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Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Acionamentos com Máquinas CC 1 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 2 • Princípio de funcionamento da máquina CC. • Modelo dinâmico da máquina CC. • Análise no tempo da máquina CC. • Simulação da máquina CC. • Conversores de potência. • Controle de conjugado • Controle de velocidade da máquina CC. Sumário Máquinas elétricas funcionam com base no princípio físico que um campo magnético produz uma força sobre um condutor onde circula uma corrente elétrica. A máquina CC é muito importante para o entendimento dos sistemas de acionamentos com as máquinas CA. Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 3 Princípio de Funcionamento da Máquina CC Os fluxos f e a só dependem das suas próprias correntes (desprezando-se a reação de armadura. A máquina de corrente contínua é constituída por dois circuitos: Estator – Enrolamento de campo ou excitação, alimentado por um fonte CC. Rotor – Armadura alimentado por um fonte CC correspondente ao estágio de potência. Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 4 Modelo dinâmico da máquina CC Circuito equivalente do motor CC. • Os fluxos de campo e armadura são: aaa il fff il O valor do fluxo induzido pelo campo na armadura, em relação ao eixo de lf tem distribuição senoidal. • Assim, o fluxo induzido na armadura a um ângulo da bobina de campo é dado por: )cos('' fff ik Onde kf é uma constante que depende dos aspectos construtivos da máquina. Esta formulação também é válida para o fluxo gerado pela armadura. Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 5 Modelo dinâmico da máquina CC Circuito equivalente do motor CC. Como as bobinas de campo e armadura estão defasadas de /2 rad, não existe fluxo mútuo. • A variação do fluxo produzido na armadura pelo campo produz uma fcem, dada por: 2/ ' | dt d e f a rffffa ik dt d ike '' )sin( ou seja, onde r = d/dt é a velocidade do rotor. O modelo elétrico da armadura é então dado por: a a aaaa e dt di lirv Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 6 Modelo dinâmico da máquina CC Circuito equivalente do motor CC. Repetindo a Eq. Anterior, a a aaaa e dt di lirv onde raia é a queda de tensão na resistência do enrolamento e ladia/dt é tensão induzida no enrolamento devido a variação de fluxo. O modelo do enrolamento de campo é: dt di lirv f ffff onde rfif é a queda de tensão na resistência do enrolamento e lfdif/dt é tensão induzida no enrolamento devido a variação de fluxo. O sentido das correntes depende do modo de operação da máquina como motor ou gerador. Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 7 Modelo dinâmico da máquina CC Circuito equivalente do motor CC. O conjugado da máquina CC é gerado pela tendência do fluxo da armadura se alinhar com o fluxo do campo. Assim, o conjugado eletromagnético é proporcional ao módulo vetorial destes fluxos, ou seja: afce kc ' Na forma escalar, afcafce kkc '' )sin( onde é o ângulo entre f e a. Substituindo-se a = laia e introduzindo uma nova constante kc = lak’c, tem-se que: afcaafcafce ikilkkc '' Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 8 Modelo dinâmico da máquina CC Circuito equivalente do motor CC. Esta expressão para o conjugado permite observar o seguinte: O conjugado é sempre o máximo pois os fluxos f e a são ortogonais. É necessário um comutador para garantir que os fluxos f e a sejam unidirecionais e ortogonais. Por simplicidade, considerou-se a máquina com um par de pólos, caso contrário, afce iPkc As constantes kf e kc são aproximadamente iguais. Ou seja, desprezando-se as perdas, a potência recebida (ou fornecida) pela máquina é: aae iep Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 9 Modelo dinâmico da máquina CC Circuito equivalente do motor CC. rem cp Desprezando-se as perdas mecânicas, a potência no eixo da máquina pode ser dada por: Igualando-se as potências, tcfracarf kkkikik Substituindo-se as definições para ce e ea, obtém-se que: Uma vez deduzido o modelo elétrico da máquina, o modelo mecânico pode ser obtido como segue: reaa cie Aplicando-se a segunda Lei de Newton a parte mecânica da máquina, obtém-se que: Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 