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Prof. José Luiz Oliveira CURSO GREEN BELT LEAN SIX SIGMA TURMA 8 – RECIFE 1 Prof. José Luiz Oliveira Instrutor: Prof. Msc. Master Black Belt José Luiz Arruda de Oliveira CURSO GREEN BELT LEAN SIX SIGMA Sócio-diretor da Expertise Qualificação e Consultoria; Mestre em Finanças Corporativas. Administrador, Matemático, Gestor Financeiro. Cinco Especializações. Trabalhou por 30 anos em multinacionais como Philips, Alcoa, Fibrasa, Krupp, SIG e Schincariol, como gestor de manutenção, produção e qualidade. Professor de várias disciplinas de graduação e pós-graduação em várias faculdades do nordeste. 2 Prof. José Luiz Oliveira Prof. Msc. José Luiz Oliveira - Experiência 3 Prof. José Luiz Oliveira Prof. Msc. José Luiz Oliveira - Experiência 4 Qualificação Green Belt LSS Cronograma: 5 • Janeiro: 04 e 05 (Aulas 1 e 2) Introdução / Lean Six Sigma / Fase Definir – Prof. José Luiz • Janeiro: 18 e 19 (Aulas 3 e 4) Fase Medir – Prof. Israel Sales • Fevereiro: 01 e 02 (Aulas 5 e 6) Fase Analisar – Prof. Israel Sales • Fevereiro: 15 e 16 (Aulas 7 e 8) Fase Aprimorar e Controlar – Prof. José Luiz Prof. José Luiz Oliveira Prof. José Luiz Oliveira 1 – Introdução 6 6 Qualificação Green Belt LSS Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt Objetivos: 7 • Este treinamento tem como objetivo a formação de especialistas em melhorias de processos, em aprimoramento de negócios, denominados de Green Belts, para processos industriais e não industriais. • O Green Belt é o líder de time responsável pela condução e implementação dos projetos com dedicação parcial aos mesmos. • Este treinamento utiliza as fases do DMAIC. Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt Objetivos: 8 • Associar e executar a metodologia Lean Seis Sigma; • Quando e porque utilizar o modelo Lean Seis Sigma; • Utilizar a metodologia Lean Seis Sigma para a obtenção de resultados significativos na Melhoria de Processos, Produtos ou Serviços Existentes; • Compreender as Ferramentas que suportam a metodologia; • Lean Seis Sigma x Impacto Financeiro para a organização; • Desenvolver Competências de Liderança para a introdução e o gerenciamento de mudanças na organização; • Construir na empresa uma cultura de Gestão Eficiente do Negócio criando nos acionistas uma percepção de aumento de valor de mercado. Prof. José Luiz Oliveira 9Definição Lean Six Sigma Definição: • Esta metodologia visa qualificar e apoiar profissionais para melhorar a performance dos negócios (ganhos financeiros e/ou qualitativos), através de projetos com foco na eliminação dos desperdícios e na redução da variabilidade dos processos. •A metodologia Lean Six Sigma combina as reduções de desperdícios relativas ao Lean Enterprise (Organização Enxuta) com a capacidade de investigação de causas-raízes dos problemas, oportunidades de melhorias e suporte estatístico para tomada de decisões, referentes ao Six Sigma. 9 Prof. José Luiz Oliveira 10Definição 10 Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 11 Introdução: O Seis Sigma é uma estratégia gerencial disciplinada e altamente quantitativa, que tem como objetivo aumentar expressivamente a performance e a lucratividade das empresas, por meio da melhoria da qualidade de produtos e processos e do aumento da satisfação de clientes e consumidores. Utiliza ferramentas estatísticas e de qualidade para aumentar a capacidade, reduzir custo e aumentar o desempenho sem elevar investimentos. Focado na redução de defeitos na manufatura, o que impactaria positivamente nos custos da área; Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt Desafios: 12 • A busca pela melhoria dos processos e consequentemente redução dos custos, em um mercado com ampla concorrência, forçou as empresas a procurarem métodos de aprimoramento. O cenário atual Muito retrabalho Clientes insatisfeitos Longos lead times Grandes estoques Altos custos operacionais Processos desestabilizados O cenário desejado 0 (Zero) retrabalho Clientes satisfeitos Curtos lead times Baixos estoques Baixos custos operacionais Processos estáveis Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt Excelência Operacional: 13 • Melhor Qualidade • Maior Flexibilidade • Menor Custo • Maior velocidade Buscar continuamente a melhor qualidade dos produtos e dos serviços, com o menor custo e com o menor desperdício. Lean Six Sigma - metodologia orientada para a busca da Excelência Operacional Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt LSS Vídeo: Cenário Atual – 4ª Revolução Industrial 14 Prof. José Luiz Oliveira 2 – Visão Histórica (Lean e Six Sigma) 15 15 Qualificação Green Belt LSS Prof. José Luiz Oliveira 16Histórico do Lean O Lean ou Manufatura Enxuta foi desenvolvida pelo executivo da Toyota Taiichi Ohno, durante o período de reconstrução do Japão após a Segunda Guerra Mundial. O termo foi popularizado por James P. Womack e Daniel T. Jones no livro “A Mentalidade Enxuta nas Empresas: Lean Thinking - Elimine o Desperdício e Crie Riqueza“. 16 Sakichi Toyoda 1867 ~ 1930 1896 Fábrica de tecidos Dispositivo automático de parada quando havia “quebra” da trama do tecido 1924 Fábrica de tecidos Tear automático com troca do movimento ida- e-volta sem parada Kiichiro Toyoda 1894 ~ 1952 1927 Fábrica de tecidos Fluxo de produção usando transportador de corrente 1929 EUA Quebra da bolsa dos EUA e Grande Depressão 1908 Ford: produção de carros 1930 EUA Visita do Kiichiro Toyoda para conhecer fábricas de carros Linha do Tempo do Lean Prof. José Luiz Oliveira17 Kiichiro Toyoda 1894 ~ 1952 1935 Toyota Motor Company Início 1936 Toyota Motor Company Modelo Sedan AA 1938 Koromo Plant (atual Honsha Plant) Toyota Motor Company Fluxo de produção usando transportador de corrente Eiji Toyoda 1913 ~ 1988 Toyota Motor Company Implementação integral de Just In Time e Jidoka Taiichi Ohno 1912 ~ 1990 Toyota Motor Company Suporta Eiji Toyoda na criação do Sistema Toyota de Produção e aprimoramento do Just In Time e Jidoka Linha do Tempo do Lean Prof. José Luiz Oliveira18 Vídeo: Origem do TPS Prof. José Luiz Oliveira TPS – TOYOTA PRODUCTION SYSTEM 19 Vídeo TPS Prof. José Luiz Oliveira Lean Manufacturing, traduzido como manufatura enxuta e também chamado de Sistema Toyota de Produção, é uma filosofia de gestão focada na redução dos sete tipos de desperdícios. Os 7 desperdícios da produção foram identificados e categorizados por Taiichi Ohno, um engenheiro de produção que iniciou sua carreira no setor automotivo em 1943 e é considerado o pai do TPS. Segundo ele os 7 desperdícios podem ser categorizados da seguinte forma: 1 - Super-produção 2 - Tempo de espera 3 - Transporte 4 - Excesso de processamento 5 - Estoques 6 - Movimentos Desnecessários Sistema Toyota de Produção 21 7 - Defeitos 8 - Criatividade Prof. José Luiz Oliveira 1 - Super-produção: Produzir mais do que o necessário; Produzir mais rápido do que o necessário; Causas: Incentivos e metas por volume (vendas, compras, pagamento, PLR); Aumento da capacidade do equipamento; Desequilíbrio na linha de produção: Agendamento deficiente/mudanças; Planejamento de produção deficiente; Práticas contábeis de custos que incentivam o aumento de estoques; Desperdícios do Lean 22 Prof. José Luiz Oliveira 2 - Tempo de espera Ociosidade humana ou tempo de espera; Ociosidade de equipamentos ou tempo de espera; Causas: Processos ou linhas desbalanceadas; Força de trabalho inflexível; Superdimensionamento da equipe; Não agendamento de máquinas para produção; Tempo de setup longo; Falta de material ou atraso; Desperdícios do Lean 23 Prof. José Luiz Oliveira 3 – Transporte Transporte desnecessário de material; Transporte desnecessário de ferramentas ou equipamentos; Causas: Planejamento da rota do produto ineficiente; Fornecedores distantes da produção; Fluxocomplexo dos materiais; Layout dos equipamentos ou das células ruim; Local de trabalho desorganizado; Desperdícios do Lean 24 Prof. José Luiz Oliveira 4 - Excesso de processamento Processo que não agrega valor realizado pelo homem; Processo que não agrega valor realizado pela máquina; Causas: Falta de objetividade nas especificações do cliente; Mudanças frequentes na engenharia do produto; Qualidade excessiva (refinamento); Análise inadequada de valor; Instruções de trabalho mal elaboradas. Desperdícios do Lean 25 Prof. José Luiz Oliveira 5 – Estoques Estoque excessivo de produto final; Estoque excessivo de matérias-primas e insumos; Causas: Produção excessiva; Desequilíbrio na linha; Grande tamanho dos lotes; Alto tempo entre o pedido e entrega do produto (lead time); Alta taxa de retrabalho; Falta de requisição de materiais e padrões de compras; Desperdícios do Lean 26 Prof. José Luiz Oliveira 6 - Movimentos Desnecessários Movimentos desnecessários dos trabalhadores; Causas: Layout ruim e ambiente de trabalho desorganizado; Estoque ou células de trabalho desorganizados; Instruções de trabalho não padronizadas ou não compreendidas; Fluxo de materiais no processo não muito claro. Desperdícios do Lean 27 Prof. José Luiz Oliveira 7 – Defeitos Processamento na produção de produtos defeituosos; Processamento devido ao retrabalho de produtos defeituosos; Materiais utilizados na ocorrência de produtos defeituosos e retrabalhos; Paradas de máquinas e equipamentos gerando produtos defeituosos; Causas: Falta de objetividade na especificação do cliente com relação ao produto; Processos incapazes; Falta de controle de processo; Incapacitação de pessoas ou pessoas não qualificadas; Setorização ou departamentalização ao invés de qualidade total; Fornecedores desqualificados; Ausência de programação de manutenção preventiva; Desperdícios do Lean 28 Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 29 8 - Criatividade O sistema Toyota de produção considera somente 7 perdas, contudo a sub utilização das competências ou habilidades dos funcionários dentro das empresas, também é considerada uma grande perda, podendo ser a causa de todas as perdas citadas anteriormente. Encontramos funcionários não engajados por vários motivos como, por exemplo, desmotivação, falta de treinamento, limitação de autoridade ou responsabilidade, controle excessivo da gerência e falta de disponibilidade de ferramentas gerenciais adequadas. Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 30 Ferramentas, Sistema e Cultura: Prof. José Luiz Oliveira Resumo do TPS O Sistema Toyota de Produção (TPS) “O processo anterior deve fazer sempre o que o processo subsequente manda” “akotei wa o-kyakusama” J I T J I D O K A Resposta ao Cliente, Alta Qualidade, Baixo Custo, Flexibilidade de Volume e Mix TPS Produção Nivelada - Trabalho Padronizado A base é o fluxo unitário de peças com setup rápido Kaizen e Melhoria Contínua JIDOKA Parar a produção quando um problema é detectado. A autonomação do processo permite a “separação do operador da máquina”. A chave para a flexibilidade de volume em células de manufatura e montagem. JIT Fazer somente o necessário, quando necessário, na quantidade necessária. Produzir somente para ordens, ... Não produzir pela previsão. Produção nivelada requer produzir uma peça de cada tipo por turno... Depois, reduzir o intervalo de tempo. Processos disciplinados e estáveis. Incansável eliminação de desperdícios. 31 Prof. José Luiz Oliveira Exercício Prático do TPS Exercício – 8 Desperdícios do TPS 32 Prof. José Luiz Oliveira Six Sigma – O termo Seis Sigma se origina do “Sigma”, símbolo que, em Qualidade, significa uma medida de variabilidade utilizada para indicar quanto dos dados apresentados se inserem nos requisitos dos clientes. Histórico do Six Sigma Quanto maior for este sigma, melhores serão os produtos ou serviços produzidos. Ou sob outra ótica, menores serão os defeitos apresentados por estes produtos e serviços. 33 Prof. José Luiz Oliveira Seis Sigma ou Six Sigma é um conjunto de práticas originalmente desenvolvidas pela Motorola nos anos 80, por Bill Smith. Posteriormente, em 1995, ganhou força com a utilização de seus métodos por Jack Welch, na GE. Apesar de sua consolidação ter se dado nessa época, a ideia fundamental por trás do Seis Sigma (que é a utilização de técnicas estatísticas para prever e melhorar processos) foi desenvolvida na década de 1930, por Walter Shewhart. Tornando-se popular entre empresas de todo mundo devido a sua eficiência e eficácia, é considerado um dos principais temas da Qualidade Total para melhorar sistematicamente os processos ao eliminar defeitos. Origem do Six Sigma 34 Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 35 Cronologia 6 Sigma 1. Motorola (1987) 2. Texas Instruments (1988) 3. IBM (1990) 4. ABB - Asea Brown Boveri (1993) 5. AlliedSignal / Kodak (1994) 6. General Electric (1995) 7. Whirlpool, PACCAR, Invensys e Polaroid (1996 / 98) 8. Ford, American Express, Dupont, LG, Sony, Samsung, Johnson & Johnson, ... (1999 - .....) Prof. José Luiz Oliveira O que é Six Sigma? Lucratividade Redução de custos Otimização de produtos e processos Incremento da satisfação do cliente • A metodologia Six Sigma é quantitativa, estruturada, disciplinada e focada na melhoria de processos já existentes, com pouco ou nenhum investimento. Utiliza-se uma metodologia estruturada (método DMAIC) e ferramentas estatísticas para atuar em diversas oportunidades nas empresas. • Os principais objetivos do Six Sigma estão ligados à gestão do negócio, ou seja, projetos de redução de custos, otimização de processos e incremento da satisfação dos clientes. 36 Prof. José Luiz Oliveira O que é Six Sigma? Fora da meta e com grande dispersão Processo centrado e com pouca variabilidade •O Six Sigma é uma metodologia que depende de métricas (indicadores) e dados confiáveis. Para verificar a qualidade de um processo em termos estatísticos, a metodologia Six Sigma avalia se os itens produzidos estão dentro da especificação do cliente. 37 Prof. José Luiz Oliveira O que é Six Sigma? 38 Prof. José Luiz Oliveira Projetos Lean Six Sigma Projetos com foco em: Redução de Perdas e Desperdícios Melhoria da qualidade de produtos e serviços Redução de Custos Aumento de Receitas Melhoria da Performance dos Negócios 39 Prof. José Luiz Oliveira Benefícios do LSS • Redução dos custos organizacionais; • Aumento significativo da qualidade e produtividade de produtos e serviços; • Acréscimo e retenção de clientes; • Eliminação de atividades que não agregam valor; • Maior envolvimento das equipes de trabalho; • Mudança cultural benéfica; • Diminuição da variação dos processos. 40 Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 41 Comparação Lean Six Sigma: Lean e seis sigma são sistemas diferentes, porém complementares: Sistema Lean Six Sigma Propósito Reduzir desperdícios Reduzir Variação Aplicação 1. Identificar valores 2. Identificar Fluxo de valor 3. Fluxo 4. Puxar 5. Perfeição 1. Definir 2. Medir 3. Analisar 4. Aprimorar 5. Controlar Mensuração Tempo/Valor adicional Defeitos/Economia Foco Fluxo Projeto (problema) 41 Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 42 Quais são os principais benefícios que o Lean Seis Sigma pode proporcionar a uma organização? Por meio do Lean Seis Sigma, as empresas podem aumentar drasticamente sua lucratividade, com: • Redução do percentual de fabricação de produtos defeituosos. • Compartilhamento de recursos • Aumento do nível de satisfação de clientes. • Redução do tempo exigido no desenvolvimento de novos produtos. • Redução de estoques, do percentual de entregas com atraso e de custos. • Aumento do rendimento dos processos e do volume de vendas 6 Sigma Lean Six Sigma: 42 Prof. José Luiz Oliveira QualificaçãoGreen Belt 43 Lean Six Sigma: •Defeitos •Variabilidade •Inconsistência •Retrabalho •Estabilidade •Causa Raiz •Gargalos •Redundâncias •Restrições de •Capacidade •Excesso de Estoque •Complexidade •Baixa Velocidade •Lean •6 σ 43 Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 44 Custo da Qualidade Custo decorrente da imperfeição do processo, isto é, de não conseguir projetar, produzir e entregar 100% de qualidade ao cliente. É todo o capital empregado em atividades para garantir que os produtos saiam dentro das especificações preestabelecidas. Vale ressaltar que os custos com os produtos “conformes” não entram nessa classificação, limitando essa especificação aos custos da produção, identificação, restauração e reparo das causas dos defeitos. Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 45 Custo do controle •Custos de Prevenção: são aqueles gerados com a intenção de reduzir a chance de ocorrência de defeitos. •Custos de Avaliação: são custos gerados para verificar se o desempenho das operações está de acordo com os padrões especificados. Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 46 Custo da falta de controle • Custos de Falhas Internas: são os custos incorridos com os produtos não conformes que ainda não tenham sido entregues aos clientes. São os custos com refugos, retrabalhos e com o tempo desperdiçado na produção devido aos erros ocorridos. • Custos de Falhas Externas: são os custos incorridos com os produtos não conformes que já tenham sido entregues aos clientes. Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 47 Exemplo 1: Custo da Qualidade Custo do Controle Prevenção • Planejamento da qualidade • Planejamento do processo • Controle do processo • Treinamento Avaliação • Inspeção • Teste • Auditoria • Teste de equipamentos Custo da Falta de Controle Falha Interna • Sucata • Retrabalho • Reteste Falha Externa • Custo para o cliente • Custos com garantia • Queixas • Material devolvido Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 48 Custo no local do defeito Matéria-Prima Prevenção Detecção (no local) Inspeção Final (Próximo ao local) Fonte: Adaptado de Garvin 1998 Cliente Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 49 Iceberg do custo da qualidade Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 50 Desperdícios Organizacionais Processo 01 Processo 02 Avaliação 01 Avaliação 02 Valor Agregado Valor Não Agregado Cliente Reprocessamento Reclamações Atrasos Sucata Muito dos esforços das organizações acabam, indevidamente, gerando desperdícios. Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 51 Desperdícios Administrativos Nas atividades administrativas ou transacionais existem também diversos desperdícios. • Perdas de vendas; • Erros de previsão; • Entrega incorreta; • Tempo excessivo de espera; • Pagamentos fora do prazo; • Cobranças incorretas; • Notas fiscais incorretas; • Erros no material de publicidade; • Estoque de documentação; • Dados incorretos; • Excesso de autorizações; • Excesso de preenchimento de formulários; • Erros de cadastros; • Alto numero de transações no sistema. Prof. José Luiz Oliveira52 Dinâmica com Catapulta: Exercício Prático 2 Custo da baixa qualidade 1 – Produto dentro das Especificações 2 – Produto para Retrabalho 3 – Sucata Custo da Baixa Qualidade Prof. José Luiz Oliveira53 Dinâmica com Catapulta: Custo da Baixa Qualidade Prof. José Luiz Oliveira23 Dinâmica com Catapulta: Custo da Baixa Qualidade Prof. José Luiz Oliveira23 Dinâmica com Catapulta: Custo da Baixa Qualidade Objetivo Realizar lançamentos dentro do especificado pelo cliente. Calcular o (Lucro = R – C) Especificações: • Limite Superior de Especificação = 2,4 m • Limite Inferior de Especificação = 2,2 m • Entre 2,1m e 2,2m é considerado RETRABALHO • Entre 2,4m e 2,5m é considerado RETRABALHO • Menor que 2,1m e maior que 2,5 é considerado SUCATA Custos Conforme = R$ 100,00 Não Conforme (RETRABALHO) = R$ 150,00 Não Conforme (SUCATA) = R$ 200,00 Receita: Recebível produto CONFORME = R$ 250,00 Prof. José Luiz Oliveira23 Dinâmica com Catapulta: Custo da Baixa Qualidade Prof. José Luiz Oliveira23 Dinâmica com Catapulta: Custo da Baixa Qualidade Valores 1º Turno (Cm) Valores 2º Turno (Cm) Valores 3º Turno (C 1 - 1 - 1 - 2 - 2 - 2 - 3 - 3 - 3 - 4 - 4 - 4 - 5 - 5 - 5 - 6 - 6 - 6 - 7 - 7 - 7 - 8 - 8 - 8 - 9 - 9 - 9 - 10 - 10 - 10 - Prof. José Luiz Oliveira23 Dinâmica com Catapulta: Custo da Baixa Qualidade CATAPULTA 1 / CATAPULTA 2 Item 1º Turno 2º Turno 3º Turno Quantidade de Lançamentos CONFORME Quantidade de Lançamentos RETRABALHO Quantidade de Lançamentos SUCATA Prof. José Luiz Oliveira23 Dinâmica com Catapulta: Custo da Baixa Qualidade Custo lançamento CONFORME Custo lançamento RETRABALHO Custo lançamento SUCATA TOTAL CUSTO TOTAL RECEITA LUCRO Prof. José Luiz Oliveira 3 – Fundamentos Básicos 60 60 Qualificação Green Belt Prof. José Luiz Oliveira Fundamentos Básicos 61 Definição de Projeto O fator temporário significa que todos os projetos possuem um início e final definidos. 