp ou Simplex. Cores Utiliza geralmente a cor preta, mas, com os avanços tecnológicos, outras cores puderam ser acrescentadas sem exagero. O nome das cores sempre deve vir na legenda. Legenda Além de informar detalhes dos desenhos técnicos (cor, número, origem, título etc.), mostra também o nome dos projetistas, da empresa, a data, a logomarca, etc. Ela estará situada no canto inferior direito da folha e deverá conter todas as informações. Como Criar um Desenho Técnico Existem softwares que facilitam a criação de um desenho técnico. Porém, os desenhos à mão livre darão início a um projeto. Esses desenhos são chamados de esboços e, a partir dele, pode-se produzir o anteprojeto, feito por meio de computadores. Com os anteprojetos alterados, revisados, normalizados, os desenhos definitivos são elaborados e prontos para execução do projeto. Instrumentos utilizados Lápis ou lapiseira – recomendável o uso de grafite HB, F ou H, para traços finos e HB ou B para traços fortes. Para lapiseiras, grafites de diâmetros 0,5 ou 0,3 mm. Esquadros – Usados em pares: um de 45º e outro de 30º/60º. Compasso – Usado para fazer circunferências e transportar medidas. Os mais usados são de ponta seca e outra ponta com grafite. É recomendável lixar a ponta do grafite. Há diferentes modelos de compasso: pernas fixas ou móveis, pontas secas, compasso de mola, compasso de bomba e de redução etc. Escalímetro – Conjunto de régua de várias escalas. O mais usado é o triangular e seu objetivo é diminuir o tempo de execução do projeto, convertendo medidas. Folhas – O formato mais usado é o A0 (A-zero), da norma NBR 10068 e o desenhista deve escolher o melhor formato para o desenho. Borracha - Recomenda-se usar uma borracha macia e com capa. Dobragem – folhas com formato acima do A4 possuem uma maneira recomendada para dobragem. Assim, o desenho pode ser guardado com facilidade numa pasta, não comprometendo a sua visibilidade. Série A – Principais dimensões Série Altura (mm) Largura (mm) A0 841 1189 A1 594 841 A2 420 594 A3 297 420 A4 210 297 A5 148 210 Softwares utilizados Com as novas tecnologias, desde a régua T e do esquadro, foram criadas algumas máquinas de desenhar, softwares de desenhos 2D e, recentemente, sistemas de modelação geométrica 3D. Assim, existem desafios entre conciliar a capacidade de expressão e representação gráfica, como a visão espacial, a habilidade da criatividade, etc., e a busca de conhecimentos tecnológicos dessa área, assim como a normalização dos mesmos. Protótipos virtuais, programas de modelagem (como o QCAD, ArchCAD, recentemente o SketchUp, do Google etc.), modelos geométricos de computador são aperfeiçoados cada vez mais, a fim de proporcionar ao fabricante ou usuário melhor visualização do projeto escolhido. O uso de ferramentas de desenho auxiliado por computador ou CAD (Computed Aided Design), automatizou o desenho técnico em muitas empresas. Dentre os mais conhecidos no ramo, temos o AutoCAD, criado pela Autodesk, um dos mais usados no mundo.
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