10 Modelo dinâmico da máquina CC Aplicando-se a segunda Lei de Newton a parte mecânica da máquina, obtém-se que: rm r mme f dt d jcc Onde fmr é o conjugado de atrito ca, que se opõe ao movimento do rotor, aproximadamente proporcional e jm é a inércia da máquina. Assim, o comportamento da máquina pode ser descrito por: Modelo elétrico: a a aaaa e dt di lirv dt di lirv f ffff Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 11 Modelo dinâmico da máquina CC Modelo mecânico: rm r mme f dt d jcc onde: ate ikc rta ke As variáveis e parâmetros relacionados nas equações do modelo são: ia: corrente de armadura [A]; va: tensão de armadura [V]; ea: força contra-eletromotriz [V]; vf: tensão de campo [V]; a: fluxo de campo [Wb]; ce: conjugado eletromagnético [Nm]; r: velocidade angular do eixo [rad/s]; ra: resistência de armadura []; re: resistência do campo []; la: indutância da armadura [H]; lf: indutância do campo [H]; ke, kc : constantes da máquina [MKS]; fm: coeficiente de atrito [MKS] e jm: momento de inércia [MKS]. Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 12 Modelo dinâmico da máquina CC rmmat m r jcik jdt d 1 Em espaço de estados, o modelo do motor CC pode ser dado por: rtaaa a a kirv ldt di 1 No modelo acima, considera-se que o motor tem excitação em separado e sua alimentação é realizada com tensão vf = cte. Na forma matricial, m a m a r a m m m t a t a a t a c v j li j f j k l k l r dt d dt di 1 0 0 1 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 13 Modelo dinâmico da máquina CC Admitindo-se que a saída do modelo é a velocidade, pode-se escrever, r a r i 10 Resumidamente, pode-se escrever o seguinte: BuAxx Cxy onde: m m m t a t a a j f j k l k l r A r ai x m a j l 1 0 0 1 B m a c v u r ai C Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 14 Modelo dinâmico da máquina CC 2 2 a amag i lE Observa-se que os estados escolhidos foram estados físicos da máquina: corrente de armadura ia e velocidade mecânica r. A corrente de armadura informa sobre a energia magnética armazenada no enrolamento la, dado por: Já a velocidade mecânica, informa a energia cinética armazenada no rotor da máquina expressa por: 2 2 r mmecjE Aplicando-se a transformada de Laplace a equação de espaço de estados, )()()( ssss BUAXX Em que: )()()()()()( 1 sssssss BUAIXBUAXX Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 15 Modelo dinâmico da máquina CC Substiuindo-se os parâmetros do modelo da máquina, Em que: m m m t a t a a j f s j k l k l r s s )( AI 01 2 2 01 2 01 2 01 2 1 1 / / )( ss zs ss jk ss lk ss zs s mt at AI onde: m m a a j f l r 1 ma tma jl kfr 2 0 m m j f z1 a a l r z2 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 16 Modelo dinâmico da máquina CC Calculando-se o produto: )( )( )/1(/ /)/1( )()()( 01 2 2 01 2 01 2 01 2 1 1 s s ss zsl ss jlk ss jlk ss zsl sss m a amat mata C V BUAIX Da expressão matricial acima, as seguintes funções de transferência podem ser obtidas: )( / )( )/1( )( 01 2 01 2 1 s ss jlk s ss zsl s m mat a a a CVI )( )/1( )( / )( 01 2 2 01 2 s ss zsl s ss jlk s m a a mat CVΩ Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 17 Modelo dinâmico da máquina CC Da primeira expressão pode-se concluir que: )( / )( )/1( )( 01 2 01 2 1 s ss jlk s ss zsl s m mat a a a CVI )( )/1( )( / )( 01 2 2 01 2 s ss zsl s ss jlk s m a a mat CVΩ A tensão de armadura e o conjugado mecânico têm contribuições positivas na corrente de armadura. Da segunda, observa-se que: A tensão de armadura e o conjugado mecânico têm contribuições positiva e negativa na velocidade da máquina. Os pólos das funções de transferência acima são dados por: m m a a a a m m m m a a j f l r l r j f j f l r s 4 2 1 2 1 2 2,1 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 18 Modelo dinâmico da máquina CC De uma forma geral, as FT que descreve a velocidade da máquina pode ser reescrtita como: )( )1)(1( 1)/( )( )1)(1( )( 21 2 21 s ss slr s ss k s m aaa a a CVΩ onde: , , e aaa rl / 11 /1 s 22 /1 s Modelo de regime permanente da máquina CC O modelo de regime permanente é obtido aplicando-se a condição de regime permanente ao modelo de estados (fazendo os termos d/dt = 0), obtém-se: aaaa eirv rmme fcC mata jlkk / Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 