61 Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 62 Visão do Processo Processo é uma sequencia de atividades inter-relacionadas, desenvolvidas para a produção de um produto ou realização de um serviço Pode ser definida como a combinação de máquinas, métodos, materiais e mão de obra envolvida na produção de um determinado produto ou serviço. Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 63 Visão do Processo Fornecedores Entradas Processo Saída Cliente Causas Entradas do processo Efeitos Problemas Saídas do processo Visão do ClienteSucessão Lógica Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 64 Visão do Processo Os recursos de entrada alteram o resultado final. É fundamental que sejam controlados!!! INPUT OUTPUT Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 65 O processo ideal é: Eficaz – serviço ou produto satisfaz a necessidade do cliente. Flexível – Facilmente adaptável as mudanças e necessidades da organização e dos clientes. Eficiente – opera com resultados satisfatórios e custo aceitável. Controlável – a variação do processo pode ser medida por uma faixa aceita pelo cliente e pela organização. Formalizado – estar descrito em documentos formais. Mensurável – Possui indicadores para medição de desempenhos. Alinhado – está alinhado com a estratégia global da organização. Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 66 Entradas Processo Saída Variáveis Controladas Variáveis não Controladas ou desconhecida Vitória do time Fatores ambientais Fases da lua Fatores políticos Pressão da linha Regulagem da máquina Proporção de mistura de produtos VelocidadeOperador Matéria Prima Componentes e etc Características de qualidade Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 67 Fundamentos do processo: Todo trabalho é uma série de processos Todo processo tem variabilidade. Toda variabilidade tem uma causa. Essas causas precisam ser conhecidas. Sendo conhecidas, devem ser controladas. Variação não controlada gera perdas no processo. Todo processo deve se alcançar a estabilidade. Prof. José Luiz Oliveira 68 Definição de Variabilidade É o conjunto de diferenças nas variáveis (diâmetros, pesos, densidades, etc.) ou atributos (cor, defeitos, etc.) presentes nos produtos e serviços resultantes de qualquer atividade. Fundamentos Básicos 68 Prof. José Luiz Oliveira 69 Melhoria A melhoria é o primeiro passo para elevar sua empresa a um novo patamar de desempenho. Fundamentos Básicos 69 Prof. José Luiz Oliveira 70 Método Fundamentos Básicos 70 Prof. José Luiz Oliveira 71 Seis Sigma e o Sistema de Gestão Fundamentos Básicos 71 Prof. José Luiz Oliveira 72 Resultados gerados pelo SeisSigma Fundamentos Básicos 72 Prof. José Luiz Oliveira 73 Modelo Tradicional x Seis Sigma Fundamentos Básicos 73 Prof. José Luiz Oliveira Integração Lean e Seis Sigma Depois Antes Seis Sigma Foco do Seis Sigma Tornar o processo eficaz; Reduzir a variabilidade; Reduzir os defeitos. AntesDepois Lean Manufacturing Foco do Lean Manufacturing Tornar o processo eficiente; Reduzir os desperdícios; Aumentar velocidade. 74 Prof. José Luiz Oliveira Por que adotar o Lean Six Sigma D i n h e i r o Satisfação do Cliente C r e s c i m e nto d o n e g ó c i o Q u a l i d a d e Vantagem Competitiva Empregados Satisfeitos 75 Prof. José Luiz Oliveira 76 DINÂMICA LEGO 1 EXECUÇÃO DE UM PROJETO 76 Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 77 Valores e Conceitos do Seis Sigma: • Os limites de especificação delimitam a faixa dos valores designados aceitáveis pelo cliente. • As áreas que estão fora dos limites são chamadas de caudas, onde estão situados os defeitos do processo. • Tudo que não está de acordo com o requisito dos clientes é considerado um defeito. O processo precisa “caber” nas especificações Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 78 Distribuição Normal: A maioria das características medidas possui uma distribuição que segue as características de uma distribuição normal, com sua média (µ) e seu desvio padrão (σ). Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 79 Distribuição Normal 3 sigma: Porém, é necessário considerar o espalhamento da nossa característica em relação às especificações do processo, seus limites superiores e inferiores. Faixa de especificação do projeto Limite Inferior de especificação Limite Inferior de especificação 1350 ppm 1350 ppm µ ± 3 σ σ σ σ Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 80 Distribuição Normal 6 Sigma: Faixa de especificação do projeto Limite Inferior de especificação Limite Inferior de especificação 0,001 ppm 0,001 ppm ± 6 σ σσ σ σσ σ Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 81 Distribuição Normal Média deslocada 1,5 sigma: Verifica-se em vários processos uma degradação de desempenho a longo prazo, que faz com que este se afaste do alvo, como por exemplo: desgaste de ferramenta, variações climáticas e etc. A Motorola em seu trabalho pioneiro, levou isto em consideração, alegando que estas variações podem deslocar o centro do processo ao longo do tempo e que até um determinado ponto isso seria justificado. Estabelecendo como máximo 1,5 sigma, gerando 3,5 PPM de produtos não conformes. Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 82 Distribuição Normal Média deslocada 1,5 sigma: Limite especificação Percentual de acerto PPM defeituosos ± 1 σ 30,23 697.672 ± 2 σ 69,13 308.770 ± 3 σ 93,32 66.811 ± 4 σ 99,379 6210 ± 5 σ 99,9767 233 ± 6 σ 99,99966 3,4 Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 83 Quantidade de falhas versus nível sigma Limite especificação PPM defeituosos Duração de queda de luz por mês Número de objetos postais extraviados por dia pelos Correis ± 1 σ 697.672 502,33 h 5.581.376 ± 2 σ 308.770 222,31 h 2.470.160 ± 3 σ 66.811 48,10 h 534.488 ± 4 σ 6210 4,47 h 49.680 ± 5 σ 233 10,05 min 1.861 ± 6 σ 3,4 8,81 seg 27 Fonte: Siqueira Campos Associados Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 84 Quantidade de falhas versus nível sigma Ilustração do impacto da obtenção de um nível seis sigma em comparação com um nível de qualidade quatro sigma (USEVINICIUS, 2004). Quatro Sigma (99,38%) Seis Sigma (99,9997%) Sete horas de falta de energia elétrica por mês Uma hora de falta de energia elétrica a cada 34 anos 5.000 operações cirúrgicas incorretas por semana 1,7 operação cirúrgica incorreta por semana 3.000 cartas enviadas extraviadas para cada 3.000.000 cartas postadas 1 carta extraviada para cada 3.000.000 cartas postadas Quinze minutos de fornecimento de água não potável por dia Um minuto de fornecimento de água não potável a cada sete meses Uma aterrisagem de emergência no aeroporto de Guarulhos por dia Uma aterrisagem de emergência em todos os aeroportos do Brasil a cada cinco anos Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 85 0,220,200,180,160,14 LIE * Alvo * LSE 0,15 Média Amostral 0,181909 N Amostral 22 DesvPad(Global) 0,020711 DesvPad(Dentro) 0 Dados do Processo Pp * PPL * PPU -0,51 Ppk -0,51 Cpm * Cp * CPL * CPU * Cpk * Capacidade Potencial (Dentro) Capacidade Global PPM < LIE * * * PPM > LSE 909090,91 938303,45 * PPM Total 909090,91 938303,45 * Observado Global Esperado Dentro Esperado Desempenho LSE Global Dentro Distribuição Normal na prática: PROCESSO NÃO CAPAZ Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 86 Seis Sigma: Reduzindo a Variação • A metodologia Seis Sigma tem por objetivo reduzir a variação dos processos •DMAIC Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 87 Exemplo: Espera restaurante • KPI: Tempo de Entrega: Tempo Médio 30 minutos. Pior Entrega 60 minutos •0 min •Meta: 30 min •60 min Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 88 Exemplo: Espera restaurante • KPI: Tempo de Entrega: Tempo Médio 30 minutos. Pior Entrega 40 minutos •0 min •Meta: 30 min •Seis Sigma •60 min Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 89 Exemplo: Espera restaurante • KPI: Tempo de Entrega: Tempo Médio 15 minutos. Pior Entrega 30 minutos •0 min •Meta: 30 min •Lean •60 min Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 90 Dinâmica 3: Garrafas / Balança Cálculo do Desvio Padrão Prof. José Luiz Oliveira 4 - Como Implementar o Lean Six Sigma - A METODOLOGIA DMAIC 91 Qualificação Green Belt Prof. José Luiz Oliveira Como Implementar o LSS Define Measure Analyze Improve ControlD M A I C 92 Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 93 Metodologia DMAIC - Definir Missão DEFINIR • Identificar os fornecedores, os clientes e seus requisitos. • Estabelecer o escopo. • Definir e detalhar o processo chave a ser melhorado e eventuais processos relacionados. • Enunciar a definição do problema e definir os indicadores e metas • Avaliar estimativa de saving (benefício