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NARIZ Adaptação por Alexandre Baldissera e Carolina Pegoraro ATM20/129 A) ANATOMIA A função da fossa nasal é filtrar, umidificar e aquecer o ar que é inspirado por ela. O ar desce então pela nasofaringe, orofaringe, traqueia, brônquios, até chegar ao pulmão para realizar as trocas gasosas. As pessoas que respirar pela cavidade oral não sofrem os processos de filtração, umidificação e aquecimento do ar, irritando a garganta e predispondo mais à infecções das vias aéreas e até mesmo à otites. A base do nariz tem uma pequena porção óssea (ossos próprios da pirâmide nasal, lâmina perpendicular do etmoide e vômer) e um conjunto de várias cartilagens que dão a sustentação da ponta do nariz e permeabilidade das fossas nasais. Normalmente o dorso nasal é retilíneo e o ângulo nasolabial tem cerca de 90°, porém existem algumas variações. . A.1) Vascularização da parede lateral : A fossa nasal e vascularizada superiormente por ramos das artérias etmoidais anterior e posterior (ramos da carótida interna) e inferiormente pela artéria esfenopalatina (ramo da carótida externa). Portanto, quando houver epistaxe severa da parte superior do nariz será ineficaz realizar a ligadura da carótida externa. Parede lateral Septo nasal A.2) Inervação: A inervação da fossa nasal e da face é feita por muitos nervos cranianos. 1. Nervo olfatório (I par craniano): o bulbo olfatório localiza-se na parte superior da fossa nasal, então qualquer obstrução que impeça as partículas de cheiro de chegarem ao bulbo olfatório acarreta diminuição ou perda de olfato. Ao serem triturados nos dentes, os alimentos liberam partículas de cheiro que também devem chegar ao bulbo olfatório, trata-se na verdade de parte do “gosto” que sentimos, e por isso quando há lesão do bulbo olfatório perdemos parte do nosso paladar. 2. Nervo trigêmeo (V par craniano) dá a sensibilidade da face e de cavidades como os seios paranasais, além de dar a motricidade dos músculos da mastigação; 3. Nervo facial (VII par craniano) inerva a musculatura da face e dá a gustação dos 2/3 anteriores da língua. 4. O glossofaríngeo (IX par craniano) dá a sensibilidade do terço posterior da língua e da faringe, além de favorecer a contração da musculatura da faringe para progressão do alimento 5. hipoglosso (XII par craniano) dá a motricidade da língua. A.3) Seios paranasais: Os ossos da face possuem espaços aéreos que em alguns pontos formam cavidades, os seios paranasais. Os seios paranasais são em 4 pares (frontal, etmoidal, esfenoidal e maxilar) e são revestidos por epitélio cilíndrico ciliado mucocossecretor. Os recém-nascidos já possuem os seios maxilares e Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce as células etmoidais, porém seus seios frontais e esfenoidais ainda não estão formados. Como os óstios dos seios paranasais (comunicações com a fossa nasal) são amplos, eles dificilmente obstruem, porém facilitam a passagem de secreções da fossa nasal, favorecendo rinossinu- sites. As rinossinusites nas crianças embora mais comuns, são mais limitadas, menos dolorosas e mais facilmente tratadas, pois há uma facilidade maior de drenagem da secreção para o nariz. Os seios para- nasais vão aumentando de tamanho com o desenvolvimento da criança e, consequentemente, os óstios tornam-se mais estreitos . O epitélio cilíndrico ciliado mucossecretor que reveste a via aérea tem uma importante função protetora, pois as partículas de poeira, os vírus e a sujeira ficam aderidos ao muco e os cílios as jogam para a rinofaringe, para que sejam deglutidos e por fim eliminados. Por vezes, quando inalamos vírus, substâncias tóxicas, poluição, fumaça de cigarro há uma paralisia da musculatura ciliar que leva a estase de secreções e colonização por bactérias, causando inicialmente coriza e posteriormente uma secreção amarelo-esverdeada, purulenta e colonizada por bactérias, típica das rinossinusites. Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce A drenagem de secreção dos seios maxilar, etmoide anterior e frontal é feito em direção o meato médio e o movimento ciliar nos seios maxilares se faz através do óstio na parte superior da parede medial, então as operações são feitas nessa região superior. Já a drenagem dos seios etmoide posterior e esfenoide ocorre em direção ao meato superior. No lado esquerdo vê-se o sentido da drenagem nos seios paranasais e no lado direito o edema e a coleção de fluido que ocorre durante uma rinossinusite. O bloqueio da ventilação de qualquer seio é a causa principal de sinusites e pode ocorrer por vírus, desvio de septo ou até polipose nasal. Como já foi dito, quando ficamos gripados, o vírus faz paralisia dos cílios da fossa nasal, havendo então estase de secreção, que acabamos engolindo e com o tempo expelindo pelas narinas também, ou seja, quando percebemos que há secreção saindo pelo nariz já estamos engolindo secreção nasal há algumas horas, pois o movimento ciliar nasal é feito no sentido ântero-posterior, excetuando apenas o vestíbulo. Entre o etmóide e a órbita tem uma parede óssea bem fininha, uma casquinha de ovo. Cuidar para não pegar nervo óptico. O bloqueio a ventilação de qualquer seio é a causa principal de sinusites. Existe uma grande relação entre rinite alérgica e sinusite, asma, IVAS, polipose nasal, otite média e rinossinusites. Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Caixa de texto FEAM MED Alexandre Baldissera Caixa de texto EPE SUP Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce 1-Seio frontal 2-Olho 3-Seio etmoidal 4-Seio maxilar 5-Corneto superior 6-Corneto médio 7-Corneto inferior 8-Septo nasal 1-Nariz 2-Olho 3-Células etmoidais anteriores 4-Células etmoidais médias 5-Células etmoidais posteriores 6-Seio esfenoidal 7-Nervo óptico 8-Lobo frontal Parede septal Meato médio (complexo óstio-meatal) 1-Cartilagem septal 2-Lâmina perpendicular etmoidal 3-Vomer 4-Osso palatino 5-Processo palatino do maxilar 1--Seio frontal 2-Células etmoidais anteriores 3-Infundibulum 4-Células etmoidais médias 5-Células etmoidais posteriores 6-Corneto médio (parte) 7-Seio esfenoidal 8-Corneto inferior 9-Palato duro Na parede lateral do nariz a cauda do corneto inferior ( que conseguimos ver) fica próxima ao óstio da tuba auditiva, por isso secreções que drenam do meato médio podem atingir a tuba auditiva, levando também a otites médias. A abertura do ducto nasolacrimal fica embaixo do corneto inferior, por isso que quando choramos fungamos o nariz, pois a lágrima fica pingando nessa região. A região do meato médio também é chamada de complexo óstio-meatal, e recebe a drenagem do seio maxilar, células etmoidais anteriores, e seio frontal. B) Queixas de Dor Dores na face nem sempre são causadas por sinusites, então sempre que o paciente apresentar essa queixa deve-se investigar a localização, o tipo, os desencadeantes, agravantes , etc. ● Problemas na ATM, ● alteraçõesde refração, ● enxaqueca, ● neuralgia do trigêmeo, c ● efaleia tensional e ● problemas em dentes são alguns exemplos de outras causas de dor na face. Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce A dor da sinusite é em pressão e normalmente vem acompanhada por obstrução, rinorreia (de início pode ser coriza e posteriormente catarral ou até purulenta), anosmia ou hiposmia (importante a definição pois pode- se ajustar alguma coisa na hiposmia), ageusia (ausência de paladar) ou hipergeusia. C.1) Exame ORL básico Faz palpação dos seios paranasais, rinoscopia anterior, oroscopia e otoscopia. Na inspeção do nariz devemos procurar os cornetos, visualizar o septo nasal e procurar por alterações. Em alguns casos a endoscopia nasal é necessária. Rinite alégica é bilateral, quando é unilateral pode ser uma fístula liquórica Se o paciente tem anosmia crônica ele pode ter atrofia do bulbo nasal Boa parte do que dizemos ser o gosto do alimento na verdade é o olfato do alimento, que manda estímulos para o bulbo olfatório. Quando avaliamos criança conseguimos ver os canos mais facilmente. C.2)Exames complementares Radiografia de seios paranasais Incidências de Waters, Caldwell, Perfil e Hirtz Tomografia computadorizada TC é o padrão ouro de diagnóstico Axial e coronal Endoscopia nasal Incidência de Waters: boa para ver seios maxilares e frontais. Incidência de Caldwell: células etmoidais e seios frontais. Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Perfil: seios esfenoidais e sela túrcica, além da corrente de ar rinofaríngeca, que demonstra se há hipertrofia de adenoides ou não. Incidência de Hirtz: células etmoidais anteriores e posteriores e seios esfenoidais. Radiografia com sinusite aguda: Sinusite aguda não precisa de imagem, é clínico O diagnóstico de sinusite aguda é feito pela clínica, não tendo a necessidade de fazer radiografia. Deve-se evitar fazer a radiografia na crise (o diagnóstico de sinusite é quase sempre clínica), sendo os exames de imagem avaliados para avaliar a resolução após o tratamento nos casos recorrentes ou em planejamento preop nas sinusites crônicas. A tomografia computadorizada( axial e coronal) é o PADRÃO OURO para avaliação dos seios paranasais e deve-se fazer as incidências axial e coronal. É importe avaliar o infundíbulo de drenagem do seio maxilar no complexo óstio-meatal, descartando obstruções. Na fase aguda de doença respiratória deve-se evitar a CT, pois pode haver secreção abundante que leva à falsa impressão de uma sinusite muito severa, deixando esse exame para os casos de sinusite crônica ou avaliação da resposta ao tratamento. Em casos de sinusite severa com celulite, a CT é realizada na fase aguda diante da gravidade do quadro. Bloqueio do meato médio por pólipo leva a sinusite maxilo-etmoidal crônica detectada no CT. Na incidencia de waters: a órbitas, seios nasais e paranasais Caldwell: órbitas, pirâmides nasais, seios etmoidais dos dois lados Incidência de perfil: Avaliamos a coluna de ar na rinofaringe, crianças com hipertrofia de adenóides e também a sela túrcica Rinofaringe = Cavum Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Complexo ostio-meatal livre Complexo ostio-meatal livre e obstruído com sinusite fronto-maxilar e etmoidal anterior LÂMINA PAPILAR FICA A MILÍMETROS DO NERVO ÓPTICO E POR ISSO TEM RELEVÂNCIA CLÍNICA. D) RECAPITULANDO Alexandre Baldissera Realce TOMOGRAFIA DEVE SER FEITA COM QUADRO DE SINUSTIE CRÔNICA, QUASE NUNCA FAZER NA SISUNITE AGUDA VALE A PENA NA ETMOIDITE. Pode levar a colonização de bactérias e levara uma celulite palpebral secundária a etmoidite. E) COCAINA Faz vasoconstrição severa levando a isquemia e faz anestesia. Logo paciente não percebe que tem perfuração de septo nasal. Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce FRATURAS NASAIS A) Lesões mais comuns em atividades esportivas Em tecidos moles: Contusões (Tratamento: gelo, AINEs) Abrasões Lacerações FRATURAS NASAIS (epistaxe) Hematoma septal Fratura dos ossos da face As lesões do nariz são mais comuns de acontecerem durante atividades esportivas. Em tecidos moles podemos ter contusões (tratamento na fase aguda= gelo, AINEs), abrasões e lacerações. Quando há uma fratura nasal, as vezes há epistaxe associada e como complicações desse sangramento pode surgir um hematoma septal. A estrutura do nariz tem uma pequena porção óssea (ossos próprios da pirâmide nasal, lâmina perpendicular do etmóide e vômer), e um conjunto de várias cartilagens que dão a sustentação da ponta do nariz e permeabilidade das fossas nasais. O ângulo naso-labial deve ter cerca de 90°, e dorso retilíneo. B) FRATURA NASAL Possível epistaxe Estalido: “crunch” ou “crack”. Diagnóstico clínico no exame físico a palpação do dorso do nariz e rebordo orbitário pode demonstrar estalido, crepitações, se os fragmentos são justapostos ou sobrepostos, dor. Radiografia de ossos próprios nasais B.1) Exame físico Palpação do dorso do nariz e rebordo orbitário Avaliar crepitações, e se fragmentos justapostos ou sobrepostos Dor Rinoscopia anterior Avaliar desvio de septo, crostas ou hematoma septal Na rinoscopia anterior avaliamos a presença de coágulos, lacerações, desvio de septo, crostas. As radiografia de ossos próprios nasais são feitas com o paciente de perfil e são bastante úteis para avaliar a justaposição ou sobreposição dos ossos fraturados. Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce B.2) Tratamento inicial Hemostasia s/n Minimizar edema (gelo) Tratamento: Analgésico (Aspirina contraindicada) Descongestionantes nasais Se fragmentos sobrepostos ou desvio de septo severo -> Reduzir ou encaminhar em 3-5 dias Se fragmentos justapostos -> Não necessita tratamento !!! O tratamento inicial é a hemostasia, gelo na fase aguda para minimizar o edema, analgesia (AAS é contraindicado, pois além de aumentar o sangramento aumenta as chances de paciente que tem rinite desencadear uma crise). Eventualmente deve-se lavar o com soro fisiológico para retirar coágulos. Se os fragmentos são sobrepostos ou ocorre um desvio de septo severo, deve-se reduzir cirurgicamente em até 5 dias. Já se os fragmentos encontrarem-se justapostos, não há a necessidade de redução, pois o calo ósseo formado desaparece depois de algum tempo. B.3) Complicações Obstrução nasal crônica Desvio de septo e pirâmide nasal Hematoma septal Infecção local Epistaxe Rinoliquorréia As complicações das fraturas nasais são obstrução nasal crônica por sair alguma estrutura do lugar, desviode septo e/ou pirâmide, hematoma septal, infecção local, epistaxe. Se ocorrer rinorreia UNILATERAL é rinoliquorreia (liquor), sinusite é SEMPRE BILATERAL. B.3.1) Hematoma septal Massa azulada no septo nasal Forma-se em horas após o trauma Requer incisão e drenagem imediata Antibióticos O hematoma septal ocorre quando há fratura da cartilagem e consequente sangramento da mucosa septal, que pressiona a cartilagem, levando-a à necrose. Apresenta-se como uma massa azulada no septo nasal, forma-se em horas após o trauma e requer incisão e drenagem imediata e tamponamento, além de antibióticos. Quando tivermos dúvidas sobre a natureza dos fragmentos numa fratura, a TC é útil para mostrar o tipo dos fragmentos. Fragmentos sobrepostos (1ª foto) e justapostos (2ª foto) Desvio de septo nasal Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Alexandre Baldissera Realce Caso clínico 1 Homem, 74 anos, HAS, com epistaxe severa esquerda é atendido no OS, sendo feito tamponamento nasal anterior. Após, paciente permanece sangrando (epistaxe em idoso hipertenso é quase sempre posterior) e retorna ao OS, quando é feito tamponamento nasal ântero-posterior. O sangramento parece ser do teto da fossa nasal, na região posterior da parede lateral e o paciente permanece sangrando. O quê fazer ? ● Ligadura da artéria carótida externa ? NÃO, pois o sangramento é da artéria etmoidal posterior (ramo da carótida interna) ● Repetir o tamponamento ? SIM, sob anestesia geral, com possível cauterização, e maior pressão no tamponamento ● Transfundir ? Sim, se hemorragia severa com repercussões hemodinâmicas Caso clínico 2 Mulher, 26 anos, sinusites frequentes há mais de 5 anos, queixa-se de cefaleia frontal esquerda, pulsátil, às vezes acompanhada de náuseas. Nega obstrução nasal ou rinorreia. Exame ORL: mucosa sem congestão ou hiperemia , ausência de rinorreia. Radiografias de seios paranasais normais. O diagnóstico provável é? Enxaqueca Habitualmente os pacientes aceitam como SINUSITE qualquer dor na face; em particular as cefaleias tencionais ou crises de enxaqueca recorrente, associadas a estresse, são “melhor assimiladas” como se fossem “sinusites”. Entretanto tratá-las como sinusite, é um grande equívoco...
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