19 Modelo dinâmico da máquina CC Reescrevendo as equações anteriores, temos que: rtaaa kirv rmmat fcik Explicitando-se a corrente ia na segunda, m t r t m a c kk f i 1 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 20 Modelo de regime permanente da máquina CC Substituindo-se na eq, da tensão de armadura, m tm a a m r c kk r v k 1 onde, t ma tm k fr kk Reescrevendo a equação da corrente de armadura, temos que: mba mt m a ckv kk f i onde, tmt am b kkk rF k 1 2 Resumidamente, temos que: m tm a a m r c kk r v k 1 mba mt m a ckv kk f i Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 21 Modelo de regime permanente da máquina CC Repetindo-se as últimas duas equações, mba mt m a ckv kk F i m tm a a m r c kk r v k 1 Na primeira equação observa-se que a corrente aumenta com o aumento de va e de cm. Na segunda, observa-se que a velocidade aumenta com o aumento de va e reduz com o incremento do conjugado de carga cm Análise no tempo da máquina CC Nas figuras a seguir, apresenta-se o comportamento, da partida da máquina CC, quando a máquina é excitada inicialmente por um degrau de tensão, e posteriormente por um degrau na carga. Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 22 Análise no tempo da máquina CC No experimento a seguir aplica-se um degrau de tensão va = 12V em t = 0.01s e no instante t = 0.15s é aplicado um conjugado resistente de 0.1Nm. A corrente da máquina apresenta um incremento na partida e outro no momento em que é aplicado o conjugado resistente (conjugado de carga). A velocidade evolui, segundo a resposta de um sistema de 1a ordem até o valor de regime permanente, ocorrendo um decréscimo na sua velocidade após a aplicação do conjugado resistente. Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 23 Simulação da máquina CC Os ensaios de simulação foram feitos com a seguinte máquina: Parâmetros do Motor CC Modelo: GM9236C - 12V kt = 0.023; constante de torque ra = 0.71; resistência da armadura la = 0.00066; indutância da armadura jm = 1.5e-5; momento de inércia do motor fm = 1.5e-5; coeficiente de atrito viscoso Velocidade do rotor: 514 rad/s Corrente sem carga: 0.33 A Pico de Corrente: 16.9 A Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC 24 Simulação da máquina CC 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0 5 10 15 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0 200 400 600 Conjugado cm Conjugado cm Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha aberta A expressão da velocidade em regime permanente do motor CC é, m t m r t tma a c k f k kfr v 2 * Resumidamente, a expressão acima pode ser re-escrita como: mdra ckkv * onde: t tma k kfr k 2 t m d k f k Assim, o controle de malha aberta, da máquina CC, é implementado por: 25 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha aberta Nos sistemas reais, a saída de tensão é limitada para proteger o processo. É necessário a medição do conjugado de carga e do perfeito conhecimento dos parâmetros da máquina (Erro de regime permanente). Em geral, a utilização deste tipo de controle é não recomendada em virtude da imprecisão do processo. • Observações importantes: Controle de velocidade em malha fechada - PID É necessário que o controlador possua um pólo em zero para garantir erro de regime permanente nulo. Por essa característica, seria possível utilizar um controlador PI. Todavia, não seria possível dimensionar um controlador PI, de modo obter um sistema mais rápido do que o controlador em malha aberta. 26 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - PID O controlador PID apresentado na figura abaixo é mais adequado no controle da velocidade da máquina CC. A inclusão do termo d/dt faz com que o controle atue mais rápido durante o transitório. A função de transferência do controlador idealizado é dada por: d i p sk s k ksD )( 27 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - PID A função de transferênciado controlador idealizado é dada por: d i p sk s k ksD )( As ações: proporcional, integral e derivativa, são dadas por: pp ksD )( s k sD ii )( dd sksD )( O termo derivativo d/dt (kds) não pode ser implementado fisicamente na sua forma exata. Caso isso fosse realizado o referido termo deveria responder a