financeiro). D Definir Gap/Oportuni- dade e objetivo do projeto Identificar Voz do Cliente Delimitar Escopo do Projeto Concluir o Contrato do Projeto Avaliar Indicadores de desempenho Estabelecer definição do problema Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 94 Como desdobrar o 6 sigma • Caminho adequado (DMAIC – Definir, Medir, Analisar, Aprimorar e Controlar) • Pessoas certas e habilitadas Champion, Master Black Belt, Black Belt e Green Belt • Projetos corretos • Ferramentas adequadas Ferramentas estatísticas e softwares • Suporte adequado Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 95 Fases da aplicação Definir • Definir o problema Medir • Medir o defeito Analisar • Encontrar causas raízes Aprimorar • Aprimorar processos Controlar • Controlar processos Aprendizado Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 96 Fases da aplicação DEFINIR MEDIR ANALISAR APRIMORAR CONTROLAR Listar variáveis suspeitas Priorizar as variáveis suspeitas Selecionar as poucas vitais Otimizar as variáveis vitais Controlar variáveis vitais Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 97 O Processo DMAIC • Assegura uma forma padrão para solução de problemas • Garante a descoberta da verdadeira causa raiz • Inclui a voz do cliente • É baseado em dados (método científico) • Inclui revisão de fase e garante consistência em cada fase (Tollgates) • Segue o conceito de gestão de projetos Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 98 Metodologia DMAIC - Definir Missão DEFINIR • Identificar os fornecedores, os clientes e seus requisitos. • Estabelecer o escopo. • Definir e detalhar o processo chave a ser melhorado e eventuais processos relacionados. • Enunciara definição do problema e definir os indicadores e metas • Avaliar estimativa de saving (benefício financeiro). D Definir Gap/Oportuni- dade e objetivo do projeto Identificar Voz do Cliente Delimitar Escopo do Projeto Concluir o Contrato do Projeto Avaliar Indicadores de desempenho Estabelecer definição do problema Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 99 Metodologia DMAIC - Definir Ferramentas • Charter do Projeto • VOC e análise Kano • SIPOC • RACI e Tabela Quad • Análise das partes interessadas • Análise de risco • Benefício liquido • Diagrama de Pareto Count 64 33 18 14 10 24 Percent 39,3 20,2 11,0 8,6 6,1 14,7 Cum % 39,3 59,5 70,6 79,1 85,3 100,0 TIPO DE FALHA Oth er Peç as fa lt ant es Ab ert ura te mp orá ria Tre cho de so lda rep rov ad a Fa l ta p eça Abe rtu ra e xce ssiv a 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 100 80 60 40 20 0 Co un t Pe rce nt Gráfico de Pareto por Tipo de Defeito Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 100 Metodologia DMAIC - Medir Missão MEDIR • Mapear os processos no nível de detalhe apropriado; • Identificar as oportunidades prioritárias de melhoria; • Estabelecer o plano de coleta de dados; • Estratificar os indicadores e refinar o escopo caso necessário; • Definir a capacidade do processo. M Mapear o processo chave Estratificação e Tipos de Dados Estatística Gráficos Tamanho de Amostra e MSA Plano de Coleta de Dados Análise do Estado Atual Calcular a capacidade do processo Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 101 Metodologia DMAIC - Medir Ferramentas • Mapa do processo (VSM) • Definições operacionais • Plano de coleta de dados • Análise do sistema de medição • Estatística descritiva • Amostragem estatística • Controle estatístico do processo • Análise gráfica • Teste de normalidade • Análise de capacidade do processo 0,350,300,250,200,1 50,1 00,050,00 99 95 90 80 70 60 50 40 30 20 1 0 5 1 Média 0,1 495 DesvPad 0,07044 N 20 AD 0,71 5 Valor-P 0,052 hh/m² Pe rc en tu al Gráfico de Probabilidade de hh/m² Normal Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 102 Metodologia DMAIC - Analisar Missão ANALISAR • Identificar as causas-raiz da má performance. • Identificar as variáveis de entrada que mais afetam as variáveis de saída. • Estabelecer as especificações dessas variáveis de entrada, que melhoram a performance dos indicadores e os CTQs. • Estabelecer possíveis mudanças no processo, necessárias para atingir as metas de performance. A Identificar causas potenciais do problema Validar Causas Raízes Estabelecer estudos de validação Priorizar causas potenciais Quickwins Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 103 Metodologia DMAIC - Analisar Ferramentas • Vitórias rápidas, eventos kaizen, 5S, SMED, Análise de Valor • Diagrama de Causa e Efeito e 5 porquês • FMEA • Matriz de Causa e efeito • Testes de hipóteses e intervalos de confiança • Regressão • Planejamento de experimentos (DOE) Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 104 Metodologia DMAIC - Melhorar Missão MELHORAR • Identificar, priorizar e implementar soluções para redução da variabilidade do processo. • Verificar a eficácia das soluções implementadas, através dos indicadores de resultado. I Propor soluções de melhoria Explorar soluções Mapa de Processo Futuro e Plano de Comunicação Matriz de Esforço x Impacto x Risco Plano de Ação Piloto Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 105 Metodologia DMAIC - Melhorar Ferramentas • Brainstorm • Matriz de causa raiz • Balanceamento de processos • Mapa de processo • Análise de custo-benefício • DOE • Matriz PUGH • Matriz RACI • Teste piloto • FMEA • Plano de implantação Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 106 Metodologia DMAIC - Controlar Missão CONTROLAR • Estabelecer métodos de controle e garantir a eficácia das ações implementadas no tempo. • Acompanhar o plano de ação • Validar os ganhos obtidos • Fazer fechamento do Projeto e estabelecer data para comprovação dos ganhos obtidos. C Desenvolver Mecanismo de Controle Estabelecer procedimentos e práticas padronizadas Implementar controle do processo Lições Aprendidas e reaplicar projeto Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 107 Metodologia DMAIC - Controlar Ferramentas • Monitoramento do processo • Procedimentos operacionais padrão (POP) • Planilha de benefícios financeiros • Plano de controle de processos • Controles visuais • Dispositivos a prova de falhas (poka yoke) • Controle Estatísticos de Processos (CEP) • FMEA • Auditorias 211 91 71 51 31 197531 0,250 0,225 0,200 0,1 75 0,1 50 Observação Va lo r I nd iv id ua l LSC=0,2504 LIC=0,1340 _ X=0,1892 211 91 71 51 31 197531 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 Observação Am pl itu de M óv el __ AM=0,02190 LSC=0,07154 LI=0 Carta I-AM de PRODUTIVIDADE TOTAL Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 108 As fases do projeto D M A I C 2% 25% 45% 25% 3% • Seguir todas as fases do DMAIC devem ser seguidas rigorosamente; • Nenhuma etapa devera ser desconsiderada, pois seguem uma lógica na resolução dos problemas Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 109 Diagrama de Fluxo de Processo Prof. José Luiz Oliveira 5 - Faixas do Seis Sigma 110 110 Qualificação Green Belt Master Black Belt Black Belts Green Belts Team Members / Yellow Belts Ch am pi on s Mentor, treinador e coach de Black Belts e outros na organização. Líder de equipes que implementam a metodologia Six Sigma em projetos. Oferece projetos de sucesso usando a metodologia e as ferramentas de Seis Sigma. Participa e apoia as equipes do projeto, tipicamente no contexto de suas responsabilidades existentes. As certificações Lean Six Sigma seguem o modelo das artes marciais, atribuindo cintos de cores diferentes para identificar níveis progressivos de expertise em Six Sigma. Faixas do Seis Sigma Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 112 Os papéis no Seis Sigma: Champion • Membro da alta gerencia que suporta a implantação do programa 6 sigma. É o elo de ligação com o Master Black Belt e responsável pelo planejamento e coordenação do programa, garantindo que mudanças e aprimoramentos ou soluções sejam implantadas, além de selecionar os projetos de melhoria para os Black Belts Sponsor (Patrocinador) • Participação na formação da carteira de oportunidades e da consequente aprovação dos projetos • Define metas de aprimoramento, selecionando projetos e equipes. • Participação das reuniões periódicas de acompanhamento do programa • Participação de eventos de sustentação do programa, tais como a cerimônia de certificação ou início de sessões de treinamento • Facilitação e viabilização da disponibilidade de recursos financeiros e humanos • Mantem a motivação da equipe Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 113 Os papéis no Seis Sigma: Master Black Belt (MBB) • São profissionais com cargo efetivo na hierarquia da empresa, respondendo diretamente à alta administração da empresa • Direta ou funcionalmente, está ligado à área de gestão da organização • Disponibiliza, preferencialmente, 100% de seu tempo ao programa Seis Sigma, principalmente no mentoramento de projetos. • Em algumas empresas, exercem também funções executivas nas áreas de Gestão ou Qualidade Black Belt (BB) • São profissionais com cargo efetivo na hierarquia da empresa, respondendo diretamente ou indiretamente ao MBB •- Direta ou funcionalmente, está ligado à área de gestão da organização •- Disponibiliza, preferencialmente, 100% de seu tempo ao programa Seis Sigma, principalmente na execução e no mentoramento de projetos (há casos em que o profissional dedica uma certa parte de seu tempo a atividades de gestão da rotina) Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 114 Os papéis no Seis Sigma: Membros de Equipe• são pessoas do nível operacional, com conhecimento introdutório ao tema, que auxiliam os times em atividades de baixa complexidade, como coletar dados, preenchimento de planilhas e etc. Controller (Analista Financeiro) • Individuo responsável validar e determinar os impactos financeiros. Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 115 Perfil do Black e Green Belt •Conhecimento profundo do processo a ser aprimorado •Habilidade com microinformática •Desejo de novos conhecimentos •Mente aberta e curiosidade •Capacidade de concluir projetos •Proatividade •Raciocínio Lógico •Habilidade de trabalhar e liderar equipes Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 116 Hierarquia funcional no Seis Sigma: Fonte: Siqueira Campos Associados Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 117 Treinamento dos Black Belts: Fonte: Siqueira Campos Associados Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 118 Treinamento dos Green Belts: Fonte: Siqueira Campos Associados Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 119 Trabalho em equipe: Formação Confrontação Normalização Desempenho Ao haver alterações na equipe • Cortesia e atenção ao relacionamento da equipe • Interações prudentes • Preocupação em determinar identidades individuais • Sentimento insegurança • Tentativa de controlar ou influenciar a equipe • Participação conflitante • Sentimento de arrogância • Expectativas e papéis definidos • Estabelecimento e manutenção de normas da equipe • Sentimento de coesão • Papéis flexíveis • Interações abertas e de apoio • Liderança centralizada no grupo • Sentimento de eficácia Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 120 Equipe eficaz: • Propósito definidos e metas claras. • Comunicação eficaz. • Participação de todos. • Liderança compartilhada. • Procedimentos eficazes de tomada de decisão. • Papéis e atribuições bem definidos. • Manutenção da equipe. • Conflito construtivo. • Eficácia interpessoal. • Clima de apoio. Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 121 Propósito da equipe: A equipe deve realizar reuniões periódicas para: • Definições e decisões: Quem, Quando, Como, Quando • Troca de ideias e enriquecimento de soluções. • Revisão de detalhamento das atividades. • Articulação, integração e comunicação. • Análises de levantamentos e estudos. Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 122 Reuniões Produtivas: • Estabelecer horário de início e fim • Divulgar a pauta antecipadamente • Solicitar as informações necessárias • Começar rigorosamente no horário • Seguir a pauta • Considerar as possibilidades • Decidir sobre as ações, prazos, • Resumir as conclusões • Respeitar o horário de finalização Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 123 Vencendo as barreiras: R = Q x A R = Resultado Q = Qualidade da solução A = Aceitação Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 124 Habilidades básicas: Saber ouvir Saber perguntar Dar e receber feedback Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 125 Atenção a estes detalhes: Nem todos os membros da equipe precisam necessariamente participar de todas as atividades. Delegue responsabilidades e cobre os resultados. Reconheça e elogie participações e tarefas bem desempenhadas “Ninguém é tão forte do que todos nós trabalharmos juntos” Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt 126 Seleção de Projetos •1 IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES •2 AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE PROJETOS •3 EXECUÇÃO E APRIMORAMENTO •Esforç o •B en ef íc io •Identificar e priorizar as alavancas de valor. •ESTRATÉGIA •VOC – Voz do Cliente •VOB – Voz do Negócio •PROCESSO •Priorizar os projetos com maior benefício e mínimo esforço •Definir o time e executar o método de aprimoramento •Projetos candidatos •Projetos priorizados •Método •Time •D •M •A •I •C •sponsor •black-belt •membro do time•green-belt Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt Seleção de Projetos 127 Prof. José Luiz Oliveira128 Matriz Esforço x Impacto Muito utilizada na definição de projetos; Grande número de opções de projeto Filtros de avaliação Tempo e escolha Projeto único Incerteza em relação ao projeto final Certeza em relação ao projeto final Ferramentas do Lean Six Sigma Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt LSS Seleção de Projetos INÍCIO Solução conhecida? Dívida em temas menores e reinicie o fluxo Processo existente? Pode ser feito em menos de 1 mês? Pode ser feito em 1 a 6 meses? S N S N S S N N Workshop Kaizen DMAIC DFSS Ver e Agir 129 Prof. José Luiz Oliveira130 Dinâmica 4: Matriz Esforço x Impacto Ferramentas do Lean Six Sigma Ver e Agir Plano de Ações 5W2H ALTO BAIXO IMPACTO Matriz Esforço X Impacto E S FO R Ç O A LT O Complexos (Podem ser projetos LSS desde que analisados pelos MBB e Champion) Descartar B A IX O Prioritários (Projetos LSS) Se 'Óbvio': levar para o 5W2H Prof. José Luiz Oliveira131 Conclusão da 1ª Aula Lean Six Sigma Green Belt Prof. José Luiz Oliveira 6 – Métricas Seis Sigma 132 132 Qualificação Green Belt LSS Prof. José Luiz Oliveira 133 Avaliando Processos: Um processo que tenha 99% de rendimento é bom o suficiente? Um hospital de grande porte realiza cerca de 390 partos por mês. Quantos partos apresentariam falhas médicas? Uma cervejaria de grande porte possui capacidade de produzir 65 milhões de litros de cerveja por mês. Qual a quantidade de produtos perdidos? Um aeroporto internacional de grande porte realiza em média 11500 pousos e decolagens por mês. Qual seria o número de acidentes nessas movimentações? Métricas Seis Sigma 133 Prof. José Luiz Oliveira 134 Métricas Seis Sigma Traduzem de forma clara a capacidade de se manter dentro das especificações seja de um produto, de um processo ou da própria empresa. São parâmetros que podem ser utilizados para benchmarking. Estas métricas também podem ser utilizadas como metas a serem atingidas, e pode-se comparar os valores do início e do final do projeto Seis Sigma para avaliação do desempenho do projeto que foi realizado. Métricas Seis Sigma 134 Prof. José Luiz Oliveira Sigma % Bom % Ruim DPMO 1 30.9% 69.1% 691,462 2 69.1% 30.9% 308,538 3 93.3% 6.7% 66,807 4 99.38% 0.62% 6,210 5 99.977% 0.023% 233 6 99.9997% 0.00034% 3.4 O Six Sigma é uma metodologia integrada de melhoria da qualidade, que visa garantir não mais de 3,4 defeitos por milhão de oportunidades. *DPMO = Defeitos por Milhão de Oportunidades Six Sigma 99.9997% 135 MÉTRICAS SEIS SIGMA Prof. José Luiz Oliveira O Six Sigma é uma metodologia integrada de melhoria da qualidade, que visa garantir não mais de 3,4 defeitos por milhão de oportunidades. 136 MÉTRICAS SEIS SIGMA Prof. José Luiz Oliveira 137 Métricas Seis Sigma Unidade de Produto: Um item que está sendo processado ou um produto/serviço final; Defeitos: Falhas contáveis associadas a uma única unidade; Defeituosos: Total de unidades com defeito, independente da quantidade de defeitos/unidade; Oportunidade de Defeito: Cada especificação para satisfazer o cliente. Observação: Uma unidade defeituosa pode possuir mais de um defeito. Principais Métricas: DPU: Defeitos por unidade; DPO: Defeitos por oportunidade; DPMO: Defeitos por milhão de oportunidades; Nível Sigma. Métricas Seis Sigma 137 Prof. José Luiz Oliveira 138 Exercício Resolvido: Uma indústria cervejeira produz cervejas do tipo Pilsen, que é um produto com sabor mais leve, de cor clara e baixo teor alcoólico (3 a 5%). É o tipo de cerveja mais consumido no Brasil devido às características climáticas do país; O Engenheiro de Alimentos, Black Belt da Indústria, foi avaliar o processo de produção e realizou uma amostragem com 40000 garrafas, sendo que 1500 amostras foram rejeitados em pelo menos um dosparâmetros de qualidade; O produto é testado em três testes de qualidade: índice de clarificação, teor alcoólico e índice de acidez. Métricas Seis Sigma 138 Prof. José Luiz Oliveira 139 Exercício Resolvido: O Black Belt pediu para que um dos Green Belts realizasse o cálculo de: defeitos por unidade, defeitos por oportunidade e defeitos por milhão de oportunidades. Descrição da Característica DPU DPO DPMO Nível Sigma Refugo de Peças 0,0375 0,0125 12.500 > 3,0 Métrica Seis Sigma 139 Prof. José Luiz Oliveira 140 Exercício Proposto: Uma indústria metalúrgica produz Ligas Al-Si 300. Essas ligas de alumínio apresentam elevada resistência à corrosão, boa soldabilidade, mas são de difícil usinagem. Com a adição de cobre à essas ligas melhoram a usinabilidade e aumentam a resistência mecânica; Um dos engenheiros mecânicos, Black Belt da Indústria, foi avaliar o processo de produção e realizou uma amostragem com 2000 peças, sendo que 100 peças produzidas apresentavam algum tipo de defeito; As peças estão sujeitas a cinco tipos de falhas devido a difícil usinabilidade: trinca, torção, desgaste, dilatação e quebra. Métrica Seis Sigma 140 Prof. José Luiz Oliveira 141 O Black Belt pediu para que você, um dos Green Belts do projeto, realizasse o cálculo de: Defeitos por unidade, defeitos por oportunidade e defeitos por milhão de oportunidades e nível sigma. Métrica Seis Sigma 141 Prof. José Luiz Oliveira142 Identificação de Oportunidades E agora? Por onde começar? Analise seu dia a dia, oportunidades estão relacionadas a resultados. Avalie sempre seu ambiente de trabalho e seus processos, fique atento a: Desperdícios; Reclamações de clientes (internos e externos); Ociosidade; Desempenho; Qualidade... Identificando Oportunidades Prof. José Luiz Oliveira143 Identificação de Oportunidades Sua rotina te ensina todos os dias. Sugira melhorias; Difunda a metodologia; Resolva problemas! Identificando Oportunidades Prof. José Luiz Oliveira 7- DMAIC - Etapa Definir o Projeto 144 Qualificação Green Belt LSS Prof. José Luiz Oliveira D – Define (Definir o Projeto) 1: Conhecendo a Fase de Definição 2: Identificação do Projeto 3: Gerenciamento do Projeto 4: Voz do Cliente 5: Definindo a Meta 6: SIPOC 7: Finalizando a Fase de Definição Desvendando o DMAIC D M A I C 145 