um impulso (t), para uma entrada degrau. Por considerações práticas, a ação derivativa é implementada como: 1 )( d d d s sk sD Sendo assim, a função de transferência do PID, é dado por: 1 )( d di p s sk s k ksD 28 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - PID ou ainda, 1 1// )( 2 ss kkkskkksk sD d ipididpdi A expressão acima, possui dois pólos, sendo um na origem (s = 0) e outro posicionado em s = -1/d. Também possui dois zeros, cuja localização dependem das constantes kp, ki e kd. Definindo-se a FT de malha aberta da máquina como: )()()()()( ssGssGs mmaa CVΩ Em que: )1)(1( )( 21 ss k sG aa )1)(1( 1)/( )( 21 2 ss slr sG aaam 29 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - PID O diagrama de blocos de malha fechada com o PID é portanto, No diagrama de blocos acima, FT de malha aberta pode ser dada por: 1 1// 1)( )( )( )( 2 21 2 21 ss kkkskkksk ss k sG sE s d ipididpdia o r Utilizando-se da técnica de cancelamento de pólos e zeros. 21/)( idpd kkk )(/)( 21 ipid kkk 30 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - PID Repetindo-se a FT de malha aberta pode ser dada por: 1 1// 1)( )( )( )( 2 21 2 21 ss kkkskkksk ss k sG sE s d ipididpdia o r Efetuando-se o cancelamento de pólos e zeros, obtém-se que: 1 )( )( )( ss kk sG sE s d ia o r Função de transferência de malha fechada do motor CC com o controlador PID pode ser obtida utilizando-se o método da superposição, ou seja: aid ai o o f r r kkss kk sG sG sG s s )1()(1 )( )( )( )( * )1)(1]()1([ )1(1)/( )(1 )( )( )( )( 21 2 sskkss sslrs sG sG sG sC s aid daaa o m fm m r 31 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - PID As duas equações abaixo determinam a contribuição das entradas velocidade de refrência e conjugado mecânico na velocidade controlada. É imprescindível que o erro de regime permanente seja nulo, assim considerando-se entradas Ωr s(s) e Cm(s), como sendo degraus, cujos valores são: aid ai o o f r r kkss kk sG sG sG s s )1()(1 )( )( )( )( * )1)(1]()1([ )1(1)/( )(1 )( )( )( )( 21 2 sskkss sslrs sG sG sG sC s aid daaa o m fm m r s s s rtester )( )( * * )( s sC sC mtestem )( )()( Para determinar o erro de regime permante, parte-se do cálculo de: )()()( * sssE rrw 32 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - PID Com base no diagrama de blocos abaixo, )()()()()()( sGsCsGsDsEs mmawr Pode-se calcular o valor da velocidade da máquina como: como: )()()()()()( ** sEsssssE wrrrrw Substituindo-se na expressão acima, obtém-se que: )()()())()(1)(( * sGsCssDsGsE mmraw 33 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - PID Re-escrevendo a expressão anterior, Em termos das FTs, pode escrever que: O erro de regime permante pode ser obtido utilizando-se o princípio da superposição, ou seja: ))()(1( )()( ))()(1( )( )( * sDsG sGsC sDsG s sE a mm a r w )( )1( 1 )1)(1( 1)/( )( )1( 1 1 )( 21 2 * sC ss kk ss slr s ss kk sE m d ia aaa r d ia w 0 )1( 1 lim)( * 0 s ss kk s e r d ia s ww 34 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - PID E em relação a carga mecânica, A soma dos dois erros, decorrentes das entradas velocidade e carga mecânica é dado por: 0 )1( 1 )1)(1( 1)/( lim)( 21 2 0 s C ss kk ss slr s se m d ia aaa s wcm 0)()()( wcmwww eee Cálculo dos parâmetros do controlador PID Para se obter pólos de malha fechada reais e iguais, sf = -1/2d, tem-se que: d aid aid kk skkss 2 411 2,1 2 35 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - PID Cálculo dos parâmetros do controlador PID Levando-se em consideração o cancelamento de pólos, obtém-se, d fs 2 1 Pólos de malha fechada da i k k 4 1 Condição de pólos reais e idênticos Em relação ao cancelamento de pólos, obtém-se, dadp kk 4/)( 21 daddd kk 4/])([ 2121 Condição de cancelamento 36 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - Cascata O conjugado da máquina é proporcional a corrente de armadura. O controle de corrente possibilita a proteção de sobrecorrente da máquina. Em geral, a malha de corrente é mais rápida que a de velocidade. Além da proteção de sobrecorrente, o controle em cascata reduz a complexidade do cálculo dos controladores. Levando-se em consideração os valores das constantes de tempo elétrica e mecânica, é possível tratar as malhas de controle de corrente e de velocidade, como se fossem desacopladas. Diagrama de bloco da malha de corrente. 