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição: Objetivo: Definir claramente o escopo do projeto, avaliando o histórico do problema, o processo onde ocorre e acordando os principais pontos do projeto através do contrato do projeto. Ferramentas: Contrato de Projeto (Project Charter); Mapa de Raciocínio; Voz do Cliente (definir CTQs); Matriz de Escopo; SIPOC; Desvendando o DMAIC D M A I C 146 Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt Identificação de Projetos 147 A lista de potenciais projetos deve sair da necessidade real da empresa em melhorar o nível atual de seus processos. Esta lista normalmente é oriunda de: • Desdobramento das métricas e objetivos das áreas; • Análise do mapa de cadeia de valor dos processos; • Avaliação do impacto de iniciativas sobre o resultado financeiro da companhia. D M A I C Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt Identificação de Projetos 148 Quais características definem um bom candidato a projeto Lean Seis Sigma ? • Escopo do projeto permite que seja terminado no período de 04 a 06 meses; • Execução do projeto tem um impacto significativo para a Organização (preferencialmente financeiro); • Solução e/ou implementação de difícil execução e/ou não óbvios para a Organização; • Se possível relacionado às atividades do dia a dia (Gestão da Rotina) ou fazem parte dos objetivos definidos para a função naquele ano; • Ter um defeito claramente definido com uma métrica associada a ele; • Potenciais ações a serem implementadas dentro das possibilidades e alinhada com a Visão Estratégica da Organização; • Pessoas a serem envolvidas dispostas e convencidas a negociarem parte do seu tempo para ajudar no projeto D M A I C Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt Impacto no Resultado Financeiro da Empresa 149 • Benefício do projeto medido pelo período de um ano; • Benefício validado pela área financeira / controladoria; • Tão importante quanto o total do benefício é a classificação deste benefício, assim como o seu impacto nos números da empresa; • Mesmo após o término do projeto deve-se acompanhar o benefício para garantir que ocorrerá como previsto. D M A I C Prof. José Luiz Oliveira Qualificação Green Belt $eis $igma - Tipos de Benefícios Financeiros 150 • Redução de Custo Fixo ( Cost Saving / Hard US$ ); • Redução de Custo Variável ( Cost Savings / Hard US$ ); • Fluxo de Caixa ( Free Cash Flow ); • Aumento de Receita ( Incremental Revenue ); • Aumento da Margem ( Incremental Margin ); • Custo evitado ( Cost Avoidance ); • Aumento de Produtividade ( Incremental Productivity ) D M A I C Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição D M A I C 151 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição D – Define (Definir o Projeto) 1: Conhecendo a Fase de Definição 2: Identificação do Projeto 3: Gerenciamento do Projeto 4: Voz do Cliente 5: Definindo a Meta 6: SIPOC 7: Finalizando a Fase de Definição D M A I C 152 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Identificação do Projeto Lean Six Sigma Para definir qual o problema ou oportunidade será trabalhada na metodologia Lean Seis Sigma é necessário compreender como identificar um bom projeto. Existem muitas fontes que uma companhia pode usar a fim de procurar por potenciais projetos Lean Seis Sigma. Veja alguns exemplos abaixo: Desdobramento de metas (exemplo: indicadores financeiros, de processo, clientes e aprendizagem); Mapeamento de processos; Identificação de desperdícios; Necessidade de clientes internos e externos; Benchmarking D M A I C 153 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Identificação do Projeto Lean Six Sigma Características de um bom projeto Lean Seis Sigma: O tema do projeto está relacionado com objetivos estratégicos da empresa e pode ser trabalhado na rotina do dia-a-dia; O escopo do projeto permite sua conclusão em 3 a 4 meses (para o GB); Impacto significativo na performance da Organização, ganho de qualidade e principalmente ganho financeiro. D M A I C 154 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Identificação do Projeto Lean Six Sigma Características de um bom projeto Lean Seis Sigma: Possui uma base de dados confiável e um indicador mensurável, sendo possível quantificar os resultados; Existe uma lacuna de performance entre o valor atual do indicador e o desejado; Soluções necessárias para eliminar o problema não são conhecidas ou não são óbvias para a organização. D M A I C 155 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Exemplos de Projetos Lean Six Sigma Redução do índice de turnover dos colaboradores; Redução do tempo total de execução dos processos; Redução do índice de retrabalho de produtos no final da linha de montagem; Eliminar a ocorrência de erros em notas fiscais emitidas; Crescimento da venda de um segmento de produto; Aumento da assertividade das entregas do produto acabado; Redução do custo de armazenagem de produtos; Diminuição do custo de frete; Redução dos custos com estoques; Redução do índice de reclamações dos clientes; Redução da variabilidade do processo de fabricação de produtos. D M A I C 156 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Tarefa Prática – Metalúrgica Aço Bom A empresa Metalúrgica Aço Bom produz lâminas de aço para a indústria automobilística. O gestor de melhoria contínua solicitou uma reunião com a alta administração da empresa para avaliar potenciais temas de projetos e registrou os seguintes pontos: Os operadores da produção preenchem os relatórios diários com erros; O resultado do indicador de geraçãode sucata aumentou nos últimos 3 meses; O consumo de energia elétrica cresceu; A produtividade das duas principais linhas de produção variou além dos limites especificados pela empresa. D M A I C 157 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Tarefa Prática – Metalúrgica Aço Bom Quais seriam os potenciais projetos Lean Six Sigma dessa empresa? Redução de erros no preenchimento dos relatórios de produção; Reduzir a quantidade de sucata gerada por tonelada de produto final; Reduzir o consumo de energia (kWh) por tonelada de produto acabado; Reduzir a variabilidade da produtividade das duas principais linhas de produção. D M A I C 158 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição D – Define (Definir o Projeto) 1: Conhecendo a Fase de Definição 2: Identificação do Projeto 3: Gerenciamento do Projeto 4: Voz do Cliente 5: Definindo a Meta 6: SIPOC 7: Finalizando a Fase de Definição D M A I C 159 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição 3 – Gerenciamento do Projeto - Escopo D M A I C 160 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição D M A I C 161 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Equipe de Projeto Um ponto muito importante no início do projeto é a escolha da equipe. Normalmente, uma equipe será formada por 4 a 6 colaboradores e o líder do projeto (Green Belt ou Black Belt) define claramente o papel de cada membro. Um dos principais motivos de fracasso em projetos é a falha na comunicação, por isso a forma como os integrantes irão se comunicar deve ser planejada e estabelecida. D M A I C 162 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição D M A I C 163 Prof. José Luiz Oliveira Definir o problema 164 D M A I C Desenvolver o Charter Conhecer a voz do cliente VOC Mapear o processo SIPOC CHARTER DO PROJETO • Problema • Metas e Melhorias • Clientes • Economias • Equipe Fornecedores Entradas Processo MAPEAR O PROCESSO Saídas Clientes CTQExigências Chaves VOC A Fase da Definição Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Definir o problema 165 D M A I C Ferramentas • Charter do Projeto • VOC e análise Kano • SIPOC • RACI e Tabela Quad • Análise das partes interessadas • Análise de risco • Benefício liquido • Diagrama de Pareto Atividades • Selecionar e lançar o time • Validar definição do problema e objetivos • Validar a voz do cliente e do negócio (VOC e VOB) • Elaborar e validar o mapa do processo. (SIPOC) • Validar beneficio financeiro • Elaborar plano de comunicação • Elaborar cronograma do projeto • Revisar Charter do projeto • Fazer fechamento da fase definir Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Charter do projeto 166 D M A I C • Resumo conciso e formal dos principais aspectos do projeto. É um contrato, “documento vivo” atualizado constantemente. As eventuais mudanças devem ser informadas, pois esse é o principal registro do projeto. • Deve ser preenchido pelo líder do projeto (green ou black belt) juntamente com o Sponsor e representa uma contrato entre ambas as partes. • O charter deve ser elaborado na fase definir e validado nas demais fases do projeto. Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Charter do projeto cabeçalho 167 D M A I C Enunciado do projeto: Divisão: Setor: Família de produtos/serviços: Tipo de projeto (Green ou Black Belt) Green / Black Belt Sponsor e/ou Proprietário Champion Membros da equipe Data de início do projeto: Data alvo para completar o projeto: Qual a data de lançamento oficial? Qual resultado pretendido com o projeto Qual produto e/ou serviço o projeto abrange Quem é o responsável? Quem é o Líder? Em qual divisão da empresa acontece o projeto CHARTER DO PROJETO Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Charter do projeto cabeçalho 168 D M A I C • Enunciado do projeto: descreve o resumo ou foco do projeto Definição de enunciado do projeto: uma declaração que indica o resultado pretendido no processo. • Divisão: Divisão da empresa onde o projeto está inserido. • Setor: departamento/setor onde o projeto será realizado. • Família de produtos ou serviços: item chave para determinar se o projeto abrange uma parte significativa do negócio. Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Charter do projeto cabeçalho 169 D M A I C • Tipo de projeto: especificar se o projeto é Green Belt ou Black Belt. • Green / Black Belt: pessoa (Black ou Green Belt) responsável pelo projeto. É líder do projeto. • Sponsor e/ou proprietário: diretor ou gerente (Sponsor) e/ou proprietário do processo onde o projeto está inserido. • Champion: Gerente sênior • Membros da equipe: lançamento oficial do projeto • Data de início do projeto: lançamento oficial do projeto. • Data alvo para complementar o projeto: é a melhor estimativa de tempo para ter o projeto concluído. Esta data é definido pelo Champion. Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Charter do projeto parte 1 170 D M A I C Elemento Descrição 1. Definição do problema: Descrever o problema a ser resolvido (O que, onde, como, ...). 2. Processo impactado: Descrever o processo onde existe a oportunidade de melhoria. Clientes Externos: Clientes Internos: 4. Benefícios para a empresa Descrever a relevância para as estratégias e objetivos do negócio. 5. Restrições Descrever quais as restrições do projeto. Parte Excluída: Parte Incluída: Preencher 6. Escopo do projeto: Qual parte do processo será (e qual não será) investigada? Quem são os clientes finais e quais são os seus requisitos críticos? 3. Clientes e CTQs: Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Charter do projeto – parte 1 171 D M A I C 1. Definição do problema: Descrever qual é o problema que originou o projeto de melhoria (o quê, onde, como, quando,...). Qual a evolução do problema. 2. Processo impactado: identificar o processo onde existe a oportunidade de melhoria, ou seja, o processo que sofrerá a ação do projeto. 3. Cliente e CTQ’s: clientes podem ser internos ou externos. Os clientes internos utilizam as saídas do nosso processo como entradas de seus processos. Já os clientes externos consomem nossos produtos finais. CTQ’s são Características Criticas para a Qualidades, ou seja, aquelas características que o cliente identifica como sendo as mais importantes. Exemplos de CTQ’s: tempo de entrega, pedido correto e completo, fácil instalação, eficiência do produto, serviço de atendimento eficiente. Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Definição do problema 172 D M A I C • Desenvolver e avaliar definições dos problemas em relação à: Desempenho atual do projeto Metas de melhoria Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Definição do problema 173 D M A I C A definição do problema deve descrever a situação atual que motivou o projeto. Também descreve os problemas e desafios relacionados com os clientes internos e externos. A descrição do problema deve conter: • O que está errado ou não está funcionando; • Quando e onde os problemas ocorrem; • Qual a extensão do problema; • Qual o impacto nos clientes, no negócio e nos funcionários; • Qual será o impacto (no mercado e no negócio) das mudanças. Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Exemplo 1 : Definição do Problema 174 D M A I C O tempo atual de reparos e vistorias de equipamento X gira em torno de 62 horas, o que não atende a especificação do cliente, que é no máximo de 45 horas. A maior contribuição para esta performance é o processo de desmontagem do equipamento, que tem uma duração média de 34 horas Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Charter do projeto – parte 1 175 D M A I C 4. Benefícios para a empresa: descrever todos os benefícios que a empresa pode obter em função do projeto desenvolvido. 5. Restrições: informar todas as limitações que dificultam o andamento ou desenvolvimento do projeto, seja por parte da empresa, dos membros da equipe, ou tecnológicas que a equipe enfrentará 6. Escopo do projeto: énecessário delimitar claramente a abrangência do projeto de melhoria, para que os objetivos possam ser alcançados Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Escopo do projeto 176 D M A I C • Objetivo: desenvolver e revisar os limites do projeto para assegurar que o projeto tenha efeito nos clientes. • O escopo do projeto define claramente onde os esforços da equipe deverão ser direcionados. O escopo determina a abrangência do projeto. • Durante a construção do charter do projeto, é importante que o escopo seja definido o quanto antes, focando assim os esforços do time. Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Exemplo: Escopo do projeto 177 D M A I C Revisão de 2ª demão em Pintura de Blocos Pintura de 2ª demão na fase de blocos Fora Dentro Engenharia Manutenção de Máquinas Falhas e Defeitos do Processo Transporte de Blocos Matéria-prima InspeçãoControle de HH Preparação de Superfície dos Blocos Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição O que deve contemplar o escopo 178 D M A I C • Quais serão os limites do projeto; • Quais as partes da organização serão incluídas. • Quais as partes da organização serão excluídas. Exemplo: Processo de montagem do motor Escopo do projeto Parte Incluída: Linha de montagem Inicio: preparação da estrutura Fim: Lubrificação dos acessórios Parte Excluída: Usinagem, pintura e testes Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Charter do projeto parte 2 179 D M A I C 7. Objetivos e métricas: Métricas Desempenho atual Meta para o final do projeto Limite Unidade Definir desempenho atual, projeções, metas para o projeto e o alvo de melhoria no melhor caso.Definir e usar as métricas apropriadas: capacidade, nível sigma, custo da baixa qualidade, rendimento, produtividade, eficiência, satisfação de clientes, etc. Benefícios dos aprimoramentos 8. Benefícios econômicos do projeto Hard dollar (US$ real): Soft dollar (US$ potencial): Qual economia potencial do projeto? Qual o ganho real do projeto? Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição 180 D M A I C 7. Objetivos e métricas: Qual o propósito do projeto? Aumento da qualidade Redução das perdas Aumento da satisfação do cliente Diminuição do retrabalho Diminuição da sucata Melhoria na produtividade Charter do projeto parte 2 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição 181 D M A I C • Métricas: Informar quais as métricas utilizadas para descrever seu projeto. • Desempenho atual: com base na métrica utilizada, informar o desempenho atual do processo em estudo • Meta para o final do projeto: objetivo se deseja alcançar após ter concluído o projeto • Limite: qual o limite ou melhor situação possível que o processo em questão pode chegar (opcional). • Unidades: informar a unidade de medida de cada métrica utilizada OBS: preencha somente as métricas que julgar adequadas, não há um número mínimo ou máximo de métricas a serem utilizadas Charter do projeto parte 2 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição 182 D M A I C Objetivo: Identificar e avaliar medidas de desempenho que contém elementos críticos do processo com as saídas chave. Medidas de desempenho, tais como: • Tempo de ciclo • Tempo de espera • Economia (hard e solft-dollar) • Nível sigma • Defeitos por unidade (dpu)/oportunidade (dpo) • Ppm • Rendimento (%) • Produtividade Metas e objetivos Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição 183 D M A I C • Medidas financeiras ( receita, custo,...) e do cliente (satisfação, entrega no prazo,...) serão a base para avaliar o projeto. Estas medidas são chamadas de saída (Y). • Já as medidas do processo (eficácia, disponibilidade, ...) e variáveis de entrada (limite solicitado, número de cliente, ...) influenciarão o desempenho das saídas. Estas medidas dão chamadas de X’s. Metas e objetivos Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição 184 D M A I C 8. Benefícios dos aprimoramentos: estimativa dos benefícios econômicos que o projeto deve trazer. Estes valores são calculados pelo líder do projeto e validados pela área financeira da empresa. Na faz definir, deve-se ter a lógica de cálculo e, se possível, uma estimativa do beneficio. Ao final da fase medir, devermos ter o valor estimado do ganho validado junto à área financeira Charter do projeto – parte 2 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Charter do projeto parte 3 185 D M A I C 9. Agenda: Datas Início Finalização Definir Medir Analisar Aprimorar Controlar 10. Data da apresentação final (aprovada pelo Sponsor) Revisão com Sponsor Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Charter do projeto parte 3 186 D M A I C 9. Agenda: deve ser preenchida no inicio do projeto e atualizada ao longo do mesmo. Auxilia a controlar o ritmo da condução do projeto até sua conclusão na data prevista. 10. Data da apresentação final: informar a data de apresentação final do projeto. Esta data deve ser aprovada pelo Sponsor. Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Charter do projeto parte 3 187 D M A I C Mes es S emanas 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 Planejamento Inicial Execução Re-planejamento Atual Aprimorar Verific ar Maio Ju n h o Definir Ju lh o Agos to Medir Analis ar Gráfic o Gantt Dezem broS etem bro Ou tu bro Novem bro • Para o sucesso do projeto, é importante a elaboração de um cronograma que auxilie à definir adequadamente o ritmo do mesmo. Apresentar o seu cronograma, dividindo-o em cada fase do DMAIC ao Sponsor e membros de equipe. Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Contrato de Projeto O Contrato de Projeto é um documento que firma um acordo entre a equipe executora do projeto, o Belt e os gestores da empresa (Champions e Sponsors) e deve apresentar os seguintes objetivos: Apresentar claramente os objetivos que são esperados da equipe; Manter a equipe alinhada aos objetivos do projeto; Formalizar as principais definições do início do projeto como cronograma, escopo e meta; Garantir o comprometimento dos envolvidos; D M A I C 188 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Título do Projeto: Líder do Projeto (GB/BB/YB): Data de elaboração do projeto: Descrição do Problema: Contrato de Projeto Lean Six Sigma CONTRATO DE PROJETO Valor Atual:Periodicidade:Indicador do Projeto: D M A I C 189 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Comportamento Histórico do Problema: Meta: 332925211713951 30,0 27,5 25,0 22,5 20,0 17,5 15,0 _ X=22,04 LSC=28,93 LIC=15,15 4 4 4 4 4 4 332925211713951 32,5 30,0 27,5 25,0 22,5 20,0 17,5 15,0 _ X=21,84 LSC=29,83 LIC=13,85 1 1 332925211713951 30,0 27,5 25,0 22,5 20,0 17,5 15,0 _ X=21,97 LSC=28,71 LIC=15,23 2 2 2 332925211713951 30,0 27,5 25,0 22,5 20,0 17,5 15,0 _ X=22,30 LSC=28,57 LIC=16,03 3 3 190 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Ganhos (Anual) Escopo do Projeto (Dentro x Fora) Tangível Intangível (Qualidade) Dentro Fora D M A I C 191 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Equipe do Projeto: Responsabilidade do Projeto: Cronograma: APROVAÇÕES Champion Master Black Belt Black Belt Green Belt Medir Analisar Implementar Controlar Definir: D M A I C 192 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição D – Define (Definir o Projeto) 1: Conhecendo a Fase de Definição 2: Identificação do Projeto 3: Gerenciamento do Projeto 4: Voz do Cliente 5: Definindo a Meta 6: SIPOC 7: Finalizando a Fase de Definição D M A I C 193 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Cliente 194 D M A I C Qualquer pessoa ou organização que recebe um produto ou serviço (saída) de algum processo Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Ouvindo o cliente 195 D M A I C Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Modelo Kano 196 D M A I C Modelo Kano da qualidade atrativa e obrigatória. Fonte: adaptado de Matzler et al 1996Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Modelo Kano 197 D M A I C • Atributos obrigatórios: Também chamados de atributos básicos, preenchem as funções básicas de um produto. Por exemplo, a limpeza é considerada um item obrigatório ou básico em restaurantes. • Atributos unidimensionais: Quanto a estes atributos, a satisfação é proporcional ao nível de desempenho – quanto maior o nível de desempenho, maior será a satisfação do cliente e vice-versa. Exemplo: O consumo de combustível dos automóveis é um exemplo de atributo nesta categoria. • Atributos atrativos: Também chamados de excitantes, estes atributos são pontos-chave para a satisfação do cliente. Se tiverem alto desempenho trarão satisfação superior. Porém, eles não trazem insatisfação se não forem atendidos. Por exemplo, se ao final de um jantar um restaurante oferece uma "lembrança“. OBS: com passar do tempo, a qualidade atrativa passa a ser considerada esperada e qualidade esperada passa a ser mandatória Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Modelo Kano 198 D M A I C VOC KANO Requisito Válido(especificação) Indicador Outcome Pizza entregue no prazo Obrigatório 100% de entrega no prazo Y1: % de Entrega no Prazo Pizza entregue rapidamente Unidimensional 100% das entregas realizadas em até 40 minutos Y2: % de entregas em até 40 minutos Y3: Tempo Médio de Entrega Pizza entregue rapidamente com sobremesa de brinde Atrativo 100% das entregas com brinde Y4: Satisfação do cliente Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Voz do Cliente A atividade “Voz do Cliente” (VOC) é usada para descrever as necessidades do cliente e suas percepções sobre o produto ou serviço entregue a ele. Em um projeto de melhoria, os dados do VOC ajudam a equipe a: Identificar as características críticas para os produtos e serviços; Identificar meios de medir essas características para orientar e focar o projeto. D M A I C 199 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição • Na etapa Definir do método DMAIC é importante identificar os principais clientes do projeto de modo a conhecer as principais necessidades e expectativas dos mesmos. • A Voz do Cliente será útil para validar a relevância do tema do projeto e para ajudar a descrever o problema no contrato do projeto (Project Charter). D M A I C 200 Voz do Cliente Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Tipos de cliente 201 D M A I C Cliente Interno Externo Externos Órgãos Reguladores Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Existem dois tipos principais de clientes do projeto: • Clientes Internos (Voz do negócio): indivíduos ou áreas da empresa que recebem o produto ou serviço em estágio intermediário, ou produto acabado. Geralmente conseguem avaliar características do processo. • Clientes Externos (Voz do Consumidor): indivíduos ou organizações que consomem o produto ou serviço oferecido pela empresa. Geralmente conseguem avaliar características do produto ou serviço pelo qual pagaram. Voz do Cliente D M A I C 202 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição As informações dos clientes podem ser coletadas de duas maneiras: fontes reativas e fontes ativas. • Fontes Reativas: a informação chega até você por meio de reclamações/ligações para suporte técnico ou serviço ao cliente, relatórios de vendas e informações sobre devoluções de produtos e garantias; • Fontes Ativas: é necessário se esforçar para obter as informações por meio de pesquisa escrita, entrevistas, grupos foco e observações diretas. Voz do Cliente D M A I C 203 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Voz do Cliente Dica: Os clientes podem ser muito vagos sobre suas necessidades e às vezes sugerem soluções ao invés de identificar os pontos de melhoria. Por este motivo é necessário traduzir a fala do cliente em características técnicas ou termos do negócio que serão úteis ao projeto. D M A I C 204 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Formas de obter a voz do cliente 205 D M A I C Fontes reativas da voz do cliente: • Reclamações • Centrais de atendimento ao cliente Fontes proativas da voz do cliente: • Grupos de estudo • Entrevistas • Pesquisas de satisfação • Observação Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Voz do Cliente 1. Identificar os clientes do projeto (clientes internos e externos) 2. Planejar a forma de coleta das informações (fontes ativas e reativas) 3. Analisar os dados, gerando uma lista das necessidades dos clientes 4. Traduzir a fala dos clientes em termos técnicos ou termos do negócio (criar CTQs e CTPs). 5. Estabelecer a forma de medição das CTQs e CTPs. D M A I C 206 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição O que faz um bom café? 207 D M A I C Perspectiva do fornecedor (Hotel) Perspectiva do Cliente (Participante de conferência ) • Um bom café quente • Louça limpa • Toalhas limpas • Salgadinhos extras • Um bom café quente • Reposição rápida • Próximo ao banheiro • Próximo ao telefone • Sala para conversar Fonte: Siqueira Campos Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Característica Critica para a Qualidade CTQ 208 D M A I C • O CTQ (Critical to Quality) é uma característica crítica aos olhos do cliente. • É o atributo mais importante para o cliente. • Usualmente o Y é um CTQ ou um desdobramento de um CTQ ENTRADA SAÍDAProcesso Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Derivar as CTQ´s e as mediações de saída chaves 209 D M A I C Devemos transformar as necessidades dos cliente em requisitos. • Descrever a necessidade dos clientes e não a solução • Descrever os requisitos em sequencia completas • Formular requisitos o mais específico possível • Formular positivamente • Utilizar termos mensuráveis. Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Desdobramento do CTQ 210 D M A I C Satisfação do cliente Preço Oferta de café Range de produtos ofertados Geral Específico Difícil de medir Fácil de medir VOC Café saboroso, não mais de 5 min Preço aceitável entre R$ 2,00 a R$ 3,50 Cliente CTQ VOC Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Entendendo as necessidades do cliente 211 D M A I C 1. Coletar a informação sobre a necessidade do cliente (VOC) 2. Transformar a voz do cliente em definições chaves 3. Traduzir os requisitos do cliente em CTQ´s Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Transformando a voz em requisitos 212 D M A I C • Descrever a necessidade do cliente e não a solução • Descrever a necessidade em termos de sentenças completas • Definir em termos mensuráveis. Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Desdobramento do CTQ 213 D M A I C VOC Questões Chave CTQ Receber o valor da fatura conforme plano de pacote de dados Confiabilidade Fatura sem erro Problemas na efetivação do cadastro Agilidade Menor tempo de retorno Qualidade Cadastro sem erro Receber fatura no prazo Conformidade Fatura no prazo Não pintar regiões que não necessitam pintura Qualidade Reduzir retrabalho com pintura. Receber o navio conforme o cronograma Prazo Reduzir o lead time Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Entendendo a voz do cliente 214 D M A I C •O que é importante para o negócio? 1) Vendas 2) Fluxo de Caixa 3) Disponibilidade 4) Demanda 5) Margem •O que é importante para o cliente? 1) Qualidade 2) Prazo 3) Preço Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Voz do Cliente Descreva o problema/tema do projeto Cliente interno ClientesNecessidade Direcionadores CTQs/CTPs Cliente externo Variável (Y1) Variável (Y2) Variável (Y3) Forma de medir e especificação Forma de medir e especificação Forma de medir e especificação Geral Difícil de medir Específico Fácil de medir Variável (Y4) Forma de medir e especificação D M A I C 215 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Voz do Cliente – Tarefa Prática 1 D M A I C 216 Prof. José Luiz Oliveira A Fase da Definição Voz do Cliente – Tarefa Prática 2 D M A I C 217
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