37 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - Cascata Considere o modelo de corrente, dado por: Diagrama de bloco da malha de corrente. a a aaaa e dt di lirv Fazendo, Obtém-se o seguinte modelo tensão x corrente, aaa evv ' dt di lirv aaaaa ' 38 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - Cascata Aplicando-se a transformada de Laplace, 1 /1 )( )( )( ' s r sV sI sG a a a a i Na seção anterior, o cálculo do controlador foi efetuado considerando que a fonte de tensão era ideal. No caso do conversor de potência, existe um pequeno atraso entre a tensão de referência e a tensão sintetizada, ou seja: 1 1 )( )( )( * ssV sV sG va a v 39 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - Cascata Com a inclusão do conversor de potência, o diagrama de blocos se torna, De acordo com a figura acima, )()()()( *' sEsGsVsV avaa A tensão de referência ideal é dada por: )()()()( *'** sGsEsVsV eaaa Substituindo-se na equação da tensão resultante Va ’(s), )()()()()()()( *'*' sEsGsGsEsGsVsV aveavaa 40 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - Cascata Diagrama de blocosda malha de corrente da máquina CC Para que a compensação de Ea(s) seja ideal, é necessário que: )()()()()()()( *'*' sEsGsGsEsGsVsV aveavaa )( 1 )( sG sG v e )()( * sEsE aa em )()()( '*' sGsVsV vaa O que resulta em: 41 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - Cascata • Controle de corrente da armadura da máquina 42 A FT de tensão/corrente da armadura, pode ser dada por: A constante v é muito pequena e não necessário ser compensada. Assim, a compensação é feita sobre a constante a por um controlador PI, cuja FT é: )()()( )1)(1( /1 )( '*'* sVsGsV ss r sI aia va a a s kskk s k ksG iipiiii pipii )1/( )( A FTMA do controlador + armadura da máquina é então dada por: )1)(1( )1/)(/( )()()( sss kskrk sGsGsG va iipiaii ipiioi Utilizando-se o critério do cancelamento de pólos e zeros, ii pi a k k Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - Cascata • Controle de corrente da armadura da máquina 43 Cancelando-se o pólo da FT, Gi(s) com o zero do controlador Gpii(s), obtém-se que: )1( )/( )( ss rk sG v aii oi Assim, a função de transferência de malha fechada FTMF é dada por: )/( )/( )( 2 aiiv aii fi rkss rk sG Definindo-se: aiiia rkk / Obtém-se que: iav ia fi kss k sG 2 )( Cujas raízes do denominador são: v iavk s 2 411 2,1 Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - Cascata • Controle de corrente da armadura da máquina 44 Fazendo com que os pólos de MF sejam reais iguais. )4/( vaii rk Aplicando-se esse critério, FTMF resultante é portanto, )( )12( 1 )()()( * 2 * sI s sIsGsI a v afia Para simplificar o projeto do controlador, o sistema anterior pode ser aproximado por um equivalente de 1ª ordem, como segue: onde: )( 1 1 )()()( * ' * sI s sIsGsI a v afia vv 4 ' Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - Cascata Diagrama de bloco da malha de velocidade. 45 O modelo mecânico da máquina pode ser dado por: rm r mme f dt d jcc Admitindo-se que o conjugado mecânico pode ser considerado como uma perturbação: rm r mmee f dt d jccc ' Aplicando a transformada de Laplace )()( 1 )/1( )( '' sCGsC s f s ee m m m m m m f j Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - Cascata 46 Admitindo-se que o controlador é capaz de compensar a perturbação, Utilizando-se um controlador PI )()( )1)(1( )/( )( ** ' sIGsI ss fk s aa vm mt m s kskk s k ksG ipii ppi )1/( )( Assim, a FTMA resultante pode ser dada por: )1)(1( )1/)(/( )()()( ' sss kskfkk sGsGsG vm ipmti pio Fazendo o cancelamento pólo/zero, )1( )/( )()()( ' ss fkk sGsGsG k k v mti piom i p • Controle de velocidade da armadura da máquina Acionamentos para Controle e Automação Prof. Cecilio Martins Técnicas de Acionamento com Máquinas CC Controle de velocidade em malha fechada - Cascata 47 • Controle de velocidade da armadura da máquina A FTMF resultante é dada por: imv im mtiv mti f kss k fkkss fkk sG 2'' )/()1( )/( )( Cujas as raízes do polinômio característico são: Onde: m ti im f kk k ' ' 2,1 2 411 v imvk s Para a condição de cancelamentos de pólos: vt m v im k f k 164 1 '
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